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Principais conceitos em bioestatística Profª Dra. Claudia Cerqueira Graça É uma coleção de métodos utilizados para planejar experimentos, obter dados e organizá-los, resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões; Estatística Latim / status = estado TRIOLA, 1999 Primeiros Indícios da Estatística 3.000 anos A.C COSTA, 2005 Censos na Babilônia, China e Egito “Censo”= “censere”= taxar Para que contá-los? Para cobrarem impostos e taxas da população!! Primeiros Indícios da Estatística Instrução a Moisés: fazer um levantamento dos homens de Israel que estivessem preparados para guerrear. Bíblia: Velho Testamento Primeiros Indícios da Estatística Viagem de Maria e José para Belém Maria estava grávida, quando o imperador César Augusto publicou um decreto, ordenando que todas as pessoas deveriam apresentar-se, cada qual em sua terra natal. Como José era descendente de Davi, ele e Maria foram de Nazaré até Belém, para fazer o recenseamento. Maria e José atravessaram praticamente toda a Palestina. Primeiros Indícios da Estatística 1085-Inglaterra: levantamento de dados sobre terras, animais e propriedades para cálculo de impostos (Domesday book). Sec. XVI: Análise de fatos sociais como nascimentos, batizados. 1662 – Destaque para as tábuas de mortalidade (John Graunt). Evolução da Estatística Final do sec. XIX: criação de institutos e órgãos de governos especializados em estudos estatísticos (IBGE - 1983) Evolução da Estatística Evolução da Estatística Mas, afinal, o que é bioestatística? “Estatística aplicada às ciências da vida”. Ciência que envolve planejamento e coleta de dados, tabulação dos dados e análise de fatos numéricos na área das ciências da vida. Estatística vital: estatísticas de saúde, doença ou morte. Aplicação de métodos estatísticos para solução de problemas biológicos. Bioestatística BERQUÓ et al. 2002; CALLEGARI-JACQUES, 2006 Decisões/Conclusões Dados Informações Bioestatística SOARES e SIQUEIRA, 2002 Importante no estudo da saúde de populações, como no tratamento de pacientes individuais Compreensão do mundo; planejar o futuro Bioestatística SOARES e SIQUEIRA, 2002 Confiabilidade dos tratamentos Ajuda tomar decisões em momentos de incerteza Verificar a influência de fatores de risco no aparecimento de doenças Bioestatística Bioestatística no cotidiano Bioestatística no cotidiano Pesquisas de mercado Bioestatística no cotidiano A “impressão” da estatística A “impressão” da estatística Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM CONCEITOS BÁSICOS População População ou Universo é um conjunto fundamental de todos os elementos com pelo menos uma característica comum. 20 CONCEITOS BÁSICOS Censo 21 CONCEITOS BÁSICOS Fatores que dificultam o censo: Tamanho populacional muito grande Pouca acessibilidade: geográfica, social, psicológica etc Prazo curto Custo alto Alta rotatividade 22 CONCEITOS BÁSICOS Amostra Amostra ou Evento é o subconjunto de um Universo 23 CONCEITOS BÁSICOS Que característica toda Amostra deve ter ? REPRESENTATIVA Qual a significado da amostra ser representativa ? Possuir/refletir as mesmas características populacionais 24 CONCEITOS BÁSICOS Como é possível garantir a representatividade de uma amostra? - Tamanho maior possível - Escolha dos elementos é aleatória 25 CONCEITOS BÁSICOS Amostragem método de escolha dos indivíduos 26 População Amostragem Amostra 27 CONCEITOS BÁSICOS Que característica toda amostragem deve ter ? IMPARCIAL (sorteio) 28 AMOSTRAGEM Casual simples; Sistemática; Estratificada 29 Amostragem Casual Simples Seleção de indivíduos (sorteio) Universo homogêneo e sem ordenação 30 Amostragem Sistemática Seleção de indivíduos (sistema) Universo homogêneo e com ordenação 31 Amostragem Estratificada Seleção de indivíduos (sorteio) Universo heterogêneo 32 AMOSTRAGEM Em situações especiais pode ser usada uma amostragem de conveniência. 33 CONCEITOS BÁSICOS Variável (Qualitativa/Quantitativa) Sexo, altura, tipo sanguineo, peso, profissão, temperatura etc 34 Como a bioestatística está dividida? Descritiva (planejamento; coleta, apresentação, análise de dados) Inferencial (teste de hipóteses) 35 Estatística descritiva Estatística descritiva Estatística descritiva Definição: COSTA, 2005 Consiste na descrição e organização dos dados, na identificação de valores que traduzem o elemento típico e na quantificação da variabilidade nos dados. Elementos básicos: tabelas, gráficos e medidas numéricas. Análise descritiva DADOS COLETA TABULAÇÃO ANÁLISE DE DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO APRESENTAÇÃO Como deve ser desenvolvida uma pesquisa? 40 FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO Quais fases deve ter numa pesquisa? 41 FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO Planejamento e Execução 42 FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO O que deve ser determinado no planejamento de uma pesquisa? 43 PLANEJAMENTO Definição da população: 44 PLANEJAMENTO Delimitação da metodologia Tipo de levantamento (Censo ou Amostragem) censo amostragem 45 PLANEJAMENTO Delimitação da metodologia Definição das técnicas de coleta 46 Coleta de dados Entrevistas Questionários Formulários ... PLANEJAMENTO FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO O que deve ser feito na execução de uma pesquisa? 48 EXECUÇÃO 1) Coleta: obtenção dos dados Pode ser direta ou indireta 49 EXECUÇÃO 2) Crítica: Exclusão de possíveis erros de registro 50 3) Tabulação de dados Transformação das perguntas em variáveis, de forma que possam ser quantificadas Criação do banco de dados EXECUÇÃO EXECUÇÃO 3)Tabulação: organização Pode ser manual ou eletrônica manual 52 EXECUÇÃO 3) Tabulação: organização eletrônica 53 EXECUÇÃO 4) Elaboração dos resultados Apresentação de dados: leitura 54 EXECUÇÃO 5) Análise: medidas estatísticas que testes deverão ser utilizados? 55 Evolução da Prevalência de HIV positivos na África, por país – 1986 e 2001 (Scientific American, 2003) Referências LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. Editora Harbra. 2ª Ed. São Paulo, 1987. BERQUÓ, E.S.; SOUZA, J.M.P. & GOTTLIEB, S.L.D. Bioestatística 2a ed. EPU Editora. 1981. COSTA, S. F. Introdução ilustrada a estatística. 4ª ed, São Paulo: HARBRA, 2005. CALLEGARI-JACQUES, S.M. Bioestatística-Princípios e aplicaçoes. Ed. Artmed, 2006. SOARES, J,F; SIQUEIRA, A.L. Introdução a estatística médica. 2ed. Minas Gerais: COOPMED, 2002.
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