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herpes zoster

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Herpes Zóster 
Definição 
O herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é uma inflamação aguda causada pelo mesmo vírus da varicela (catapora). Após desenvolver a Varicela, o que normalmente acontece na infância, o indivíduo fica com o vírus adormecido no sistema nervoso, ao longo da medula espinhal. Quando há queda na imunidade, pode ocorrer a reativação do vírus e o desenvolvimento do zóster. 
Agente Etiológico 
Um vírus RNA, o Varicella-zoster, da familia Herpetoviridae.
Quadro Clinico e Período 
Consiste em uma doença viral que inicialmente podem ocorrer sintomas inespecíficos como mal-estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda de sensibilidade, logo após começa o aparecimento de uma área vermelha bem delimitada, com pequenas bolhas, surge então no local da dor, principalmente na região do tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanece por 7 a 10 dias. Após, as bolhas rompem-se, secam e formam crostas. Novas lesões podem aparecer após 3 a 5 dias, apesar da terapia antiviral. 
Profilaxia 
O tratamento para herpes zóster é feito com a toma de remédios anti-virais como o Aciclovir, Fanciclovir ou Valaciclovir para diminuir a multiplicação do vírus, diminuindo assim as bolhas, a duração e intensidade da doença. Também pode ser necessária a utilização de analgésicos para aliviar a dor causada pelas bolhas.
Epidemiologia
O herpes zóster é uma doença às vezes grave, sempre desagradável, e cuja frequência está aumentando devido ao crescimento da expectativa de vida em quase todo o mundo. Calcula-se que 10% a 20% da população global apresentarão a doença, chegando a 50% entre os que atingem os 85 anos de idade. Mais de dois terços dos casos são registrados após os 50 anos. E é justamente nos grupos etários mais elevados que ocorre com maior frequência a neuralgia pós-herpética (NPH), em que a dor pode persistir por meses ou até anos. Por outro lado, nos últimos anos tem sido descrita uma importante relação do zóster com vasculopatias, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e isquemia cerebral transitória, e isso foi encontrado em praticamente todas as faixas etárias.
Precauções para evitar a herpes-zoster e a transmissão
Pacientes com herpes-zóster podem transmitir para as pessoas que não foram vacinadas e não tiveram infecção primária, que poderão, então, desenvolver a varicela. Entretanto, a capacidade de transmissão da doença é inferior à de pessoas com primo-infecção e, ao contrário da varicela, não há risco de transmissão intrauterina quando uma gestante desenvolve herpes-zóster. Para as pessoas imunocompetentes com herpes-zóster acometendo um nervo especifico, deverá haver precauções de contato, e as lesões devem ser cobertas se possível. Para as pessoas com lesões disseminadas e para imunodeprimidos com herpes-zóster, precauções de contato e aérea são necessárias até que todas as lesões estejam encrustadas.
Vacina Contra Herpes-zoster:
Ela é composta pelo mesmo vírus atenuado presente na vacina contra varicela, porém em concentração 14 vezes superior, e é administrada em dose única, subcutânea e indicada para pessoas a partir dos 50 anos de idade.
Esta vacina não faz parte do rol de imunobiológicos disponibilizados pelo PNI na rotina para idosos, mas está disponível nas clínicas privadas de vacinação..
Cuidados de Enfermagem
É de responsabilidade da enfermagem avaliar o desconforto do paciente e a resposta à medicação. O paciente ou o familiar deve ser instruído sobre como aplicar compressas úmidas e medicamento nas lesões e também as técnicas adequadas de higiene manual para evitar a disseminação do vírus. Além disso, Técnicas de relaxamento devem reforçadas para garantir o repouso e para aliviar o desconforto.
Considerações gerais 
O principal fator de risco para herpes-zóster é o aumento da idade. Na Europa, a incidência em crianças é de 1 caso em 1000 pessoas-ano, enquanto em adultos com 80 anos ou mais ela é de 10 casos em 1000 pessoas-ano. Pessoas não vacinadas, que viverão até os 85 anos de idade, têm um risco de 50% de desenvolverem a doença ao longo da vida. Após um quadro de varicela, há uma redução progressiva, proporcional ao tempo, no nível de imunidade mediada pelas células T para o VVZ. Por outro lado, quando a infecção pela varicela ocorre intraútero, ou no primeiro ano de vida, quando o sistema celular imune ainda não está completamente maduro, aumenta o risco de desenvolver herpes-zóster na infância. Outros fatores de risco para herpes-zóster são sexo feminino, raça negra e história familiar positiva para a doença. Pessoas com imunidade diminuída das células T, como os transplantados em uso de terapia imunossupressora, os infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e os pacientes com linfoma ou leucemia, também estão em maior risco de desenvolver a doença, bem como de desenvolver formas mais graves, com quadros prolongados, recorrentes ou acometendo múltiplos dermátomos e órgãos.

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