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Organização de Espaços na Educação Infantil

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INTRODUÇÃO 
Quando a criança é submetida à educação, ou seja, o processo em geral de educar implica valorizar vários aspectos que de uma forma equilibrada e contínua que configuram as diferentes características, individuais, da criança dentro de um determinado grupo, seria uma visão parcial e insuficiente, se apenas os aspectos vinculados às áreas de conhecimento fossem objetivo das nossas inquietações. A ação educativa torna-se uma consolidação de certos hábitos de comportamento individual e coletivo que, devidamente estruturados, poderão favorecer uma organização adequada de todo o ambiente educativo, o que, obviamente, se traduzirá numa melhor aprendizagem. 
Como tal, a gestão dos espaços disponíveis deverá, igualmente, contribuir para a qualidade global do ambiente de aprendizagem. Deste modo, importa refletir sobre a gestão que se faz de todo esse ambiente onde a identificação objetiva das necessidades e recursos disponíveis, facilitará a regulação dos procedimentos a tomar. O presente trabalho propõe apresentar uma reflexão sobre a organização dos espaços na Educação Infantil I, Respaldamos na perspectiva histórico-cultural e tendo como base as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, para compreender como ocorre a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças e assim analisar a relação entre ambos e a organização do espaço na Educação Infantil, vindo junto a contribuir a educação ambiental como um todo. 
Segundo Vygotsky menciona que a aprendizagem escolar orienta e estimula os processos internos do desenvolvimento, sendo assim foi possível realizar análise de como o espaço na educação infantil deve se organizado para possibilitar aprendizagem e o desenvolvi mento da criança.
DESENVOLVIMENTO 
IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 
Não podemos pensar sobre o ambiente sem antes definir o que vem a ser seu significado, nessa perspectiva, começaremos a conceituar “Ambiente”, segundo o Dicionário Aurélio: “é uma palavra de origem latina, que significa “aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas; por todos os lados; é o conjunto de condições materiais e morais que envolvem alguém” (1999, p.117)”.
Trazendo esse contexto para um olhar pedagógico encontramos a visão e os estudos de alguns teóricos e pensadores da educação que deram a sua contribuição para a definição e qualificação dos ambientes (em especial ao escolar), visando um desenvolvimento infantil de qualidade. Falamos aqui das relações criança-ambiente. O ambiente possui fontes necessárias para o desenvolvimento da criança apresenta traços humanos específicos que são característicos do desenvolvimento social. O ambiente já possui uma forma apropriada, a qual deve estar em relação com a criança, para que o desenvolvimento possa o correr sem falhas. Se o ambiente não é adequado, se não há uma interação da criança com este, então, surge à possibilidade de um fracasso em algum aspecto do desenvolvimento infantil. Diante deste fato, a educação ambiental surge como ferramenta indispensável e essencial em dois processos, primeiro de levar o homem a um re-encantamento e a uma religação com a natureza, e segundo quando abordada, de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, especialmente na educação infantil, onde o cidadão encontra-se em formação inicial de seus conceitos e valores.
Considerando o processo de ensino/aprendizagem, Freinet, citado por Sampaio (2002), foi um dos estudiosos que abordou a relação das crianças com a natureza. Para ele, o que está do lado de fora da sala de aula gera muito mais encantamento nas crianças do que o que está dentro, pois, nas salas, as crianças não encontram motivação e permanecem sentadas.
Portanto, é de suma importância que as crianças travem contato com a natureza, despertando sentimentos e exercitando todos os sentidos. Ver e compreender a natureza como o resultado de inúmeras relações de causa e efeito pode contribuir para uma religação, um novo despertar para a valorização do todo e para a compreensão de que cada um de nós faz parte deste todo. 
PERCEPÇ ÃO AMBIEN TAL
Sabemos que a nossa percepção ambienta l é um processo mental de interação do indivíduo com o meio ambiente, que se dá através de mecanismos perceptivos, os quais são dirigidos por estímulos externos e captados através de nossos órgãos do sentido (visão, tato, olfato, audição e paladar). O processo de percepção envolve também a área cognitiva do ser humano, a qual compreende o processo de contribuição da inteligência, admitindo-se, portanto, que a mente não funciona apenas a partir dos sentidos e nem recebe essas sensações passivamente. Ela pode varia de acordo com o que tem valor para cada indivíduo, para sua sobrevivência biológica e para proporcionar certas satisfações que estão enraizadas nas diferentes culturas. As respostas, ou manifestações de cada pessoa, são resultados das percepções, julgamentos e expectativas de cada um. É importante ressaltar que a percepção não se constrói somente com aquilo que as sensações nos trazem, mas também com aquilo que as representações coletivas, ou seja, a sociedade nos impõe. O contato com o meio em que habitamos pode fazer com que sejamos capazes de evoluir em determinadas características, enquanto aprendemos com cada detalhe que está ao nosso redor e nossa vivência com esses detalhes. A percepção da criança sobre a sua vivência é o que irão caracterizar as suas ideias e sua formação como sujeito, as crianças notam absolutamente tudo por isso o relacionamento de pai com filho e de professor com aluno é importante para formação de um sujeito ético e capaz. Sabe-se que o reconhecimento do mundo esta inteiramente ligada aos valores que são atribuídos pelas crianças e principalmente aos julgamentos que fazemos o tempo inteiro. Em se tratando de crianças, isto o corre de maneira um pouco diferente. De acordo com o renomado pedagogo Piaget, a criança passa por três e tapas na sua vida, no que tange à percepção de mundo: percepção sensório-motora (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 a nos) e operações concretas (7 a 12 a nos).
Por ainda ter o senso critico em desenvolvimento, a criança reconhece o mundo ao redor principalmente por meio da observação. Seja pela observação dos pais, dos colegas, de pessoas da família, a criança está sempre observando e internalizando as ações julgadas como boas ou ruins.
3. PROJETO: CINCO SENTIDOS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL 
APRESENTAÇÃO: 
Dentre o conhecimento do próprio corpo encontramos os cinco sentidos e seus órgãos. Através deles é possível interagir com o mundo ao nosso redor, ouvir um amigo ou a chuva, saborear os alimentos, cheirar uma flor, ver as cores do arco-íris, sentir o vento ou a mão de um amigo fazendo carinho. Proporcionar ao aluno conhecer e desenvolver essas habilidades não é apenas importante no âmbito intelectual e cognitivo, mas sim no âmbito social e psicológico das crianças. O presente projeto teve como eixo temático o corpo e os cinco sentidos como forma de explorar e interagir com o mundo. Projeto este que envolve crianças na faixa etária entre 4 a 5 a nos.
JUSTIFICATIVA:
Por meio dos cinco sentidos o ser humano conhece e reconhece as coisas e pessoas que o cercam. Eles são utilizados em todos os momentos e estão tão ligados a nós que nem sempre percebemos toda importância de conhecer mais sobre eles e, portanto, sobre nós mesmos. A melhor maneira de incentivar a aquisição desse autoconhecimento é estipular desde cedo à consciência corporal dessas funções, o que pode ser realizado ainda na educação infantil por meio de atividades lúdicas. Esse projeto concebe a educação, como forma de auxiliar no desenvolvimento do indivíduo, iniciada com o autoconhecimento, mas que somente de completa na interação com o social, buscando a formação plena do ser humano.
OBJETIVO GERAL: 
Tudo que observamos todo nosso contato com o mundo exterior ocorre por meio dos cinco sentidos. Trabalhar essa noção com as crianças é essencial, poisassim estimulamos sua sensibilidade e percepção do ambiente que os rodeia, incentivando-as também a compartilhar sensações e a descrevê-las.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Respeitar a evolução natural da criança;
Estimular a espontaneidade da criança para realizar a o verdadeiro desenvolvimento;
Incentivar a exploração do meio a sua volta através dos órgãos dos sentidos; 
Conscientizar para manutenção da saúde dos órgãos dos senti dos;
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS:
Este projeto irá relacionar disciplinas: Alfabetização e Letramento; Literatura Infanto-juvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade na Educação Infantil. Serão planejadas 04 atividades que dever ter a utilização dos sentidos que demonstrem e reforcem as funções dos mostrando assim a utilização dos sentidos na percepção de objetos, e do seu próprio corpo a fim de melhorar continuamente o ensino aprendizagem da criança.
RECURSOS:
Painel móvel em E.V.A
Tira de pano;
Frutas;
Perfumes;
Canetão CDS Som
DESENVOLVIMENTO:
Atividade 01: Alfabetização e Letramento.
VISÃO: Os alunos devem de preferência, estarem ao ar livre para realização dessa atividade. Pedir que observassem detalhes da paisagem local, como: cores, objetos, vegetação, terreno e pessoas. Após a observação finalizada realizar um texto descritivo partir das observações da paisagem local da escola. Isso faz com que cada palavra falada pelas crianças possa ser escrita no quadro para conduzi-las aprender a ler e escrever.
Atividade 02: Literatura Infanto-juvenil
AUDIÇÃO: Primeiramente questionar às crianças qual a função do ouvi do, explicar que o ouvido serve para ouvir as músicas, ouvir os amigos, a mamãe e a professora. Segundo ler uma literatura infanto- juvenil Sítio do Pica pau Amarelo de Monteiro Lobato para que ele possa ouvir os sons transmitidos na hora da contação de história.
Atividade 03: Ensino de Matemática na Educação Infantil
TATO: O jogo “dez coloridos” permite trabalhar a contagem, a comparação de quantidades e a correspondência, além de fixação de cores e da socialização. Os alunos deveram estar em grupos e trabalhar em conjunto para vencer o jogo. Cada aluno receberá os canudinhos com cores misturadas aleatoriamente e deve-se incentivar a contagem verbal, trabalhando o ensino da matemática na educação infantil.
Atividade 04: Ensino da Natureza e Sociedade na Educação Infantil
OLFATO E PALADAR: Para enfatizar as atividades, o professor poderá fazer uma atividade em campo mostrando a natureza e como, por exemplo, as plantas nascem, crescem e reproduzem, para isso vão ser utilizados os dois sentidos o olfato e o paladar, instigar a crianças distinguir que cheiro é aquele e colocar uma venda nas crianças e levar comidas para experimentar o doce, azedo e salgado.
AVALIAÇÃO: A avaliação será processual e continua observando os registros realizados durante o acontecimento de todas as atividades. Serão levados em conta, aspectos como envolvimento de cada um nas atividades, interação com outro e troca de informações, domínio e desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos, os trabalhos realizados pelas crianças, iniciativa e criatividade, além da colaboração para realização dos trabalhos.
RESULTADOS ESPERADOS: Na Educação Infantil precisamos mostrar para a criança que todos nós possuímos esses sentidos, em sala de aula devemos dividir com a criança experiências e sensações que muitas vezes ela não percebe. È bom também deixar claro que existem pessoas que não tem alguns sentidos, mas que podem viver sem eles, como por exemplo, uma criança com deficiência visual ou auditiva trabalhar a (inclusão).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.3v. Volume 1: Introdução; .Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
Acesso em 19 de abril de 2018 
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasil. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm
Acesso em 19 de abril de 2018.
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/ Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Brasília. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf
Acesso em 20 de Abril de 2018. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma educação comprometida com a mudança situa o humano no centro de suas ações. Isso significa que ela precisa estar imbuída de princípios e compromissos com a transformação social. Para tanto, os fatores ambientais necessitam ser destacados como preponderantes na relação entre os sujeitos e no processo de mudanças pela maneira de se ensinar e aprender. Considera-se que apesar de o estudo ainda não apresentar dados concretos, entende-se que a organização dos espaços necessita ser entendida pelos profissionais da educação como essencial no contexto escolar, sendo ferramenta pedagógica que pode ser utilizada de forma positiva na prática educativa como também favorecer para aprendizagem e desenvolvimento da criança. A educação ambiental também é um componente muito importante na educação infantil, pois é um processo de transformação e construção de uma boa relação humana com o meio ambiente onde vive e se relaciona, ou seja, os sujeitos do meio devem se sentir responsáveis e comprometidos com a sua vida e do outro.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n°9.394 de 2012-1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm> acesso em 15 de abril 2018. 
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC, 2018.
CARVALHO, Mara I. Campos; RUBIANO, Marcia R. Bonagamba. Organização do espaço em Instituições Pré-Escolares. In: OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1995. P.107–117.
NISTA-PICCOLO, Vilma Lení; MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em Movimento tona Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2012.
OLIVEIRA. Sara Monise. Aput. OLIVEIRA. Haydée Torres. Educação ambiental: construindo perguntas de pesquisa na ação educativa. 2008. Revista do PPGEA/FURGS-RS. Disponível em: 
https://www.seer.furg.br/remea/article/download/3844/2293
Acesso em 15 de abril de 2018.
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/ Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica Brasília. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf
Acesso em 15 de Abril de 2018

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