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A Importância do Brincar na Educação Infantil

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21
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
BEATRIZ CORRÊA DIAS
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	
São José dos Pinhais-Paraná
2019
BEATRIZ CORRÊA DIAS
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciada em Pedagogia.
Tutor a distância: Silvana Roque Silva Rocha
Tutor de sala: Márcia Vasco Muniz
São José dos Pinhais-Paraná
2019
DIAS, Beatriz Corrêa. Brincar na Educação Infantil, 2019, 21 Laudas. Projeto de Ensino Licenciatura em Pedagogia – Centro de ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, São José dos Pinhais- Paraná 2019. 
RESUMO
O trabalho apresentado tem como tema A importância do brincar na educação infantil, na linha de pesquisa da docência, como principal objetivo, valorizar a importância da brincadeira na educação infantil. Com base na leitura e pesquisa de livros, teorias e documentos norteadores da educação Infantil, busquei compreender a importância do brincar na primeira fase da infância, tendo a contribuição dos autores: Loris Malaguzzi, Oliveira, Ferreira, Vygotsky, Gandini, Maluf, Pikler, dando sustentação ao projeto de ensino. Busquei trazer uma proposta significativa, que abrange todos os direitos da criança, sendo está o Cestos de tesouros, a qual a criança tem a oportunidade de explorar diversos sentidos. Sendo necessário para a realização da proposta diversos materiais, sendo eles elementos da natureza e materiais do cotidiano, que despertem o interesse da criança. Ao longo do projeto, são dadas ao professor diversas orientações sobre como avaliar, observando, escutando e registrando.
Palavras-chave: Brincar, Lúdico, Criança, Desenvolvimento, Proposta. 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	7
3 PROJETO	17
3.1 Tema e linha de pesquisa	17
3.2 Justificativa	17
3.3 Problematização	17
3.4 Objetivos	18
3.5 Conteúdos	18
3.6 Metodologia	18
3.7 Tempo de realização	19
3.8 Recursos humanos e materiais	19
3.9 Avaliação	19
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
5. REFERÊNCIAS	21
1 INTRODUÇÃO
		Este projeto tem como objetivo a necessidade de praticar na educação infantil as brincadeiras, para desenvolver as habilidades essenciais de forma a ter um desenvolvimento qualitativo do indivíduo, para que se torne um cidadão capaz de exercer sua cidadania em busca de sua realização social e pessoal. 
		Visa trabalhar de uma forma lúdica e de vivência, estimulando os diversos aspectos da criança e sua criatividade, auxiliando-as no processo de construção do conhecimento.
		É preciso compreender que o brincar para a criança é mais que uma atividade diária, mas também uma fonte de conhecimento para o seu desenvolvimento integral. Enquanto a criança brinca ela expressa seus sentimentos, angústias, desenvolve sua capacidade física, psíquica e socialmente. A brincadeira ainda pode auxiliar no controle da agressividade, superar seus medos e proporciona a socialização.
		Assim as crianças podem compartilhar seus conhecimentos e saberes, sua criatividade e imaginação por meio de múltiplas linguagens, sem enfatizar nenhuma.
		Por meio do desenho, do canto, da dança, da pintura, da interpretação, passagens que somam na execução e nos saberes que são construídos, observar, fotografar, gravar e filmar são ações principais da rotina. O brincar é uma ferramenta muito importante e necessária durante o processo de desenvolvimento humano, a infância é a idade das brincadeiras, para a criança brincar é viver. É brincando que a criança revela seu cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, onde o saber emerge no processo de construção social de si mesmo, a ação do brincar tem uma importância, porque ela é concebida como atividade potencializada a e interativa para que a criança possa descobrir criar e pensar.
		Por meio das atividade lúdicas, a criança reproduz muitas situações vividas em seus cotidiano, as quais pela imaginação e pelo faz-de-conta, são reelaboradas. Ela constrói uma base sólida e torna-se capaz de movimentar-se bem em outros sistemas pedagógicos.
		O objetivo do projeto é propor ao professor um conhecimento maior do que é o lúdico, para que compreenda a sua importância no trabalho com as crianças. Sendo o objetivo final criar uma criança protagonista, investigadora, capaz de descobrir os significados das novas relações e de perceber os poderes de seus pensamentos. Compreender-se que o brincar é um ato rico de experiências externas e internas, se integram na sua essência, uma ação que envolve relação individual ou coletiva que não contraria sua natureza. Para que a criança possa vivenciar esses momentos, ter essas experiências é necessário que o professor planeje prepare o ambiente e disponibilize os materiais deixando o livremente para que assim possam desenvolver e experimentar, mostrando os seus desejos e vontades. Assim o projeto de ensino vai falar da descoberta e de como influência na vida de cada ser, deixando o livre arbitro de cada criança mostrando que é possível que suas vontades e direitos são atendidos.
 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
		A educação da criança pequena foi considerada por muito tempo, como pouco importante, bastando que fossem cuidadas e alimentadas. Hoje, a educação da criança pequena integra o sistema público de educação. Ao fazer parte da primeira etapa da educação básica, ela é concebida como questão de direito, de cidadania e de qualidade. As interações e a brincadeira são consideradas eixos fundamentais para se educar com qualidade.
		O professor da Educação Infantil necessita compreender o que é o lúdico, não pode apenas ter uma visão fragmentada que o lúdico é inerente a todas as crianças e que basta deixar as crianças brincarem livremente para se desenvolverem. 
		O professor necessita mediar às brincadeiras que às crianças estão realizando para auxiliá-las e proporcionar uma aprendizagem significativa. 
		O professor poderá disponibilizar tempo e espaços para desenvolver jogos e brincadeiras dentro e fora de sala, direcionando-as, sempre valorizando não só o resultado da atividade lúdica, mas a própria brincadeira, o simples ato de brincar, a experiência vivida e as descobertas realizadas durante todo o processo. 
		Educar é criar condições para o surgimento de um sujeito (KUPFER; BERNARDINHO, 2009, p. 12) e isso só poderá acontecer se alguém, desde o princípio, enxergar a criança como sujeito.
		A criança é cidadã - poder escolher e ter acesso aos brinquedos e às brincadeiras é um de seus direitos como cidadã. Mesmo sendo pequena e vulnerável ela sabe de muitas coisas, toma decisões, escolhe o que quer fazer, olha e pega coisas que lhe interessam, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra em seus gestos, em um olhar, em uma palavra, como compreende o mundo.
		Porém o brincar deve ser uma atividade livre, com momentos de se conhecer, fantasiar e conhecer uns aos outros. O lúdico possui uma influência positiva em todas as fases de desenvolvimento infantil, inclusive na escola. Para a criança o brincar é uma necessidade importante, fazendo parte da essência da infância, e sem dúvida é uma ação prazerosa na educação infantil. 
		As crianças precisam ser apoiadas em suas iniciativas espontâneas e incentivadas a: brincar; movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre; expressar sentimentos e pensamentos; desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão; ampliar permanentemente conhecimentos a respeito do mundo e de si mesma.	
		Segundo Pikler, a criança vive experiências desde seu nascimento. Quanto mais oportunidades de viver experiências tiver, melhor pode agir. Torna-se mais capaz de prever as consequências de suas ações, de realizar mais projetos, de executar o que é capaz e verificar se efetivamente realizou o que havia previsto. É o início do sentido de responsabilidade. A criança muito pequena, quando começa a descobrir suamão, a vê, perde-a de vista e a reencontra. Às vezes se irrita, começa a chorar. Deve reencontrá-la ao acaso para que depois de algum tempo poder encontrá-la sem dificuldade. Quando estende sua mão em direção a um brinquedo que não chega a pegar; quando tenta girar e cai, volta a tentar e volta a cair; quando escala algum móvel ou objeto e desce, então está se dando a ela, continuamente, a oportunidade de ter experiências. Se lhe permitimos mover-se, fazer tentativas e ocupar-se daquilo que lhe interessa, necessariamente investigará por si mesma e aprenderá em sua atividade autônoma. A criança pequena aprende não somente a agir, a mover-se, mas aprende a fazê-lo com responsabilidade: ela é quem toma a iniciativa, quem realiza o movimento de maneira voluntária, e, se não o consegue fazer, é igualmente ela quem volta a tentar para que, em uma próxima ocasião, possa prever o resultado e constatar que se trata de um projeto que pode levar a cabo ou não. É o fundamento de sua capacidade de agir de maneira responsável que colocará em prática futuramente em situações eventualmente mais complexas. 
		A criança não nasce sabendo brincar, ela aprende através da interação com adultos e outras crianças. Descobre através do contato com objetos e brinquedos, diferentes formas de brincar. 
		Devemos sempre valorizar a introdução de brincadeiras no contexto escolar, pois para a criança essa será a principal atividade do dia. A criança aprende brincando, o saber ficará inteiramente ligando com o prazer, com isso haverá uma maior facilidade de assimilação do conhecimento. 
		De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1988, p. 27), “a brincadeira é uma linguagem infantil que mantem vínculo essencial com aquilo que é o não brincar”. A brincadeira em si, nada mais é do que o uso da imaginação. A criança usa uma linguagem simbólica para separar mundo imaginário do mundo real. 
		A mediação da construção do conhecimento através do lúdico pode-se alcançar uma educação de qualidade e que consiga ir ao encontro dos interesses e necessidades da criança. Segundo Maluf (2003), atuando como mediadores, os professores poderão ser capazes de: 
		Retomar nossa própria infância a cada momento através de brincadeiras, e ajudar crianças a descobrirem suas verdades, seus temores, suas alegrias, seus gestos, suas vontades e assim vê-las vislumbrar novos horizontes do saber, do sentir e do ser criança (MALUF, 2003, p.14). 
		Educadores e professores devem sempre estar preparados para o imprevisto, visto que quando se propõe uma brincadeira tudo pode acontecer, cabe ao profissional desenvoltura diante do inesperado. 
	Os professores, aos poucos, estão buscando informações e enriquecendo suas experiências para entender o brincar e como utilizá-lo para auxiliar na construção do aprendizado da criança. Quem trabalha na educação de crianças deve saber que podemos sempre desenvolver a motricidade, a atenção e a imaginação de uma criança brincando com ela. O lúdico é parceiro do professor (MALUF, 2003, p. 29). 
 	A mediação na escola deve ser feito por um professor, é necessário que o professor se preocupe a todo momento com a aprendizagem das crianças, a importância dos materiais e da forma como o adulto organiza-se esse contexto, as maneiras de mediação que o professor pode ultilizar no ambiente da educação infantil são muitas, basta que ele reconheça o valor dos objetos, do ambiente, da sua ajuda e orientação e principalmente a organização para assim possibilitar uma qualidade no brincar de seus alunos.
		De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, no qual diz que os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil as crianças devem ter o direito de: 
	Conviver: com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
	Brincar: cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criaividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
	Participar: ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes lingugens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
	Explorar: movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
	Expressar: como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
	Conhecer-se: e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidado, interações, brinadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
		Entendemos que a brincadeira faz parte do centro da vida da criança, fazendo com que seja possível compreender que o agir da criança incorpora elementos, que vivencia o saber de forma crítica e reflexiva, fazendo com que a criança aprenda com prazer e a troca dessa aprendizagem seja prazerosa entre os colegas. Existem inúmeros “brincares”: brincar com a natureza, corpo, arte, música, cultura, manipular, imitar, faz-de-conta, dentre outros.
		Mediando à construção do conhecimento através do lúdico, podemos alcançar uma educação de qualidade, indo ao encontro dos interesses da criança.
	 	O desenvolvimento da criança acontece principalmente através do lúdico, o qual é uma atividade em que as elas estão interessadas. É brincando que a criança assimila e constrói sua realidade.
		Através das brincadeiras a criança desenvolve saberes, concluímos que quanto mais os professores aplicarem as atividades lúdicas no sentido de abrir espaço para o diálogo e reflexão, fazendo isso desde a educação infantil estarão valorizando a cons	trução de conhecimento.
		Brinquedos são objetos que dão suporte às brincadeiras; quanto menos prontos, mais poderão servir às transições imaginadas pela criança. Brincadeira é uma ação que encena conteúdos imaginários, um jogo de semelhanças que sustenta a vida humana (SEKKEL,2016); brincar é encenar o que ainda não está pronto. E o brincante, a criança, é alguém que, mobilizado pelo afeto de seu mundo interno, procura compreender a realidade, e assim constitui seu próprio eu.
O mundo interno mobiliza e a criança busca inspiração na cultura para suas brincadeiras. Na brincadeira de hoje talvez se possa esperar uma superação efetiva daquele equivoco básico que acreditava ser a brincadeira da criança determinada pelo conteúdo imaginário do brinquedo, quando, na verdade, dá-se o contrário. A criança quer puxar alguma coisa e torna-se cavalo, quer brincar com areia e torna-se padeiro, quer esconder-se e torna-se bandido ou guarda. (BENJAMIN,W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades, 2002. P. 93.). 
	
		O Referencial Curricular Nacional para a Edução Infantil ( RCNEI) apresenta a criança como um ser único que possui identidade e subjetiva própria. Tende-se a brincadeira presente como uma atividade que a criança começa desde o seu nascimento no âmbito familiar, a criança não nasce sabendo brincar, é na relação com os outros que ela vai construindo esse entendimento, e assim começa a compreender o brincar como forma de linguagem. Ao brincar a criança intemaliza os diferentes papéis sociais que assume na relação comos outros, realidades que pra elas no brincar não passa despercebido.
Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é movida por processos intimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas, brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não entendermos. (GANDINI and FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004). 
		O importante é analisarmos que de qualquer modo, tanto num campo como no outro, consideramos que o ambiente é um espaço para expansão criativas das crianças, é claro isso tem limites pois se relacionam com a conservação de objetos coletivos.
		Segundo Malaguzzi (1999) destaca o papel do professor centraliza-se na provocação de descobertas, deve ser um investigador, que testa hipóteses e constrói novas ideias sobre a aprendizagem da educação infantil. O propósito é valorizar como construtora do próprio conhecimento, e os professores devem permanecer atentos, permitindo que as crianças façam suas escolhas.
As crianças precisam ser apoiadas em suas iniciativas espontâneas e incentivadas a: brincar; movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre; expressar sentimentos e pensamentos; desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão; ampliar permanentemente conhecimentos a respeito do mundo da natureza e da cultura apoiadas por estratégias pedagógicas apropriadas; diversificar atividades, escolhas e companheiros de interação em creches, pré-escolas e centros de Educação Infantil. (BRASIL, 2006, p. 19, v. 1.).
		Percebe-se que as crianças se agrupam e constroem as brincadeiras, ou quando o professor deixa os cantinhos livres, para que as crianças possam fazer a sua escolha do brincar, a criança se envolve num mundo ilusório e imaginário cede seus anseios podem ser realizados no momento em que quiser não há um tempo determinado e nem uma hora marcada, isso é o brincar, no brincar a criança ve um objeto mas age de maneira diferente em relação aquilo que vê, por exemplo um pedaço de madeira torna-se um boneco.
As crianças pequenas são encorajadas a explorar seus ambiente e a expressar a si mesmas através de todas as suas linguagens naturais modo de expressão, incluindo palavras, movimento, desnhos, pinturas, montagens, escuta teatro de sombras, colagens, dramatizações e músicas.(GANDINI, EDWARDS, FORMAN, 1999)
		A medida que as criança crescem, ampliam suas formas de brincar, interessando-se cada vez mais jogos com regras que lhes abrem outras janelas para a experiência lúdica, as interações sociais e construções de novos conhecimentos. A compreensão da riqueza do processo de brincar para a formação das crianças, assim pode se dizer que quando a criança brinca parece mais madura, pois entra mesmo que de forma simbólica num mundo adulto, assim ela desenvolve sua capacidade de racicionar de julgar, de argumentar, de como chegar a um concenso,reconhecendo o quanto isto é importante para dar inicio a atividade em si.
		Brincar é envolvente é interessante e informativo, coloca a criança num contexto de interação, interssante porque canaliza orienta, organiza as energias da criança, dando lhes atividade ou ocupação, informativo porque ela pode aprender sobre as caracteristicas dos objetos, conteúdos pensados ou imaginados, segundo Oliveira,(2000, p.1001) aborda que:
No brincar as crianças vão também se constituindo como agentes de sua experiência social, organizando com autonomia suas ações e interações,elaborando planos e formas de ações conjuntas, criando regras de convivência social e de participação nas brincadeiras.
		O lúdico pode ser visto como facilitador da aprendizagem para as crianças, e deve associar-se em outras práticas afim de transformá-lo e enriquecê-la brincadeira não deve ser entendida sem propósito, desnecessária ou apenas uma atividade, concluimos que o momento da brincadeira é aquele em que a criança está pensando, refletindo, explorando, buscando,construindo e reconstruindo, o brincar depende de alguns fatores tais como companhia, espaço, tempo, brinquedo ou qualquer objeto de suporte, a atividade lúdica. A criança ultiliza várias linguagens quando protagoniza, não unicamente de palavras de observam-se tambem de maneiras diversificadas: A maneira do corpo, do movimento do gesto do silêncio.
		Segundo Oliveira, ele destaca algo muito importante sobre a criança, que ao brincar afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligados sabemos que a criança deve ser vista por inteira, por isso é tão importante o traballho em equipe, da competência do professor,e a participação da familia na escola, valorizando os espaços.
Brincar é fonte de desenvolvimento e de aprender construindo uma atividade que impulsiona o, desenvolvimento, pois a criança se comporta de forma mais avançada do que na vida cotidiana, excercendo papéis e desenvolvendo ações que mobilizam novos conhecimentos, habilidades e progressos de aprendizagem. (VIGOSTSKY,1998, p. 81)
		Por isso a criança é um ser tão importante, e poder escutar e entender o que ela quer faz toda diferença.
		Quando se tira da criança a possibilidade de conhecer este ou aquele aspecto da realidade na verdade se está alienado-a da sua capacidade de construir seu conhecimento, porque o ato de conhecer é tão vital como comer e dormir por alguém.
		Por isso a brincadeira, revela-se como um estrumento de extrema revelância para o desenvolvimento da criança, sabendo que faz parte de sua infância merecendo atenção e envolvimento, com o crescimento da criança é que vai evidenciar que por meio do brinquedo ela liberta seu pensamento para que não fique estritamente ligado aos estimulos perceptuais. As atividades lúdicas pode ser o melhor caminho de interação entre os adultos e as crianças entre as crianças entre si para gerar novas formas de desenvolvimento e de reconstrução de conhecimento. Segundo Piaget pode afirmar:
Quando brinca a criança assimila o mundo a sua maneira em compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natu reza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui. ( PIAGET,1978. p. 123).
		A criança em contato com brinquedo, sente-se em seu mundo, estimulando seu interesse e a atenção de forma prazerosa.
		A escuta considera que para a criança aprender tem que estar em contato com os outros, é nisso que o intuiti é reconhecer o potêncial da criança para os seus entendimentos e de sua necessidade, assim ela se torna protagonista do seu conhecimento, a criança deve sentir que toda escola valoriza e mantém sua interação e comuincação. 
As crianças têm o direitos de ter amigos, de outro modo Crescerão muito bem, as crianças tem direito de viver em paz. Viver em paz significa estar bem, estar viver juntos, viver com as coisas que nos interessam ter amigos, pensar em voar e sonhar ( MALAGUZZI, 1999, p. 10 Escola Diana, 1990).
		O brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem, a brincadeira é fundamental na medida em que a criança possa transformar e produzir novos significados, brincar não requer muitas atividades como requer muitas aprendizagens como também constitui um espaço de aprendizagem, também é um grande canal para verdadeiros processos cognitivos.
		As crianças não fazem questão dos melhores brinquedos, dos que dizem tudo, preferindo os simples onde a imaginação e a criatividade colabore, entre um robô de ultima geração que fala, anda, canta sozinho, e uma boneca de pano acabam brincando com a boneca de pano, é porque esta se torna uma mulher, uma filha, um travesseiro, uma arma oque a sua imaginação alcançar. É curioso como as crianças prefere a escola como melhor lugar para brincar, lá estão outras crianças e podem trocar experiênciascom seus colegas, impedir a criança de manusear um livro soa tão mal quanto impedi-la de brincar ou de mexer em um brinquedo, permitir que ela tenha contato proporciona a ela inumeras maneirasde brincar e sim se apropriar da realidade. Percebe como o brincar, através da fantasia proporciona a liberdade e confiança para se sentir a vontade e poder se relacionar com as outras crianças, quando as crianças brincam se sentem livres para serem o que desejam ser. As crianças seguem uma rotina diária, essa rotina promove na criança a segurança de sequências de acontecimentos previsíveis, as crianças precisam brincar independentemente das condições possiveis. Segundo Oliveira, relata:
Brincar não significa apenas recrear, é muito mais caracterizando-se como uma das formas mais complexas a criança tem de comunicar-se consigo mesma, e o mundo, ou seja desenvolvimento acontece através trocas reciprocas que estabelecem a sua vida. assim através do brincar a criança pode desenvolver capacidade importante como a atençao, a memória, imitação a imaginação ainda propiciando á criança o desenvolvimento de áreas de personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, socialidade e criatividade. ( OLIVEIRA, 2000 p. 67). 
		Segundo Vigotski ( 2007) afirma a criança ao nascer já está imersa em um contexto social, e a brincadeira se torna importante para ela justamente na apropriação do mundo, na internalização dos conceitos desse ambiente externo a ela e é importante para o brincar infantil, o brincar não pode ser separado das influências do mundo, pois não é uma atividade interna do individuo, mas é dotado de significação pessoal. A criança só brinca com substâncias materiais e imateriais que lhe são propostas, ela brinca com o que tem na mão e com o que tem na cabeça, é a principal atividade das crianças pequenas, pois ela vai impulsionar a criança para outro nivel do desenvolvimento.
		O brincar é uma atividade dificil de ser caracterizada, mas pode afirmar que é social livre, pois não é possivel obrigar ninguém a entrar na brincadeira é atividade dominante na infância, e é por meio dela que as crianças começam a aprender, o ensino absorvido de maneira ludica passa a adquirir um aspecto no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela modifica de ato, puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, a criança aprende a expressar-se, a ouvir concordando ou discordando das opniões dos colegas respeitando-as.
		Zanluchi (2005) assevera ainda que a criança brinca daquilo que vive, extrai sua imaginação ludica de seu dia-a-dia, portando se as crianças tiverem oportunidades para brincar estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções, obtendo melhores resultados gerais do desenrolar da sua vida.
		As crianças tem livre acesso a todo os os espaços, podendo experimentar e ultilizar materiais para trabalhar em projeto como para jogar e brincar. Tal como indica Oliveira –Formosinho(2002) ( citada por Oliveira-formosinho e Lino,2008): 
 As caracteristicas das experiências vividas pelas crianças(...) revelam que as crianças conhecem as caracteristicas dos contextos educativos. Percebem e descrevem, analisam, interpretam esses contextos naquilo que são as suas experiências , papéis dos adultos(p,70).
		Explorar o espaço, encontrar lugares secretos e fechados, escalar, equilibrar-se, pendurar-se e balançar são necessidades das crianças. A qualidade do desenvolvimento motor é profundamente vinculada ao conhecimento que as crianças adquirem sobre suas ações na interação com o meio. O movimento é uma importante forma de expressão e fundamental para a construção da identidade. Trabalhar o corpo, em todas as suas dimensões, favorece o autoconhecimento, ajudando as crianças a se relacionar com o entorno e com os outros. Nesse sentido, é importante que a organização do ambiente escolar favoreça a movimentação e a exploração do espaço. O mobiliário da sal, por exemplo, pode ser afastado ou reorganizado dando lugar a uma tenda. Os espaços externos podem ser enriquecidos, por meio de intervenções como cordas, pneus ou outros objetos que desafiem as crianças em suas habilidades motoras.
		É preciso oferecer oportunidades para que as crianças explorem o espaço, enfrentando desafios motores e resolvendo problemas espaciais para que possam construir um sistema de referência que permita atuar em um entorno real e concreto. Esse sistema se constrói em experiências que permitam às crianças pensar o espaço que habitam.
As crianças desde que nascem exploram o entorno em seu cotidiano, construindo mediante suas ações um particular conhecimento espacial. Estas primeiras explorações lhes permitem organizar mentalmente o entorno através de representações que atuariam como sistemas de referências para continuar resolvendo os problemas espaciais que se apresentarem. (Diseño Curricular para la Educación Inicial - niños de 4 y 5 años. Buenos Aires: Dirección de Currícula, 2000. P. 133.)
		São muitas as propostas possíveis de ser pensadas quando se tem o objetivo de viabilizar experiências às crianças, dos cuidados corporais às propostas organizativas e mais estruturadas, podemos estender o olhar para a singularidade de cada criança em todas as ações no dia a dia da escola.	
		Enquanto a crianças brinca ela é ela mesma, não tem medo de errar, não possui limites para sonhar, e se desenvolve. Desta forma, poderá aprender de uma maneira mais profunda e significativa.
		Para o médico francês Henri Wallon, o pensar da criança se desenvolve quando ela se movimenta (WALLON, 1979). Assim, uma criança conhece o mundo com o corpo. Ela constrói suas aprendizagens corporalmente, sentindo, sendo tocada, movendo-se e expressando-se por meio dos gestos aprendidos dos adultos à sua volta. Segundo a professora Marynelma Camargo Garanhani, “a criança pequena necessita agir para compreender e expressar significados presentes no contexto histórico-cultural em que se encontra” (GARANHANI, 2005, p. 2017).
		E a escola deve ajudar nesse papel, criando vinculos com as familias, estimulando a participação dos pais no dia a dia, trazendo os para o seio da escola, esse apoio é fundamental para o sucesso do trabalho, proporcionando a essas familias o entendimento sobre a importancia de brincar, do lúdico nesta fase da vida da criança. Segundo Rinaldi ( 1999) ( citado em Edwards et al...,2002) “ a intistuição é um lugar de educação, um lugar onde os valores, para além transmitidos, são também discutidos e construidos” ( p.32). 
3 PROJETO
3.1 Tema e linha de pesquisa
O projeto proposto tem como temática a importância do lúdico na Educação Infantil. O tema será abordado de forma ampla, mostrando como podemos trabalhar isso em sala de aula.
A linha de pesquisa é Docência, trazendo ao professor um atividade para o conclusão do entendimento do brincar e explorar, mostrando com ideias e materiais uma atividade que explora todos os sentidos e valorizando os direitos da criança, visando a valorização do trabalho e qualificação do ensino-aprendizagem.
O ambiente escolar é um lugar especialmente desenhado para a criança ser e estar no que é próprio dela: brincar e interagir, aprender e se desenvolver.
3.2 Justificativa
		Partindo da escolha do tema, mostrar a importância que brincar é fonte de desenvolvimento e aprendizagem na formação de um sujeitos de direitos, quando a criança brinca ela aprende noções de espaço, de regras, e cria autonomia de respostas. Foi pensado no intuito de mostrar como o brincar é necessário e que há várias formas de brincadeiras, mostrar o respeito pela a criança, trabalhar a inserção da criança a partir da ludicidade do brincar.
3.3 Problematização
		A ideia do projeto surgiu quando percebe-se a necessidade de mostrar aos professores a importância do brincar para a criança. Que para o pleno desenvolvimento do mesmo, é necessario que ela conviva, brinque, participe, explore, se expresse e se conheça.	
		As crianças precisam brincar, pois permite a elas aprender a lidar com as emoções, atenção, concentração, construção do saber. Quando ela brinca ela está vivendo momentosdo seu dia a dia, extrai sua imaginação, por meio de brincadeiras, exercita a capacidade de representar o mundo é favorecida como equilibrio afetivo, porque brincar é tão importante.
		O brincar é fundamental para nosso desenvolvimento, é a principal atividade da criança, ali que ela se expressa e comunica suas experiências, meio cultural, não é apenas recrear é muito mais, a criança passa a comunicar-se com ela mesma, a respeitar as regras, brincando ela descobre o mundo, brincar é direito da criança.
3.4 Objetivos 
		Objetivo geral: Conhecimento dos professores em relação ao brincar e desenvolvimento integral da criança.
		Objetivos específicos:
- Desenvolver o diálogo entre as crianças, respeitando suas opiniões;
- Vivenciar momentos de interação e criatividade;
- Oportunizar as crianças o convívio com diversos materiais, objetos;
3.5 Conteúdos
		Um espaço de explorações e descobertas; 
		Muitas possibilidades de aprendizado e desenvolvimento se abrem, mas a ação do professor pode enriquecer e muito as experiências e brincadeiras.
3.6 Metodologia
		O professor planeja a proposta, separa os materiais, prepara um ambiente tranquilo e silencioso, favorecendo a escuta das manifestações das crianças, podendo colocar música suave em volume baixo. Dispor os materiais na sala de referência ou em outro lugar que ache pertinente, evitando deixar objetos que não pertencem a proposta; prepara o caderno de registro e câmera para eventuais registros.
		Após a proposta estar pronta, direcionar as crianças ao local e deixar que explorem livremente o local, os matérias; o professor deve evitar guiar ou interromper a ação das crianças. Neste momento a professora deverá caminhar entre os espaços, observando a interação e ação das crianças com a proposta.
3.7 Tempo de realização
		Ao longo do 1º Semestre, de acordo com o interesse das crianças, sendo uma atividade habitual.
3.8 Recursos humanos e materiais
	Recursos humanos: Professores, alunos e equipe pedagógica.
	Recursos Materiais: Pinhas, conchas do mar, penas, pedras, esponjas naturais e artificiais, colheres de pau, de metal, peneiras, panelas, bichinhos de pano, caixas de papelão, cestos, baldes, molho de chaves, dentre outros materiais.
3.9 Avaliação
A avaliação ocorre durante o desenvolvimento das propostas, acompanhando e avaliando-as proporcionando momentos de reflexão em relação ao projeto. O projeto avaliado com uma visão crítica, partindo da necessidade e realidade da escola.
A avaliação se dará durante estas situações de exploração, é importante nos colocar numa postura atenta, observando o que a criança quer explorar, entendendo sua lógica e, se necessário, mediar sua ação.
No caso da avaliação da criança, o professor deverá observar, escutar e registrar, fazendo os seguintes questionamentos: 
· Quais objetos a criança experimentou durante a exploração?
· Como foi a interação com cada objeto?
· Por quais objetos a criança demonstrou maior interesse?
· A criança buscou os objetos de seu interesse por si mesma ou precisou de algum tipo de ajuda de um adulto?
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
		Após a leitura de vários textos, livros, teorias que falam da educação infantil e o brincar de maneira lúdica, foi possível perceber que essa abordagem é extremamente rica, com esse processo de valorização das crianças no âmbito escolar, revelando que a escuta é essencial quando se trata da educação infantil, pois permitem as crianças experimentarem e se desenvolverem a autonomia, a construção do saber como base no lúdico leva a criança, a elaborar diferentes metas, a perceber e explorar diferentes estímulos, o brincar ainda permite lidar com suas emoções, construindo sua própria individualidade, sua marca pessoal, e sua personalidade. Portanto podemos salientar que a o brincar é tão importante para a criança, sendo uma dimensão que deve ser explorada pelo professor.
Quando as crianças brincam, observa-se a satisfação que elas experimentam ao participar das atividades. Sinais de alegria, risos, certa excitação são componentes desse prazer, embora a contribuição do brincar vá bem alem de impulsos parciais. A criança consegue conjugar seu mundo de fantasia com a realidade, transitando, livremente, de uma situação a outra. (Coria-Sabini).
		Nesse sentido grande é o papel do professor, pois cabe a ele instruir e valorizar a criança na interação humana, no desenvolvimento do seu raciocínio lógico. Assim a aprendizagem do seu efeito positivo se vincula ao prazer e a relação afetiva nas ações pedagógicas.
5. REFERÊNCIAS
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BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase>. Acesso em: 18 outubro. 2019.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Introdução. Vol 01. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf >. Acesso em: 20 agosto. 2017. 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação Pessoal e Social. Vol 02. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf >. Acesso em: 20 agosto. 2017. 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. Vol 03. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf >. Acesso em: 20 agosto. 2017. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orientação pedagógica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. - Brasília: MEC/SEB, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em: < http://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-para-a-E-I.pdf >. Acesso em: 20 agosto. 2017. (p. 16 a 29).
DEHEINZELIN, Monique et al. Aprender com a criança: experiência e conhecimento: Livro do Professor da Educação Infantil: Creche e Pré-Escola: 0 a 5 anos e 11 meses. - 1. Ed. - Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018. 
GANDINI, L. Espaços educacionais e de envolvimento pessoal. In: EDWARDS, c.;
BIANCHINI, Luciane Guimarães Batistella et al.Ludicidade e Educação.Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2015.
PIKLER, Emmi. Entrevista concedida à Rádio Húngara em 1970. Disponível em: <https//goo.gl/EDAJyy>. Acesso em: 23 de agosto. 2019.
ROSSET, Joyce M et al. Práticas comentadas para inspirar: formação do professor de educação infantil - 1. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017.

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