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27/09/2018 HISTÓRIA DA PSICOMOTRICIDADE - ppt carregar
https://slideplayer.com.br/slide/10282179/ 1/3
 
11
 HISTÓRIA DA PSICOMOTRICIDADE
 
Antecedentes e Cortes Epistemológicos
 
22 O Corpo “A história da psicomotricidade
 é solidária à história do corpo”
Levin,1995
Enquanto aspecto do desenvolvimento, a psicomotricidade surge quando o corpo deixa de ser só carne e passa a ser
falado, quando entra no discurso.
Egito Antigo e outras culturas – enfaixamento
Maias e Incas – alterações cranianas
Séc. XII – postura
“Conserva uma postura ereta. Não te projetes nem para baixo nem para cima, não te estendas nem de comprido nem
de largo. Se não queres perder a moderação, procura o ponto médio. O meio é o lugar da moderação, e esta é o lugar
da virtude” São Bernardo, séc XII
Tipologias atitudinais e gestos com significado unívoco.
Decartes (séc. XVII) – dicotomia corpo e alma - Teoria localizacionista.
 
33 Antecedentes da Psicomotricidade
 Descobertos distúrbios de ordem gestual e práxica, sem correlato orgânico. (séc. XIX)
Termo usado pela primeira vez para dar conta destes distúrbios em 1870.
O saber da neuropsiquiatria se torna insuficiente. Origem da psicomotricidade, da fonoaudiologia e da psicopedagogia.
(Fim do séc. XIX, início do séc. XX)
Trabalho de E. Dupré (em 1907) – caracterização
da síndrome da debilidade motora.
Henri Wallon (em 1925) – relação entre movimento
e afetividade.
 
44 Primeiras práticas Antecessores
 Séc XVI – Cardeal Amboise – exercitio corporali – tarefas domésticas
Trabalhos manuais em oposição aos trabalhos intelectuais e religiosos
Séc. XVIII – Pedagogia Humanista – Jesuítas – Jogos de exercício
Tratados de ginásticas e de jogos de exercício que influenciaram uma nova técnica de higiene corporal – a cultura
física.
“É necessário que o corpo humano se agite muito enquanto estiver crescendo (...). Eu acredito que se deve dar
preferência aos jogos de exercício a outros.”
De Cronsez, 1722
Dança – dá harmonia aos movimentos, evita a inércia, dá destreza, porte e boa postura.
 
55 Primeiras práticas
Ginástica terapêutica, de Daniel P. Schreber, se assemelha a certas re-educações psicomotoras. Relação entre boa
postura física e retidão moral.
 
77 Primeiras práticas Antecessores Doutor Gabriel Schreber, séc. XIX
 “a partir dos três meses de nascimento da criança, sua pele deve ser lavada unicamente mediante ablusões frias com
o intuito de endurecer fisicamente a criança... É preciso cuidar para que as crianças se sentem sempre eretas e sobre
ambas as nádegas simultaneamente... Não se deve permitir que a criança esteja meio tombada ou se revire... Este
mau costume só pode ser controlado mediante contínuas e, se necessário, severas reprimendas... Acima de tudo, os
brinquedos oferecem oportunidade de estabelecer regras firmes de limpeza, o cuidado da propriedade e asseio”
Doutor Gabriel Schreber, séc. XIX
 
88 Primeiras práticas Antecessores
 Psicodinamia, de P. Tissié – oposição à educação física militarizada, pela proposta da educação pelo movimento.
Papel da neuropsiquiatria infantil – dar conta de problemas práxico-motores, sem localização cerebral correspondente.
 
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99 Paralelismo – busca a relação entre corpo e mente
 Primeiro Momento
Se sustentam basicamente na neurologia infantil e nas idéias de Wallon.
Paralelismo – busca a relação entre corpo e mente
“O Paralelismo psicomotor se mantém determinando que a um quociente intelectual diminuído corresponda um
rendimento motriz também deficiente.” Costallat, 1987, pg.01.
Prática psicomotora: com Edouard Guilmain, 1935 – exame psicomotor.
Manual de psiquiatria infantil, de J. de Ajuriaguerra, no qual delimita os transtornos psicomotores, conferindo uma
identidade à psicomotricidade.
 
1010 Da re-educação para a terapêutica
 Segundo Momento
Na década de 70, com Bérges e outros autores, começa-se a falar em psicomotricidade como “motricidade em
relação”.
Da re-educação para a terapêutica
O foco sai da técnica e vai para a relação.
Conceito de corpo global, importância à afetividade e ao emocional.
Expoentes A. Lapierre, B. Aucoutourier e Sami Ali (teoria psicanalítica da
psicomotricidade).
Primeiras influências da psicanálise: inconsciente, transferência e imagem corporal, entre outros.
 
1111 Três Cortes Epistemológicos
 Transições lógicas e não cronológicas: co-existem, não são fases que se superam, mas diferentes posicionamentos
teóricos, clínicos e éticos, que se definem a partir da concepção de sujeito de cada um deles.
Primeiro corte – Re-educação Psicomotora
Segundo corte – Terapia Psicomotora (Psicomotricidade Relacional)
Terceiro corte – Clínica Psicomotora em Transferência
Equipamento – função – funcionamento da função – realização
 
1212 Re-educação Psicomotora
 Conceito de paralelismo mental – superação do dualismo cartesiano
Antecedentes – neuropsiquiatria
Corpo – ferramenta de trabalho
Método – tem lugar central, se orienta a partir da patologia
Terapeuta – tem um saber sobre o outro
Olhar para o equipamento – corpo orgânico
Direção da cura – desenvolvimento normal, conserto
Relação – médico-paciente
 
1313 Transição do motor ao corpo - supremacia do corpo sobre a linguagem
 Terapia Psicomotora
Transição do motor ao corpo - supremacia do corpo sobre a linguagem
Antecedentes – psicologia genética
Corpo – global, instrumento de construção da inteligência
Método – reviver experiências
Terapeuta – tem um saber sobre o corpo do outro
Olhar para a função – corpo em movimento
Direção da cura – catarse emocional
Relação – vínculo pessoa-a-pessoa
 
1414 Clínica Psicomotora em Transferência
 Transição do corpo ao sujeito com um corpo em movimento
– corpo na linguagem
Antecedentes – psicanálise
Corpo – dividido, corpo de um sujeito desejante
Método – Brincar
Terapeuta – paixão pela ignorância
Olhar para a realização – corpo diante do olhar do outro
Direção da cura – construção do corpo simbólico
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Relação – transferência
 
1515 Equipamento – função – funcionamento da função – realização
 “O soma e a psique integram a unidade indivisível do homem. A Psicomotricidade, como ciência da educação, enfoca
esta unidade educando o movimento ao mesmo tempo que põe em jogo as funções intelectivas. (...) somente um
método combinado, que ao mesmo tempo que eduque o movimento atue sobre o intelecto, o fará progredir realmente
no caminho da recuperação total” COSTALLAT, 1987
“O Psicomotricista Relacional trabalha com a observação dos comportamentos corporais, com a compreensão dos
significados dados aos objetos e com os sentimentos conscientes e inconscientes que esses objetos sugerem. (...) O
nosso papel é esperar o tempo necessário para que o cliente chegue a compreender e traduzir de maneira criativa e
singular aquilo que o trabalho o revelou sem culpas ou imposições. A partir daí as relações são favorecidas graças a
uma linguagem analógica, em sua dimensão não-verbal, enquanto expressão mais direta do inconsciente.”
LAPIERRE, 2002 (Apud LEÃO e MOREIRA, 2007)
“A psicomotricidade ocupa-se de um sujeito que fala através de seu corpo... ocupar-se-á do sofrimento e do fracasso
da criança ao não poder realizar postura, ao cair ou tropeçar frente ao olhar do Outro, ao mover seu corpo de modo
instável, ao inibir seu gesto, transformando-o em uma paratonia, ao não dominar seu corpo nem seus movimentos, ao
desorientar-se no espaço, ao derrubar o eixo do corpo, e ao não poder armar um ritmo tônico necessário para o
desdobramento motor.” LEVIN, 1995
Equipamento – função – funcionamento da função – realização
 
1616 Referência Bibliográfica
 COSTALLAT, Dalila Molina de. Psicomotricidade. Rio de Janeiro:Ed. Globo, ª.
LEÃO, A. P. e MOREIRA, C. S. A. O objeto em sicomotricidade relacional. Anais do 10º. Congresso Brasileiro de
Psicomotricidade. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Psicomotricidade, 2007.
LEVIN, Esteban. A Clínica Psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis, RJ: Vozes, ª. Edição
LEVIN, Esteban. A Infância em Cena – Constituição do sujeito e desenvolvimento psicomotor. Petrópolis, RJ: Vozes, ª.
Edição

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