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FILME SELMA

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Escolhemos o filme Selma, uma luta pela igualdade que se passa Cinebiografia do pastor protestante e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que acompanha as históricas marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana.
Começa a mostrar, então, a dificuldade de um negro em conseguir direito de votar. Mesmo tendo direito por lei, teoricamente, eles não conseguem votar, na prática. Mostra quantas perguntas desnecessárias e ridículas para que lhe deem o título eleitoral. É nessa hora que Martin entra, para dar direito de todos os negros de votar. Numa conversa com o presidente, Martin pede para que não seja negado o direito de votar aos negros; mas o presidente Johnson diz que não pode fazer por enquanto, que terá de esperar para criar outra constituição que dê o direito para os negros, na prática. Martin diz que eles não irão parar até conseguir o que querem. É quando ele vai, então, para Selma, onde as pessoas estão prontas para lutar. Já chegando lá, Martin é recebido de uma maneira nada agradável: recebendo um soco no rosto. Mas não se importa, simplesmente levanta e vai embora. A notícia chega ao presidente, e sugerem a ele que deveriam parar, permanentemente Martin, ou sua mulher –mas o presidente diz que não será necessário. Começam a monitorar a Martin e sua família – além de os ameaçarem constantemente. Martin resolve fazer um discurso convidando os negros para “lutarem” pelos seus direitos, convida-os para protestarem pacificamente; tendo em vista que mais de 50% de Selma era de população negra e que, nem um deles, tinha o direito de votar. A população se exalta e resolve entrar nisso com tudo.
A partir daí entra a cena escolhida por nós. Escolhemos a cena porque ela mostra o racismo evidente, cometido pelo xerife contra a mulher. Acontece quando os protestantes vão de encontro ao xerife para que lhes seja dado o direito. Param em frente do tribunal e sentam-se, esperando para poder entrarem e se registrarem. O xerife diz que eles só poderiam entrar pelas portas dos fundos, mas Martin diz que não, tendo em vista que a segregação já era ilegal. O xerife se opõe e, de forma violenta, começa a pedir para que todos saiam da calçada e da rua e seus homens começam a chutar, bater em todos que estavam na frente do tribunal. A senhora, ao ver o mesmo, indo agredir o rapaz, logo se posiciona contra o ato, e revida com um golpe no rosto do Xerife, que solta a frase racista: “Peguem essa crioula!”, frase que evidencia o racismo cometido contra a vítima.

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