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1 Emil de Souza Sánchez filho D. Sc. ALVENARIA ESTRUTURAL CONCRETO PROTENDIDO 1 2 Concreto Protendido LAJES LISAS 2 As lajes planas de concreto armado são executadas sem vigas como elementos estruturais de suporte da laje e de distribuição de forças e momentos nos pilares. A laje por si só resiste e transmite as solicitações diretamente aos pilares ou paredes das caixas de escada e dos elevadores. No projeto estrutural tem-se um aumento da espessura da laje e da taxa de armação. 3 Concreto Protendido As lajes planas protendidas tem menor espessura de concreto e de taxa de armação, e os volumes de concreto e aço são praticamente iguais às soluções convencionais com estruturas que adotam vigas, acrescentando-se apenas as cordoalhas engraxadas usadas para a protensão. As deformações são menores do que no concreto armado e na estrutura metálica equivalente. O emprego de aços de alta resistência conduz a estruturas mais econômicas. Na laje protendida as deformações oriundas do peso próprio podem ser completamente eliminadas. 4 Concreto Protendido Como na laje protendida atuam tensões relativamente baixas, é possível uma retirada antecipada do escoramento e das formas. Há um melhor comportamento da estrutura com relação às fissuras. A ausência de vigas oferece vantagens evidentes para a execução da obra quanto à economia, tanto de material como de tempo. Os vãos maiores e a grande esbeltez diminuem o peso próprio, a força sobre os pilares e fundações e a altura total do edifício, permitindo por vezes o acréscimo de um pavimento. A laje plana lisa protendida oferece maior resistência à punção do que a laje plana de concreto armado. 5 Concreto Protendido Os gastos com formas num pavimento tipo tradicional (lajes, vigas e pilares) é de cerca de 12 m2 a 14 m2 por 1 m3 de concreto. O consumo de aço é de cerca de 65 kg por 1 m3 de concreto. Pavimento tipo convencional 6 Concreto Protendido Pavimento tipo em lajes planas de concreto armado 7 Concreto Protendido As lajes protendidas maciças podem ser planas, com vigas numa direção ou com vigas nas duas direções. Os vão economicamente e tecnicamente ideais das lajes protendidas planas se situam ente 7 m e 12 m, para carregamentos inferiores a 5 kN/m2 . 8 Concreto Protendido A adoção de capitéis sobre os pilares permite aumentar os vãos das lajes protendidas até 14 m para carregamentos superiores a 5 kN/ m2. Outro tipo de laje protendida é a laje nervurada, com capitel externo ou com vigamento cuja altura é igual à altura da laje. 9 Concreto Protendido O uso de capitéis permite aumentar o vão livre da laje sem grande acréscimo na altura da laje. A principal desvantagem do capitel é o aspecto estético. 10 Concreto Protendido 11 Lajes lisas e cogumelos A espessura da laje depende do seu comportamento em ralação ao ELU: a) L/h≤48 cm para lajes de cobertura; b) L/h≤40 cm para lajes de piso com p<3 kN/m2. OBS.: h≥16 cm para lajes protendidas lisas. Concreto Protendido 11 12 Lajes lisas e cogumelos Para esbelteza L/h>40 é obrigatória a verificação da segurança em relação aos ELS de deformação e de vibrações excessivas. O aço de protensão deve ter cobrimento de acordo com as prescrições da NBR 6118:2014, sendo no mínimo de 7,5 cm em relação às faces de aberturas. Concreto Protendido 12 13 Lajes lisas e cogumelos qu<5kN/m2 qu=5kN/m2 qu>5kN/m2 7,00 m a 12,00 m Concreto Protendido 13 14 Lajes lisas e cogumelos Vão até14,00 m, qu>5kN/m2 Concreto Protendido 14 As lajes protendidas podem ser com protensão total (mais caras), ou com protensão parcial. Nos dois casos se usa também uma armadura de aço convencional (armadura passiva). 15 Lajes lisas e cogumelos Arranjos dos cabos de protensão Concreto Protendido 16 Lajes lisas e cogumelos No caso de concreto armado com os pilares dispostos em filas ortogonais, e maneira regula e com vãos pouco diferentes, as solicitações podem ser calculadas por processo elástico aproximado, considerando-se pórticos múltiplos, com redistribuição das solicitações. Concreto Protendido 16 17 Lajes lisas e cogumelos Faixas nas direções X e Y Concreto Protendido 17 18 Lajes lisas e cogumelos Larguras das faixas nas direções X e Y Concreto Protendido 18 19 Lajes lisas e cogumelos Para cada pórtico se considera a carga total na laje, e a redistribuição de momentos obtida em cada direção, segundo as faixas, deve atender à: a) 45% dos momentos positivos para as duas faixas internas; b) 27,5% dos momentos positivos para cada uma das faixas externas; c) 25% dos momentos negativos para duas faixas internas; d) 37,5% dos momentos negativos para cada uma das faixas externas. Concreto Protendido 19 20 Lajes lisas e cogumelos Exemplo Calcular uma laje de piso, lisa, com as seguintes características: a) C25; b) CA 50; c) pé-direito=4,50 m (altura livre); d) espessura da laje=24 cm; e) carregamento p=10kN/m2. Concreto Protendido 20 21 Lajes lisas e cogumelos Exemplo Concreto Protendido 21 22 Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes Cargas nas faixas: carga que atua na direção com largura Lx px=p. Lx=10,00X6,50=65,00 kN/m 2) carga que atua na direção com largura Ly py=p. Ly=10,00X7,25=72,50 kN/m Concreto Protendido 22 23 Lajes lisas e cogumelos Exemplo Pórtico equivalente: momentos na direção X Concreto Protendido 23 24 Decomposição dos momentos, pórtico X Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 24 25 Decomposição dos momentos, pórtico X Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 25 26 Decomposição dos momentos, pórtico X Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 26 27 Decomposição dos momentos, pórtico X Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 27 28 Lajes lisas e cogumelos Exemplo Pórtico equivalente: momentos na direção Y Concreto Protendido 28 29 Decomposição dos momentos, pórtico Y Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 29 30 Decomposição dos momentos, pórtico Y Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 30 31 Decomposição dos momentos, pórtico Y Lajes lisas e cogumelos Exemplo Método dos pórticos equivalentes − faixa externa − faixa interna Concreto Protendido 31 32 Lajes lisas e cogumelos Método dos Elementos Finitos: SAP200 A laje foi modelada com elementos de placa e os pilares foram modelados como molas (com translação e rotação). Concreto Protendido 32 33 Lajes lisas e cogumelos MEF: momentos na direção X Concreto Protendido 33 34 Lajes lisas e cogumelos MEF: momentos na direção Y Concreto Protendido 34 35 Lajes lisas e cogumelos MEF Momentos das faixas internas e externas na direção X Concreto Protendido 35 36 Lajes lisas e cogumelos MEF Momentos das faixas internas e externas na direção Y Concreto Protendido 36 37 Lajes lisas e cogumelos Comparação momentos na direção X Concreto Protendido 37 38 Lajes lisas e cogumelos Comparação momentos na direção Y Concreto Protendido 38 39 Lajes lisas e cogumelos Exemplo Configuração deformada: SAP2000 Concreto Protendido 39 40 Lajes lisas e cogumelos Sequência de cálculo 1) Escolha do tipo de protensão: com aderência ou sem aderência. 2) Planta dos pilares em função da arquitetura. 3) Calcular a espessura da laje e o cobrimento a ser adotado. 4) Adotar as resistências dos materiais: concreto , aço de CA e de CP. 5) Calcular as cargas eas solicitações. Concreto Protendido 40 41 Lajes lisas e cogumelos Sequência de cálculo 6) Escolha da protensão em função da carga a ser equilibrada e determinar os arranjos dos cabos. 7) Cálculo dos hiperestáticos de protensão (momentos secundários). 8) Cálculo à flexão no ELU incluindo-se a armadura passiva. 9) Verificação à punção no ELU. 10) Verificação dos ELS: limitação de fissuras, deformações, vibração, resistência ao fogo. 11) Detalhamento das armaduras. Concreto Protendido 41 42 Lajes lisas e cogumelos Dimensionamento à flexão Para lajes protendidas somente numa direção e apoiadas em linhas de apoio o dimensionamento é realizado para faixas com largura unitária (vigas chatas) por meio do Método das Cargas Equilibradas. Para lajes protendidas em duas direções o dimensionamento é realizado como os das lajes em concreto armado. Concreto Protendido 42 43 Lajes lisas e cogumelos Dimensionamento à flexão Protensão necessária para equilibrar a carga permanente. Essas expressões só podem ser aplicadas a vãos aproximadamente iguais, caso contrário é preciso verificar a influência do vão maior ou do balanço sobre os vãos adjacentes. Concreto Protendido 43 44 Lajes lisas e cogumelos Dimensionamento à flexão Protensão necessária para equilibrar a carga permanente. Essas expressões só podem ser aplicadas a vãos aproximadamente iguais, caso contrário é preciso verificar a influência do vão maior ou do balanço sobre os vãos adjacentes. Concreto Protendido 44 45 Lajes lisas e cogumelos Dimensionamento à flexão A força de protensão é calculada para faixas de 1,00 m de largura, e como nas lajes contínuas os cabos de uma direção descarregam nas faixas da outra direção (sobre os cabos dessa direção), daí as faixas de ambas direções devem ser admitidas com a carga total. Concreto Protendido 45 46 Lajes lisas e cogumelos Dimensionamento à flexão Distribuição de momentos devidos à carga uniformemente distribuída. Concreto Protendido 46 47 Lajes lisas e cogumelos Dimensionamento à flexão Distribuição de momentos devidos à carga uniformemente distribuída. Concreto Protendido 47 48 Dimensionamento à flexão O dimensionamento é realizado nos Domínios 2 e 3 da NBR 6118:2014. Lajes lisas e cogumelos Concreto Protendido 48 49 Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos Com cabos aderentes. Concreto Protendido 49 50 Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos Hipótese de Bernouille-Navier: seções planas. Domínios 2 ou 3 da NBR 6118:2014 a) Ruptura por esmagamento do concreto (Domínio 3) Concreto Protendido 50 51 Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos b) Ruptura por deformação específica excessiva da armadura (Domínio 2b) Aço CP 190RB Momento de cálculo Concreto Protendido 51 52 Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos Na ruptura os aços das armaduras deverão ter: − pré-alongamento devido à força de protensão − alongamento devido á flexão da peça até o ELU (depende da posição da linha neutra, que por sua vez depende do equilíbrio da seção) Deformação específica total da armadura no ELU: Concreto Protendido 52 53 Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos Com a deformação específica total do aço de protensão, é inicialmente incógnita, pois não se tem εPx. A sistemática de cálculo é arbitrar fpyd e por meio das equações de equilíbrio ∑Fx=0 e ∑M=0, e com aproximações sucessivas obter o valor real de fpyd. Os gráficos σXε dos aços de protensão fornecem os valores das tensões. Concreto Protendido 53 54 Com cabos não aderentes A transferência da protensão para o concreto se dá pelas ancoragens e se distribui quase uniformemente na largura da seção em toda região distante das ancoragens. O acréscimo de tensão ΔσP na armadura ativa depende da geometria, flecha, do comprimento do cabo entre as ancoragens, da razão hp/L em painéis extremos (livres). Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos Concreto Protendido 54 55 Com cabos não aderentes O acréscimo de tensão no ELU pode ser calculado considerando-se: para os momentos nos vãos usar o respectivo vão; para os momentos nos apoios os vãos adjacentes se têm flechas f=L/50. Dimensionamento à flexão Lajes lisas e cogumelos Concreto Protendido 55 56 Concreto Protendido Dimensionamento à força cortante Lajes lisas e cogumelos As lajes maciças ou nervuradas podem prescindir de armadura transversal para resistir à força cortante quando numa distância d do apoio se verifica a condição: NSd=força longitudinal na seção devido à protensão ou carregamento (compressão com sinal positivo). 56 57 Dimensionamento à força cortante As lajes maciças ou nervuradas podem prescindir de armadura transversal para resistir à força cortante quando numa distância d do apoio se verifica a condição: k=1 para elementos onde 50% da armadura não chega ao apoio; k= │1,6-d│≥1 para os demais casos, com d em metros. Lajes lisas e cogumelos Concreto Protendido 57 58 Dimensionamento à força cortante As tensões nos estribos devem ser no máximo iguais à: 250 MPa para lajes com espessura até 15 cm; 435 MPa para lajes com espessura maior que 35 cm; admite-se interpolação linear para casos intermediários. Lajes lisas e cogumelos Comprimento de ancoragem Concreto Protendido 58 59 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos 59 60 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Os momentos de flexão são distribuídos nos pórticos equivalentes, sendo M1 e M2 os valores negativos correspondentes à tração nas fibras superiores e momentos M3 e M4 são positivos gerando tração nas fibras inferiores. Mapoio=máximo negativo; Mvão=máximo negativo. 60 61 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Calculados os momentos máximos do pórtico faz-se uma distribuição na direção ao pórtico considerado. As faixas internas e externas podem ter diferentes larguras nos pavimentos, o que afeta os momentos distribuídos. 61 62 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Os cabos parabólicos visam equilibrar o carregamento externo distribuído. A excentricidade máxima dos cabos deve respeitar os cobrimentos prescritos pela NBR 6118:2014, em função da agressividade do meio ambiente. 62 63 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Por hipótese adota-se a força de protensão constante a ao longo dos cabos. Essa força, pra os casos usuais, é dada por: Balanço. Vão interno. Vão externo. No cálculo costuma-se desprezar o efeito da inversão da curvatura dos cabos sobre os pilares. 63 64 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Efeitos dos cabos adicionais. 64 65 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Em lajes com vãos muito desiguais é apropriado aplicar a mesma força de protensão em todos os cabos. Esse procedimento leva a um número maior de cabos em alguns vãos. A ancoragem no vão introduz uma carga vertical de baixo para cima: F=P. sen α. Essa força não é considerada no cálculo da punção. 65 66 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Para as flechas tem-se: no vão mais crítico adotar um traçado que utilize as excentricidades máximas (respeitar os cobrimentos) e calcular a força de protensão necessária; para os demais vãos calcular as excentricidades necessárias de modo a se obter o mesmo valor de protensão; adotar as excentricidades máximas para todos os vãos e calcular a protensão para o vão mais crítico. 66 67 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Vão de extremidade Para um cabo parabólico os pontos de inflexão ficam definidos pelos coeficientes α , α1 e β. 67 68 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Vão de extremidade Atentar que no vão interno o traçado do cabo gera um carregamento de cima para baixo, inverso do restante do carregamento. 68 69 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Vão internos O carregamento vertical em cima dos apoios é de cimapara baixo, e diminui as reações dos pilares sobre a laje. No vão o carregamento equivalente diminui as solicitações totais na laje. 69 70 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Vão internos Para lajes protendidas: α1=0,05; α2=0,15; α=0,5 no meio do vão; β=0 o cabo é ancorado no centro de gravidade da laje. 70 71 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Balanços Lajes protendidas: α1=0,05 a 0,20 dependendo do vão do balanço. 71 72 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Punção Superfícies de ruptura à punção. Superfícies crítica. Superfícies crítica. 72 73 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Punção Modelo de dimensionamento Deve-se realizar verificações da resistência ao cisalhamento em duas ou mais superfícies definidas no entorno de forças concentradas. Na superfície crítica C faz-se uma verificação no entorno do pilar ou da carga concentrada de modo indireto, averiguando se a tensão de compressão diagonal do concreto resiste a uma dada tensão. Essa verificação é realizada em lajes com ou sem armadura de punção. 73 74 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Punção Modelo de dimensionamento A seção crítica para a segunda verificação, entorno C´ é afastada de uma distância 2d da face do pilar ou carga concentrada. Nessa verificação busca-se constatar a efetividade da ligação à punção associada à resistência à tração diagonal. Adota-se também um tensão para comparação com a tensão de cisalhamento no entorno C´, e caso necessário adota-se uma armadura transversal de punção. 74 75 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Punção Modelo de dimensionamento A terceira seção crítica é o contorno C´´. Essa seção deve ser verificada apenas quando for necessário colocar armadura transversal de punção. 75 76 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Punção Modelo de dimensionamento Perímetro crítico em pilares internos. Para lajes de grandes vãos deve-se ter atenção com a punção, que é uma solicitação que ocasiona ruptura brusca sem aviso prévio. 76 77 Concreto Protendido Lajes lisas e cogumelos Punção Modelo de dimensionamento Para pilares internos com carregamentos simétricos a tensão no contorno C´ é: d= altura útil da laje no contorno C´; dx, dy= altura útil da laje nas direções X e Y; u= perímetro do contorno C´; FSd= força ou reação concentrada de cálculo. A força de punção FSd pode ser reduzida da força aplicada na face oposta da laje, dentro do contorno considerado na verificação, C´ ou C´´. 77 78 Concreto Protendido Armaduras de punção Armaduras constituída por estribos. Studs. Lajes lisas e cogumelos Punção 78 79 Perfis de topo (shearhead). Lajes lisas e cogumelos Punção Conectores. Concreto Protendido 79 80 Armaduras de punção Lajes lisas e cogumelos Punção Estribos de vergalhão. Concreto Protendido 80 81 Concreto Protendido Punção Exemplo Verificar a resistência à punção da laje lisa h=15 cm, sobrecarga de 3,0 kN/m2, apoiada sobre pilares quadrados com igual a 20 cm, submetida a um carregamento de serviço centrado de 81,0 kN. Dados: C20; CA 50; d´=3 cm; As, laje =1ϕ8c10 cm (nas duas direções). 81 82 Concreto Protendido Punção Exemplo Perímetro crítico no contorno C junto ao pilar: Perímetro crítico no contorno C`: Tensão de cisalhamento no contorno C : Tensão de cisalhamento no contorno C`: 82 83 Concreto Protendido Punção Exemplo Tensão resistente no contorno C: Tensão resistente no contorno C` (sem armadura de punção): 83 84 Concreto Protendido Punção Exemplo Calcular a laje quadra com espessura de 15 cm apoiada sobre um pilar com diâmetro de 30 cm, submetida a um carregamento acidental de 2,0 kN/m2 . Dados: C20; CA 50; d´=3 cm; As, laje=1ϕ8c10 cm (nas duas direções). Carga no pilar: 84 85 Concreto Protendido Punção Exemplo Perímetro crítico no contorno C junto ao pilar: Perímetro crítico no contorno C`: Tensão de cisalhamento no contorno C : Tensão de cisalhamento no contorno C`: 85 86 Concreto Protendido Punção Exemplo Tensão resistente no contorno C: Tensão resistente no contorno C` (sem armadura de punção): 86 87 Concreto Protendido Punção Exemplo Contorno crítico C´´: Distância: Distância entre barras Disposição da armadura de punção: 87 88 Concreto Protendido Punção Exemplo Disposição da armadura de punção: Pelo menos três linhas radiais. As armaduras de punção serão dispostas em cinco linhas radiais: Armadura de punção: 88 89 Concreto Protendido Punção Exemplo Armadura de punção: Adotar 1ϕ5,0c24 cm 89
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