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ESTUDO DOS ENSAIOS CLÍNICOS DAS PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES Capítulo 18 (pag 295-325) Fundamentos de Química Clínica PROFª.: Msc Danielle Ribeiro Campos Da Silva HEMOES e MULTIVIX drcsilva@hotmail.com 2 Quando há alterações nas proteínas plasmáticas??? ◼ Mudança na concentração de uma ou mais proteínas específicas no plasma Ex: Alteração na Produção (aumento ou diminuição) e Perda ◼ Mudança no volume de água do plasma: hiperproteinemia ou hipoproteinemia relativa. Propriedades das proteínas utilizadas na sua separação, identificação e análise: ◼ Tamanho da molécula ◼ Solubilidade diferencial ◼ Carga elétrica ◼ Adsorção a materiais inertes ◼ Ligações específicas a anticorpos, coenzimas ou receptores. 3 4 Proteínas Totais •A dosagem de proteínas totais fornecem informações sobre o estado geral do paciente, referente à nutrição ou doenças hepáticas, renais ou erros metabólicos. •O fracionamento das proteínas oferece informações clinicamente mais úteis. Valores de referência: Proteínas totais – Soro: 6 a 8 g/dl Urina: até 150 mg/dl 5 ◼ Valores aumentados: A concentração de proteína total do soro está comumente aumentada em pacientes com desidratação, mieloma múltiplo, macroglobulinemia, crioglobulinemia, lupus eritematoso, artrite reumatóide, infecções crônicas, linfogranuloma e endocardite bacteriana sub-aguda. ◼ Valores Diminuídos: A concentração de proteína total do soro está diminuída na hiperhidratação, desnutrição grave, insuficiência renal, nefrose, queimaduras graves, síndrome de má absorção. 6 Fracionamento de Proteínas Plasmáticas - Eletroforese ◼ Albumina ◼ 1 globulina ◼ 2 globulina ◼ globulina ◼ globulina • A eletroforese proteica separa as globulinas da albumina e arranja as proteínas maiores do soro em padrões que podem ser altamente específicos para algumas doenças. 8 9 11 ZONA PRÉ-ALBUMINA • Migra em uma posição mais rápida que albumina em direção ao ânodo. • É uma banda fraca e espalhada • Sua concentração normal é variável entre 5 e 7% ou 0,3 e 0,5 g/dL. •Proteína de ligação ao Retinol (transporta retinol) •Transtirretina (transporta hormônios tireodianos) ZONA ALBUMINA ◼ É a proteína com maior concentração no fracionamento das proteínas séricas ou plasmáticas (50 a 63% e 3,2 a 5,0 g/dL). ◼ Funções: – Relacionadas com a atividade osmótica do plasma; – Transporte de produtos de várias substâncias endógenas e exógenas, bilirrubina, ácidos graxos, corantes, cálcio e fármacos. 12 ◼ Importância Clínica: - Analbuminemia – Inflamação – Doença hepática – Perda urinária – Perda gastrointestinal – Má nutrição de proteínas – Edema e Ascite Concentrações reduzidas ◼ 1-Glicoproteína ácida (orosomucóide) – Produzida e catabolizada pelo fígado – Contém alto porcentual de carboidrato – Função: • Se liga e inativa hormônios básicos e lipofílicos – Importância diagnóstica: • A concentração aumenta na Reação de Fase aguda – Corticosteroides e AINES – estimulam o aumento – Avaliada principalmente por testes turbidimétricos 13 ZONA 1 GLOBULINA ◼ 1 –Antitripsina – Produzida e catabolizada pelo fígado – Função: • Inibidor de proteinase de mais alta concentração no plasma. • Inibidor mais importante da Elastase leucocitária, liberada pelos neutrófilos durante a fagocitose. – Importância diagnóstica: • Aumentada nas Reações de fase aguda • Principal constituinte da banda 1-globulina na eletroforese 14 ZONA 1 GLOBULINA ◼ 1 –Alfafetoproteína (AFP) – Proteína dominante durante o desenvolvimento embrionário – Função: análogo à albumina durante o período embrionário. – Importância clínica: • Quando elevada no líquido amniótico ou no soro materno indica a possibilidade de um tubo neural aberto, gestação múltipla, morte fetal, hemorragias fetais. • Carcinomas hepatocelulares e de células germinativas 15 ZONA 1 GLOBULINA ◼ 2-Macroglobulina – Sintetizada no fígado. – Molécula grande (775 kDa) – Função: • Importante inibidor de proteinase do plasma • Não é uma proteína de fase aguda. – Importância Diagnóstica: • Concentrações aumentadas podem estar presentes em indivíduos com síndrome nefrótica. – Perda renal de proteínas de baixa densidade e compensação hepática. 16 ZONA 2 GLOBULINA ◼ Haptoglobina (Hp): ◼ Produzida no fígado ◼ Função: Se liga à hemoglobina livre, reduzindo a perda renal ◼ Importância Diagnóstica: ◼ Proteína de Reação Aguda ◼ Depleção de Hp é um indicador de hemólise ◼ Ceruloplasmina (Cp) ◼ Produzida no fígado e contém ± 95% do cobre total. ◼ Função: ◼ Reações de redução e oxidação (oxida o Fe 2+ à Fe 3+) ◼ Importância Diagnóstica: ◼ Proteína de Reação Aguda ◼ A sua diminuição pode ser devido à falta de incorporação de Cu 2+ na molécula. ZONA 2 GLOBULINA 18 ZONA -GLOBULINA ◼ Transferrina – Função: Principal proteína plasmática no transporte do ferro – Importância Diagnóstica: • Aumentada na anemia ferropriva • Diminuída na inflamação e tumores ◼ Proteínas do Complemento (C3 e C4) – Função: mediadores em numerosas reações imunitárias – Importância Diagnóstica: ◼ Proteína de Reação Aguda ◼ Proteínas de Reação tardia (em menor quantidade) 19 ZONA -GLOBULINA ◼ Imunoglobulinas – Compreende todas as classes de imunoglobulinas, com destaque à IgG – A disposição esparsa caracteriza que vários clones de linfócitos B e plasmócitos estão sintetizando todas as classes e sub-classes de imunoglobulinas e, por essa razão, denomina-se de banda policlonal. • Ex: Viroses, infecções, processos inflamatórios crônicos, etc.. – As bandas monoclonais determinadas por IgA, IgM e IgG ocupam posições distintas na ampla delimitação que caracteriza a zona de gama globulina. • Ex: Mieloma múltiplo (IgG) e Macroglobulinemia de Waldestrom (IgM) 21 ZONA -GLOBULINA ◼ Proteína C-reativa: – Função: • Se liga a polissacarídeos na parede das bactérias e estimula a via clássica do complemento; – Importância Diagnóstica: • Proteína de Reação Aguda – Aumenta em infarto do miocárdio, estresse, trauma e infecções 22 23 24 Proteínas na Urina ◼ Proteinúria Glomerular: – A perda de seletividade normal (peneiração) é demonstrada pelo aparecimento de proteínas com massas moleculares cada vez maiores na urina. – A permeabilidade glomerular é aumentada. – Principal proteína encontrada é a Albumina. ◼ Proteinúria Tubular: – A reabsorção Tubular defeituosa. – Proteínas de baixo peso molecular. ◼ Proteinúria de sobrecarga: – A concentração aumentada no plasma de uma proteína anormal de baixo peso molecular. – Cadeias leves de imunoglobulinas anormais ◼ Proteinúria Pós-renal: – A secreção anormal de proteínas no trato urinário. – Inflamação ou malignindade. Urina Aleatória: 1 a 15 mg/dL Urina de 24 horas: 24 a 141 mg/24 h Proteínas em outros líquidos biológicos Diferenciação entre transudatos (valor de Proteínas inferior a 50% da concentração no soro) e exudatos (valor de Proteínas superior a 50% da concentração no soro). 25 Líquidos serosos (pleural e ascítico) Elevados níveis de proteína podem ser encontrados em casos de aumento da pressão intracraniana devido a tumores cerebrais, hemorragia intracerebral ou traumatismos, em inflamações (principalmente devido a meningites bacterianas) e no caso de esclerose múltipla. Líquor VR: 15 a 45 mg/dL ( ) A Fenilcetonúria (PKU) é um exemplo de um tipo de aminoacidúria devido a um erro inato do metabolismo da fenilalanina (def fenilalanina hidrixilase) () A eletroforese é uma das técnicas simples para quantificação da proteínas séricas, muito utilizada no laboratório clínico. As frações que podem ser separadas na eletroforese de proteínas são Albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gama globulina. ( ) Compõe a fração alfa-2 globulinas proteínas como transferrina e proteína C reativa (PCR). ( ) É esperado em uma inflamação crônica um pico monoclonal na banda gama globulina no gráfico da eletroforese de proteínas. ( ) Doenças hepáticas e renais podem cursar com diminuição da albumina séria. ( ) A perda de seletividade normal (peneiração) é demonstrada pelo aparecimento de proteínas com massas moleculares cada vez maiores na urina. 26 PERGUNTAS PARA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO Marque (V) OU (F)
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