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Resumo de Políticas Públicas e Psicologia (NP1)

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Resumo de Políticas Públicas e Psicologia (NP1)
Os direitos sociais surgem da luta contra o absolutismo (poder do rei e igreja).
Liberalismo surge na Inglaterra. 
Objetivos: limitar poder do rei e da igreja com a criação de um parlamento.
Surge Revolução Francesa com ideais de “igualdade, fraternidade e liberdade”, expandindo os direitos para o mundo.
Conceito central do liberalismo: autonomia (sem coerção, liberdade política, consciência e crença), liberdade (liberdade de e liberdade para) e direito á segurança, propriedade e resistência á opressão.
Liberdade apenas para os burgueses com propriedades de terra.
Estado Liberal: luta contra regimes totalitários, mercado como promotor de bem estar, individualismo (meritocracia) e mão invisível do livre mercado como maximizador do bem estar geral. Adam Smith diz que você naturalmente quer ter coisas, então produzirá para isso. Estado restrito, mão curta: só cuida da defesa do território, justiça e mantém a roda girando.
 Economia regulada pela livre concorrência.
Políticas sociais com viés higienista, tirar o desagradável do olhar. Cria-se o poor law para empregar os pobres (mão de obra barata), workhouse.
Estado age minimamente para que a competitividade e empreendedorismo fossem conservados.
Estado de Bem Estar Social: surge como uma proposta de que o governo interfira para retomar a economia após a crise de 29 através da visão de John Keyne. O Estado deve ajudar as pessoas, rompendo com a visão de livre mercado do liberalismo, intervenção estatal na esonomia.
Projetos do Estado de Bem Estar Social:
Garantir renda mínima às famílias.
Garantir condições de vida mesmo frente á adversidades (envelhecer, doença, etc).
Serviços sociais à todos.
Paradoxo do projeto: acusado de causar as crises na década de 70: crise do petróleo, inflação, etc.
 Crise do Estado de Bem Estar Social = crise financeira (Estado financia menos políticas sociais).
Estado Neo-Liberal: liberalismo, porém com mudanças como:
Sem carteira assinada, flexibilidade.
Privatização de empresas estatais.
Abertura do comercial para o estrangeiro.
 Critica intervenção do Estado e investimento em políticas públicas.
Medidas Neo-Liberais:
Abertura de mercado.
Geração de Poupança.
Combate à inflação.
Pagamento da dívida externa
“mini-max” mínimo para o estado, máximo para o mercado.
Estado neo-liberal investe na garantia dos direitos sociais, mas onde ele não chega, as pessoas devem se ajudar (caridade, ONGs).
-Restrição dos direitos sociais e volta o debate de quem é cidadão, maior separação entre público (ruim) e particular (bom), leis trabalhistas mais frágeis.
Consequências: agrava a crise social, altas taxas de desemprego, instabilidade, desemprego estrutural por avanço tecnológico (máquinas trablhando no lugar do homem nas empresas).
“Quando implanto o neo-liberalismo, as políticas públicas ganham caráter emergencial” De direito do povo passa á ser um favor pro povo.
Brasil de 1920/1980: estado conservador, focava no desenvolvimento do Estado sem se importar com transformar as relações da sociedade.
Políticas públicas voltadas pra promover o crescimento econômico (faz, não regula).
Estado centralizador e não regulador + regime autoritário = viés autoritário nas políticas públicas.
Globalização traz o ideal neo-liberalista de que quanto menos estado, melhor.
Focos do Governo FHC:
Colocar o Brasil no grande mercado (falhou pois se tornou submisso do exterior.
Privatização pra reduzir divída (falhou pous investiu-se em “moedas podres”, aumentando a dívida).
População fica descontente com as mudanças e propõe implementação de programas sociais e novas regras: sem modelo centralizador, respeito á heteogeinidade do povo, tratar órgãos públicos como direito nosso e disponível para uso sem julgamento de quem precisar usar.
 Fortaleceu a implementação do SUS e SUAS.
Condição subjetiva no capitalismo: você tem que trabalhar pois a vadiagem é inaceitável e você é um ser com desejos de compra (todos impostos pelo Estado).
Surge então a noção de normalidade e os saberes científicos trabalham com esse viés: medicina, sociologia, pedagogia, psicologia (manicômios no Brasil).
Educação como forma de disciplinar, preparar o sujeito para o trabalho (competitividade neo-liberal).
Aumentam as demandas de programas sociais e reinvindicações dos trabalhadores por direitos. No neo-liberalismo, o emprego formal dá lugar ao trabalho casual. Os direitos básicos são tratados como mercadoria (saúde, educação, segurança, cultura). Sem o acesso à esses direitos básicos, os sujeitos sofrem e ficam frágeis, reféns do rompimento de vínculos, causando isolamento social e solidão.
Desqualificação Social: fragilidade, dependência do Estado, vínculos sociais rompidos.
SUS: saúde pública criada e garantida pela constituição de 88, direito de saúde á todos.
Triângulo da seguridade social: saúde, assistência social e previdência social.
O SUS é um sistema conjunto de unidades em três esferas: federal, estadual e municipal.
Princípios doutrinários do SUS: universalidade (saúde pra todos), equidade (atender todos igualmente) e integralidade (sujeitos devem ser atentidos de forma completa e integral)
Princípios de organização do SUS: Regionalização e hierarquização (atender em níveis de complexidade e garantia de acesso territorial), resolubilidade (deve dar conta de atender os indivíduos), descentralização (3 níveis de governo + população ativa), participação do cidadão e complementariedade do setor privado (devido ao neo-liberalismo, SUS visto como “convênio”).
Três eixos conferiram a psicologia como ciência
Da razão: laboratório, tenta compreender processos cognitivos e não auxilia diretamente na saúde.
Do inconsciente: modelo biológico, o desconhecido importa, saúde é conhecer o desconhecido (práticas individualizadas).
Das psicotécnicas: pena no coletivo de modo que usa dessas técnicas para controlar o comportamento, criando critério de normalidade (biopolítica) ações higienistas, manicômios.
Década de 60: mobilização popular para quetões sociais na psicologia, como racismo, pobreza, e etc. Surgem a psicologia hospitalar e comnitária, saindo um pouco da visão individualista.
Saúde não é apenas ausência de doença, ela confere o direito á moradia, renda, saneamento básico, alimentação e etc. CF/88 garante com que a saúde seja direito fundamental do homem.
SUAS: seguridade social com caráter de política de proteção social de direitos e condições dignas de vida.
Proteção Social: formas institucionalizadas para promover membros da sociedade que precisem de auxílio, caráter preservacionista.
Proteção Social garante:
Segurança de sobrevivência: ajuda monetária para os que não conseguem dinheiro pra viver por razões diversas (doença, velhice, desemprego etc).
Segurança de acolhida: garantia de alimento, roupa e abrigo.
Segurança da vivência familiar: ações voltadas para a família e não apenas o indivíduo, fortalecendo laços.
Princípios do SUAS: supremacia em atender as necessidades sociais, universalização dos direitos sociais, respeito á dignidade do cidadão, igualdade de direitos, divulgação ampla dos projetos (o que não acontece).
Exposição de Ana Elizabeth Mota aponta a contradição capitalista de não conseguir lidar com as consequências que a meritocracia traz - má distribuição de renda, pobreza, desigualdade, etc.
 Neoliberalismo ameaça os direitos garantidos na CF/88
Necessitam mudanças nas políticas sociais no país pors elas se contradizem: diz que é pra ajudar mas deixa o sujeito dependente (previdência e assistência).
A CF/88 foi importante para a assistência social pois, graças á ela, essa pode existir. Com o estado neoliberal agindo minimamente (mão curta), o terceiro setor – ONGs, caridade - surgiu para ajudar a população. A CF/88 chega para garantir alguns direitos que até então não eram universais, sendo o maior acesso á assistência social, um deles.
Anos 90: classes dominantes atacam a seguridade social com viés universal através de uma reforma na previdência,causando um retrocesso, e dando continuidade as reformas do governo FHC como:
Combate a pobreza e não á má distribuição de renda.
Bolsa auxílio como remedo e não solução de fato.
Limites de gastos sociais públicos, etc.
Anos 70, movimento sanitarista: mobilização dos trabalhadores dos hospitais psiquiátricos. Buscavam que se fechassem/diminuíssem o número de manicômions e a garantia da qualidade de atendimento sem o encarceramento. Eles queriam dismistificar a imagem do louco para que a sociedade pudesse buscar tratamentos mais humanizados para eles. Em seguida, surge a Lei da Reforma Psiquiátrica.
Psicólogos entram nas políticas públicas para garantirem um emprego pois a população não tinha como pagar atendimentos individulizados e o mercado estava saturado (todos se formam pra área clínica). Sendo assim, seu surgimento não se deu por conscientização mas necessidade.
Ingresso do psicólogo na saúde pública se deu pela reforma psiquiátrica.
Apesar das conquistas, o trabalho dos psicólogos na assistência social ainda é inconsistente, com alta rotatividade e avalia-se mais “confiança” do que competência profissional; fora os baixos salários, poucos equipamentos e a desvalorização desse trabalho (sem assinatura no registro do CLT).

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