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A IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO NO SISTEMA IMUNOLÓGICO TCC2 (Ana Souza) (alterado 2 (1)

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IMPORTANCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUIVO ATÉ O SEXTO MÊS DE VIDA PARA O SISTEMA IMUNOLÓGICO DA CRIANÇA
Introdução:
 A garantia da saúde infantil é uma das metas mais importantes da sociedade, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil, onde a desnutrição e a mortalidade infantil representam importantes problemas de saúde pública. O leite materno atende plenamente aos aspectos nutricionais, imunológicos, psicológicos e ao crescimento e desenvolvimento adequado de uma criança no primeiro ano de vida, período de grande vulnerabilidade para a saúde da criança (ABDALA, 2011).
 De acordo com a OMS 2012, apesar das evidências favoráveis ao aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros seis meses de vida, no Brasil não há uma prática adequada. Segundo resultados de Pesquisas Nacionais de Aleitamento Materno, as crianças não são amamentadas exclusivamente até o sexto mês de vida, pois inclui-se chás, sucos e água precocemente na dieta do neonato.
 Segundo Marques et al. (2006), na fase inicial da vida, o leite humano é indiscutivelmente o único alimento que possui as características nutricionais fundamentais para o desenvolvimento do neonato. 
 Essa recomendação baseia-se no fato de que o leite materno oferece à criança, até o seu sexto mês de vida, os nutrientes adequados às suas necessidades. O leite materno é ideal às limitações apresentadas pelo organismo do neonato; ao incompleto desenvolvimento imunológico e biológico. (DIAS, et al., 2010). 
A introdução precoce da alimentação complementar pode ocasionar danos á criança aumentando o risco de morbimortalidade, uma vez que a deixa mais suscetível ao desenvolvimento de diarreias, infecções respiratórias e gastrintestinais, e ainda desnutrição, comprometendo assim o crescimento e desenvolvimento da mesma (DIAS, et al., 2010; BRAGA, et al., 2008). Outros danos incluem: sangramento intestinal clínico e subclínica, causando impacto negativo no estado nutricional do lactente que terá suas reservas de ferro diminuídas (BRASIL, 2011).
Além dos benefícios já citados, Passanha, Cervato-Mancuso e Silva (2010) em revisão integrativa sobre os elementos protetores do leite materno na prevenção de doenças gastrintestinais e respiratórias, acrescentam que o leite materno possui elementos que lhe atribui propriedades anti-infecciosas, antimicrobianas, e ainda ação antiaderente para inúmeros microrganismos causadores de diversas doenças nos tratos respiratório e digestivo. Sendo estes maiores a cada semana suplementar de aleitamento (HOWELL, et al., 2014).
Por apresentar o sistema imune imaturo, o neonato é mais vulnerável a infecções por bactérias e vírus. Como forma de reverter este quadro, a natureza desenvolveu meios de defesa contra esta vulnerabilidade, através da passagem de anticorpos pela placenta, na vida intrauterina e após o nascimento pela ingestão do colostro e do leite materno. 
Colostro é o primeiro produto de secreção láctea da nutriz e permite a boa adaptação fisiológica do recém-nascido à vida extra uterina. É secretado desde o último trimestre da gestação e na primeira semana pós-parto. É uma secreção líquida de cor amarela, perfeito como primeiro alimento da criança (REGO, 2006).
O colostro e o leite humano contêm linfócitos T e B, monócitos, macrófagos, neutrófilos e células epiteliais. Os macrófagos são as principais células e chegam a 90% a 95% do total. Na fase inicial do colostro, observa-se uma alta concentração celular. Ao final da primeira semana de lactação, o colostro pode atingir dez vezes a concentração celular do sangue periférico. (XAVIER, LAMOUNIER e MOULIN, 2005).
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida da criança e sua contribuição para o sistema imunológico; correlacionar os componentes do leite materno com a atuação eficiente do sistema imune e demonstrar seus benefícios do leite materno para o neonato.
Metodologia:	Comment by Tasciano: Depois você terá que colocar quantos artigos foram encontrados e quantos foram selecionados. Qual o critério de inclusão e exclusão?
Esse estudo consiste em revisão bibliográfica elaborada por meio do conhecimento disponível na literatura sobre o tema abordado, envolvendo uma coleta de dados a respeito do aleitamento materno, por meio de materiais publicados em artigos. Os artigos entre 2004 e 2017 tiveram como ideia principal a importância do leite materno para o sistema imunológico. A busca desse material foi realizada em bases de dados via online: Scielo, Google acadêmico e Lilacs. Para o acesso ao material foram utilizadas as palavras-chave: Leite materno, amamentação exclusiva, sistema imunológico, desmame precoce.
	Comment by TACIANO: Precisa aprofundar a discussão. Divida em subtópicos como discutimos
Resultados e discussão: 
Importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses para o sistema imunológico	Comment by TACIANO: Discorra sobre esses tópicos
O leite materno é um alimento completo e ideal para o bebê, pois ele contém todos os nutrientes em quantidades adequadas, proporciona ótimo crescimento, é de fácil digestão, fornece água para hidratação, protege contra infecções e alergias.
O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado, pois atende a todas as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os seis meses de idade.
Anticorpos presente no leite materno e sua importância
 
O colostro modifica-se para o leite de transição e leite maduro e esta evolução tem duração do terceiro até o decimo quarto dia após o nascimento. A composição do colostro difere do leite maduro nos seguintes aspectos; contém o dobro de proteína, mas albumina e globulinas; menor concentração de lactose, gordura e maior concentração de sais minerais, fatores imunológicos como imunoglobulina forma uma barreira na mucosa gastrointestinal do neonato impedindo a instalação de microrganismos (ABDALA, 2011).
O leite humano contem os linfócitos T e B,MONOCITOS,MACROFOGOS,NEUTROFILOS e CELULAS EPITELIAS.Os macrófagos são as principais células e chegam a totalização de 90% a 95%.Observando-se uma alta concentração nesta fase inicial.
Ao final da primeira semana de lactação, o colostro pode atingir mas de dez vezes a concentração celular do sangue (ABDALA 2011).
O leite humano é composto basicamente por proteínas, açúcares, minerais, vitaminas e gorduras. A composição do leite varia de uma mãe para outra que são afetadas por variáveis como; idade materna, ´paridade, saúde e classe do seu estado nutricional a menos que se trate de causas de subnutrição grave (NICK, 2011).
Passanha et al. (2009) afirma que o leite humano possui lactoperoxidase, que oxida bactérias com ação antimicrobiana. Os macrófagos e linfócitos são os anticorpos presentes no leite materno são dirigidos a inúmeros microrganismos com os quais a mãe entrou em contato durante toda sua vida, representando um tipo de “repertório” imunológico. A maior parte desses microrganismos já entrou em contato com as superfícies mucosas do aparelho gastrintestinal ou respiratório maternos.
O IgA é a principal imunoglobulina do colostro, sua principal ação é se ligar a microrganismos e macromoléculas, inibindo a interação entre bactérias e células epiteliais, impedindo sua aderência às superfícies mucosas, prevenindo o contato de patógenos com o epitélio, pode ser encontrada sob duas subclasses: a IgA (mais encontrada no soro) e a IgA (encontrada em grandes quantidades nas secreções)( Lamounier JA, Vieira GO, Gouvêa LC. 2001)
. A IgA está presente no colostro, tem a função de inibir a adesão de vírus e bactérias e a exclusão imune (processo não inflamatório para manter fora do organismos toxinas, microrganismos e outros materiais antigênicos perigosos) e pode atuar também como opsonina, ligando-se a superfície de bactérias, sinalizando para os fagócitos a presença de um antígeno, facilitando o englobamento. Diariamente o recém-nascidos recebem cerca de 0,2 a 0,3 g/kgde igA.	Comment by TACIANO: Citação	Comment by TACIANO: Citação
Outras imunoglobulinas são encontradas no colostro e no leite humano em concentrações bem mais baixas que a IgA, destaca-se a IgM como a segunda mais abundante no colostro, é a imunoglobulina mais eficiente em ativar o sistema complemento por isso é frequentemente encontrada na resposta a organismos infecciosos antigenicamente complexos. Quando não há IgA suficiente no leite materno a IgM atua como mecanismo compensatório. 
 Segundo Passanha et al 2009.Afinidade de IgM pelo receptor da imunoglobulina polimérica das células epiteliais, possibilita sua secreção na forma polimérica já ligada ao componente secretor.
A importância do aleitamento materno tem sido exaustivamente documentada em diversas publicações. Muitos benefícios do leite materno, como a proteção contra infecções, são mais evidentes se a amamentação for exclusiva nos primeiros meses, pois o efeito protetor do leite materno contra diarreias e doenças respiratórias pode diminuir substancialmente quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer outro alimento, incluindo água ou chás. Isso se deve ao fato de que a criança não amamentada exclusivamente recebe menos fatores de proteção existentes no leite materno.
CONCLUSÃO	Comment by TACIANO: Esse tópico é curto e deve ser feito com suas palavras após o término do trabalho
 Embora existam diversas praticas de incentivo ao aleitamento materno, e que apesar das nutrizes tem o conhecimento sobre o período de amamentação exclusiva de seis meses, ainda não é o suficiente para a pratica correta da amamentação. Mesmo sendo um ato natural de apego, amor, satisfação e prazer, muitas mães acreditam que seu bebes sentem fome e sede associadas a choro, pega e sucção ineficaz.
A importância do aleitamento materno tem sido exaustivamente documentada em diversas publicações. Muitos benefícios do leite materno, como proteção contra infecções, são mais evidente contra diarreias e doenças respiratórias pode diminuir substancialmente quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer outro alimento, incluindo agua ou chás. Isso se deve ao fato de que a criança não amamentada exclusivamente recebe menos fatores de proteção existentes no leite materno.
Assim, faz-se necessário educar a população em geral quanto ao valor dessa prática, melhorar as praticas de saúde, dar suporte as mães da comunidade e em seus locais de trabalho e restringir a promoção inadequada dos substitutos do leite materno. 
Referências bibliográficas:
ABDALLA, Maria Aparecida Pantaleão; Aleitamento Materno como programa de ação de saúde preventiva no Programa Saúde da Família. Dez/2011.
LAMOUNIER JA, Vieira GO, Gouvêa LC. Composição do Leite Humano - Fatores Nutricionais. In: Rego JD. Aleitamento Materno. Rio de Janeiro: Atheneu; 2001
LOPES, Amanda Couto. Doenças respiratórias e aleitamento materno exclusivo: existe alguma relação?. Ceilândia; 2014
SOARES, Lorena Sousa; Autoeficácia Em Amamentação De Doadoras De Leite Materno Humano. Teresina (Pi); 2014. 
ABRINQU, Fundação; Os Benefícios do Aleitamento Materno. Disponível em: < https://www.fadc.org.br/noticias/545-os-beneficios-do-aleitamento-materno.html > acesso em 10 de outubro de 2017. 
BUENO, Karina de Castro Vaz Nogueira; A importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade para a promoção de saúde da mãe e do bebê. Campos Gerais/ Minas Gerais. 2013

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