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DIREITO TRABALHO lI PROVA

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DIREITO TRABALHO ll
SEMANA 01
(OAB/FGV, ADAPTADO) Carlos Machado foi admitido pela Construtora Y S.A. em 18/2/2005. Depois de desenvolver regularmente suas atividades por mais de um ano, Carlos requereu a concessão de férias, ao que foi atendido. Iniciado o período de descanso anual em 18/4/2006, o empregado não recebeu o seu pagamento, devido a um equívoco administrativo do empregador. Depois de algumas ligações para o departamento pessoal, Carlos conseguiu resolver o problema, recebendo o pagamento das férias no dia 10/5/2006. De volta ao trabalho em 19/5/2006, o empregado foi ao departamento pessoal da empresa requerer uma reparação pelo ocorrido. Contudo, além de não ter sido atendido, Carlos foi dispensado sem justa causa. Dias depois do despedimento, Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o pagamento dobrado das férias usufruídas. Em defesa, a Construtora Y S.A. alegou que houve um mero atraso no pagamento das férias por erro administrativo, mas que o pagamento foi feito, inexistindo amparo legal para o pedido de novo pagamento em dobro.
Resposta: NÃO , DE ACORDO COM A SÚMULA 450 TST , SE O EMPREGADO NAO RECEBER O PAGAMENTO ATÉ 2 DIAS ANTES DAS FÉRIAS ELE TERÁ DIREITO AO RECEBIMENTO EM DOBRO , PORÉM NO CASO CONCRETO CARLOS JÁ RECEBEU 50% DO PAGAMENTO DEVIDO TENDO DIREITO APENAS A MAIS 50% SOMENTE 
OBEJETIVA: NO CURSO DE PERÍDO AQUISITIVO , O EMPREGADO NÃO ADQUIRE O DIREITO Á FRUIÇÃO DE FÉRIAS SE:
A)PERMANECER EM FRUIÇÃO DE LICENÇA REMUNERADA POR MAIS DE 30 DIAS 
SEMANA 07
Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2008 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2010, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2012 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2012 Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2013 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito.
Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso.
Resposta :NÃO OCORREU PRESCIÇÃO BIENAL , POIS A AÇÃO FOI AJUIZADA DENTRO DO PRAZO DE DOIS ANOS PREVISTOS EM LEI. O AJUIZAMENTO DA AÇÃO TRABALHISTA DE ACORDO COM A SÚMULA 268 ELA NÃO PODERÁ PEDIR O ADICIONAL NOTURNO PÓIS JÁ ESTAVA PRESCRITO , E A PRESCIÇÃO SÓ NÃO PRESCREVE PARA PEDIDOS IDENTICOS 
PS: A PRESCRIÇÃO SÓ INTERRONPE PARA OS PEDIDOS IDENTICOS 
PS : NAO ESQUECER DE ADICIONAR OS 30 DIAS DO AVISO PREVIO PRAZO PARA AJUIZAR A AÇÃO DE 2 ANOS 
Obs: Vide OJ 399 e 401 da SDI-1 TST
SEMANA 08
Maria Angélica foi contratada em 08/01/1990 pela empresa ABC Construtora Ltda. e imotivadamente dispensada em 28/04/2011, tendo recebido as verbas resilitórias, com a homologação da rescisão contratual pelo sindicato de sua categoria profissional. No entanto, ao sacar os valores de sua conta vinculada do FGTS percebeu que a importância depositada era muito inferior ao que considerava devido. Insatisfeita com a situação procurou escritório de advocacia e ingressou com ação trabalhista em 15/05/2013, objetivando o pagamento dos depósitos do FGTS que não foram realizados durante o contrato de trabalho. Responda fundamentadamente: operou-se a prescrição total ou parcial? Justifique
 Resposta : NÃO OCORREU PRESCRIÇÃO TOTAÇ DEVIDO AO AVISO PREVIO , JÁ QUE A AÇÃO FOI AJUIZADA NO TEMPO CORRETO .
 DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO A PRESCRIÇÃO ERA DE 30 ANOS, POIS FOI ANTES DO NOVO ENTENDIMENTO DO SUPREMO QUE HOJE VIGORA QUE A PRESCRIÇÃO OCORRE EM 2 ANOS 
AD:08/01/90
DIA: 28/04/11 + 30 DIAS (AVISO PREVIO )
AJUIZAMENTO DA AÇÃO 15/05/13
SEMANA 11
Maria Antonieta foi contratada em 17/05/2004 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2013 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2013, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2013 foi dispensada sem justa causa. Maria Antonieta entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego.
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações:
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique indicando o prazo da garantia de emprego.
Sofrer acidente de trabalho , ficar impossibilitado de trabalhar por mais de 15 dias , ingressar no auxilio doença gozando de estabilidade (entrar em gozo de auxilio doença para isso deverá ficar afastado por mais de 15 dias ) Art. 118 da Lei 8213/91 c/c Súm. 378 do TST)
No caso apresentado, Maria Antonieta terá êxito na ação trabalhista? Justifique.
Não ,pois maria não ficou afastada por mais de 15 dias , sendo assim não goza do auxilio doença conforme art118 da lei 
OBJETIVA : Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial, foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Metalúrgicos. Seis meses depois, juntamente com Mévio, empregado representante da CIPA (Comissão Interna para Prevenção de Acidentes) da empresa por parte dos empregados, arquitetaram um plano para descobrir determinado segredo industrial do seu empregador e repassá-lo ao concorrente mediante pagamento de numerário considerável. Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, e a empresa, agora, pretende dispensar ambos por falta grave.
	c)
	Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão dele para apuração dos fatos; e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, independentemente de inquérito. 
SEMANA 12
: Sandro Ferreira foi aprovado em concurso público para ingresso no Banco Brasileiro S/A., sociedade de economia mista federal. Contudo, após 5 (cinco) anos de trabalho foi dispensado sem justa causa. Inconformado com o rompimento contratual e sem saber o motivo que levou ao seu desligamento do Banco, ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego por entender ser detentor de estabilidade após 3 (três) anos de efetivo serviço, na forma do art. 41, da CRFB/88, em razão do ingresso mediante concurso público. Alega, ainda, que a dispensa sem justa causa é nula, pois o Banco Brasileiro, por fazer parte da administração pública, não poderia romper seu contrato de trabalho sem motivar o ato de demissão. 
 Considerando esta situação hipotética e com base na legislação trabalhista e na jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho aplicáveis ao caso, responda:
 A) Assiste razão a Sandro ao afirmar ser detentor da estabilidade prevista no art. 41, da CRFB/88, assegurada após 3 (três) anos de efetivo serviço, por ter ingressado no Banco mediante concurso público? Justifique.
 
RESPOSTA: NÃO POIS DE ACORDO COM A SÚMULA 390 DO TST , A SOCIEDADE DE ECONIMIA MISTA NÃO GOZA DE ESTABILIDADE
B) Procede a alegação de Sandro de nulidade da dispensa sem motivação? Justifique.
 
RESPOSTA: NÃO ,POIS UMA VEZ QUE ELE NÃO GOAZA DE ESTABILIDADE NÃO PORCEDE A OBRIGAÇÃO DE NULIDADE

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