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SERVIÇO SOCIAL NO ÂMBITO JURÍDICO

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A MÚSICA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
RIBEIRO, Gerciane Pereira [2: Graduandas do Curso de Serviço Social da Faculdade Metropolitana de Manaus- FAMETRO.]
MELO, Nathalie Santana de[3: Professora Mestra e orientadora do Curso de Serviço Social da faculdade Metropolitana de Manaus- FAMETRO.Email: mafrarepre@yahooo.com.br ou andreiarocha@bol.com.br]
RESUMO: 
O presente estudo teve como objetivo geral analisar o trabalho do Assistente Social no âmbito Jurídico, no qual o ocupa espaço como perito da área social. Para coleta de dados utilizou-se pesquisa em livros, artigos para construção do referencial teórico através de uma análise qualitativa. Este estudo foi dividido em três momentos. Sendo o primeiro voltado a desvelar as emergências do Serviço Social no âmbito jurídico. O segundo momento identificar as principais demandas profissionais no âmbito sócio jurídico e o terceiro e ultimo momento verificar as dificuldades enfrentadas pelo profissional no âmbito sócio jurídico. Dentro deste contexto a pesquisa revelou que o trabalho técnico do profissional de Serviço Social no âmbito judiciário é de assessoria ao magistrado (juiz de direito), fornecendo-lhe subsídios para fundamentar a decisão judicial. Trata-se de um trabalho considerado pericial, no qual o profissional contribui com o seu saber, emitindo uma opinião técnica sobre o caso e que as Varas de Família e as Varas da Infância e Juventude são as que mais demandam a atuação do profissional de Serviço Social. 
Este Artigo tem como título O Ensino da arte nos Anos Iniciais, onde irá refletir sobre como trabalhar a arte e a interdisciplinaridade como forma de conhecimento e os benefícios que isso pode trazer para educação das crianças. Para tanto, definimos como objetivo geral compreender como trabalhar a arte e a interdisciplinaridade como forma de conhecimento nos anos iniciais, para que assim o educando possa melhorar o seu desenvolvimento intelectual e artístico. Sendo embasado por autores que contribuíram para o crescimento desse assunto e ajudaram nessa discursão tentando mostrar como ainda é fraco o Ensino da Arte no nosso sistema. O tipo de pesquisa é bibliográfico de cunho qualitativo, que nos possibilitou conhecimentos de teóricos para que assim pudéssemos prosseguir adiante com nossos estudos sobre ensino da Arte bem como a utilização da interdisciplinaridade nos anos iniciais.
Palavras-chave: Serviço Social. Jurídico. Vara de Infância, Juventude e Família.
ABSTRACT: 
The present study had as objective General examine the Social worker in the context in which the Legal Social worker occupies the space as an expert of the social area. For data collection used in research books articles for construction of the theoretical framework through a qualitative analysis. Having the study divided in three moments. Being the first unveiling the Social Service in emergencies. The second moment identify the main professional demands within legal partner and the third and final time check the difficulties faced by the intended legal partner. Within this context, the research revealed that the technical work of the professional Social Service under judiciary is exclusively Advisory to the magistrate (judge), providing subsidies to support the ruling. It is a work considered expert witnesses, in which professional contributes his/her know, sending a technical opinion on the case and that the Family sticks and the sticks of childhood and youth are the ones that require the performance of Social Service Professional. 
 
Key-word: Social Service. Legal. Stick of Childhood, youth and Family.
 
1. INTRODUÇÃO:
Este artigo traz a discussão sobre a atuação do Assistente Social no campo sóciojurídico, a apreensão e reconstrução dos processos sociais desencadeadoras das diversas situações sociais vividas em nível individual e/ou familiar nas suas múltiplas relações e determinações.
A inserção do Serviço Social na Instituição Judiciária é um capítulo essencial da história da profissão, pois foi com a questão familiar que o Assistente Social passou a ser o interventor da questão, sendo mediador entre o judiciário, serviço e a família. 
Dentro deste contexto, o presente artigo tem como objetivo geral analisar o trabalho do Assistente Social no âmbito Jurídico, e como objetivos específicos: desvelar a inserção do Serviço Social no âmbito jurídico; identificar as principais demandas profissionais no âmbito sóciojurídico; verificar as dificuldades enfrentadas pelo profissional no âmbito sóciojurídico.
Para melhor deliamento deste utilizou-se como coleta de dados, optou-se pela utilização da pesquisa bibliográfica para embasamento teórico. Quanto à natureza da pesquisa optou-se pela qualitativa, que é uma técnica específica onde se procura reunir o maior número de informações detalhadas, que tem com o objetivo aprender a totalidade de uma situação e descrever a complexidade de um caso concreto.
 A relevância do estudo consiste em conhecer acerca das ações do Profissional de Serviço Social que tem como campo de trabalho o setor judiciário. Desse modo este trabalho traz reflexões acerca da ação do Assistente Social, destacando a importância do trabalho deste profissional e da instrumentalidade acionada para o desenvolvimento de sua práxis profissional.
Sendo assim vale ressaltar ainda que uma vez realizado tal estudo, trará subsídios para o meio acadêmico ampliar seu conhecimento acerca do tema, bem como para o enriquecimento do acervo teórico tão necessário à academia que tem responsabilidade em ressaltar sobre o trabalho do Assistente Social no âmbito jurídico, o qual deve servir de eixo aos que estão iniciando o processo de construção do estudo, instrumento essencial a formação acadêmica.
CONCEITUANDO MÚSICA 
Música deriva morfologicamente da palavra grega Musiokê – que quer dizer “a arte das musas”. A música é a combinação artística dos sons, como arte é uma forma de produzir ou transmitir o que é belo. É uma forma de expressão que utiliza os sons como matéria prima, assim como a linguagem convencional utiliza palavras.
Definir a música não é uma tarefa fácil VAGGIONE (2001) ninguém pode dizer o que é música, a não ser por proposições normativas, por que “música em si” é de fato algo não demonstrável e sua prática não é nem arbitrária nem baseada em fundações físicas ou metafísicas. Contudo, apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que englobe todos os significados dessa prática. Por trás da multiplicidade de definições, se encontram um verdadeiro fator social, que coloca em jogo tantos critérios históricos, quanto os geográficos. A música passa tanto pelos símbolos de sua escritura como pelos sentidos que são atribuídos a seu valor afetivo ou emocional. A música oferece condições às pessoas de receber mensagens que poderão vir a modificar suas vidas. E assim diz Faria (2004, p.4)A música passa uma mensagem e revela a forma de vida mais nobre, a qual a humanidade almeja, ela demonstra emoção, não ocorrendo apenas no inconsciente,mas toma conta das pessoas, envolvendo-as trazendo lucidez à consciência. Além disso, é importante sabermos que a música é composta basicamente por: Som: Vibrações audíveis regulares de corpos elásticos que se repetem com a mesma velocidade como as do pêndulo de um relógio. Sendo que as vibrações são denominadas ruídos.
A UTILIZAÇÃO DA MÚSICA COMO FERRAMENTA PARA APRENDIZAGEM
A música é um recurso didático privilegiado, no qual é necessário criar subsídios para que a linguagem musical faça parte da vida escolar das crianças á partir da Educação Infantil Segundo Vygotsky (1998), a memória natural está muito próxima da percepção e surge como conseqüência da influência direta dos estímulos externos sobre os seres humanos. Utilizando a música como tal estímulo facilitador da aprendizagem, uma ferramenta metodológica capas de inserir conhecimento e prática na vivência deeducando, além de potencializar emoções internas influentes no desenvolvimento da criança.Gaiza (1988,p.22), ressalta que a música e o som enquanto energia estimula o movimento interno e externo do homem, impulsionando-o à ação e promovendo no ser uma multiplicidade de condutas.
TITULO
A presença da música na vida de cada ser humano é incontestável, uma vez que ela vem acompanhando ao longo dos tempos desempenhando diferentes funções em todas as culturas e épocas. A música é uma linguagem universal ultrapassando as barreiras do tempo e do espaço (NOGUEIRA, 2003).
De acordo com o pensamento da pedagoga e especialista no ensino de música, Maria Lúcia Cruz Suzigan, “A Música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral”. Assim, realizar esse tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade dos alunos, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de ensino aprendizagem dos alunos (GIRARDI, 2004).
O presente artigo tem como importância para comunidade cientifica de torna-se fonte de novas descobertas e ajudar como trabalhar a musica como forma de conhecimento nos anos iniciais do ensino infantil e então enriquecer os conhecimentos sobre métodos e saberes, tendo também como o importante propósito fundamentar o fato de ser mais uma publicação que enriquecerá o ambiente acadêmico com novas ideias.
Aprendizagem quando acontece, a partir das vivências do aluno, se torna bem mais prazerosa e com grande possibilidade de sucesso. Sendo assim, quando se opta por uma metodologia que introduz a música, a chance do aluno aprender é muito maior. Tanto que Barreto e Chiarelli (2011, p.1) assim expressam: a musicalização pode contribuir com a aprendizagem, evoluindo o desenvolvimento social, afetivo, cognitivo, linguístico e psicomotor da criança. A música não só fornece uma experiência estética, mas também facilita o processo de aprendizagem, como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, até mesmo porque a música é um bem cultural e faz com que o aluno se torne mais critico.
Snyder (apud BARRETO;CHIARELLI, 2011, p.5) 
Comenta que a música torna o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem por propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente. Propiciando uma atmosfera escolar mais receptiva para os alunos, dando um efeito calmante após a atividade física fazendo também que reduza atenção em momentos de avaliação, podendo utilizar músicas como recursos de aprendizado em diversas disciplinas. As atividades musicais realizadas na escola visam a vivencia e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de mais sensoriais, ampliando a cultura geral, facilitando a expressão de emoções e contribuindo para a formação integral do ser.
Ferreira (2008) sugere que as disciplinas devem trabalhar, em alguns casos com ampla aplicação e em outros, restrita aplicação. “Em física, as variações dos movimentos comparados; artes, as variantes sonoras existentes na música; biologia, as diferentes possibilidades de emissão de sons por aparelhos auditivos e fonador; geografia, manifestações musicais indígenas; história, análise das letras antigas e atuais; língua portuguesa e literatura, análise da formação de palavras e gêneros literários, língua estrangeira, a presença de termos estrangeiros em músicas brasileiras; e muitas outras possibilidades.”
O ensino através da musica desenvolve o trabalho da interdisciplinaridade que de acordo com o autor é absorvida pelo aluno como conhecimento do mundo, ajudando-lhe a interpretar de forma coerente os sentidos da vida, assim pode-se dizer que cabe ao professor mediar esse conhecimento ajudando nas intermediações com outras disciplinas, fazendo com que a criança obtenha conhecimentos relacionados a outras áreas sem que ela sinta que é exaltante essa aprendizagem, vale ressaltar que a interdisciplinaridade é algo onde é possível traçar metas e objetivos onde tornem cumplice criança e professor no ato de ensinar e aprender, a partir da realidade da criança, explorando o conhecimento que cada criança traz para sala de aula.
É no ambiente de aprendizagem que o professor interdisciplinar exercita o seu desapego, sua ousadia e suas possibilidades de cooperação e de diálogo. È no dia a- dia que esse professor utiliza como instrumental a sua própria disposição de aprender, romper com sua prática rotineira, dogmática, conservadora e prepotente. Num ato de humildade, parte para o exercício da reflexão crítica sobre o conhecimento, e suas práticas pedagógicas é construída e transformada com o outro. (TAVARES, 2008 p.142, 143)
No trabalho interdisciplinar não há espaço para uma aprendizagem tradicional, onde tudo é igual, tudo é um espaço de isolamento e memorização, e sim é o espaço onde a criança tem sua importância no processo de aprendizagem, que se somado a saberes que serão adquiridos no seu cotidiano pode se transformar em novas descobertas, assim também é com o dialogo que pode ser aprendido e vivenciado de forma efetiva para um bom trabalho em equipe, onde a criança aprenderá a partilhar e liberar suas emoções. 
A música como recurso pedagógico
Vários quesitos passam pelos pensamentos do professor na construção de um plano de aula que decida utilizar a música. A maneira pela qual a temática é mostrada aos educandos pode, de certa forma, aproximar ou distanciar o mesmo para o conhecimento proposto. A música nesta situação pode ser utilizada como uma ponte que motiva professor e aluno.
A música pode exibir como o cidadão vê a sociedade em que vive, e é a partir do diagnóstico da expressão corporal e argumentação crítica que aluno pode demostrar o que subtende-se ser a visão que o mesmo tem do mundo e dos valores humanos. A música também pode ser o ponto de partida para a busca de várias informações e valorização da cultura de um povo.
“A música pode nos remeter a lembranças, cheiros, sabores, e imagens; pois ela pertence, em grande parte, ao mundo dos sonhos” (BEAINE apudARTEN; ZANCHETA; LOURO, 2007).
A Música é parte do dia a dia infantil, em todas as atividades desenvolvidas para as crianças se fazem presentes dando assistência para a aprendizagem, ensinando valores éticos e morais entre outras diferentes funções relacionadas com a música, tendo em vista as rotinas desenvolvidas nas creches e outras instituições infantis.
O trabalho com a música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de entendimento acessível as crianças. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social (BRASIL, 1998, p. 49).
Por meio da música é possível exercitar toda a estrutura da educação infantil, além de ser lúdico e prazeroso as crianças se manifestam através das canções, das cantigas de roda, das danças, teatro etc. As atividades musicais na escola podem ter objetivos preventivo, nos seguintes aspectos:
Físico: oferecendo atividades capazes de promover o alívio de tensões devidas à instabilidade emocional e fadiga;
Psíquico: promovendo processos de expressão, comunicação e descarga emocional através do estímulo musical e sonoro;
Mental: proporcionando situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão.
O educar e o cuidar que direcionam as relações contínuas entre as crianças e os educadores nas instituições de educação infantil diariamente torna-se mais fácil e acessível por meio da musicalidade, pois sabemos que, a música une culturas e gerações, estreitam as relações interpessoais e abre um leque de oportunidades para o desenvolvimento cognitivo e ajuda na conquista e aprimoramento do conhecimento.
As atividades que envolvem a musicalização permitem que a criança conheça melhor a simesma e ao próximo, desenvolvendo sua definição de esquema corporal, e também oportuniza a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000) apud Garcia e Santos (2012), afirmam que atividades podem auxiliar de maneira durável como reforço no desenvolvimento sócio afetivo, cognitivo/ linguístico e psicomotor da criança, da seguinte forma:
Desenvolvimento sócio afetivo: a criança aos poucos vai formando sua própria identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os demais. Por meio do desenvolvimento da autoestima ela aprende a aceitar-se, com suas limitações e capacidades. As atividades musicais em grupo melhoram o desenvolvimento da socialização, a compreensão, a participação e estimulando cooperação. Dessa forma a criança vai fortalecendo o conceito de respeito ao próximo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe geram prazer, ela libera seus sentimentos, expressa suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e realização pessoal.
Desenvolvimento cognitivo/ linguístico: a origem de conhecimento da criança são as vivencias que ela já traz consigo para a escola. Nesse sentido, as experiências musicais vividas por ela em casa farão com que facilite uma participação ativa favorecendo o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua capacidade de ouvir melhor e com detalhamento de ritmos e sentimentos musicais; ao acompanhar com gestos ou danças ela está trabalhando a coordenação motora e sua atenção e concentração; ao cantar ou imitar sons ela está descobrindo suas capacidades e se relacionando com o ambiente em que vive.
Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem diversas oportunidades para que a criança aperfeiçoe suas habilidades motoras, aprende a controlar seus músculos e movimentar seu corpo com desenvoltura. O ritmo tem um papel muito importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente da criança, favorecendo um impacto emocional a mente e aliviando as tensões. Atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas e pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo do desenvolvimento da escrita e leitura.
Gaio e Meneghetti (2004, p. 98) nos mostram que é na sala de aula que o aluno revela suas especialidades, mostrando suas desilusões internas ou sua genialidade até então desconhecida. É nesse espaço que o educando é obrigado a conviver com outras crianças, tendo eles pensamentos distintos. O aluno traz para sala de aula uma bagagem de atitudes naturais praticadas em sua casa e em seu cotidiano, não conseguindo deixar de lado a sua fonte histórica.
A MÚSICA NA EDUCAÇÃO
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas, politicas etc. Faz parte da educação desde muito tempo, sendo que, na Grécia antiga, era considerada fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da matemática e da filosofia, Referênciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RCNEI 1998). Segundo Amaral e Pereira (2009) A educação musical teve inicio na Grécia, dada à influência dos mitos gregos para o homem contemporâneo. Ambos importantes filósofos, Platão (427-347 a.C) e Aristóteles (384-322 a.C), concordam que a música molda o caráter do homem, considerando-a resultado da emoção subjetiva. Já Pitágoras (570 - 495 a.C.) concebe a música como um sistema de sons e ritmos regidos pelas mesmas leis matemáticas que operam na criação, vendo-a em seu aspecto objetivo, que induz a serena contemplação do universo. Inspirados nestas ideias, a música para os gregos é vista de duas maneiras, uma que acredita na relação entre ela e os sentimentos e outra regida sobre leis matemáticas universais. Na era medieval o maior propósito da música era louvar a Deus e o controle do aprendizado musical foi confiado à Igreja. A criança talentosa era levada à Igreja para aprender o ofício de músico, objetivo era centrado na boa produção musical, destinada a atender às necessidades litúrgicas das Igrejas, não existindo nenhuma preocupação com o desenvolvimento musical da criança ou com sua educação e bem-estar. A família
Com a alteração da LDB, a música passa a ser o único conteúdo obrigatório, mas não exclusivo das linguagens da Arte , ou seja, o planejamento pedagógico deve contemplar as demais áreas artísticas. A lei não torna obrigatório o ensino em todos os anos, e é isso que será articulado com os sistemas de ensino estaduais e municipais. O objetivo não é formar músicos, mas oferecer uma formação integral para as crianças e a juventude. O ideal é articular a música com as outras dimensões da formação artística e estética. O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil (BRASIL, 2008).
	
 
METODOLOGIA 
A pesquisa apresentada consiste em um estudo bibliográfico, que segundo Lakatos (2006) a finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi pesquisado sobre determinado assunto. De acordo com Severino (2008), a pesquisa bibliográfica è aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros artigos, teses e etc.
Já abordagem da pesquisa será de natureza qualitativa, a qual permite ao pesquisador trabalhar com investigação, que para Minayo(2001) é aquela que responde a questões muito particulares, ela se preocupa nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Gehhardt (2009) confirma ao conceber que a pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que adotam a abordagem opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. 
CONCLUSÃO 
É imprescindível a conscientização de que ainda a muito a contribuir para um bom trabalho de Arte, é preciso ver a Arte por outro viés, rompendo os paradigmas de que a Arte é somente algo que irá entreter a criança, é preciso que professores aceitem os desafios proposto para a disciplina da Arte e trabalhe a interdisciplinaridade como exigência para resgatar a relação dos conhecimentos e assim ajudar a criança a desenvolver sua criatividade e o seu crescimento como um todo.
Para isso é preciso que haja uma constate e rigorosa orientação pedagógica nesse contexto que reconhecerá a Arte da criança como forma de manifestação e expressão, assim o professor não só precisara se inserir no mundo da Arte como precisara ter estratégias que estimule e aguce o sentido da criança para que assim consiga desenvolver a capacidade de aprendizagem da criança.
Nessa caminhada percebemos que o processo aprendizagem faz parte do ser humano e a criatividade é fundamental para que se estimule o desenvolvimento da imaginação, da curiosidade, da expressão, da cognição e da criatividade através do fazer Arte, vemos que desde o principio da historia a Arte nos acompanha, foi através dela que podemos conhecerum pouco da nossa historia e evolução, isso também se observa nos dias atuais com o cotidiano das nossas escolas, onde sempre buscamos compreender a construção dos significados na educação infantil.
Portanto é desde muito cedo que a criança começa a representar o seu mundo através de varias linguagens é onde ela começa a aprender algumas formas de representação do desenho, precisamos então nos posicionar para cultivar e manter esse processo ativo, estimulando a criatividade e o senso critico para que as crianças possam ter um olhar e uma visão completa do mundo em que estão inseridas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
		
REFERÊNCIAS
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