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Relatório de Estágio Gestão

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
STEFANIA LIMA PEREIRA DIAS RU 1976510
TURMA 09/2017
ESTÁGIO SUPERVISIONADO -
GESTÃO ESCOLAR
BELO HORIZONTE
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
STEFANIA LIMA PEREIRA DIAS RU 1976510
TURMA 09/2017
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio Supervisionado: Gestão Escolar apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
BELO HORIZONTE
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO …………………………………………………...………………4
 UNIDADE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL MIRAMAR ..........…...5
2.1 A UMEI MIRAMAR E SUA VISÃO PEDAGÓGICA .....….......….....……6
2.2 DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO ............8
3. PLANO DE AÇÃO ………………....................................…………..........………10
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................12
5. REFERÊNCIAS..................................................................................................14
6. ANEXOS ...........................................................................................................15
1.INTRODUÇÃO
Cada pessoa é diferente e a visão dessa diferença se dá no dia a dia, nas relações e envolvimentos interpessoais do cotidiano em sociedade. Porém, para compreender bem as diferenças e aceita-las além da educação e cultura as pessoas necessitam de amparo pedagógico.
A diferença cultural tem impacto importante na escola e em seu fazer pedagógico. É justamente na escola que começa esta vivencia impactante desde a educação infantil de forma mais ampla. A sociedade e sua cultura trazem para a escola a responsabilidade de trabalhar estas diferenças. Faz se assim necessário a reflexão da ação pedagógica na gestão escolar. Em consequência a gestão está a par da importância e da necessidade do envolvimento de toda a comunidade escolar, para contribuir e conhecer o planejamento, para executar e avaliar o trabalho pedagógico da escola.
A gestão escolar está relacionada a questões da rotina educativa e constitui fator fundamental para que as instituições de ensino tenham condições necessárias para executar sua função principal: ensinar com responsabilidade além de formar cidadãos com competências e habilidades imprescindíveis para sua vida pessoal e profissional e para convivência em sociedade. A Constituição Federal de 1988 diz que a educação de qualidade é direito de todos e dever do estado.
A gestão constitui-se em pilares que buscam: a autonomia administrativa, financeira e pedagógica diretamente com o aluno e seus responsáveis, pedagógica ligada ao professor e dos processos nas instituições de ensino regular e cursos diversos. Esses pilares são interligados e o bom funcionamento entre eles é vital para a instituição. Sendo assim, o gestor deve trabalhar em diferentes áreas da atuação pedagógica.
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão do ensino público na educação, de acordo com suas peculiaridades e de acordo com o princípio da participação da comunidade escolar e comunidade local, em conselhos escolares ou em reuniões equivalentes (LDB Art. 14, II).
Com o objetivo de entender, captar e participar dos processos de gestão no que tange às responsabilidades do pedagogo que atua na escola, notou-se a prática diária em ações norteadoras como: reuniões pedagógicas, formação continuada, hora-atividade, planejamento de ensino, organização dos espaços e tempos, mediação de conflitos. Podendo assim ser compreendida a importância de uma gestão democrático-participativa para o contexto escolar.
A metodologia adotada na construção deste trabalho foi subsidiada por experiências vivenciadas no contexto escolar, leitura dos livros citados na UTA em curso, obras literárias pertinentes ao contexto Gestão Escolar, entrevistas e pesquisas na internet.
O presente relatório pretende abordar os seguintes pontos: Pesquisar a escola considerando a sua localização, o horário de funcionamento, público-alvo, níveis de atendimento, número de alunos, inclusive os que se encontram em processo de inclusão, período de realização do estágio, concepção pedagógica da escola, atuação do pedagogo em relação a gestão democrático-participativa e suas aplicações dentro do contexto escolar, e por fim, criar um plano de ação a partir de uma situação observada na escola e debater sobre como as disciplinas do curso deram suporte teórico para elaboração do plano e para a absorção plena da experiência de estágio.
2.UNIDADE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL MIRAMAR
Este estágio foi realizado na UMEI Miramar, situada à Rua Aurora, 345, no bairro Miramar, CEP 30644-080, Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Possui 4 salas de aula, 1 sala de professores, 1 sala coordenação/direção/secretaria, 1 almoxarifado, 1 cozinha, depósito de alimentos, refeitório, 2 banheiros infantis, 1 banheiro adulto com suporte para atender portadores de necessidades especiais, 1 área coberta com piso anti impacto, 1 parquinho com 2 balanços, 1 gira-gira, 1 escorregador de metal e 1 escorregador plástico, 1 castelinho de plástico e 1 casa de alvenaria adequada para as crianças brincarem. A escola possui no ano de 2018 cerca de 180 alunos. Do total de alunos da instituição, 2 são crianças com deficiência em processo de inclusão.
O público atendido é composto por: crianças de 3 a 5 anos que estão inclusas no segundo ciclo da educação infantil nos períodos vespertino e matutino.
 O presente estágio foi realizado no período de 02 de Julho de 2018 a 11 de Julho de 2018 no período Matutino, a escola pode ser contatada nos números: 31 3277-5888 ou e-mail umeim-dmh@pbh.gov.br.
2.1. A UMEI MIRAMAR E SUA VISÃO PEDAGÓGICA
A visão pedagógica da escola foi construída ao longo de sua história pelo corpo docente e pelos demais membros que integram a comunidade escolar. Todas as propostas são diretamente ligadas aos parâmetros legais pedagógicos. Em cada decisão pedagógica toma-se como base a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), pois, é notória a sua importância para que coordenação e corpo docente busquem sempre materiais educacionais que irão atender aos alunos, professores e demais profissionais envolvidos, inclusive familiares e toda comunidade do entorno da instituição.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) da UMEI Miramar encontra-se em constante processo de construção e reconstrução, obtive acesso a versão mais recente que tem servido de norte para as ações do presente ano. Segundo o PPP, “é preciso considerar e valorizar as experiências vividas pelas crianças em suas comunidades, os aspectos étnicos, culturais e religiosos de suas histórias...” (UMEI MIRAMAR, 2017).
As escolas são responsáveis por mudanças no mundo e nas pessoas. No ambiente escolar o ser humano aprende a vivenciar e compartilhar suas experiências através de interações e trocas sociais (aprender-ensinar-aprender). A escola é um espaço privilegiado, pois tem como objeto específico o conhecimento.
São diversos e variados os espaços de atuação do profissional licenciado em Pedagogia, bem como o atendimento de diferentes idades e públicos, ao abordar a docência na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, e ainda na Gestão Pedagógica em espaços formais e não formais, exigindo múltiplos saberes consistentes. Em quaisquer dos espaços que atue, o principal trabalho do pedagogo é a educação, na responsabilidade de promover a aprendizagem dos envolvidos.
Segundo Saviani (1992) a educação é entendida como um fenômeno próprio dos seres humanos, essa produção, que envolve agir na e sobre a natureza promovendo sua transformação é chamada de trabalho. É por meio do trabalho que se produz o mundo humano. Ao observar o trabalho do pedagogo, é importante salientar que, ao realizá-lo, expressa-se uma visão de mundo, refletida na sua concepção de educação.
Ainda citando Saviani (1992), o trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, nos elementos, a humanidade que é construídahistórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. É também um trabalho necessário para melhor apropriação da realidade.
[...] o homem não se faz homem naturalmente; ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir; para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender, o que implica o trabalho educativo (SAVIANI, 1992, p.15).
A concepção de criança, de infância, bem como a construção de qualquer conceito subjetivo, é elaborada a partir da visão de mundo de uma sociedade, sendo assim um produto histórico e cultural (FRANCO, 2006). A UMEI Miramar “preocupa-se em seu contexto educacional com a formação integral do indivíduo, construindo uma proposta de conteúdos que produzam aquisições orgânicas, psicomotoras, linguísticas, conceituais e afetivas...” (UMEI MIRAMAR, 2017)
Dentro de sua proposta pedagógica que é desenvolvida baseada nas Proposições Curriculares, tendo os alunos como centro da proposta contemplando diversas linguagens, a UMEI Miramar adota a metodologia da Pedagogia de Projetos, “desenvolvida através de centros de interesse, em que o aluno demonstra a curiosidade para a abordagem, pesquisa e pôr fim a exploração do tema”, seus principais estudiosos da educação são: Piaget, Vygotsky e Wallon que corroboram a visão de criança que a escola possui, a qual cito, “...a criança é concebida como um ser construtor, que pensa e como tal, constrói seu conhecimento, reinventa conteúdos, aprende a partir da interação que estabelece com o meio físico, social e através da mediação dos adultos educadores desde o seu nascimento...”.
2.2. DESCRIÇÃO E REFLEXÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
Dentro das inúmeras funções de um coordenador estão entre elas a de mediação de conflitos, gestão pedagógica, organização de tempos e espaços, além de, auxiliar a direção da escola em tudo que possa ser necessário. Esta é uma função de extrema responsabilidade, que leva os pensamentos do estagiário ao real sentido de buscar sempre aperfeiçoamento profissional e pessoal.
De um coordenador, “Espera-se que aja como o cimento possível da passagem para a coletividade dos educadores, daquelas iniciativas e realizações que os pequenos grupos das escolas conseguirão por seu apoio e orientação”. (SILVA JÚNIOR, 1997)
A direção e coordenação pedagógica estão sempre presentes nas situações que ocorrem na escola. Buscam atender todos professores, alunos e seus familiares independente da religião, classe, etnia ou gênero, sempre focando na aprendizagem contínua de todos. Sempre que possível, a coordenação reúne-se com o corpo docente para solucionar problemas que surgem, planejar as ações futuras e repensar as ações presentes, havendo assim uma relação amigável entre os envolvidos.
A prática da escola oferece aos alunos um ensino de qualidade, buscando organização, harmonia e interação entre os funcionários. Assim sendo, os alunos recebem diariamente exemplos de valores que auxiliam na construção da cidadania, o respeito às diferenças e crenças de diversos núcleos da sociedade. A ética se faz presente em todos os momentos.
O processo de comunicação com a família é feito através de anotações na agenda do aluno que constam desde comunicados gerais da escola a ocorrências diversas do dia a dia. Há um caderno de registro individual de cada profissional onde semanal e mensalmente são feitos os planejamentos das atividades, bem como de relatos de fatos diversos ocorridos.
A sala de coordenação é a mesma da direção e foi recém reformada, contendo diversos armários e prateleiras para armazenamento de materiais da secretaria e de livros de apoio pedagógico nos mais diversos temas pertinentes à idade das crianças atendidas pela instituição.
Os professores são profissionais devidamente capacitados com qualificação para atuar na educação infantil. Grande parte dos profissionais trabalham na mesma escola há mais de 4 anos. Quanto aos demais funcionários, alguns com formação superior que tem como função coordenar e exercer funções da secretaria, há auxiliares com ensino médio completo que exercem funções de secretaria. Os funcionários responsáveis por serviços gerais possuem desde o ensino Fundamental incompleto ao Ensino Médio completo e realizam funções determinadas pela diretoria que são conservação, portaria, manipulação e preparação de alimentos e apoio ao aluno de inclusão.
Todos os funcionários têm horários previamente determinados e quando do surgimento de alguma demanda tem total liberdade para solicitar um momento para reunirem-se com a coordenação e/ou direção, para resolver pendências relacionadas ao ambiente de trabalho.
Os professores buscam a formação continuada através de cursos, seminários, palestras, entre outros, de maneira particular ou oferecidas por seu gestor público (PBH). Quando surge uma oportunidade de reunião entre todos os professores, eles aproveitam para discutir assuntos pertinentes, trocando assim conhecimentos.
Na escola cada um tem uma função, neste contexto o papel da coordenadora é amplo. Além de organizar e administrar a equipe pedagógica, atende aos alunos, aos pais e às expectativas da comunidade escolar. Como Rangel (1985, p.66) diz “saber lidar com pessoas é uma arte necessária ao sucesso de qualquer atividade humana”.
A rotina da coordenação é bem diversificada, tendo em vista que cada dia na escola surge uma novidade. Sempre existem atividades diferentes para serem realizadas. Seu papel é compreendido dentro do ambiente escolar, fazendo assim com que possa atingir as ações necessárias, que são: diagnosticar, orientar, planejar, acompanhar e avaliar propiciando ao coordenador uma leitura global do momento escolar e suas constantes mudanças. Nesse sentido Placco (2003) destaca que “[...] o trabalho do coordenador pedagógico-educacional visa ao melhor planejamento possível das atividades escolares”.
A mediação de conflitos é realizada através do incentivo ao diálogo que possam colocar a mente dos envolvidos em processo de análise de seus atos.
O pedagogo é de suma importância no trabalho escolar coletivo, tendo em vista que é o profissional que contribui para as mudanças relevantes na maneira de agir e conceber o processo ensino-aprendizagem e colabora na formação de um aluno mais crítico e reflexivo.
Para um bom aproveitamento e observação participativa, devemos entender que os elementos fundamentais para o trabalho pedagógico são: a legislação, a natureza, a especificidade e a gestão democrática. Para trabalhar o pedagogo precisa basear-se na aplicação das propostas norteadoras constantes no PPP das unidades educacionais e pela organização e coordenação de todo o trabalho pedagógico desenvolvido na escola (SOARES, 2014).
PLANO DE AÇÃO
Convivendo diariamente no ambiente escolar, percebemos uma ausência de musicalidade e musicalização, a título de sugestão criou-se uma intervenção pertinente ao tema.
Todo trabalho na Educação Infantil da UMEI Miramar, segundo seu PPP, deve ser embasado em um projeto específico. A maioria dos projetos é elaborada depois de um diagnóstico da sala. Com essa ideia, tentei analisar a escola e me envolvendo com a energia que as crianças têm e a alegria com que ficam ao ouvir ou cantar uma música, veio a ideia deste projeto.
A música tem várias aplicações possíveis dentro do ambiente educacional, seja de entretenimento, estimulação do controle corporal, da linguagem oral e escrita.
Enfim, tendo como objetivo geral: Estimular a interação e socialização das crianças entre si e com a música em suas diversas formas. Sendo seus objetivos específicos: Produzir sons com o corpo, estimular a concentração, respeitar a opinião dos outros, criar uma identidade musical, brincar com música, expressar sentimentos e emoções através da música, desenvolver noções de consciência ambiental, conhecer e criar instrumentos sonoros a partir de material reciclado.
Dentro das ações pedagógicas iremos:
Levar para o ambiente escolar instrumentos musicais e permitir que as crianças interajam com eles,e depois, em roda, conversar sobre que tipo de som cada instrumento produz e o que ele utiliza para produzi-lo (corda, tecido, etc.).
Permitir que as crianças usem a criatividade para explorar o ambiente e escolher objetos inusitados para produzir sons.
Apresentar obras musicais de várias épocas para que tenham contato com vários estilos, desde músicas infantis a música clássica.
Criar desenhos enquanto ouvem estilos musicais diferentes para que possam “registrar os sentimentos que a música despertará”.
Montar um álbum de “canções favoritas”. Todas as músicas contidas neste álbum serão escolhidas por votação das crianças, aproveitando-se para trabalhar outras linguagens pertinentes a educação infantil, listadas nas Proposições Curriculares da Educação Infantil.
Dançar diversas músicas da cultura brasileira e mundial para explorar o movimento corporal.
Como forma de avaliação podem ser utilizados registros coletivos e individuais, de acordo com as situações vivenciadas durante a execução do Projeto e de sua rotina na UMEI Miramar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após o período que passei em contato direto com a coordenação da UMEI Miramar pude perceber o quão complexo é o trabalho do gestor dentro de uma instituição educativa, mesmo trabalhando na área da educação a mais de cinco anos mudei radicalmente minhas concepções de gestão.
Fui muito bem acolhida no ambiente gestor da escola, tive acesso a momentos singulares de tomada de decisões e resolução de problemas que foram, desde a falta de um elemento da refeição do dia à uma reunião iniciada com clima tenso.
Acompanhando a coordenadora em uma conversa com familiares de um aluno que havia feito uma acusação contra uma professora, pude perceber o tom conciliador que o pedagogo enquanto gestor deve ter sem perder o senso investigativo e talvez, se necessário, o caráter punitivo. Ao fim da reunião constatou-se, após conversa com a criança, que o fato não ocorreu da maneira relatada aos familiares. Notei que em nenhum momento a coordenação fez pré-julgamentos com relação à criança e seus pais e/ou à professora. Ouviu-se a todos, argumentou-se e a resolução do fato se deu de maneira considerada satisfatória por todos os envolvidos.
Ao fim deste estágio, saí com muitas dúvidas e incertezas, pois, não sei se terei a serenidade que ela teve em vários momentos complexos, cheguei à conclusão de que o pedagogo enquanto gestor e/ou professor, tem que aprimorar seus saberes cada vez mais, pois, lidar com pessoas e suas especificidades é um desafio diário. Neste sentido:
Fala-se hoje, com insistência, no professor pesquisador. No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador. (FREIRE, 1996, p.32).
Dentro das disciplinas cursadas na UNINTER ouvimos frequentemente os professores citando a formação continuada como requisito básico em nossa futura formação, e após acompanhar a rotina da escola sob a visão do coordenador, entendo a formação e “reformulação” continuada como necessidade intensa e constante para alinhar seus conhecimentos com as mais recentes práticas pedagógicas, contribuindo assim, para a formação integral do coordenador.
As dúvidas e incertezas permanecem presentes, mas a vontade, de exercer com excelência minha profissão também.
REFERÊNCIAS
BELO HORIZONTE. Escola Municipal Dulce Maria Homem – UMEI Miramar. Projeto Político Pedagógico. Belo Horizonte: UMEI Miramar, 2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 1988.
FRANCO, Márcia Elizabete Wilke. Compreendendo a Infância. A cumplicidade da escola com o conceito de infância. In.: Compreendendo a infância como condição de criança. 2 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996
LEI 9394/96 disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm acessado em 13 de Julho de 2018 as 21:05.
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. O coordenador pedagógico no confronto com o cotidiano da escola. In: ____. O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2003.
RANGEL, Mary. Supervisão Pedagógica – um modelo. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
RANGEL, Mary (Org.). Supervisão e gestão na escola: conceitos e práticas de mediação. 3. ed. Campinas: Papirus, 2011.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 3.ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992.
SILVA JUNIOR, Celestin Alves de; RANGEL, Mary. Considerações sobre o papel do Supervisor, como especialista em Educação, na América Latina. In: __. Nove olhares sobre a supervisão. São Paulo: Papirus, 1997.
SOARES, Marco Aurélio Silva. O pedagogo e a organização do trabalho pedagógico. Curitiba: Intersaberes,2014
http://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/roteiro-de-estudo/8322/76909 acessado a partir de 24 de Junho de 2018.
ANEXOS

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