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Periférico1. Receptores: mecanoceptores -> células ciliadas do órgão de Corti, na cóclea Nervo: vestíbulo coclear (VIII par craniano) Central -> vias auditivas Ascendente: consciência e interpretação do som a. Descendente: controla músculos esqueléticos da orelha, para proteção. b. 2. Som -> vibração da membrana timpânica -> desloca ossículos -> vibrações na janela oval vão para a perilinfa da rampa vestibular-> helicotrema -> perilinfa da rampa timpânica -> vibração na membrana basilar do ducto coclear A membrana timpânica é o primeiro start da vibração, gerando ondas vibratórias. Sem ela, nenhum som pode ser escutado. É um tecido regenerável. A vibração na perilinfa da rampa vestibular, oriunda do movimento dos ossículos, encontra a perilinfa da rampa timpânica na região do helicotrema, estimulando-a também. A vibração na rampa timpânica bate na janela timpânica e retorna, estimulando agora mecanicamente a membrana basilar do ducto coclear. Os ossículos equalizam as vibrações sonoras: quando o som entra no ouvido, encontra muitas resistências e então perde sua força. Com a equalização realizada pelos ossículos, o som é amplificado antes de passar pelas resistências, afim de, após perder parte da sua força, ainda sim permanecer com sua amplitude de entrada. Maior o tamanho dos ossículos = maior a resistência enfrentada pelo som = maior a perda de amplitude sonora Vibração na membrana basilar -> deslocamento do órgão de corti -> movimenta membrana tectorial -> torção dos quinocílios -> efluxo de K+ -> transmissão do impulso nervoso ao nervo auditivo Órgão de Corti: encontra-se sobre a membrana basilar do ducto coclear. Possui células ciliadas internas e externas: As internas possuem mais quinocílios e são as primeiras a sofrer influência da vibração. - As externas acompanham o movimento das internas. - Esses quinocílios irão liberar o potencial de ação, a partir da sua torção, que será levado ao córtex auditivo pelo nervo auditivo. Cada célula ciliada tem +- 100 esterocílios. A abertura dos canais de K+ depende do sentido em que os quinocílios irão se mover. Isso poderá gerar uma hiperpolarização ou uma despolarização. Cílios deslocado para o lado da rampa vestibular: despolarização Cílios deslocado para o lado da rampa timpânica: hiperpolarização Despolarização das células ciliadas -> liberação de NT do nervo auditivo: glutamato Proteína prestina: proteína contrátil localiada entre os quinocílios, permitindo sua movimentação integrativa. Ao se contrair, puxa os cílios. A onda sonora na cóclea vai da base para o ápice; da rampa vestibular para a timpânica. A cóclea determina a frequência sonora: o ápice reconhece frequências baixas (grave), e a base, frequências altas (agudo). Perda da audição nos idosos: esclerose da membrana basilar; perda das células ciliadas. Costuma ocorrer no ápice da cóclea. Intensidade sonora é determinada por: Amplitude da vibração da membrana basilar;- Somação espacial das células ciliadas, principalmente as externas. - Focalização de frequências: neurônios específicos para cada faixa de frequência. Vias ascendentes simultâneas 1. Nervo vestibulo coclear no gânglio espiral -> núcleo coclear contralateral E ipsilateral -> SARA (mecanismo de vigília e atenção no tronco encefálico) 2. Nervo vestibulo coclear no gânglio espiral -> núcleo coclear contralateral E ipsilateral -> Cerebelo : promove reflexos diante sons. 3. Nervo vestibulo coclear no gânglio espiral -> núcleo coclear contralateral E ipsilateral -> núcleos olivares superiores contralateral E ipsilateral -> colículos inferiores -> corpo geniculado medial -> córtex auditivo primário -> córtex auditivo secundário (associativo) O som escutado na orelha esquerda vai para o hemisfério esquerdo E direito dos núcleos olivares superiores, pois a função é localizar/identificar a origem do som e para isso, o cérebro precisa perceber o que ocorre em ambas orelhas. Corpo do neurônio auditivo localiza-se no gânglio espiral. 1 sinapse: núcleo coclear ventral ipsi e contralateral (mais fibras cruzam pro lado contralateral) - bulbo 2 sinapse: simultaneamente no núcleo olivar superior ipsi e contralateral (fibras cruzam pelo corpo trapezóide) - bulbo Ascendem via lemnisco medial 3 sinapse: colículo inferior 4 sinapse: corpo geniculado medial 5 sinapse: córtex auditivo primário 6 sinapse: córtex auditivo secundário Núcleos cocleares do bulbo : neurônios que respondem diferentemente à diferentes frequências, porém não permitem a consciência (audição de fato). A função desses núcleos é retransmitir e discriminar frequências. Núcleos olivares (bulbo): detectam a direção sonora Colículos inferiores (mesencéfalo): ajustam a direção do olhar ao som Núcleo geniculado medial (tálamo): define modalidade do estímulo e decifra código neural Córtex auditivo primário (lobo temporal): interpreta o som. Possui mapas tonotópicos: 1. frequências / tons sonoros 2. direção sonora 3. início do som 4. diferença entre ruídos e sons puros 5. padrões sonoros 6. sequência sonora Córtex auditivo secundário: conscientiza o som Lado esquerdo: área de Wernicke - associado ao hipocampo. Interpreta palavras diante a memória. Lado direito: interpreta sons do ambiente e musicais. Vias descendentes -> inibitória núcleos olivares superiores -> órgão de Corti Função: contrair músculos tensor do tímpano e estapédio Proteger cóclea de sons de alta frequência - Atenuar própria voz- Mascarar sons de baixa frequência em ambientes com ruído - Corpo trapezóide: fibra contralateral Sistema Nervoso Auditivo
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