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Vascularização da Cabeça e Pescoço Prof. Saulo Yamim Novelino Vascularização Arterial O suprimento sanguíneo arterial da cabeça e pescoço está relacionado com a presença de duas artérias: artéria carótida comum (ramo da a. aorta) artéria vertebral (ramo da a. subclávia) Artéria carótida comum (1): protegida pelo ECOM e acompanhada pelo nervo vago (2) e pela veia jugular interna (3). Ao nível da cartilagem tireoide da laringe ACC bifurca-se em a. carótida interna e a. carótida externa. 1 2 3 Vascularização Arterial Ramos da A. Carótida Externa: A. Tireoidea Superior (1) Primeiro ramo da a. carótida externa, logo projeta-se inferiormente para suprir a glândula tireoide e a região da laringe. 1 Vascularização Arterial Ramos da A. Carótida Externa: A. Lingual: Segundo ramo, emitido ao nível do corno maior do osso hioide, a a. lingual (1) corre encostada na superfície latero-inferior da língua até completar seu curso no ápice da mesma, sob denominação de a. profunda da língua (2). 2 1 n. lingual n. hipoglosso Vascularização Arterial Ramos da A. Carótida Externa: A. Facial (3) Com inicio próximo do ângulo da mandíbula, dirigindo para cima e para frente emitindo vários ramos secundários: Ramos glandulares*: 1 Suprimento da glândula submandibular, A. palatina ascendente*: 2 Suprimento do palato mole, 3 2 1 * ramo do facial Vascularização Arterial A. Facial: A. submentoniana*: 3 Suprimento do m. milo-hioide e m. digástrico ventre anterior Na altura da face emite ramos: A. labial inferior *: 4 A. labial superior *: 5 A a. facial acompanha o sulco nasolabial até o ângulo medial do olho, terminando como a. angular (6). 3 4 5 6 * ramo do facial Vascularização Arterial Ramos da A. Carótida Externa: A. Occipital (4) Inicio na porção posterior da carótida externa, terminando nos planos superficiais da região occipital para irrigar o couro cabeludo (porção posterior). 4 4 Vascularização Arterial Ramos da A. Carótida Externa: A. Temporal Superficial (5) Um dos ramos terminais da a. carótida externa, ela passa entre a ATM e meato acústico externo, cruzando o arco zigomático podendo ser sentida a pulsação arterial (superficial). A mesma chega à região do temporal onde se bifurca em um ramo frontal (1) e parietal (2). Ainda emite um ramo para a face, a. facial transversa (3). 3 3 1 2 5 Vascularização Arterial Ramos da A. Carótida Externa: A. Maxilar: (6) Importante, pois é responsável pela irrigação das regiões profundas da face, cavidade bucal e dos dentes superiores e inferiores. Ramos da Artéria Maxilar: A. meníngea média: 1 Atravessa o forame espinhoso para vascularizar a região de meninge dura máter (intracraniano). 6 1 Vascularização Arterial Ramos da A. Maxilar: A. alveolar inferior: 2 Trajeto descendente em direção ao forame da mandíbula, antes de ganhar a mesma, ela emite o ramo milo-hioide (2.1), que percorre o sulco milo-hioide e o m. milo-hioide (vascularizando-o). O trajeto intraósseo da a. alveolar inferior é referido pelo canal da mandíbula, estando relacionado com seus ramos terminais dentais (2.2) e peridentais. A a. mentual (2.3) ramo colateral da alveolar inferior, deixa o interior da mandíbula pelo canal e forame mentual. 2.1 2 2.2 2.3 Vascularização Arterial Ramos da A. Maxilar: A. alveolar superior posterior: 3 Vasculariza os dentes pré-molares e molares superiores, gengiva vestibular e mucosa alveolar (vestíbulo). A. infra-orbital: 4 Origina as a.a alveolares superiores anteriores (5) com seus ramos dentais e peridentais. Vasculariza os dentes incisivos e caninos superiores, gengiva e mucosa alveolar (vestíbulo). 3 4 5 Vascularização Arterial a. alveolar superior posterior e a. infra-orbital Vascularização Arterial Ramos da A. Maxilar: A. palatina descendente: 6 A. palatina maior A. palatina menor 6 Ramos da A. Maxilar: A. palatina descendente: Com suas relações de a.a: A. palatina maior 1 A. palatina menor 2 2 1 Veias do Couro Cabeludo: Veias que estabelecem conexões em forma de rede entre pele e os ossos do neurocrânio. Veia occipital (1) Veia temporal superficial (2) ramos: frontal (2.1) e parietal (2.2) Vascularização Venosa 1 2 2.1 2.2 Vascularização Venosa Da veia temporal superficial *: Aprofunda-se (adentrando na glândula parótida), após cruzar a extremidade posterior do arco zigomático, ao nível do colo da mandíbula, ela recebe a veia maxilar (1) e de sua união forma a veia retromandibular (2). A veia maxilar drena o sangue da região profunda da face e cavidade bucal não como uma veia, mas como um extenso e complexo emaranhado de veias, o plexo pterigoideo (3). 2 3 * 1 Vascularização Venosa Da retromandibular * Resultante da união das veias maxilar (1) e temporal superficial (2), ela desce posteriormente a mandíbula para formar a veia jugular externa. Muito variável, em seu arranjo, mais comum através da bifurcação de um ramo posterior (3) oriundo da veia retromandibular que se une com a veia auricular posterior (4), formando a veia jugular externa (5). 2 1 3 4 5 Vascularização Venosa Veia facial: A veia facial percorre o comprimento da face à glândula submandibular se aprofundando em direção a veia jugular interna (através da união do ramo anterior da veia retromandibular). Ramos da veia facial: Veia labial superior 1 Veia labial inferior 2 Veia submentoniana 3 3 2 1 Drenagem Linfática As vias linfáticas constituem em um dos meios de disseminação de processos infecciosos e de tumores malignos da cabeça e pescoço, além de converterem-se em focos infecciosos e neoplásicos. Os linfonodos tem o importante papel de reter nas malhas de sua rede e fagocitar pelos linfócitos produzidos por ele, as células tumorais e micro-organismos (bactérias e vírus), da mesma forma drenar os restos metabólitos celulares. A linfa antes de ser lançada na circulação sanguínea, ela atravessa regiões de linfonodos. Linfonodos estes inicialmente denominados de linfonodos regionais (ou primários) e os mesmo vão atingindo cadeias linfáticas mais centralizadas (como secundárias e terciárias). Drenagem Linfática Linfonodos Superficiais: Linfonodos Parotídeos Superficiais: (1) em número de um a quatro, fazendo relação a glândula parótida. Linfonodos Faciais: (2) inconstantes, subcutâneos e situam-se nas proximidades do ângulo da boca, bochecha e ao lado da asa do nariz. Linfonodos Submandibulares: (3) de número de três a seis, agrupados em torno a glândula submandibular e da veia facial. 1 2 3 20 Drenagem Linfática Linfonodos Superficiais: Linfonodos Cervicais Superficiais: (1) cerca de quatro pequenos nódulos na região superior do pescoço, superficialmente à fáscia cervical e ao ECOM, normalmente acompanha a veia jugular externa. 1 Drenagem Linfática Linfonodos Profundos: Linfonodos júgulo-digástrico (1): Recebe a linfa da maior parte do palato, da raiz da língua e da tonsila palatina. Linfonodos júgulo-omo-hioideo (2): Recebe a linfa proveniente da língua ou indiretamente por meio dos linfonodos submentonianos, submandibulares e cervicais profundos superiores. 1 2
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