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Sindrome nefrotica

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Síndrome nefrótica
Dra Luciana K. C. Batista
Sétimo termo
Objetivo 
1) reconhecer a síndrome nefrótica
2) identificar a fisiopatologia da síndrome
3) entender as principais glomerulonefrites associadas à síndrome nefrótica
 Caso Clínico
ACS, masculino, 24 anos, trabalhador rural. Iniciou quadro de edema há 20 dias inicialmente em MMII e após generalizado, tendo dificuldade de abrir os olhos ao acordar. Procura o posto de saúde com esta queixa e na triagem a enfermeira constata uma PA 140/90 mmHg. Ele negou desconhecer seu estado pressórico anteriormente. 
Responda: 
1) O que você perguntaria pra esse paciente na sua anamnese?
2) Quais exames você pediria com os respectivos motivos da sua solicitação
3) Caso o paciente confirme uma patologia renal, qual seria o diagnóstico sindrômico e qual o diagnóstico etiológico?
4) Como seria a sua explicação para o paciente?
Classificação glomerulopatias
Etiológica
Forma de Apresentação
Complemento
Histopatológica
 
ANORMALIDADE URINÁRIA ASSINTOMÁTICA: 
PROTEINÚRIA NÃO NEFRÓTICA E/OU HEMATÚRIA MICROSCÓPICA
SÍNDROME NEFRÍTICA
SÍNDROME NEFRÓTICA
SÍNDROME NEFRÍTICA/NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE RAPIDAMENTE PROGRESSIVA
GLOMERULONEFRITE CRÔNICA
SÍNDROME NEFRÓTICA
Proteinúria (adulto) maciça ou > 3,5 g
Proteinúria (criança) > 50 mg( Kg/Dia)
Hipoalbuminemia
Edema
Hiperlipidemia
Barreira glomerular
Endotélio/ MB/ Epitélio
Evitar que macromoléculas atravessem
DANO ESTRUTURAL
DEPLEÇÃO DE CARGAS NEGATIVAS
HIPERTENSÃO GLOMERULAR
Porque o edema se forma?
Principais complicações
Tromboembolismo
Infecções
Aterogênese
Insuficiência renal aguda
Para Casa: ler sobre as principais complicações e porque elas ocorrem
Tratamento
Medidas gerais
 1) dieta hipossódica, normoproteica e hipolipídica
 2) expansão do volume plasmático com albumina (benefícios variáveis)
 3) Uso de diuréticos (cautela na redução do peso)
 resistência aos diuréticos 
 4)Uso de antilipemiantes é controverso
 5)Não há indicação de uso de profilático de anticoagulantes
 6)Vacinação 
 
Medidas específicas : glomerulopatias secundárias trata-se a causa
 glomerulopatias primárias : imunossupressores e corticoides.
Glomerulonefrite de lesão mínima
Faixa etária: crianças e adolescentes, 70% masculino
Quadro clássico de síndrome nefrótica pura
10% apresenta HAS e hematúria microscópica ( nefrótica-nefrítica)
Pode estar associada a linfoma de Hodgkin, HIV, Sifilis
Associa-se a recidivas (30%) 
Boa resposta ao corticóide
Não faz biópsia renal em crianças com sindrome nefrótica inicialmente
GLM
GLOMÉRULO NORMAL A MO
ME: RETRAÇÃO DOS PODÓCITOS
TRATAMENTO
PREDNISONA 1 MG/ Kg / dia adulto/ 60 mg/m² criança por 4 semanas
2 a 4 meses de corticoterapia dose máxima e após programa-se a retirada progressiva
Usar antihelmíntico antes (evitar verminoses disseminadas)
Qdo fazer biópsia renal em crianças? Apenas nos não respondedores ao tratamento
Qdo fazer biópsia em adulto? Sempre , se a causa da proteinúria não for conhecida.
Glomerulosclerose segmentar e focal (GESF) 
Adulto jovem, predominância leve no sexo masculino e negros
Primária (95%) ou secundária a uma doença de base( 5%)
Assintomática em 60% na etiologia primária! (PERIGO!)
Diagnóstico: biópsia renal
Em geral progride para Doença renal crônica (DRC)
Sinais de mau prognóstico: hipertensão, hematúria e fibrose intersticial à biópsia
Atenção a GESF do HIV: GESF colapsante
GESF
GLOMÉRULO NORMAL
LESÕES SEGMENTARES ( NÃO É TODO GLOMÉRULO) E FOCAL ( NÃO SÃO TODOS OS GLOMÉRULOS)
TRATAMENTO
Não sofre remissão espontânea
Inibidores da ECA e BRA(Bloqueador do receptor de angiotensina) 
Corticóide 8 semanas 2 mg/Kg/ dia 
ciclosporina e outros imunossupressores
Eficácia do tratamento: 60%
Efeitos colaterais do tratamento: síndrome de cushing, infecções, nefrotoxicidade levando a IR.
Glomerulopatia membranosa
2ª causa de s. nefrótica em adultos
70% pacientes tem o antígeno HLA classe II DR3 
Basicamente há ativação do complemento com formação de complexo de ataque à membrana basal glomerular
Mais comuns em brancos, acima de 50 anos. 80 % dos casos apresentam-se com proteinúria nefrótica
Pode haver hematúria microscópica e HAS. 
Trombose venosa renal é a complicação mais comum desta doença
Pacientes acima de 60 anos tem que investigar causas sistêmicas e/ou neoplasias . 
1/3 remissão espontânea, 1/3 proteinúria persistente, 1/3 evolui para DRC terminal em 5-10 anos.
Glomerulopatia membranosa
Espessamento da parede, depósitos subepiteliais de complexo imune
Tratamento
Quando é considerada baixo risco ou o risco de tratar é elevado, opta-se por medidas inespecíficas: inibidor de IECA, controle rigoroso de PA, obesidade, vícios, etc
Formas graves: corticóides e imunossupressores
Esquema de Ponticelli ( pulsos bimestrais de corticoide EV, seguido de corticoide oral alternando com ciclofosfamida)
Fatores de mau prognóstico: homens, idade avançada, HAS e persistência da proteinúria.
Principais síndromes nefróticas secundárias
Glomerulopatia diabética
Glomerulopatia do lúpus
Glomerulopatia das vasculites
Mieloma múltiplo 
HIV
Síndrome de Cushing ( corticoterapia)
“Nada substitui o olhar atento de um médico”

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