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Prof. Os ALUNOS Meu nome é... Gosto de... Já trabalhou na área administrativa? Trabalha atualmente com que? Por que fazer este curso? O Professor: Mestrando em Administração de Empresas, pela FUCAPE Business School (2014/2017) Especialização em Auditoria e Controladoria, pela Universidade CEUMA. (2012). MBA Executivo em Finanças Corporativas, pelo Instituto A Vez do Mestre – AVM da Universidade Cândido Mendes – UCAM. (2013 em fase final – aguardando notas). MBA em QSMS – Qualidade, Segurança, Meio ambiente e Saúde, pelo Instituto Superior Franciscano – IESF (cursando) Graduação em Administração de Empresas, pela Universidade CEUMA. (2005/2008) Aspirante a Oficial do Exército Brasileiro, de infantaria, pelo Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva – NPOR, do 24º Batalhão de Caçadores (Batalhão Barão de Caxias). (2006) Gerente na Gráfica 7Cores, atuando nas coordenações de Impressão Digital, Qualidade e Segurança no trabalho. Professor de Elaboração e Análise de PROJETOS na Pós-Graduação IESF e na Faculdade IMEC, no curso de Administração. Professor de PROCESSOS Organizacionais e de Gestão da PRODUÇÃO da Faculdade IMEC, no curso de Administração. Professor Tutor do curso de Administração – EAD, na UNIASSELVI. Professor de Adm. Financeira e Gestão Empreendedora da Faculdade do Maranhão – FACAM, nos cursos de Administração e Ciências Contábeis, EAD. EMENTA Esta disciplina trata do que são os processos organizacionais e de como se pode dar o seu mapeamento. Trata, também, das sistemáticas de análise e melhoria de tais processos organizacionais, a fim de aperfeiçoá-los e torná-los mais eficazes, eficientes e/ou flexíveis. Além disso, permite uma visão das principais normas relacionadas à gestão por processos e sua aplicação nas organizações. Trata, por fim, da padronização e normalização dos processos organizacionais. OBJETIVOS GERAIS Adquirir e/ou produzir os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: Orientação para as necessidades dos clientes2 Visão sistêmica2 Orientação para processos2 Orientação para resultados3 Senso crítico e capacidade de contextualização1 Comunicação e expressão1 Desenvolvimento pessoal1 Trabalho em equipe1 Capacidade de identificar, analisar e solucionar problemas3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender qualquer uma das organizações através dos seus processos seja esta um carrinho de lanches, uma grande metalúrgica, uma empresa do 3º. setor, uma organização que oferece produtos tangíveis ou uma prestadora de serviços. Ou seja, apresentar a moderna visão de gestão organizacional: a gestão por processos. A grande ênfase é passar de uma ótica tradicionalmente focada na estrutura organizacional para uma ótica focada nos processos organizacionais, notadamente aqueles focados no cliente através da aplicação prática de modelagem de processo. Adquirir uma visão das principais normas relacionadas à gestão de processos e sua aplicação nas organizações. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica ALVES FILHO, BARTOLOMEU F. Processos Organizacionais: simplificação e racionalização. São Paulo: Atlas, 2011. PAVANI Jr., ORLANDO & SCUCUGLIA, RAFAEL. Mapeamento e Gestão por Processos. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda, 2011. VALLE, ROGÉRIO & OLIVEIRA, SAULO B. Análise e Modelagem de Processos de Negócio. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Virtual BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento de processos e operações. São Paulo: Pearson. (ISBN 9788576050773) Bibliografia Complementar ARAÚJO, LUIS CESAR G. Gestão de Processos: Melhores resultados e Excelência Organizacional. São Paulo: Atlas, 2011. CRUZ, TADEU. Sistemas, métodos e processos: administrando organizações por meio dos processos de negócios. São Paulo: Atlas, 2009 (reimpressão). DAVENPORT, THOMAS H. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. GONÇALVES, JOSÉ E. LIMA. As empresas são grandes coleções de processos. São Paulo: Revista de Administração de Empresas, Jan./Mar. 2000, v. 40, p. 6-19. OLIVEIRA, D. P. REBOUÇAS. Administração de processos: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo : Atlas, 2009. BOA CONVIVÊNCIA e PRÁTICA O horário; A chegada; A chamada; A saída; O celular; O trabalho final. INTRODUÇÃO: Alguns fatores para o sucesso de uma empresa: Flexibilidade e capacidade de resposta quanto a satisfação das necessidades do cliente; níveis mais altos de qualidade; eficiência interna e viabilidade econômica. VISÃO DEPARTAMENTAL Finanças Produção Distribuição Vendas Serviço Planejamento VISÃO POR PROCESSOS Toda Organização é uma coleção de processos que são executados. Nas empresas, embora não estejam documentados (mapeados) em detalhe, eles são conhecidos e executados Não existe um produto (bem ou serviço) oferecido por uma empresa sem um processo. Ex: Atender ao Pedido do Cliente CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS Identificação dos Processos Empresariais Uma empresa é constituída por um conjunto de processos interdependentes que geram resultados. Para que se obtenha o máximo resultado com boa eficiência, é necessário: Identificar quais são os tipos de processos existentes em uma organização; Entre os processos existentes, identificar quais são os mais importantes para o negócio e agregam melhor valor para os clientes; Focalizar esforços de melhoria contínua nesses processos; Qualquer que seja nosso posicionamento hierárquico, nós temos um negócio dentro da empresa na qual trabalhamos Conceito de Processos Processos é o resultado da articulação de: Pessoas Instalações Equipamentos e Outros recursos (materiais,...) Processos são atividades logicamente relacionadas que, usando recursos do negócio, produzem resultados reais, adicionando valor a cada etapa. Vendas Produção Finanças ... fronteiras Funcionais e Organizacionais... Fabricante Distribuidor Fornecedor Cliente ... fronteiras na Cadeia de Suprimentos Estratégico Planejamento Controle Operacional ... fronteiras Hierárquicas... Processos cruzam... Conceito de Processos FONTE BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÃO DE PROCESSO NORMA NBR ISO 9000:2000 Conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas). Michael Hammer Grupo organizado de atividades relacionadas que, juntas, criam um resultado de valor para o cliente. Thomas Davenport Ordenação específica das atividades de trabalho, no tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs e outputs claramente identificados. Rohit Ramaswamy Sequências de atividades que são necessárias para realizar as transações e prestar o serviço. Dainne Galloway Sequência de passos, tarefas ou atividades que convertem entradas de fornecedores em uma saída e adiciona valor às entradas. Conceito de Processos Os processos e a agregação de valor: Sempre que o trabalho humano satisfaz as necessidades das pessoas, ele agrega valor. Então... Agregar valor é agregar satisfação ao seu cliente. Os clientes só pagam por aquilo que na sua percepção tem VALOR Processo Processo É qualquer fenômeno que apresenta uma mudança contínua no tempo ou qualquer operação/ tratamento contínuo. Classificação dos processos Harrington classifica processos em duas categorias: O processo produtivo: qualquer processo que entra em contato físico com o bem ou serviço que será fornecido a um cliente externo até o ponto em que o produto é embalado. Nessa definição o autor não inclui os processos relacionados a distribuição e transporte Classificação dos processos O processo empresarial: todos aqueles processos que geram serviços e os que dão apoio aos processos produtivos. Organizações Contemporâneas São constituídas no formato de uma estrutura piramidal. Mas, o trabalho é organizado também por processos. Há uma visão horizontal dos trabalhos, procurando dar um sentido de conjunto aos processos e organizar a sua execução da melhor maneira. Esse tipo de organização gera resultados para os clientes. Vantagens da visão por processos Visão sistêmica; Otimização das atividades e recursos; Foco no cliente; Desafios da visão por processos Sistema de trabalho que exige novas habilidades, maior autonomia e compartilhamento de responsabilidade; Sistema gerencial descentralizado estimulando a cooperação e comunicação direta; Promove o trabalho em equipe, avaliando os resultados pelos resultados da equipe (fim do individualismo); As decisões são baseadas nas necessidades dos clientes; Quebra do paradigma da visão por função, passando para a visão do todo. Elementos de um Processo Entradas: São os insumos que o processo transforma em resultados; Processamento ou transformação: Conjunto de atividades interdependentes que transformam os insumos em resultados. Saídas: São os resultados do processo (produtos e serviços). Realimentação (feedback) Ações que visam a manter o processo sob controle. Elementos de um Processo Objetivos Processo de Transformação Entradas Saídas Retroalimentação Controle e Avaliação Ambiente Elementos de um Processo Outros... Objetivos: Se referem tanto aos objetivos do usuário quanto ao do próprio sistema. É a FINALIDADE para a qual o sistema foi criado. Controles e avaliações: Para verificar se as saídas estão coerentes com os objetivos do sistema. Exemplo de um Bolo OBJETIVO: Fazer um bolo gostoso e de bom acabamento visual. ENTRADAS: farinha, ovos, açúcar, manteiga... Tempo para comprar e medir os ingredientes. Energia para misturar e para assar. Conhecimento para definir as proporções e ordem de colocação dos ingredientes. Técnica para entender e seguir as instruções da receita. Etc. PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO: Consiste em combinar os ingredientes em uma vasilha de modo a obter a consistência adequada e assá-lo no tempo e temperatura apropriados. Exemplo de um Bolo CONTROLES E AVALIAÇÕES: O termostato e o relógio são os instrumentos que auxiliam a verificar se o que saiu foi bolo conforme o objetivo, e se atende a ser um belo/bom bolo. SAÍDA: bolo assado. RETROALIMENTAÇÃO OU FEEDBACK: É a prova do bolo. Se não saiu como planejado, é preciso checar os componentes e o processo, buscando melhorias. Relembrando: Elementos de um Processo Os objetivos podem ser simples, como fazer um bolo, ou mais complexos. Lojas, hospitais, supermercados, indústrias.... ENTRADA: capital, trabalho, mercadorias, equipamentos... SAÍDAS: bens e serviços oferecidos pela empresa. OBJETIVOS: na maioria dos casos, maximizar o lucro e satisfazer o cliente. Relembrando: Elementos de um Processo Ambiente: É o conjunto de elementos que não pertencem ao sistema. Qualquer alteração no ambiente pode mudar ou alterar o sistema. Em contrapartida, dependendo do grau de influência do sistema, alterações no sistema podem mudar ou alterar o ambiente. Ex: O ambiente de um sistema empresarial pode ser composto por: Governo Sindicatos Sistema financeiro Concorrência Fornecedores Consumidores Comunidade Mercado Tecnologia Elementos de um Processo Insumo Produto Serviço Informação Fornecedor Cliente Dono do Processo Políticas E Regras Executores / Participantes Tecnologia da Informação Recursos Desdobramento dos processos Que nome dar aos níveis? Macro-processo, sub-processo, atividade, tarefa? Processo, atividade, tarefa, passo? Processo de negócio, processo-chave, macro- processo, processo? ......? Não existe regra. Depende da abrangência da análise. Quantos níveis? Não existe regra. Depende da visão de interesse. Processo ENTRADAS SAÍDAS Macroprocesso Processos Subprocessos Desdobramento dos processos Todo processo está inserido em um processo maior e pode ser decomposto em outros processos Níveis de processos ETAPAS ATIVIDADES SUBPROCESSOS PROCESSOS MACROPROCESSOS Qual o nivel ... MACROPROCESSO Início e fim no usuário, esteja onde estiver, transpondo as fronteiras da organização É um centro de resultados Partindo dos objetivos, define os meios necessários para a obteção dos resultados Seus objetivos singulares, de forma sinérgica, contribuem para os objetivos corporativos São famílias de processos É considerado pelos usuários como uma organização virtual Será permanente enquanto durarem os objetivos organizacionais Hierarquia do processo Os macroprocessos são as atividades- chave necessárias para administrar e/ou operar uma organização. A Modelagem de Processos trabalha no sentido de promover o entendimento dos macro processos. “São as atividades principais necessárias para administrar e/ou operar uma organização.” Hierarquia do processo Macroprocesso Geração da Receita Desenvolvim. De Produto/Serv. Desenvolvim. de Mercado Geração do Produto/Serv. Macro Processos Macro processos chave Administração de Materiais Administração Financeira Administração de RH Macro Processos Macro processos de apoio Macro processo chave - é o agrupamento de atividades do negócio, correspondente a cada uma das etapas do ciclo de desenvolvimento do produto, Macro processo apoio - é o agrupamento de atividades do negócio que disponibilizam e gerenciam recursos. Macro Processos Qual o nivel ... PROCESSO Inicia e termina no usuário, esteja onde estiver. Seus objetivos e resultados tem origem no seu macroprocesso. É uma organização dependente, e não se encontra, isoladamente, capacitada para obter resultados corporativos. É transparente para agentes interno e externos. Será permanente enquanto durarem os objetivos dos macroprocessos organizacionais. “É o agrupamento de atividades de um macro processo do negócio correspondente a cada uma das etapas do ciclo de vida do macro processo.” Subprocesso Qual o nivel ... SUBPROCESSO Em geral encerra suas atividades no âmbito interno da organização. Seus objetivos e resultados são sub-objetivos dos processos que lhe deram origem. É uma organização dependente, e não se encontra, isoladamente, capacitada para obter resultados organizacionais. Atende às necessidades do sistema corporativo São conjunto de etapas necessárias e suficientes para execução de cada processo da organização. “São as ações necessárias para produzirum resultado particular.” Atividades Estruturação= Sequencia natural das atividades Qual o nivel ... São um conjuntos de tarefas, com início e fim identificáveis, executadas por uma seção ou pessoa para a consecução dos objetivos das atividades. ETAPA Tipos de Processos de uma Organização Duas categorias de processo: Processos-chave Processos de Apoio. “Proporcionar significativo valor para o cliente.” Processo chave (Core process) – é o agrupamento de atividades associadas à cadeia de produção dos serviços e produtos da empresa. Presentes nas quatro abordagens analisadas, sob “rótulos” diferentes: Atividades primárias (Porter), Processos críticos (Kaplan e Norton), Processos primários (Gonçalves), Abrangem os processos essenciais ao negócio, capazes de proporcionar significativo valor aos clientes e gerar vantagem competitiva. Arquitetura de Negócio - Estruturação De acordo com vários autores, praticamente todas as empresas possuem 4 tipos de Processos- chave Estão ligados diretamente à produção do produto que a organização tem por objetivo disponibilizar para seus clientes. Corresponde ao conjunto de atividades realizadas para projetar, produzir, comercializar e disponibilizar produtos e serviços a clientes. Representam a relação da empresa com o meio externo. Desenvolver o Produto Gerar o Pedido Processar o Pedido Serviços Pós-venda Processo de apoio – é o agrupamento de atividades que provêm recursos para a execução dos processos chave e outros processos de suporte. São os que não são chave. Arquitetura de Negócio - Estruturação Processos de Apoio São todos os processos que suportam os processos primários, dando-lhes apoio para que possam existir. Estão voltados à administração de recursos. Dão suporte ao funcionamento dos processos-chave e a si mesmos Ex: Processos de RH Contas a pagar e a receber Contabilidade Refeitório interno Serviços de limpeza e segurança Desenvolvimento de sistemas de informações Somos prisioneiros de estruturas que desconhecemos Peter Senge Se aprendermos a ver estruturas dentro das quais trabalhamos, acabamos dominando a habillidade de trabalhar com elas e mudá-las Casal GILBRETH Início dos estudos: 1885 Ela era psicóloga e ele engenheiro Usaram a formação complementar para compreender o fator humano, bem como materiais, ferramentas e equipamentos Estudo clássico: assentamento de tijolos (pesquisa uma lauda) Casal GILBRETH Contribuições: estudo de movimentos e micromovimentos, ciclográfico, cronociclográfico, gráfico de fluxo do processo, estudos sobre monotonia, fadiga e transferência de habilidade entre os profissionais Etapas da Modelagem de Processos • Abrangência da análise • Como funciona cada processo Mapeamento Elaboração da arquitetura de processos Definição do contexto • Quais são os processos e sua natureza O que é conhecido na etapa: Definição do contexto Etapa Quais são os stakeholders do processo? Quais são as trocas entre o processo e os stakeholders? Stakekolders • Entidades externas ao processo. • Acionam ou demandam respostas do processo. • Podem ser: áreas, pessoas, sistemas, outros processos, etc. Trocas • Entradas e saídas do processo. • Trocas de qualquer natureza. • Abrangência da análise Concessão de Crédito Solicitação de financiamento Proposta de financiamento Proposta de financiamento assinada Cliente Relação de inadimplentes Gerente Etapa Quais são os processos, dentro do contexto estabelecido? Elaboração da arquitetura de processos • Quais são os processos e sua natureza Processos • Tratam as entradas, geram as saídas. • Perguntar o que é feito com cada entrada. A resposta é o processo (registrar o processo em uma lista). • Associar as saídas aos processos listados. Não havendo associação criar novo processo. Identificando os processos... O que é feito com a “Solicitação de financiamento”? Resposta: Elaboração da Proposta O que é feito com a “Proposta de financiamento assinada”? Resposta: Aprovação de Crédito A que processo “Proposta de financiamento” está associada? Resposta: Elaboração da Proposta A que processo “Relação de inadimplentes” está associada? Resposta: Identificação de Inadimplentes Concessão de Crédito Solicitação de financiamento Proposta de financiamento Proposta de financiamento assinada Relação de inadimplentes Gerente Clinete Processos Centrais Estão ligados diretamente a clientes externos. Atendem às demandas. COOK BOOK Processos de Suporte Orientam, controlam, planejam, capacitam ou provêem recursos aos processos centrais ou outros processos de suporte. Suporte Suporte Centrais Etapa • Quais são os processos e sua natureza Elaboração da arquitetura de processos Quais processos são centrais? Quais processos são de suporte? Quais são as entradas, saídas, guias e recursos utilizados em cada processo? Mapeamento Etapa • Como funciona cada processo Entradas Guias • Métodos de trabalho • Normas • Legislação • Etc.... Processos Recursos • Quem executa • Instrumentos utilizados PROCESSAMMENTO Saídas Quais são as entradas, saídas, guias e recursos utilizados por cada processo? Elaboração de Proposta Guias E n t r a d a S a í d a Recursos Solicitação de Financiamento Proposta de Financiamento Vendedor Operador Fax Internet Instruções de preenchimento da Ficha Cadastral Mapeamento Etapa • Como funciona cada processo Como fazer o estudo de processos? METODOLOGIA METODOLOGIA Critério para seleção de processos Ex: mapa de processos – empresas de serviços Ex: mapa de processos – gestão ambiental integrada Ex: mapa de processos – Gráfica Ex: mapa de processos – operação industrial Ex: mapa de processos – operação de remanufatura Ex: mapa de processos – operação industrial Ex: mapa de processos – Produção mais Limpa (P+L) Representação Gráfica dos Processos Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização Assegurar a fluidez Limites decisórios variam segundo a posição hierárquica do funcionário Manter dentro dos padrões de eficiência e eficácia Objetivos: Identificar a utilidade de cada etapa do processo Verificar as vantagens em alterar a sequência das operações (passos) Adequar as operações (passos) às pessoas que as executam Identificar necessidade de treinamento específico Utilizada ao definir novos sistemas para a organização Estratégia para estudo de processos Escolha do processo a estudar Indicadores de problemas (queixas, filas, etc.) Simples identificação não é suficiente (várias unidades) Coleta dos dados e representação gráfica Uso de gráficos (fluxogramas) Análise dos métodos usados no processamento atual Interação com outros processos (inclusive outras unidades) Dificuldades percebidas (reflexos de outros processos?) Modificaçõesna sequência dos passos (criação e eliminação) Implantação do novo processo ou sistema Manualização (confecção de manuais) do novo processo Estratégia para estudo de processos Analisar o processo: Por que esta rotina é necessária? Que informações gera? O que é feito nesta rotina? Que dados são usados? Quem tem interesse nas informações geradas? Quando essas informações devem estar disponíveis? Fluxograma “Representação gráfica que apresenta a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.” (OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002) Gráfico que representa cada fase de um processo, identificando, de forma clara, as operações e os envolvidos. Fluxograma Objetivos: Padronizar a representação de métodos administrativos Permitir maior rapidez da descrição de métodos administrativos Facilitar leitura e entendimento Melhorar a análise Facilitar localização e identificação dos pontos mais importantes Vantagens: Levantamento e análise de qualquer método administrativo Apresentação real do funcionamento Visualização integrada de um método administrativo Uso de convenções e símbolos (facilita a leitura) Simbologia Simbologia •Regra geral: –De cima para baixo, da esquerda para direita –Observar o cruzamento das linhas de fluxo –Recomendável o papel quadriculado –As operações podem ser numeradas de forma sequencial, para permitir referências ou comentários 1. Início 2. Processo 3. Decisão 4 5 Fluxograma Vertical Também chamado de: Folha de Análise Folha de Simplificação do Trabalho Diagrama de Processo Facilita o entendimento Mais utilizado em levantamentos de processos Dificuldade em identificar fluxos alternativos (outra cor) Pode apresentar colunas extras com informações adicionais (distância, tempo decorrido, etc.) Fluxograma Vertical Fluxograma Sintético Representação da seqüência dos vários passos (ou grupos de passos) de um determinado processo Representa genericamente o processo Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou localização de cada atividade Indicado quando: É necessário o esboço do processo a ser estudado É necessário apresentar o processo a pessoas pouco acostumadas com fluxogramas O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo Para decidir se vale a pena detalhá-lo Para apresentar a pessoas que não o conhecem profundamente Fluxograma Sintético Recebe Transportadora Testes de Qualidade no Laboratório Devolve lote ao Fornecedor Envia lote ao Depósito Consulta Pedido de Compra Processo de Recebimento de Matéria-prima Fluxograma Sintético Processo de Adiantamento de Salário Funcionário preenche a SAS Verifica data-limite da SAS (dia 20) Recusa SAS Registra valor solicitado Efetua pagamento Envia SAS ao Setor de Pagamento Legenda: SAS – Solicitação de Adiantamento de Salário Fluxograma de Blocos •Parecido com o Fluxograma Sintético, permite maior detalhamento: –É capaz de exibir os fluxos alternativos –Permite estabelecer se o processo é positivo ou negativo –Possui uma maior variedade de símbolos (mais versátil) •É o mais utilizado pelas empresas –Usado no levantamento de processos existentes –Usado na descrição de novos processos Fluxograma de Blocos Processo de Recebimento de Matéria-prima Início Recebe Notas Fiscais Confere com o Pedido de Compra OK ? Envia amostras para o Laboratório Efetua Testes de Qualidade Devolve lote ao Fornecedor Envia lote ao Depósito Aguarda novas entregas OK ? Sim Sim Não Não Fluxograma de Blocos Processo de Adiantamento de Salário Verifica data da SAS 2 ano s Antes do dia 20? 2 SAS 1 Sim Não SAS 1 SAS 2 2 SAS 1 SAS 1 Registra valor solicitado SAS 1 2 anos Cheque 2 Solicitação de Adiantamento (SAS) 1 SAS 2 SAS 1 Cheque Fim Início Funcionário Depto. Pessoal Depto. Financeiro Símbolos mais utilizados Ferramenta •Softwares que auxiliam no desenho de fluxogramas –MS-Windows •Visio, Edge Diagrammer, SmartDraw, Harvard Graphics, MS-Office –Linux •Kivio, DIA, OpenOffice.Org Atividade Elaborar um fluxograma de atendimento contendo ao menos 6 dos símbolos mais utilizados. Alinhamento de objetivos Definir um, ou alguns nortes; Divulgar e alinhar as ações. Objetivos da Organização X Objetivos dos processos Quando for possível, dados quantitativos do processo devem ser coletados Contudo, quando as organizações não têm processos padronizados bem definidos isto pode ser difícil, pois você não saberá o que medir. Um processo precisa ser definido antes de qualquer medição ser possível Medições do processo devem ser usadas para avaliar a melhoria do processo Mas isto não implica que as medições devem guiar as melhorias. Os objetivos organizacionais devem guiar as melhorias. Medindo o Processo Objetivos das Métricas Independentemente da métrica usada, sempre se busca os mesmos objetivos Melhorar o entendimento da qualidade do produto; Atestar a efetividade do processo; Melhorar a qualidade do trabalho realizado a nível de projeto. Tempo que se leva para completar as atividades do processo Ex. Tempo do calendário ou esforço para completar uma atividade ou processo Recursos necessários para os processos ou atividades Ex. Esforço total em pessoa-dias, custo de viagens, recursos computacionais Número de ocorrências de um determinado evento Ex. Número de defeitos descobertos Classes de Medições de Processos Melhorando o Processo Melhoria incremental (melhoria contínua) x Melhoria radical (reengenharia) Controle e Garantia de Qualidade Gerentes querem os melhores projetistas para projetar o produto, mas em geral não podem tê-los; Não existe técnica que possibilite o desenvolvimento de software isento de defeitos; Controle de Qualidade evita que produtos defeituosos sejam entregues aos clientes (relaciona-se à validação); Garantia da Qualidade tenta produzir software com uma baixa taxa de defeitos (relaciona-se à verificação); Existe então a necessidade de concentrar esforços em métodos de SQA (Software Quality Assurance) Software de Qualidade Certa; O papel de SQA é monitorar os métodos e padrões que os engenheiros de software usam. Entenda seus processos Faça um mapeamento através de fluxos Definir Processos Padronizar Crie Padrões de Trabalho, defina os requisitos do cliente (Interno e Externo) Controlar Defina Objetivos e Metas Mensure-os Audite-os Tratar as Anomalias Mapeie as falhas dos processos Registre e trate Defina prioridades O PDCA na melhoria de processos empresariais. Principais Etapas da Gestão por Processos Melhorar Criando um Sistema Melhorar Manter Principais Etapas da Gestão por Processos O PDCA Vantagens Boa ferramenta de levantamento de direcionadores Boa ferramenta de comunicação Estabelece a relação entre o efeito e suas causas Possibilita um detalhamento das causas Ajudaa enfocar o aperfeiçoamento do processo Registra, visualmente, as causas potenciais que podem ser revistas e atualizadas Provê urna estrutura para o brainstorming Envolve todos Evita o esquecimento de itens importantes DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO As fontes de problemas de um processo produtivo podem ser agrupadas em seis grupos, os 6M: Máquina Método Mão-de-obra Matéria-prima Meio Ambiente Medição DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Máquina todos os equipamentos e sistemas (informática, telecomunicações, etc.) utilizados para a realização do trabalho Método a forma como o processo analisado é realizado, a organização das informações e do trabalho Mão-de-obra mão de obra utilizada para a realização do processo analisado DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Matéria-prima característica dos insumos necessários para a realização do processo Meio Ambiente características físicas do ambiente de trabalho (temperatura, ruídos, iluminação, etc.), bem como a relação das pessoas da organização (motivação, remuneração, relação entre diferentes níveis hierárquicos) Medição de que forma o resultado é medido, a supervisão do comportamento do processo DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO EFEITO Causa Causa Causa Causa Causa Efeito Contém o indicador de qualidade e o enunciado do projeto (problema) É escrito no lado direito, desenhado no meio da folha Eixo central Urna flecha horizontal, desenhada de forma a apontar para o efeito. Usualmente desenhada no meio da folha Categoria Representa os principais grupos de fatores relacionados com efeito As flechas são desenhadas inclinadas com as pontas convergindo para o eixo central DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Causa Causa potencial, dentro de uma categoria que pode contribuir com o efeito As flechas são desenhadas em linhas horizontais, aportando para o ramo de categoria Subcausa Causa potencial que pode contribuir com urna causa específica São ramificações de uma causa O efeito, ou problema é fixo no lado direito do desenho e as influências ou causas maiores são listadas de lado esquerdo DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO MATÉRIA-PRIMA MÁQUINA MEDIDA MEIO AMBIENTE MÃO-DE-OBRA MÉTODO O CARRO CHEGOU ATRASADO EFEITO COMBUSTÍVEL CARRO RELÓGIO MARCADOR DE COMBUSTÍVEL CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS MOTORISTA TRAJETO PLANEJADO MECÂNICO DE MANUTENÇÃO ESTRADAS ACESSOS PROVÁVEIS CAUSAS DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Método dos Porquês Com o objetivo de analisar o processo, aplica-se a técnica dos porquês, que deve se utilizada uma, duas ou quantas vezes forem necessárias até chegar à causa fundamental do problema Ex. com base no diagrama anterior (Recursos audiovisuais inexistentes) ⇨ Por que não existem recurso audiovisuais na escola? Resposta: porque nunca foram solicitados. ⇨ Por que nunca foram solicitados? Resposta: porque os alunos e professores julgam que a direção não irá adquiri-los. ⇨ Por que fazem este julgamento? Resposta: porque tudo que é solicitado recebe um não como resposta. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Método dos Porquês SOLUÇÃO: Mostrar à direção da escola o quanto poderão ser úteis os recursos audiovisuais no processo ensino- aprendizagem Formalizar o pedido com a participação de todos os interessados (abaixo-assinado) DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Etapas de análise Definir o efeito Algumas vezes, o efeito é um problema, como "erros em pedidos“ Outras vezes é alguma coisa que necessita ser descrita em termos de qualidade como "desenvolver o melhor treinamento em motivação gerencial" Gerar idéias "Brainstorming" é urna maneira de um grupo gerar muitas idéias em um curto espaço de tempo DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Etapas de análise Identificar a principal categoria Baseado na lista de idéias, gerar uma lista de categorias Reduzir o número de categorias, se algumas são comuns a outras Verificar se as idéias se ajustam dentro das categorias estabelecidas O diagrama de causa e efeito não pode ter mais de 5 a 7 categorias Avaliar as idéias A avaliação pode conter a explanação de idéias, o agrupamento das que estão fortemente relacionadas, ou sua eliminação A avaliação visa aquele que deu a sugestão, porque a idéia agora pertence ao grupo DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Etapas de análise Projetar a folha para a coleta de dados Baseado no diagrama de causa e efeito e nas causas potenciais do problema listadas nele, projete urna folha de coleta de dados para obter as informações para validar a causa real Os diagramas de causa e efeito identificam apenas causas possíveis, somente os dados indicarão as causas reais Quando o diagrama de causa e efeito é utilizado para fins de planejamento, concentre a atenção sobre um resultado desejado A seta principal aponta para o que desejamos que aconteça e as setas menores dos ramos representam vários meios necessários para alcançar o resultado DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Construção 1. Definição do problema ou efeito a ser analisado 2. Formação da equipe para a realização da análise 3. Realização de brainstorming 4. Desenho do diagrama com a caixa para o efeito, à direita ou à esquerda, da linha central 5. Especificação e desenho das potenciais categorias de causas, ligando-as a linha central DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Construção 6. Identificação das causas possíveis e classificação das mesmas nas categorias definidas 1. Para cada causa questione: por que isto acontece?, relacionando as respostas como contribuintes da causa principal 7. Ordene as causas identificadas de acordo com seu impacto no problema (aquelas que aparentemente são as mais críticas) 8. Execute medidas corretivas DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Integração e uso da GP e os requisitos normativos Modelo da FNQ Processos de Produto Processos de Apoio De Fornecedores Financeiro Requisitos, Padrão, Controle e Melhoria Visão geral das principais normas ISO 9001 ISO 14001 OHSAS O que é Comum nas Normas? Procedimentos Únicos Descrição da tarefa ou atividade, materiais e equipamentos necessários; Pontos de verificação da qualidade Pontos de verificação da segurança Pontos de verificação de impactos ambientais O Manual integrado O Manual integrado deve incluir: Sumário; Política Integrada ou as Políticas dos Sistemas; Estrutura organizacional; Autoridades e responsabilidades; Elementos do Sistema; Referências; Um sistema de numeração que combine as normas integradas; Todos os requisitos das normas que padronizam os sistemas. Conceito Sistema de Gestão Integrada (SGI) é o conjunto integrado dos Sistemas de Gestão da Qualidade, do meio ambiente, e da segurança e saúde no trabalho, entre outros. Objetivo O objetivo do SGI é estabelecer um conjunto de elementos, interagindo com a força de trabalho, por meio de diretrizes e padrões, para promover a melhoria da qualidade dos serviços e aumentar a postura preventiva com relação às questões de segurança, meio ambiente e saúde. Sistema de Gestão Integrada Os SGI´s são geralmente baseados em: Normas: ISO 9001:2000, ISO 14001:2004 e OHSAS18001:1999; ISO 26000 podendo ainda compreender outras normas que cada empresa julgar necessária Legislação: vigente Sistema de Gestão Integrada Processos e Negócio Por que fazer a integração? • As normas compartilham os princípios do ciclo PDCA; • Proporciona uma visão integrada das instalações; • Evita duplicação e redundância de documentação; • Economiza tempo e dinheiro na combinação de auditorias; Vantagens da Gestão Integrada Confiabilidade para os clientes ampliada; Redução de custos para implementação, certificação e manutenção; Redução de custos e maior eficácia de auditorias internas e treinamentos; Simplificação da documentação, reduzindo a “burocracia”. klausberg.sampaio@gmail.com