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1/10/2012 1 DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS DO PÉ E TORNOZELO FUNÇÕES DO PÉ Estática dinâmica MANUTENÇÃO DOS ARCOS: 1) Conexão dos ossos do tarso e metatarsos 2) Tensão de ligamentos e tendões 3) Contração de músculos intrinsecos e extrinsecos OS ARCOS PLANTARES ESTÃO FORMADOS APROXIMADAMENTE AOS 6 ANOS •o coxim adiposo diminui •os músculos se tornam mais fortes tibial anterior/ posterior, flexor longo dos dedos e do hálux, abdutor do hálux, flexor curto dos dedos, Fáscia plantar, Ligamento calcaneonavicular plantar ARCO LONGITUDINAL LATERAL • Calcâneo • Cubóide • Metatarsos IV e V • Fibular longo e curto, fibular terceiro, abdutor do dedo mínimo, flexor curto dos dedos • Fáscia plantar • Ligamento plantar longo e plantar curto PEDIGRAFO 1/10/2012 2 TESTE PÉ PLANO RÍGIDO E FLEXÍVEL Congênito Neurológica Dedo em garra Encurtamento de músculos e outros tecidos moles da região plantar Pé rígido com pouca capacidade de absorção de impactos Etiologia (pé cavo) Tratamento • Reeducação postural • Palmilhas • Manobras miofasciais • Estimulação sensoriomotora • Orientação de calçados Fáscia Plantar Origem: tuberosidade do calcâneo Inserção: cabeça dos metatarsos Função Fáscia Plantar •Sustentação do arco longitudinal medial •Auxilio na propulsão ( marcha, corrida e saltos) DEFORMAÇÕES DINÂMICAS DURANTE A MARCHA FASE 1 FASE 2 FASE 4 FASE 3 SOBRECARGA MECÂNICA tração da fáscia na tuberosidade do calcâneo MICROTRAUMA INFLAMAÇÃO FORMAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO 1/10/2012 3 Fatores Predisponentes FASCEÍTE PLANTAR Intrínsecos: Hiperpronação do pé Pé cavo rígido Rigidez de tendão calcâneo ADM na primeira articulação MTF Extrínsecos: Superfícies rígidas Calçados inadequados 1Creight e Olson, 1987 Quadro Clínico – Dor de início gradual e insidioso – Dor à palpação na tuberosidade do calcâneo e no arco medial – Dor matinal – Dor durante a dorsiflexão ativa e passiva do tornozelo com extensão da primeira MTF. Tratamento – Controle Inflamatório (laser, US, crioterapia) – Redução da Tensão exercida na fáscia – Suspensão das atividades que provocam dor – Órteses corretivas: palmilhas – Bandagem Funcional Consequência da Tração Excessiva causada pela fáscia na tuberosidade do calcâneo Tratamento –Reeducação postural –Controle do peso corporal –Analgesia –Calcanheira • Compressão do nervo tibial posterior no túnel osteofibroso entre o retináculo dos flexores, maléolo medial, calcâneo e lig. deltóide • A principal causa de lesão é a hiperpronação do pé, traumas • nervo tibial: nervo calcâneo medial, nervo plantar medial nervo plantar lateral. Quadro Clínico – Queimação, dor, formigamento e dormência na região medial do pé que piora com carga – Tinel positivo – Fraqueza na flexão dos dedos e na abdução do hálux 1/10/2012 4 Tratamento – Controle Inflamatório: US pulsado e LASER – Criomassagem* – Uso de órteses – Cirurgia para a liberação do tecido que causa a compressão – Nervos digitais plantares – Causa frequente de metatarsalgia – Microtraumas de repetição ( compressão/ cisalhamento ) entre as cabeças dos metatarsos(3º e 4º) – Fibrose perineural (espessamento) • Sexo feminino – calçados (hiperextensão MTF e compressão) • Sensação de queimação e choque no antepé com irradiação para os dedos do pé • Alívio da dor pela remoção do calçado • Aumento dos sintomas com a compressão manual sobre os metatarsos (Teste de Mulder positivo) EXAMES E DIAG. DIFERENCIAL • RX • US • RNM (neuromas menores que 5 mm de diâmetro) • D.DIF.: – Metatarsalgia por compressão, túnel do tarso, calosidades plantares,Fraturas por stress Tratamento Neuroma de Morton Uso de coxim para afastamento dos metatarsos Mudança de calçado palmilhas Laser US (fonoforese) Alongamento da fáscia plantar Mobilizações articulares Estimulação proprioceptiva CIRURGIA • Neurólise • Neurectomia • Liberação do ligamento metatarsal transverso NERY et al (2007) Nomenclatura confusa: – Paratendinite (paratendão- sangue) – tendinose (não insercional) – Tendinite (insercional) BURSITE RETROCALCÂNEA OU SD. DE HAGLUND (bursite+tendinite) – Dorsi e plantiflexão excessivos – Atrito - esporão – Hiperpronação 1/10/2012 5 • O tendão calcâneo (aquiles) é o mais forte do corpo humano. Sustenta até 12,5 vezes o peso corporal. • 2 a 6cm da inserção vascularização • Afecções comuns em corredores ou atletas de salto FATORES PREDISPONENTES FATORES INTRÍNSECOS 1) anormalidades biomecânicas e anatômicas (retropé varo) 2) flexibilidade; 3) histórico de lesões; 4) características antropométricas (peso, altura, IMC); FATORES EXTRÍNSECOS 1) planejamento e execução do treinamento (intensidade, frequência, duração, descanso, periodização, prática de aquecimento e alongamento); 2) tipo de superfície /percurso de treino (areia, asfalto, grama, concreto, declive, tortuoso, plano, irregular); 4) tipo de calçado; 5) Prática de outras modalidades esportivas. – Início gradual e insidioso – Dor intensa e constante durante ou após atividade – Edema ou ligeiro espessamento – Dorsiflexão passiva ou plantiflexão resistida pode a dor QUADRO CLÍNICO – Crioterapia – LASER – Alongamento do Tendão calcâneo – Uso de calçado com contorno no calcanhar – Uso de órteses – Cirúrgico: quando o paciente apresentar esporão Tratamento Ganho de FM DISFUNÇÕES TRAUMÁTICAS DO PÉ E TORNOZELO LESÕES TRAUMÁTICAS Contusões Entorses Rupturas Tendíneas Fraturas Luxações Tornozelo - 2ª região mais atingida no esporte. (18%) 15% das lesões esportivas. Até 10% dos atendimentos em PS de trauma. Geralmente, são mal tratadas Exagero Subtratamento 1/10/2012 6 Apresentam danos cápsulo- ligamentares. 80 a 90% das lesões são no compartimento lateral. As lesões do ligamento deltóide são raras (2,5%). lesão da sindesmose tibiofibular (até 10%) Os ligamentos laterais são afetados conforme sua capacidade de suportar a tensão provocada pelo trauma e seguem uma “ordem” de lesão. LTFA LCF LTFP 70% 20% Raro Estiramentos ou rupturas das fibras/ Pouca capacidade elástica ligamentar Rupturas parciais -lassidão sem solução de continuidade macroscópica Rupturas totais- ruptura com as bordas irregulares e geralmente franjadas. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES LIGAMENTARES conforme a gravidade da lesão: lesão estrutural; intensidade do processo inflamatório; incapacidade funcional; presença de hematoma estabilidade residual É A BASE PARA O INÍCIO DO TRATAMENTO!! GRAU I • Leve com ruptura de poucas fibras; • Dor instantânea seguida de alívio; • Pouco ou nenhum edema • Permite continuar atividade; • Testes de estabilidade negativos GRAU II • Lesão moderada com maior número de fibras rotas ou alongadas; • Dor instantânea e ininterrupta; • Dificulta ou impede atividade • Edema moderado de instalação rápida • Hematoma tardio • Perda parcial da estabilidade com testes positivos GRAU III • Lesão grave com ruptura total; • Dor instantânea e contínua; • Rápida hemartrose e edema; • Hematoma extenso; • Incapadidade de deambulação; • Mais de um teste de estabilidade positivo; • Radiografias em stress auxiliam no diagnóstico. LESÕES ASSOCIADAS LESÕES OSTEOCONDRAIS• Mais comumente localizadas no domus talar e articulação subtalar. • Os sinais são de sinovite crônica e limitação parcial. • Tratamento conservador ineficiente • Evolução para OA. • Tratamento cirúrgico: – Raspagem – Mosaicoplastia – Tranaplante de condrócitos LESÕES ASSOCIADAS LESÃO DA SINDESMOSE TIBIOFIBULAR • Membrana interóssea e LTF anterior (+ freq) e posterior • A maior tensão na sindesmose é na dorsiflexão • Forças muito violentas rompem toda sindesmose e fraturam a fíbula. • Respostas muito lentas ao tratamento conservador 1/10/2012 7 AVALIAÇÃO TRATAMENTO GRAU I GRAU II GRAU III TRATAMENTO CONSERVADOR TRATAMENTO CIRÚRGICO TRATAMENTO CIRÚRGICO • SUTURA DOS LIGAMENTOS • LIGAMENTOPLASTIA COM O TENDÃO FIBULAR CURTO TRATAMENTO CONSERVADOR FASE INICIAL • Protocolo PRICE • LASER • Restrição de carga e apoio. • Movimentação articular passiva FASE INTERMEDIÁRIA (pós restrição/imobilização) • Descarga de peso progressiva • Uso de estabilizadores • Propriocepção inicial • Ganho de ADM – Mobilização – Alongamento • Fortalecimento muscular progressivo – Cadeia cinética aberta – Cadeia cinética fechada – Hidroterapia FASE TERMINAL • Descarga total de peso. • Fortalecimento avançado – Cargas altas – Pliometria • Reeducação sensório motora avançada – Solos instáveis – Corrida • Criocinética – Gelo-exercício-sobrecarga-gelo • Alongamento global 1/10/2012 8 FASE DE RETORNO ÀS ATIVIDADES FUNCIONAL/DESPORTIVA • Readaptação ao esporte – Exercícios funcionais • Corrida em várias direções – Aceleração e desaceleração • Alongamentos • Fortalecimento de manutenção – Prevenção de recidiva • Treino do gesto esportivo – Específico do esporte – Treinar situações limite do trauma • Secundário à Tendinose. – Alterações vasculares – Degeneração – corticosteróides • Contração excêntrica forte provoca ruptura. • Sensação de estalo audível e golpe na perna • Força diminuída, edema, dor forte e defeito palpável presentes • Ruptura comum: 2 a 6 cm da inserção do t.calcâneo • Teste de Thompsom (CIPRIANO, 2005) ESTRUTURAS LIMITADORAS DA DORSIFLEXÃO PALASTANGA; FIELD E SOAMES, 2000 Até 12 semanas Tempo de imobilização Ao menos 20 dias Flexão plantar máxima inicial com normalização gradativa Posicionamento Articular Depende do cirurgião: Após imobilização Mobilização Articular e Alongamento Pode iniciar nos primeiros dias PO. 12 a 16 semanas Marcha com carga total 6 a 8 semanas 12 a 16 semanas Atividades Funcionais 6 a 12 semanas 7 a 9 meses Retorno ao esporte 5 a 6 meses FASE INICIAL • Repouso (imobilização) e controle da inflamação • Estimular cicatriz “flexível”. • Prevenção de aderência cicatricial • Exercícios isométricos com ADM protegida (nos tto cirúrgicos esperar 6 semanas) FASE INTERMEDIÁRIA • Aumento da ADM indolor • Restaurar capacidade contrátil • Mobilização miofascial • Alongamento • Descarga parcial do peso • Exercícios isotônicos de moderada intensidade em fase concêntrica • Propriocepção com descarga parcial 1/10/2012 9 PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO FASE TERMINAL • Aumento da força tênsil músculotendínea • Corrigir alterações biomecânicas • Alongamento em plano horizontal e inclinado • Exercícios concêntricos e excêntricos com peso corporal • Estimulação sensorio motora com peso corporal e planos instáveis CARACTERÍSTICAS GERAIS Fraturas extra e intra articulares fraturas maleolares são as mais frequentes fraturas-luxações - graves A lesão depende da intensidade do mecanismo de trauma Fratura-luxação bimaleolar Fratura bimaleolar Fratura-luxação bimaleolar Fratura Trimaleolar • Maléolo medial • Maléolo lateral • Tubérculo posterior da tíbia Fratura-luxação de MAISONNEUVE A pinça bimaleolar se adapta permanentemente às variações de largura e curvatura do tálus assegurando a estabilidade transversal da articulação talocrural 1/10/2012 10 Causas mais comuns: • Quedas em terrenos irregulares e escorregadios • Quedas de altura • Entorses graves • Acidentes automobilísticos • Acidentes esportivos Entorses são as causas mais frequentes MECANISMOS DE LESÃO Exame radiológico é necessário Fraturas maleolares Fraturas maleolares 1/10/2012 11 TRATAMENTO ORTOPÉDICO FRATURAS ESTÁVEIS/ SEM DESVIO/ DESVIO MÍNIMO •Redução fechada + Gesso longo (pos. neutra) FRATURAS INSTÁVEIS/ COM DESVIO •Fixação interna (fios, parafusos, placas) + gesso curto Lesão da membrana interóssea FÍBULA SUPORTA APROXIMADAMENTE 17% DA CARGA AXIAL DA PERNA (WANG E WHITTLE, 1996) COMPLICAÇÕES • Infecção • Instabilidade articular • Limitação grave de movimentos • Incongruência articular • Rigidez articular • Pseudoartrose • Osteoartrose / lesão condral • Lesão de tecidos moles – Tendões (fibulares) – Nervos (tibial post.) – Artérias – Ligamentos • Eletrotermoterapia (US, Laser) • Exercícios – Mobilidade – Aquáticos, em início • Descarga de peso • Parcial, a partir da 4ª semana – fraturas estáveis • Meios auxiliares • Muletas e bengala durante a descarga de peso parcial • Gesso ou robofoot • De 1 a 2 meses REABILITAÇÃO RETRO PÉ : • Talus e calcâneo MÉDIO PÉ : • Navicular, cubóide e cuneiformes ANTE PÉ : • Metatarsos e falanges Verdadeira polia sustentada nas faces laterais pelos maléolos-pinça bimaleolar; Distribui o peso do corpo para o calcâneo e navicular; Em CCA, o tálus é fixo; Em CCF, o tálus move-se para auxiliar pé e perna a se adaptarem ao terrenos diversos. O TÁLUS (ASTRÁGALO) 1/10/2012 12 • Não possuem inserções musculares • Baixa nutrição • Fraturas tendem a gerar pouco edema • 60%- cartilagem • Osso fundamentalmente esponjoso • Reduzida formação de calo ósseo • Tálus – posição neutra (posição inicial para avaliação de assimetrias). LIGAMENTO DELTÓIDE: • 4 feixes; • Resistem à abdução do tálus; • Tibiotalar é o mais profundo – resiste à translação e rotação externa do tálus. CARACTERÍSTICAS • Alto impacto/ energia • Carga axial + Mecanismo de dorsiflexão forçada e rotação • Potencialmente limitantes! • Alta incidência de artrose pós- traumática e necrose avascular PALASTANGA; FIELD E SOAMES, 2000 Mecanismos de traumas: –Cabeça do tálus: Compressão longitudinal em flexão plantar (5 a 10% das fraturas de tálus) –Corpo do tálus: trauma compressivo axial após queda de altura (13 a 23% das fraturas de tálus) –Colo do tálus: hiperdorsiflexão de tornozelo (50% das fraturas de tálus) CLASSIFICAÇÕES: de acordo com a localização da fratura (cabeça, corpo e colo do tálus) SUBCLASSIFICAÇÕES : referentes às luxações e lesões condrais associadas. TRATAMENTO ORTOPÉDICO E REABILITAÇÃO • FIOS • PLACAS • PARAFUSOS DE COMPRESSÃO • REDUÇÃO ABERTA + FIXAÇÃO INTERNA – Gesso por período curto – Hidroterapia/ mobilização precoce • REDUÇÃO FECHADA + GESSO – Fraturas estáveis ou minimamente deslocadas – Temporário- risco de rigidez - mobilização precoce! – Elevação do membro por até 3 semanas- minimizar risco de necrose – Sustentação parcial da 2ª semana por até 3 meses 1/10/2012 13 • Relativamente comuns em jovens • Mecanismo de trauma: quedas de alturas • Elevado número de complicações, levando a resultados, por muitas vezes, insatisfatório CARACTERÍSTICAS GERAIS • Frequentemente intra-articulares (subtalar); • Extra- articulares - Bico posterior do calcâneo (tendão calcâneo) • É comum o alargamentodo calcâneo • Carga total, somente após a oitava semana • Estabilidade – Ângulo de Bohler (RX) 1/10/2012 14 TRATAMENTO ORTOPÉDICO gesso parafusos placas enxerto ósseo • dor, • inchaço, • sangramento (sinal de Mondor-hematoma na sola do pé), • deformidade do arco plantar, • incapacidade de suportar o peso sobre o pé lesado. QUADRO CLÍNICO EXAMES • Gesso sem descarga - 4 semanas • - Imobilizador com apoio até a 8 semana • - Exercicios passivos -a partir da 4 semana, • Alongamento do tendão calcâneo • Após a 8 semana ou consolidação -inicia os exercicios ativos • - Atividades físicas de impacto após a 12 semana REABILITAÇÃO (CONSERVADOR) • Minimamente invasiva. Corte na pele em torno de 3 a 4 centímetros na região da • articulação subtalar • Ampla exposição. Corte na pele é realizado na parede lateral do calcâneo, em forma da • letra L 1/10/2012 15 - Retirar pontos após 7 a 10 dias - Sem pisar com o pé operado por 4 a 8 semanas. Imobilização com Robofoot. - Fisioterapia após a 4 semana - Atividades físicas de impacto após a 12 semana - Pode demorar até 6 meses o edema (inchaço) (em alguns casos persiste mais que 6 meses) PÓS-OPERATÓRIO • Fratura-luxação das articulações tarso- metatarsianas • São raras • Causadas por mecanismos de inversão ou eversão (acidentes automobilísticos e motociclísticos,) • O tratamento geralmente é cirúrgico • Utiliza-se geralmente, fios de Kirschner ou parafusos. Após, 1 mês de imobilização e descarga de peso somente após o terceiro mês. FRATURA-LUXAÇÃO DE LISFRANC Fratura-luxação de Lisfranc • Frequentes • Geralmente causadas por queda de objeto pesado sobre o pé ou giro sobre o antepé fixo. • Tratamento ortopédico frequente: CONSERVADOR • Gesso /imobilizador – 4 semanas • Cirurgias: fios / placas – apoio à partir da 2ª semana FRATURA DE METATARSOS Fraturas de 5º metatarso (mais comuns) • Inserção do fibular curto Irrigação proximal de 5º metatarso é insuficiente TIPOS • Fraturas /avulsões - mais comuns • Stress - mau alinhamento (supino)/ sobrecarga • Jones- pouco suprimento sanguíneo local- má consolidação 1/10/2012 16 Mau alinhamento/ sobrecarga Ossículos no tendão fibular são comuns e podem gerar confusão quanto ao diagnóstico Fraturas de metatarsos CIRURGIA Fraturas das falanges • São as mais frequentes em antepé • São propensas à angulação • Geralmente causada por queda de objeto pesado sobre o pé com consequente lesão de tecidos moles • “Fratura do caminhante noturno”= lesão por abdução • Fraturas por avulsão devido à entorses • Tratamento conservador com bota gessada por aproximadamente 6 semanas • Se a redução for insatisfatória, fixação com fios ebota gessada por 4 a 6 semanas Fraturas das falanges Fraturas das falanges Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula • São as mais comuns dos ossos longos! • 6 vezes mais frequentes que fraturas do fêmur • Muitas controvérsias e alternativas de tratamentos cirúrgicos e conservadores • Comuns em adultos e crianças • Causadas por trauma direto ou indireto (acidentes diversos, entorses, etc) 1/10/2012 17 Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula • Geralmente tratada pela imobilização gessada após a redução da fratura, por aproximadamente 8 semanas, mediante acompanhamento radiológico • Cirurgicamente, a técnica dependerá do caso, especificamente, pois diversas são as opções! Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula Fraturas diafisárias de tíbia e fíbula As principais complicações são: • Infecção • Pseudoartrose • Rigidez articular • Lesões nervosas • Lesões vasculares Obrigado!
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