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01 TCC Importância do Controle de estoque PRÉ PROJETO (2)


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CEETEPS – Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula SOUZA”
ETEc PROF. FRANCISCO DOS SANTOS
HABILITAÇÃO: TÉcnico em logística
ADELSON COSTA
AXSEL MATEUS
JOAÕ BREDA
JEFFERSON LOPES
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE ESTOQUE EM UM SUPERMERCADO
São Simão-SP
2015�
ADELSON COSTA
AXSEL MATEUS
JOAÕ BREDA
JEFERSON LOPES
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE ESTOQUE EM UM SUPERMERCADO
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Logística da Etec Professor Francisco dos Santos orientado pelo Prof. (a): Luis Donizeti Lavez Junior como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Logística.
 
São Simão-SP
2015
RESUMO
A competitividade do mercado está cada vez maior e o estudo de todo o processo, inclusive a estocagem dos produtos, pode apresentar alternativas para fazer com que os preços se tornem mais competitivos e atraentes aos clientes.
 Assim, o presente trabalho de pesquisa destaca a importância de gestão de estoque no Supermercado Vista Alegre de São Simão SP, com seguinte objetivo geral: identificar a importância das ferramentas utilizadas no processo de gestão de estoque a partir da realidade vivenciada por este Supermercado. Tem ainda os seguintes objetivos específicos: Apresentar todo o fluxo desde o recebimento até o consumidor final. 
 Históricos da Gestão de Estoques na atual administração; Identificar se a empresa possui controle de estoque; e discutir acerca dos fatores que se mostram positivos na administração de estoques, identificando o método de controle mais adequado a partir da experiência do Supermercado Vista Alegre de São Simão SP. 
 O trabalho abrangeu as pesquisas exploratórias e explicativas, pois administrou as informações que serviram de base para o resultado final e buscou conhecer acerca do assunto pesquisado, utilizando especialmente a entrevista, que teve a finalidade de estabelecer o atual padrão de como é feito o controle de estoque na referida empresa.
 É muito importante a utilização das ferramentas adequadas no processo de gestão de estoque e, portanto, recomenda-se que haja maior domínio dos diversos fatores que compõem uma melhor administração de tal gestão.
PALAVRAS-CHAVE: Controle de estoque, produtos, administração de material, qualidade.
SUMÁRIO
41. INTRODUÇÃO	�
72. METODOLOGIA DA PESQUISA	�
83.O SUPERMERCADO	�
83.1 DEFINIÇÃO E ESTRUTURA	�
93.2 RECEBIMENTO	�
103.2.1 MÉTODO DE RECEBIMENTO	�
123.3 OS ESTOQUES	�
133.3.1 A GESTÃO DE ESTOQUE	�
143.3.2 ESTOQUE MÍNIMO E MÁXIMO	�
163.3.3 PONTO DE PEDIDO	�
163.3.4 CUSTOS DE ESTOQUE	�
183.4 ARMAZENAGEM	�
183.4.1 DEFINIÇÕES DE ARMAZENAGEM	�
193.5 MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS	�
193.5.1 GUARDA DOS ITENS NO LOCAL DE ESTOCAGEM	�
203.5.2 MOVIMENTAÇÕES PARA ÁREA DE VENDAS	�
224. APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS DADOS/ ESTUDO DE CASO	�
224.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA OBJETO DE ESTUDO	�
255. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES	�
255.1 CONCLUSÃO	�
265.2 RECOMENDAÇÕES	�
�
�
1. INTRODUÇÃO 
A competitividade do mercado está cada vez maior e os administradores se deparam cotidianamente com o desafio de atrair e fidelizar clientes, não somente com a qualidade dos produtos oferecidos, mas também com a oferta de preços compatíveis e justos. Para tanto, vê-se a necessidade da diminuição dos custos destes produtos desde o fornecedor até sua chegada ao consumidor final.
 O caminho percorrido pelo produto, portanto, é minimizado ou maximizado em seus custos, o que deve ser repassado aos preços apresentados aos clientes. O estudo de todo o processo, inclusive a estocagem dos produtos, pode apresentar alternativas para fazer com que os preços se tornem mais competitivos e atraentes aos clientes.
Para a importância da correta administração de produtos pode ser mais facilmente percebida quando os bens necessários não estão disponíveis no momento exato e correto para atender as necessidades de mercado. Desta forma, a boa administração de produtos significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências do mercado. 
Isso demonstra que se faz necessário ter um estoque controlado aplicando o conceito de menos estoque menos dinheiro parado, às atividades, de modo a obter vantagem da contraposição da curva de custo, ou seja, o objetivo maior do controle de estoque é prover os produtos certos, no local certo, no momento certo e em condição utilizável ao custo mínimo para a plena satisfação do cliente. (POZO, 2010, p. 27). 
 
O tema escolhido pelo grupo foi para diminuir, eliminar o excesso de materiais parado no estoque gerando custos para empresa.
Mostrar para os profissionais e gestores que com um estoque controlado podemos ter muitas vantagens competitivas em relação ao concorrente.
Outro fator importante é diminuir a compra em grande quantidade para ter o controle dos itens de baixa rotatividade (saída) para que não haja prejuízos para os supermercados.
De acordo com Dias (2010, p. 31), “todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos, que são: juros, depreciação, aluguel, equipamentos de movimentação, deterioração, obsolescência, seguros, salários e conservação”. Sendo assim, a gestão de estoques oferece instrumentos que contribuem com a organização e planejamento, a fim de enfrentar a estabilidade do mercado e a oscilação de preços. 
O fator preponderante para o levantamento da discussão em relação à gestão de estoques é o quanto manter em estoque, a fim de suprir à demanda do mercado atendido pela empresa. No caso da organização aqui examinada – o Supermercado Central de Compras Santo Antonio – como este pode administrar da melhor forma possível seus estoques, sem comprometer o atendimento aos seus clientes e também minimizar os custos desta estocagem. 
Sobre o assunto, Arnold (2009, p. 247) destaca que, os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção. Todas as empresas e instituições precisam manter estoques. Frequentemente, os estoques constituem uma parte substancial dos ativos totais. 
O tratamento com o estoque é, portanto, um modo da empresa buscar a redução de custo para fortalecer sua margem de lucro. 
Outro ponto determinante é observar a relação que existe entre o setor de compras e o setor de finanças. É natural que o setor de compras queira realizarem sua atividade de forma econômica aproveitando descontos e promoções muitas vezes sem observar os custos associados á aquisição e manutenção de materiais dentro da empresa enquanto que o setor de finanças busca sempre equilibrar estes custos. 
É neste sentido que a administração precisa estabelecer regras de decisão sobre os custos de estoque. Compreende-se, portanto que se torna de fundamental importância ter um estoque bem reduzido, já que ele compõe parte do ativo do supermercado e por isso é indispensável que tenha de controle bem elaborada e administrada, a fim de suprir quaisquer dificuldades oriundas da carência de mercadorias tanto no presente como no futuro. Sendo o momento atual de uma 
busca considerável por menos custos e esforços para maior produtividade e lucros, dentro de um universo cada vez mais competitivo, a redução de custos se torna aspecto importantíssimo para a sobrevivência dos mercados alimentícios. 
O presente trabalho tem como objetivo analisar a importância da logística no que se refere ao gerenciamento do controle de estoque e seu papel que tem destaque dentro do supermercado.
Mostrar que a qualidade do estoque é indispensável para que se possa atrair e conservar os clientes, que no mundo moderno e competitivo buscam qualidade e agilidade ao escolher uma empresa Deixar claro também os custos que geram para manter um estoque, e como é possível diminuir esses custos.
O objetivo é demonstrar que o departamento de compras entrada
e saída de mercadorias, passaram a ser parte estratégica para agregar valores a qualquer organização. Para que o departamento de compras atue de forma eficiente é necessário que aja comprometimento de todos que atuam no processo de estoque aumentando a satisfação do cliente gerando manutenção do negócio, e abrindo possibilidades para novas oportunidades.
Identificar a importância das ferramentas utilizadas no processo de gestão de estoque a partir da realidade vivenciada pelo Supermercado Vista Alegre de São Simão - SP.
 Apresentar os aspectos teóricos e históricos da Gestão de Estoques na moderna administração.
Acredita-se que ao final do estudo obter-se-á como resultado que a utilização adequada das ferramentas de estoques é fator importante para o crescimento da empresa Supermercado Vista Alegre de São Simão - SP.
2. METODOLOGIA DA PESQUISA
 
De acordo com Andrade (2006), do ponto de vista dos objetivos da pesquisa que os alunos desejam realizar, pode-se classificá-la como: exploratória, explicativa e descritiva.
O presente trabalho abrangeu as pesquisas exploratórias e explicativas, pois administrou as informações que serviram de base para o resultado final e esteve verificando o conhecimento acerca do assunto pesquisado na empresa escolhida.
O SUPERMERCADO
3.1 DEFINIÇÃO E ESTRUTURA
 
O Supermercado é uma das grandes inovações do mundo moderno, permitido comodidade e praticidade para os consumidores, frente à falta de tempo para fazer compras, caminhando de um lugar para outro a procura de produtos. Por isso é importante compreender tudo que envolve a dinâmica de existência deste modelo de empresa. Para tanto, é relevante destacar alguns pontos que se inserem no contexto de trabalho do supermarcado, em se tratando de gestão de estoques. 
Os supermercados são empresas varejistas, ou seja, representam o último elo da cadeia entre um produto e seu consumidor final vende proeminentemente alimentos perecíveis dispostos em formato para autoatendimento (selfservice) e dispõem de caixas para pagamento (checkouts) na saída, tratando-se, portanto, de autosserviço (RINALDI et al, 2009, p. 1).
 
O Supermercado pode ser considerado um amplo local onde as pessoas podem encontrar grande variedade de produtos, que vão desde gêneros alimentícios, passando por artigos de higiene, limpeza e beleza, frios, carnes, pães, verduras e hortaliças, até frios e congelados. Caracteriza-se pelo autosserviço, quando é possível fazer compras sem a necessidade de um atendimento direto por um vendedor, sendo que o contacto com este somente acontece, normalmente, no momento da finalização de sua compra. Outro aspecto que determina a existência de um Supermercado é o seu tamanho mínimo, que varia de 200 m² até 5000 m².
3.2 RECEBIMENTO
A área de recebimento de mercadorias sempre foi o calcanhar de Aquiles dos supermercados, por outro lado, quando bem gerenciada e controlada, torna-se fundamental para o bom funcionamento da organização.
O papel do recebimento é garantir com rapidez, segurança e integridade a entrada de produtos do estoque, seja no centro de distribuição (centralizado) ou diretamente nas lojas. Na prática isso muitas vezes não acontece, não porque faltam recursos ou sistemas, mas sim pelas inúmeras variáveis que são necessárias gerenciar em um único processo.
O nível de complexidade é tão alto que os problemas acabam sendo muitos e prejudicam praticamente todas as áreas, de vendas à contabilidade. Uma falha recorrente que acontece em muitos casos está relacionada à tributação, ainda mais no nosso país, em que tudo muda toda hora, e ainda para complicar, cada estado tem regras e tributações distintas.
É nessa fase que as divergências são acusadas, como excesso ou ruptura. Mais: O rigor nesse momento pode prevenir perdas de mercadorias como, por exemplo, validade próxima do vencimento, caixas e produtos amassados ou perecíveis fora da temperatura indicada.
Só para ser ter um exemplo do que estou falando, vamos supor que uma mercadoria passe pelo recebimento e o sistema de conferência não esteja 100% atualizado com a legislação, pronto! Tudo já começa errado e o efeito é em cascata. A lista de possíveis problemas não tem fim, podemos relacionar alguns:
Valores de margens de substituição tributária,
Cálculo de ST sobre pautas, Escrituração,
Rateio de frete no custo da mercadoria, Rateio do IVAR,
Entre muitos outros. Tudo passa a ser calculado de forma errada. O cenário é realmente desesperador.
Isso sem falar no famoso erro de “check de mercadorias”, onde o recebimento de Notas Fiscais, a embalagem de compras e o preço são divergentes dos dados cadastrados no sistema, automaticamente os números do estoque, preços e margens, se não corretamente verificados no processo de recebimento, são calculados incorretamente, gerando uma visão distorcida nas informações gerenciais de quem precisa tomar decisão.
3.2.1 MÉTODO DE RECEBIMENTO
 Como já destaquei, gerenciar o recebimento de mercadorias não é uma tarefa fácil, exigem processos integrados, sistemas automatizados (com mínimo de interação dos usuários) e muito, mas muito treinamento mesmo. Sucesso que muitas empresas têm adotado como Estruturação Fiscal, Recebimento Prático, Devolução Automática, etc.
Por essa razão, a prática mais comum na hora de receber mercadorias é usar o romaneio cego ou guia cega. Consiste em uma cópia da nota fiscal com as quantidades em branco para que o funcionário preencha após a contagem manual. Feito isso, cruza-se essas informações com as do pedido para verificar possíveis diferenças.
Fique também atento ao seguinte:
No recebimento a Nota Fiscal da Transportadora, o setor deve atender ao processo que a empresa adota: 
Direto conferente
Pedido comprador x conferente
Nota cega.
NOTA FISCAL: Razão Social, CNPJ, Inscrição Estadual, Endereço, Natureza, Operação e Vencimento da Nota Fiscal.
NOTA FISCAL X PEDIDO: Prazo, Preço, Desconto, Atraso, Saldo, Frete, Quantidade.
MERCADORIA: Validade, Qualidade, Embalagem.
MERCADORIA SEM PEDIDO: Entrar em contato com o setor de compra para devidas providencia, recebendo autorização ou não para o recebimento.
O responsável pelo recebimento mercadoria do setor de perecíveis deverá avaliar a validade/ qualidade / embalagem / condições de refrigeração, é bom lembrar que este merece conhecimentos técnicos.
Outro detalhe aos produtos (todos sem exceção) no ato do recebimento é que devem obedecer aos 70% de sua vida útil para consumo. Esse processo também pode ser automatizado. Neste caso, basta passar o leitor óptico pelo código de barras do produto que o sistema de informática pede para digitar a quantidade. No final, o software faz o cruzamento. Em caso de divergência, é solicitada uma recontagem. Se a quantidade física for menor, a loja acerta um desconto no valor da mercadoria que falta. Se for maior, os produtos a mais não são aceitos e emite-se uma nota de devolução. Outro procedimento importante é verificar o que chegou abrindo as caixas para ver se não faltam produtos dentro. Na maioria dos supermercados, isso é feito por amostragem e de forma aleatória. No entanto, recomenda-se que no caso dos itens muito visados para roubos e furtos todas as caixas sejam abertas. Por fim depois de conferido os documentos destinados ao fornecedor – transportadora (canhoto / nota fiscal / conhecimento), deverão ser carimbados e assinados, com data real do recebimento.
Item de suma importância, para verificação do financeiro a fim de conciliar data de recebimento e prazo negociado entre supermercadista e fornecedor.
Recepção de Mercadoria não é simplesmente colocar o produto para dentro é necessário adequar os processos e eliminar os erros de recepção sem controle.
3.3 OS ESTOQUES
 Os estoques são “acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação” (CORRÊA, 2005, p. 355). O armazenamento se constitui,
então, uma forma de garantir que a demanda existente, tanto no que se refere à venda quanto à produção não deixem de ser atendidos.
 
Segundo ainda Arnold (2009, p. 265), “os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção”. Os estoques têm como função dar um suporte às atividades produtivas, sendo necessário que haja sempre produtos disponíveis, em quantidade suficiente para suprir toda e qualquer necessidade de comercialização. Na função de suprir as vendas, os estoques visam atender às flutuações provenientes da demanda e, por consequência, melhorar o nível de serviço ao cliente.
 Viana (2002, p. 380) destaca que, manter itens em estoque para o caso de consumidores ou programas de produção, é uma espécie de garantia contra o inesperado. Desta forma, os estoques desempenham grande importância no processo de gestão da empresa, garantindo o processo produtivo, bem como a entrega de valor ao cliente e isso impacta diretamente no desempenho da mesma.
 
Em termos financeiros, os estoques também possuem importância acentuada e a partir do momento que a empresa promove o giro desses estoques, o seu valor se 
Transforma em dinheiro, o que vem a beneficiar o fluxo de caixa trazendo o retorno sobre o investimento. 
As empresas procuram preservar-se da demanda inconstante em que todas estão sujeitas, utilizando de técnicas para manter os seus estoques continuamente abas-tecidos. É para que se possa evitar o problema de falta de mercadorias e por conseqüência, os prejuízos relacionados às perdas de vendas, que os estoques são necessários, apesar dos custos a eles atribuídos.
3.3.1 A GESTÃO DE ESTOQUE
 Segundo Slack (2009, p. 356) o termo estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Segundo ele, o motivo pelo qual grande parte das organizações mantém variados níveis de estoque é reflexo de suas necessidades, e que não importa o que é armazenado no estoque, ou onde é posicionado na operação, pois ele existirá porque existe uma diferença de ritmo entre fornecimento e demanda.
O autor vê a criação do estoque como forma de compensar diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda, ou seja, se entre estas duas operações as taxas de fornecimento e de demanda conseguissem se igualar à quantidade e estoque conseguiria ser reduzida. 
Gerentes de produção que se dedicam a estudos de armazenagem têm usualmente uma atitude ambivalente em relação a estoques. 
Veem os estoques como custosos, e algumas vezes empatam considerável quantidade de capital, gerando riscos, tais como deterioração, obsolescência ou perda. Por outro lado, proporciona certo nível de segurança em ambientes incertos, 
Podendo a empresa entregar prontamente os itens quando demandados. Onde apesar dos custos e de outras desvantagens associadas à sua manutenção, eles facilitam a conciliação entre fornecimento e demanda, sendo este o dilema do gerenciamento de estoque.
O estoque é criado para compensar diferença entre fornecimento e demanda, ou seja, o estoque é utilizado porque não sabemos quando é que irá acontecer uma demanda futura. 
Assim, “entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados” (MOREIRA, 2008, p. 67).
 
Para Slack (2009, p. 360), existem algumas desvantagens de manter estoque tais como: 
Estoque congela dinheiro, na forma de capital de giro, que fica indisponível para outros usos; 
Estoque acarreta custos de armazenamento (aluguel de espaço); 
Estoque pode torna-se obsoleto á medida que novas alternativas de produtos apareçam; 
Estoque pode danificar-se ou deteriorar-se; 
Estoque pode ser perdido ou caro para recuperar; 
Estoque consome espaço que poderia ser usado para agregar valor; 
Estoque envolve custos administrativos e securitários.
 
Sendo assim, entende-se que é preciso muita atenção e cuidado para que as desvantagens apontadas no armazenamento não sejam impedimento no desenvolvimento da empresa. 
3.3.2 ESTOQUE MÍNIMO E MÁXIMO
Para Dias (2010, p. 51), o estoque mínimo também chamado de estoque de segurança é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no resuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem risco de faltas.
E é para se lidar com as incertezas existentes na demanda e atrasos na entrega de pedidos efetuados junto aos fornecedores e garantir a diminuição dos riscos de não atendimento das solicitações dos clientes, é que existem os estoques mínimos ou de segurança. O estoque de segurança tem por objetivo evitar que fatores como, aumento do consumo ou atraso na entrega por parte dos fornecedores tragam assim consequências de sua falta para empresa.
A respeito disso, Silva e Ribeiro (2005, p. 18) dizem o seguinte:
Estoque que tem como objetivo a previsão da reserva necessária mais a quantidade de materiais para cobrir possíveis variações de suprimento como rejeição do produto no recebimento atrasa de entrega pelo fornecedor, um imprevisto do aumento da procura interna, entre outros, sendo necessário tomarem as devidas medidas corretivas. Neste tipo de estoque é necessário que seja calculado em um nível menor possível e é conveniente que no estoque mínimo contenha o estoque de segurança.
Os estoques de segurança têm como principal função proteger a empresadas variações na demanda e no tempo de reposição. Sendo assim, é importante haver um controle eficiente que permita garantir que este estoque de segurança nãopossua um nível elevado ou demasiadamente baixo. Pois, de acordo com Dias (2010, p. 63), uma margem de segurança demasiado baixa acarretaria custo de esgotamento, que são os custos de não possuir os materiais disponíveis quando necessário, isto é, a perda de vendas.
Segundo Pozo (2010, p. 53) o estoque máximo é o resultado da soma do estoque de segurança mais o lote de compra. O nível de máximo de estoque é normalmente determinado de forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do estoque de segurança com o lote em um valor que seja suficiente para suportar variações normais de estoque. Já o estoque de segurança é uma quantidade mínima de peças que tem que existir no estoque em função de cobrir as possíveis variações do sistema, que podem ser: eventuais atrasos no tempo de fornecimento, rejeição do lote de compra ou aumento na demanda do produto.
É consenso que o nível de estoques não pode ser muito elevado, pois implica em desperdício e capital parado sem necessidade, portanto, o estoque máximo deve ser bem analisado para se evitar esse desperdício. Segundo Slack (2009, p. 407), “os principais custos de manutenção de estoques estão geralmente associados com capital de giro”. Além das implicações financeiras, também há dificuldades de ordem física, já que os excessos precisam ser devidamente armazenados.
3.3.3 PONTO DE PEDIDO
Para Tubino (2009, p. 89) o modelo de controle de estoque por ponto de pedido consiste em estabelecer uma quantidade de itens em estoque, chamada de ponto de pedido ou reposição, que quando atingida dá a partida ao processo de reposição do item em uma quantidade preestabelecida. 
Pozo (2010) diz que ponto de pedido é a quantidade de peças que temos em estoque e que garante o processo produtivo para que não sofra problemas de continuidade, enquanto aguardamos a chegado do lote de compra durante o tempo de reposição.
3.3.4 CUSTOS DE ESTOQUE
Segundo Slack (2009, p. 284), na tomada de decisão de quanto comprar, os gerentes de produção primeiro tentam identificar os custos que serão afetados por sua decisão. Alguns custos são relevantes.
Custo de colocação do pedido. Cada vez que um pedido é colocado para rea-bastecer estoque, são necessárias
algumas transações que incorrem em custos para a empresa. Essas incluem as tarefas de escritório de preparo do pedido e de toda a documentação associada com isso, o arranjo para que se faça a entrega, o arranjo de pagar o fornecedor pela entrega e os custos gerais de manter todas as informações para fazer isso. 
Custos de desconto de preços. Em grandes indústrias, os fornecedores ofere-cem descontos sobre o preço normal de compra para grandes quantidades; al-ternativamente, eles podem impor custos extras para pequenos pedidos. 
Custos de falta de estoque. Se tiver erros na decisão de quantidade de pedido e ficarmos sem estoque, haverá custos incorridos por nós, pela falha do fornecimento a nossos consumidores. 
Custo de capital de giro. Assim que for feito um pedido de reabastecimento, os fornecedores vão demandar pagamento por seus bens. Quando fornecemos para nossos próprios consumidores, vamos, por sua vez, demandar pagamento. Todavia, haverá provavelmente um lapso de tempo entre pagar nossos fornecedores e receber pagamento de nossos consumidores. Durante esse tempo, temos que ter fundos para os custos de manter os estoques. Isso é chamado capital de giro, de que precisamos para girar o estoque. Os custos associados a ele são os juros, que pagamos ao banco por empréstimos, ou os custos de oportunidade, de não reinvestimentos em outros lugares. 
Custos de armazenagem. Estes são os custos associados a armazenagem física dos bens. Locação, climatização e iluminação do armazém podem ser caros, especialmente quando são requeridos condições especiais, como baixa temperatura ou armazenagem de alta segurança. 
Custos de obsolescência. Se for feito uma política de pedidos que envolve pedidos de muito grandes quantidades, o que significara que os itens estocados permanecerão longo tempo armazenados, existe risco de que esses itens possam tornar-se obsoletos ou deteriorar-se com a idade (no caso de alimentos, por exemplo). 
Pode-se dividir todos esses custos associados com estoques em dois grupos. As primeiras três categorias são os custos que usualmente decrescem à medida que o tamanho do pedido é aumentado. As outras categorias de custos usualmente crescem à medida que o tamanho do pedido é aumentado
3.4 ARMAZENAGEM
 Armazenar e recepcionar mercadorias não são tão simples assim.
É extremamente importante haver um sistema de recebimento que seja ágil, rápido e capacitado.
O trabalho de recebimento de mercadoria é importante para o controle de estoque e para o sistema de pedido da loja, para isso o funcionário responsável por conferir os produtos recebidos deve ser cuidadoso ao checar as quantidades encomendadas e os dados contidos na nota fiscais.
Alias, as diferenças entre valores ou quantidade entregue podem resultar em um prejuízo acumulativo.
A recepção do deposito se torna um setor critico, e somente ali, pode se evitar má qualidade do produto, pode se evitar um grande prejuízo no preço.
Assim primeira atenção que devemos ter é um "agente RM" tem que conhecer os produtos com os quais sua loja trabalha.
Mas não pára por aí a grande responsabilidade do profissional da recepção de mercadoria nas lojas.
3.4.1 DEFINIÇÕES DE ARMAZENAGEM
 Gerenciar eficazmente o espaço tridimensional de um local adequado e seguro, colocado a disposição para a guarda de mercadorias que serão movimentadas rápida e facilmente, com técnicas compatíveis as respectivas características, preservando a sua integridade física e entregando-a a quem de direito no momento aprazado.
A logística da armazenagem abrange as atividades de planejamento, coordenação, controle e desenvolvimento do processo de mantimento/abrigo de materiais, estocando estes em condições adequadas para uso e realizando sua distribuição dentro do prazo solicitado. 
O uso do armazém objetiva:
A maximização do uso dos espaços, aumentando a área estática através do uso de páletes, permitindo o armazenamento de um número maior de produtos;
Acesso rápido aos itens armazenados, através do uso de endereço, evitando o gasto de tempo durante a sua busca;
Proteção e conservação dos materiais, de acordo com as suas propriedades e especificações. 
3.5 MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS
3.5.1 GUARDA DOS ITENS NO LOCAL DE ESTOCAGEM
 A guarda dos itens no local de estocagem refere-se à estocagem propriamente dita. Trata da forma de empilhamento buscando como critérios de eficiência o aproveitamento dos espaços. Esta atividade está preocupada em garantir a integridade dos itens. No entanto o empilhamento máximo muitas vezes é desrespeitado e os itens são danificados conforme relatou o entrevistado. Isto ocorre em função da busca pelo melhor aproveitamento do espaço de estocagem, justificado pela lotação do depósito quase que freqüente. No estudo de Valente (2001) a falta de espaço foi relatada para justificar problemas relacionados ao empilhamento superior ao máximo indicado. Outro ponto observado é a adequação as normas de segurança alimentar para armazenagem de carnes in natura, itens congelados e resfriados. Além disso, as frutas, legumes e verduras são armazenados em local separado dos demais itens para evitar contaminação. Conforme relatos colhidos junto a outros funcionários a melhoria da limpeza do depósito foi substancial. Estes aspectos vão de encontro ao estudo de Atamanczuk (2009) e Gomes et al (2007). O impacto do isolamento de itens contaminadores é positivo na armazenagem neste ramo. Destaca-se, pelo entrevistado, a guarda de mercadorias como prioridade do processo de armazenagem, pois quando questionado sobre o tema o mesmo alegou que “O chefe, no caso, não quer que nós deixemos nada no chão. Mercadorias que nós recebermos (pausa) tentar por no lugar (...)”. Com clara preocupação de guardar todos os itens e com grandes dificuldades para fazer isso em épocas de maior demanda por espaço, como próximo a datas festivas (sazonalidade) como o natal e a páscoa. Esta preocupação 
está relacionada aos possíveis prejuízos da má estocagem, pois, como ele mesmo alegou os repositores do supermercado, por desatenção, danificam frequentemente os itens com os carrinhos de movimentação. Quando perguntado diretamente sobre qual a prioridade entre as atividades de movimentação para reposição da área de vendas e guardar os itens, a prioridade descrita pelo entrevistado é “guardar”. Neste caso observa-se uma hierarquia de prioridades na execução das atividades. A prioridade é a guarda em detrimento da facilidade de movimentação. Os modelos de alocação de produtos no layout sempre estão associados, em um primeiro momento a garantia de espaço para alocação dos mesmos com restrições voltadas para a verificação desta disponibilidade e em um segundo momento busca a eficiência da movimentação a partir da redução de custos ou distâncias.
3.5.2 MOVIMENTAÇÕES PARA ÁREA DE VENDAS
 A movimentação dos itens para a área de venda possui algumas peculiaridades para o ramo. São utilizados carrinhos que auxiliam na movimentação. Para o caso do local estudado possuem três tamanhos. A movimentação é manual destacando-se a necessidade do trabalho de dois funcionários concomitantemente para realizarem a separação dos itens que estão nos locais mais altos ou que estão no segundo pavimento do setor de armazenagem. Os itens do segundo pavimento são movimentados até o elevador de lá são “baixados” quando acontece do elevador apresenta alguns problemas com sistema de manutenção é usada a escada para chegar ao térreo para que possam ser levados para a área de venda. Na maioria das vezes com o emprego de mão-de-obra de dois funcionários. Neste caso torna-se claro que a utilização do espaço vertical, um dos princípios de eficiência de estocagem destacado por Moura (2010), só é possível com a utilização de equipamentos adequados ou então, a dicotomia entre movimentação x estocagem é comprometida no elo de movimentação. Deste modo, pode-se observar que a estrutura do local de armazenagem, a localização dos itens e os equipamentos
escolhidos interferem na eficiência da armazenagem principalmente quando optar-se por aproveitamento vertical do espaço. Além disso, pode-se observar que a escolha do equipamento de movimentação para o deslocamento dos itens do depósito para a área de venda está em função das características (física e de demanda) do item. O 
entrevistado destaca que “geralmente vai bebidas nos médios (carrinhos de tamanho médio)”, “nas plataformas que são os grandões vai o açúcar, o óleo, o arroz, que são os mais pesados. E nos de mercadinho que são os menorzinhos, vai os salgadinhos, produtos da (...), balas, bolacha, essas coisas.” Fica clara a seleção do equipamento de movimentação em função da característica do item e da demanda deste. Portanto, o equipamento é interveniente na movimentação em função da estratégia de estocagem, da variação da demanda e das características físicas dos itens. Apesar do alto giro do ramo (LIMA et al, 2006), o entrevistado destacou a variação da intensidade de demanda pela reposição de mercadorias o que implica em mudança de postura dos repositores na forma de deslocar a mercadoria. “Depende do movimento, como no começo de mês que é bastante movimentado eles formam aquelas cargas ‘enormes’ e levam o que dá pra eles levarem na viagem. E quando são mais fraco eles vem cedo fazem uma carga grande, depois eles só vão abastecendo um pouco”. Neste ponto reforça-se a variação da demanda como interveniente na eficiência das atividades de armazenagem.
4. APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS DADOS/ ESTUDO DE CASO 
Neste capítulo encontram-se os dados coletados pela entrevista realizada junto ao gestor do Supermercado Vista Alegre, situado na cidade de São Simão – SP, Sr. Elias da Silva de Oliveira, responsável pelo setor de compras, gerenciamento do estoque, abastecimento da loja em geral, gerenciamento de pessoas e responsável pelo funcionamento do supermercado com o objetivo de esclarecer a importância da gestão de estoque dentro do Supermercado.
4.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA OBJETO DE ESTUDO
No inicio de 2002, a historia do Supermercado Vista Alegre de São Simão SP, teve inicio, quando surgiu a oportunidade de negócio. Com aquisição da compra do mercado carrascosse. A senhora Cristiane Latero, assumiu o compromisso de atender a população de São Simão com as atividade primaria: Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados. 
Fundado em 16 de agosto de 2002, no endereço: Rua Deodoro da Fonseca, 947. Em São Simão - SP 
Dias (2010, p. 13) afirma que para organizar o setor onde se controla os estoques, faz-se necessário analisar algumas funções, tais quais o que deve permanecer em estoque, quando reabastecê-lo e a quantidade de compra para um determinado período. O Supermercado Vista alegre de São Simão-SP, conta com um sistema informatizado, que possui pessoas encarregadas em alimentam o sistema.
Laudon e Laudon (2004, p. 4) afirmam que hoje, conhecer sistemas de informação é essencial para os administradores, tanto que a maioria das empresas varejista de gêneros alimentícios, precisa deles para sobreviver e prosperar. Com a adoção dos sistemas, as empresas podem aumentar o seu grau e alcance de participação no mercado, oferecer novos produtos, adequar-se internamente e, muitas vezes, transformar radicalmente o modo como conduzem seus negócios.
Atualmente o supermercado trabalha com o sistema um pouco ultrapassado para os dias de hoje, que dificulta o gerenciamento dos processos e exigia mais pessoas para alimentar as informações. Não é capaz de calcular qual o melhor ponto de venda, não auxilia na geração de relatórios, não calcula o valor final de cada produto, o prazo de validade e não possui funções que vão além do gerenciamento do estoque.
Apesar de ser um sistema bem simples, há falhas, tais como a não utilização do mesmo para calcular o estoque mínimo e máximo, já que necessita de mãos de obra humana para alimentá-lo com os dados necessários e há também a limitação de não apontar o momento de reposição de mercadorias.
Partindo para o setor de compras, Slack (2009, p. 308-309) cita que existem alguns objetivos básicos nesse setor que são denominados “os cinco corretos de compras”: 
Ao preço correto; 
Para entrega no momento correto; 
Produtos e serviços da qualidade correta; 
Na quantidade correta; 
Da fonte correta. 
Há uma dinâmica seguida pelo o supermercado para o tratamento com seus fornecedores, levando em conta que esta etapa de compras é muito importante para a mesma. Nessa etapa, o supermercado possui um relacionamento maior com seus fornecedores e utiliza o sistema de adoção a mais de uma fonte. Slack (2009) cita algumas vantagens nesse método, tais como o desconto que o comprador pode ter, já que pode haver uma competição dos fornecedores e a possibilidade de mudar de fornecedor, caso ocorra falhas ou atrasos no fornecimento.
Desta forma, tem-se a seguinte informação:
Todos os fornecedores possuem uma agenda fixa, onde a cada pedido efetuado é remarcada automaticamente a sua próxima data de agendamento, adotando assim o método de agenda manual. Ao chegar o fornecedor, é gerado um relatório que contém todas as informações do mesmo, onde é feita a definição de que comprar, por que comprar e qual o volume da compra. O volume da compra é de acordo com a agenda do fornecedor (GERENTE).
Através do que foi citado pelo gerente, pode-se constatar que não há, portanto um controle de ponto mínimo e máximo e que várias decisões são desenvolvidas com base na experiência.
O gerente após a avaliação do relatório é lançado no sistema “Compra” e automaticamente é gerado o “Pedido de Ordem de Compra“, onde contém os produtos e quantidades a serem entregues, seus seguintes valores negociados e também no pedido de compras há a data de entrega da mercadoria e o prazo de pagamento.
A constatação de seguir padrões de qualidade e de ter um sistema simples é nítida na gestão do supermercado, mesmo que nem tudo seja aproveitado e que muitas decisões sejam feitas na intuição ou experiência no ramo.
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÃO
Buscou-se, pela presente pesquisa, responder ao problema que destaca a importância das ferramentas utilizadas no processo de gestão de estoque no Supermercado Vista Alegre de São Simão - SP, sabendo-se que é relevante, nos dias atuais, entender sobre a necessidade deste gerenciamento.
Para verificar o que foi proposto teve-se como objetivo geral – identificar a importância das ferramentas utilizadas no processo de gestão de estoque a partir da realidade vivenciada pelo Supermercado Vista Alegre de São Simão - SP com base nisso procurou-se alcançar os objetivos específicos.
O primeiro objetivo específico proposto buscou apresentar os aspectos teóricos e históricos da Gestão de Estoques na moderna administração, o que foi feito através dos argumentos presentes no referencial teórico, que consta de uma vasta conceituação de termos: Supermercado, (definição e estrutura), Recebimento, (método de recebimento), Os Estoques, (a gestão de estoque), Armazenagem, (definição de armazenagem), Movimentação de Produtos, (guarda dos produtos no local de estocagem, movimentações para área de vendas).
O segundo objetivo específico buscou identificar se a empresa possui controle de estoque, o que se confirmou, a partir das entrevistas realizadas: a empresa possui um sistema simples para os dias de hoje, que dificulta os processos exigidos. O que supre suas necessidades de gestão de estoque. No entanto, constatou-se também que o sistema não e capaz de calcular qual o ponto de pedido, não auxilia na geração de relatórios, não gerencia o prazo de validade. Tudo é feito manualmente pelo funcionário e promotores de vendas de alguns fornecedores. 
Todos os fornecedores possuem uma agenda fixa, onde a cada pedido efetuado é remarcado a sua próxima data de agendamento, adotando
assim o método de agenda manual
O terceiro, e último, objetivo específico proposto buscou discutir acerca dos fatores que se mostram positivos na administração de estoques, identificando o método de controle mais adequado a partir da experiência do Supermercado Vista Alegre de São Simão - SP. Neste aspecto, há que se considerar algumas limitações existentes no contexto de desenvolvimento do Supermercado Vista Alegre, o que deve ser observado por seus gestores. Eles devem levar em conta, com maior profundidade e empenho que o tema exige que a utilização adequada das ferramentas de estoques é fator importante para o crescimento da empresa Supermercado Vista Alegre no mercado Simonesse.
5.2 RECOMENDAÇÕES
Esta pesquisa atingiu seu objetivo, como já destacado anteriormente. Todavia, existem pontos a serem considerados para o Supermercado Vista Alegre de São Simão-SP, ante o desafio de continuar crescendo e prestando bons serviços na sua área de atuação.
Sendo assim, recomenda-se que haja o aperfeiçoamento e domínio das ferramentas responsáveis pelo sistema cálculos de perdas na movimentação de estoque, bem como no controle dos produtos que se encontram próximos do seu prazo de validade. Também se acredita que há espaço para realização de pesquisa sobre a análise dos custos de estocagem, a fim de que a alocação dos destes aconteça junto ao preço final dos produtos comercializados pela empresa em questão.
Recomenda-se, ainda, que se trabalhe com o propósito de fixar os limites de estoque mínimo e máximo, já que este é um ponto indiscutivelmente importante no gerenciamento da produção. É possível que o modo como o Supermercado age atualmente, baseando-se em relatórios quinzenais para fazer cálculos médios e realizar pedidos de mercadorias, deixe a desejar, comprometendo a eficácia na manutenção do estoque.
Tendo verificado que a empresa em apreço possui o sistema que gerencia todas as movimentações de entrada e saída de mercadorias que o Supermercado Vista Alegre de São Simão-SP possui, recomenda-se que a diligência em preparar pessoas responsáveis pelo controle completo do referido sistema seja maior, a fim de obter-se melhores resultados.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Arnaldo Rosa de. Planejamento estratégico: formulação, implementação e controle. Blumenau, SC: Universidade Regional de Blumenau, 2006. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
ARNOLD, J. Rua Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2009. 
VERGARA Sylvia Constant. Projetos e relatório de pesquisa em administração. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/a-importancia-do-controle-de-estoque/79300/
http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/a-importancia-do-controle-de-estoque/79300/
HTTP: //www.excelenciaemgestao.org/portals/2/documents/cneg8/anais/t12_0563.pdf
http://conhecimentosdaarmazenagem.blogspot.com.br/2012/03/logistica-da-armazenagem-logistica-da.html
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO 
Prezado Gestor, solicita-se que responda às questões a seguir, a fim de compor o trabalho de pesquisa realizado para conclusão do curso de Técnico Logística na ETEC. 
1 – A empresa possui gerenciamento de estoque? 
2 – Qual o método utilizado? 
3 – O método atual é aproveitado ao máximo? Supre todas as necessidades da empresa? 
4 – Por que escolheram esse modelo de gerenciamento? 
5 – Já testaram outro sistema de gerenciamento? Se sim, porque não o escolheram? 
6 – Qual o ponto fraco do método atual? 
7 – É possível calcular o custo de armazenagem? 
8 – O sistema ajuda no cálculo do valor final? 
9 – O sistema aponta o momento da reposição de mercadorias? 
10 - O sistema informa ou é possível inserir o prazo de validade de produtos e calcular as perdas de estoque?

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