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[RESUMO] Aula 64 Balanço Patrimonial Ativo Passivo Financeiro Permanente

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Balanço Patrimonial – Ativo – Passivo Financeiro – Permanente 
CONTABILIDADE PÚBLICA
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
BALANÇO PATRIMONIAL – ATIVO – PASSIVO FINANCEIRO – 
PERMANENTE
Passivo Financeiro 
AF – PF (não tem vínculo com a LOA) = Resultado 
(+) Superavit: abrir uma fonte de créditos adicionais. 
(-) Déficit
• Compreende as dívidas (flutuante) e outros compromissos exigíveis cujo 
pagamento independa de autorização orçamentária, ou seja são obriga-
ções extraorçamentárias. Exemplos: 
 – Restos a pagar;
 – Consignações;
 – Depósitos de terceiros (será devolvido);
 – Consignações da folha de pagamento de pessoal;
 – Retenções nos pagamentos a terceiros; 
 – Débitos de tesouraria; e
 – ARO.
• Restos a pagar são obrigações financeiras empenhadas e não pagas até o 
dia 31 de dezembro de cada exercício financeiro. 
• Consignações e depósitos são as obrigações financeiras relacionadas 
a valores recebidos pela administração pública (inclusive judiciais), bem 
como cauções em dinheiro que, em princípio, devem ser devolvidas a 
quem é de direito. 
• Débitos de tesouraria (não transitam na LOA) são os compromissos assu-
midos com as operações de crédito por antecipação da receita orçamentá-
ria e destinados a atender momentâneas insuficiências de caixa dentro do 
próprio exercício financeiro. 
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• O passivo financeiro apresenta a denominada dívida flutuante que, con-
forme o artigo 92 da Lei n. 4.320/64, é composta por: restos a pagar, servi-
ços da dívida a pagar, depósitos e débitos de tesouraria. 
• Dívida flutuante (passivo financeiro): São os compromissos prontos para 
pagamento, ou seja que independem de autorização orçamentária para serem 
realizados, como por exemplo, restos a pagar, consignações e cauções. 
Passivo Permanente
• Compreende as dívidas fundadas (consolidadas) e outras que dependam 
de autorização legislativa para amortização ou resgate. 
Dívida Fundada: Compromissos de exigibilidade superior a doze meses, 
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou financiamento de obras 
e serviços. 
• A partir dos conceitos anteriormente apresentados, estas informações per-
mitem a avaliação da existência ou não de recursos já realizados orçamen-
tariamente (receitas arrecadadas) para atender as obrigações orçamentá-
rias já executadas (despesas empenhadas e não pagas). 
• É importante destacar que, com base na visão orçamentária, a classifi-
cação de ativo e passivo são definidas por seu impacto direto ou indireto 
sobre a execução orçamentária, e não por sua própria natureza. 
• Assim, quando do registro contábil do fato, as contas do ativo e do passivo 
serão identificadas pelas letras “P” (Permanente) e “F” (Financeiro), entre 
parênteses, ao lado das contas de Ativo e Passivo. Quando a natureza da 
conta puder constar saldos com atributo “P” e “F”, constará na descrição da 
conta do PCASP a letra “X”. 
• Considere a contratação de uma operação de crédito pelo ente, somente 
com a natureza da informação patrimonial. 
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a. Na contratação: 
D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) 
C 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (P) 
b. No empenho: 
D 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (P) fundada 
C 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (F) flutuante
c. No pagamento (saída do recurso financeiro):
D 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a Curto Prazo – Externo (F) 
C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) 
Considere que o fato gerador do IPTU ocorre no dia 1º de janeiro de cada ano. 
Nesse caso, o reconhecimento do direito e da VPA deve ser feito no momento 
do fato gerador e não no momento da arrecadação, que ocorrerá futuramente. 
No momento do fato gerador (1º de janeiro):
D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) 
C 4.1.1.2.x.xx.xx Impostos Sobre Patrimônio e a Renda 
Neste caso, o registro da VPA aumenta o resultado patrimonial 
b. No momento da arrecadação: 
D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) 
C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P) 
Diferença entre as estruturas da Lei nº 4.320/1964 e do MCASP 
Exemplo: Suponha a seguinte situação inicial no encerramento do exercício 
com $500 em caixa e $1.000 em máquinas. 
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Evento 1: foi empenhado R$100 referentes a serviços que não foram pres-
tados no exercício. 
Evento 2: foi empenhado e liquidado R$70 referentes a serviços prestados 
no exercício. 
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Evento 3: foi empenhado R$50 referentes a serviços prestados no exercí-
cio, mas não liquidados (formalidade). 
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�������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Claudio Zorzo. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.

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