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Orientação Vocacional e Profissional

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AInterferênciada OrientaçãoVocacional
Na Realização e Sucesso Profissional
1.Introdução
2.A diferença entreOrientação Vocacionale Profissional
3.A Falta de uma orientação
5. Evasão Escolar
6. Os Testes................….............…..……....8
8. Conclusão.........................…..….............………………..…...10
9. Referência Bibliográfica……….....……......…………………..11
	Introdução
A escolha da profissão é um momento difícil, que permeia a vida do estudante principalmente no ensino médio. Quando ele se depara com várias possibilidades. Mas o que observamos que ao longo do tempo, as escolhas profissionais têm se dado, não baseado nas habilidades e gostos do jovem, mas sim, no que essa escolha vai representar em termos financeiros, prestígiosocial e sucesso.
Alguns estudantes crescem determinados desde a infância, sabendo em que irão trabalhar. Muitos contam com apoio familiar e direcionamento ao longo da vida acadêmica.Sendo que a maioria, não consegue definir um caminho seguro, que lhe mostre as possibilidades a seguir.
A falta de percepção e autoconhecimento são grandes fatores que dificultam a escolha nessa etapa fundamental da vida.
Para ajudar nesse processo tão intenso, podemos contar a orientação vocacional e profissional, que a psicologia através de testes pode conduzir a uma escolha mais sincera do jovem.
	A Diferença entre Orientação Vocacional e Profissional
O termo vocação vem do latimvocationee significaescolha, predestinação, tendência, talento, aptidão.Ela pode serdividida por princípios como: compreensão de si mesmo, conhecimento de requisitos e condições de suc esso, e por último, um a resultante destes dois fatores. Sendo assim, esta é centrada em descobrir as aptidões e interesses do sujeito em questão e em qu e área o mesmo fa ria me lhor uso de seus conhecimento s prévios,
Já oconceito de orientação profissional, segundo a perspectiva da psicologia	educacional, tr ata-se da ajuda dada a um indivíduo para f azer uma escolha adequada aoseu progresso profissional, de acordo com as suas características em r elação com a oferta.
Mas para alguns os dois termos se completam poisA orientação vocacional pretende ajudar a pessoa a conhecer o seu perfil e, assim, perceber quais são su as áreas d e interesse, o que vai bem além dos testes. 
Porém, oferecer apenas algumas opções de carreira pode deixar o avaliado sem respostas concretas o su ficiente. “É nessa lacuna que a orientação profissional se co nsolida, já que para optar por determin ada c arreira é preciso ter conhecimento da mesma” -Tanto a Orientação Vocacional quanto a Orientação Profissional são processos importantes que podem ser solicitados em qualquer altura da vida e, embo ra se completem se assemelhem em certos aspectos, são duas questões diferentes. Alguns autores afirmam que o te rmo orientaçã o vocacional esteja obsoleto, pois ele é volt ado apena s para a "descoberta" de uma profissão baseada em característi cas psicológicas das pessoas. Porém, atualmente, sabe-se que não é soment e isso que i nfluencia a es colha profissional, mas ta mbém o conhecimento de me rcado, carreira, p rofissões, e tc. Então a orientação profissional levaria em conta mais fatore s para a escolha profissional. Há ta mbém a diferença de que orientação profissional é aplicada a pessoas já inseridas no mercado de trabalho, não somente alunos . 
fácil, mas algumas atitudes podem ajudar, o fundamental é conhecer as diversas profissões existentes no mercado, bem como especializações, ou seja, as diferentes opções que existem.
Para isso, buscar informações sobre uma profissão, não só no que diz respeito ao exercício da mesma, mas como está o mercado de trabalho, a faixa salarial para o profissional que a exerce, o campo de atuação profissional, como a mesma é aceita e inserida na sociedade, é fundamental
existente no mercado de trabalho. Ou se ja, a orienta ção profissional tem co mo base uma 
oportunidade pré-exis tente dentro de uma área na qual o indivíduo já se encaix e e/ou
apresente interesse, orien tando assim o profissional como melhor se colocar diante dela.
Constitui-se como um método complementar, que pode tornar a decisão mais embasada.
No processo d e orientação profissional, busca-se auxiliar o i ndivíduo na descoberta de
seus conhecimentos e de suas habilidades, assim como conhecer as fontes de treinamento
para aprimorar as suas competências profissionais.
Estudos apontam a necessidade de uma boa formação do profissional de
psicologia que venha a trabalhar como orienta dor profissional, caracterizando a
necessidade de qu e os professores incentivem esses futuros profissionais a serem criativos
e reflexivos por meio da transposição didát ica. Ten do em vist a que a transposição didática
implica na transformação dos saberes para que possam ser ensi nados, em relação a
formação do orientador p rofissional, tal transformação dev e levar em consid eração os três
aspectos inerentes a este proc esso: o conh ecimento teórico, a habilidade prática e a
condição pessoal necessárias ao profissional.
No que se refere à habilidade prática, este aspecto pode ser desenvolvi do da
mesma forma do que o aspecto anterio r. É fundamental que o psicólo go seja registrado
no CRP de sua re gião e tenha cursos/formações na á rea de Orientação Pr ofissional,
Avaliação Psicológica e conhecimentos de test es. 
Os psicólogos que fazem aconselhamento de c arreira usam modelo s auto-
refletivos desenvolvidos pela psicologia do eu, pela psicologia centrada no cliente, pelas
terapias cognitivas, e outros modelos que conceitua lizam o eu e que clarificam as escolhas
através de atividades de atribuição de s entido como sejam a clarificação de v alores,
exercícios de formação da identidade e a análise das narrativas de vida (Savic kas, p.29).
A avaliação psicológica de uma pessoa qu e pretende escolher a su a carreira não
pode estar ligada somente aos testes. Isoladamente, eles não são suficientes. É necessária
uma análise do contexto socioeconômico, fami liar, polít ico, dentre outro s aspectos, da
pessoa, através também de observação e entrevis tas. Os vinte minutos de aplicação de
uma avaliaç ão não podem ser tão decisi vos. Tendo estes aspectos em vista, se faz
necessário um acompanhamento terapêutico que leve o indivíduo ao autoconhecimento
de suas aspirações pessoais e no âmbito trabalhista.
A Orientação Profissional auxilia as pessoas no momento da escolha ou redefinição da profissão. Ela não serve apenas aos alunos do Ensino Fundamental e Médio. Serve também para adultos que não estão satisfeitos com a profissão e pretendem investir numa nova carreira ou, mesmo satisfeitos, querem progredir na carreira. Existem reorientações até mesmo na aposentadoria.
variáveis que poderiam explicar essa diferença, estão pessoas que desistiram do curso por insatisfação com a escolha que fizeram.
Mas, outro percentual que se soma a esses que desistiram antes de concluir o ensino superior, se refere àqueles que já concluíram, mas não pretendem exercer a profissão. E mais, aqueles que irão exercer ou já exercem a profissão e desistem por insatisfação com o exercício profissional, ou outros motivos.
Tudo isso, considerando as diversas variáveis que podem explicar tal fato, também pode ser explicado em grande medida pela falta de orientação quanto à escolha profissional feita inicialmente. É comum a Orientação Profissional ser realizada com pessoas que já possuem curso superior e exercem a profissão ou não, e pessoas que estão cursando o ensino superior e ainda estão com dúvidas se fizeram a escolha certa.
Nesse sentido, a reorientação profissional se faz importante. Dados de uma publicação de 2004 apontaram diversas razões pelas quais as pessoas podem se frustrar em sua primeira escolha e acabam buscando novas tentativas através daOrientação Profissional, tais como:
• Insatisfação em relação à escolha profissional realizada;• Insegurança diante de uma nova escolha;
• Certeza quanto à necessidade de auxílio;
• Necessidade de aumentar o conhecimento de si mesmo através da orientação, como forma de fundamentar uma análise mais acurada da situação atual e tomada de decisão mais segura;
• Necessidade de informação sobre outras possibilidades profissionais, como uma complementação importante ao processo prioritário de autoconhecimento;
• Maior necessidade de conhecer a realidade prática da profissão, como um importante fator que auxiliaria na avaliação entre permanecer ou abandonar o curso e fazer nova escolha;
• Não apresentar as habilidades requeridas para o exercício da profissão;
• Não ter conhecimento sobre o processo de inserção no mercado de trabalho;
• Reprovação em disciplinas como a principal razão para o abandono do curso, dificultando também o processo de re-escolha (Moura e Menezes, 2004).
Além de outros aspectos envolvidos na insatisfação tanto acadêmica quanto no exercício da profissão. É comum o relato de clientes sobre os tais motivos da insatisfação, por exemplo: “monotonia”, “rotina de trabalho desgastante”, “falta de interação”, “histórico de decepção profissional na família”, “profissão supérflua”, “retorno financeiro”, “relacionamento entre colegas de trabalho”, “desgaste físico”, “falta de rotina”, entre outras. Ou seja, estas falas especificamente, revelam alguns indícios de desconhecimento da profissão (informação profissional) e de características pessoais (personalidade) requeridas, por exemplo, quando um se queixa da rotina e outro da falta dela. Mas, vale ressaltar que reorientação profissional não se justifica apenas quando se está insatisfeito, ela serve a outros propósitos, como a progressão na carreira, por exemplo.
A Orientação Profissional serve não apenas para se ter um norte sobre o campo profissional a seguir, mas também como uma oportunidade de autoconhecimento, de alinhamento entre habilidades/características pessoais e profissão, do sentido/significado do trabalho para o ser humano, da relação trabalho e projeto de vida.
No Brasil, grande parte das instituições de ensino superior consideram o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) como fase inicial do processo seletivo. Ao realizá-lo, o aluno terá uma nota para submeter ao SiSU (Sistema de Seleção Unificada), que reserva vagas nas instituições públicas. O estudante tem a oportunidade de marcar duas opções no SiSU, por ordem de preferência, concorrendo, portanto, a duas vagas diferentes. A seleção leva em conta a concorrência e número de vagas para definir a nota de corte.
“E se a minha pontuação não for suficiente para o curso que desejo?”
Até algum tempo atrás, quando o estudante não conseguia nota suficiente para determinado curso, só restava a ele a opção de tentar de novo posteriormente. Agora não. Com o SiSU e a possibilidade de “jogar” a nota para duas vagas diferentes, os alunos têm mais chances de ingressar na faculdade, mesmo que a sua primeira opção não tenha sido a conquistada.
Apesar de válida, esta possibilidade acaba gerando alguns problemas qualitativos no que diz respeito ao ingresso dos alunos no ensino superior. Ao se ver muito ansioso para iniciar esta etapa, alguns estudantes acabam optando por cursos com os quais não se identificam, mas que possuem nota de corte menor e permitem seu ingresso na instituição.
Devido a isso, o índice de evasão dos estudantes tem sido altíssimo, sendo um enorme desperdício de verbas nessas universidades. Escolhas feitas baseadas em influências, modismos, crenças de que este ou aquele curso “dá mais dinheiro” do que outro, além do enorme desejo de entrar de qualquer forma na universidade, muitas vezes prejudica todo o processo do estudante.
Quer ver um exemplo? Suponhamos que Engenharia Civil seja a meta de um candidato. Ele possui grande afinidade pela área de Exatas, é extrovertido, quer atuar externamente, nas obras, coordenando uma equipe de trabalho. Porém, a nota foi insuficiente. Surge, então, a possibilidade de Ciências Contábeis. Futuramente, irá lidar com números e planilhas, num escritório fechado, ambiente totalmente oposto ao do primeiro curso que desejava. Com o tempo irá perceber que, de fato, a profissão não se associa aos interesses pessoais e, assim, vem a quase inevitável desistência. Algumas das consequências são o desgaste emocional, desperdício de tempo e dinheiro.
Por isso é tão importante uma boa orientação profissional. Basear-se em sua personalidade, valores, talentos pessoais, ambiente de trabalho com o qual se identifica e interesses específicos é fundamental e o investimento para garantir que isso seja bem definido só tem a acrescentar positivamente. Tão importante quanto estudar os conteúdos para obter uma boa nota no ENEM é estudar-se, conhecer-se para acertar em qualquer escolha.
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“Escolha um trabalho que você ama e você nunca terá que trabalhar um dia sequer na vida” – Confúcio
Isso se torna importante já que dados do Censo de Educação Superior/2011 revelam que houve 3.632.373 de matrículas, 1.243.670 de ingresso e 522.928 de concluintes no ensino superior no referido ano. Isso confirma que o número de matrículas e ingresso é muito superior ao número de concluintes. Entre as diversas
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