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03 us aparelho urinario e pelve masculina

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US DE APARELHO URINÁRIO E PELVE MASCULINA
- Indicações: patologias que acometes rins, ureteres, e bexiga, próstata e vesículas seminais (no homem) 
- Preparo: melhor em jejum, necessário enchimento vesical 
- Transdutor: igual ao do US abdominal
- Manifestações clínicas das patologias do aparelho urinário: 
Hematúria
dor lombar
cólica renal
sintomas de ITU
anúria
massa palpável
alterações do jato urinário 
Rins e ureteres
- Avaliar: cápsula, cortical, pirâmides, sistema coletor, medidas renais 
- Porção central e mais ecogênica = sistema coletor 
- Importante medir rins!! Pq rim hipoplásico é igual ao rim normal, mas pequeno; o normal depende da massa corporal. Em crianças depende da idade – consultar tabela; em adultos, varia de 9 a 14 cm de diâmetro longitudinal 
- Ureter normal, sem dilatação é difícil de enxergar; com Doppler é possível visualizar o jato 
- Patologias renais e ureterais
Congênitas - relacionadas ao movimento dos rins 
Hipoplasia – rim menor, igual ao rim normal!! 
Agenesia – há hipertrofia compensatória no rim presente 
Rim ectópico – pode ficar na pelve ou ir pra outro lado (ectopia cruzada)
Rins em ferradura – rins emendados no polo inferior e na subida, durante a embriogênese, sobem emendados; aumenta risco de neoplasia na região em que se unem 
Duplicação do sistema coletor – sistema coletor se divide em 2
 Infecciosas – dx pelo EQU
Pielo aguda – faz edema mas não tem tanta alteração ao ponto de mudar rins 
Pielo crônica – algumas retrações de parênquima e espessamento rins
Obstrutiva 
Litíase – foco ecogênico com sombra acústica; cálculo é formado nos cálices e não dá sintomas; pode aparecer hemácias no EQU; só dá sintomas qdo migra (cólica renal); a dor se irradia para região perineal; no rim, no bacinete, na pelve ou ureter; geralmente distende ureter a montante; 3 pontos de estreitamento do ureter: na JUP, cruzamento dos vasos ilíacos e JUV (+ importante) 
Estenose de JUP 
Hidronefrose por outras causas - dilatação do sistema coletor, sem dilatar ureter; se tem ureter dilatado até em cima, pode ser por RVU (em crianças, ITU de repetição sempre investigar) 
 Degenerativas
Glomeruloparias crônicas – diminui rim de volume, IRC 
Displasias císticas renais – classificação de Potter (tipos de cistos) e de Boskniak (características neoplásicas ou não) 
Cistos renais simples – coleção liquida e resto parênquima normal, posso ter vários. Não leva a IRC
Cistos peripélvicos – no seio renal aparecem imagens císticas; diferenciar de hidronefrose (cavidades não se comunicam!!!) 
Rins policísticos do adulto – rins aumentados de volume e parênquima cheio de cistos (bilateral); leva a IRC 
Rins policísticos infantil – em fetos (dx intrautero), rins bem aumentados e bem ecogênicos (cistos são tão pequenos que as cápsulas vão se amontoando, formando a imagem ecogênica), incompatível com a vida – faz IR intraútero 
Rim multicístico – atresia do sistema coletor, ductos vão se dilatando; unilateral; não leva a IRC pq o outro funciona normal
Neoplásicas – podem não dar sintoma nenhum ate apresentarem sintomas 
Benignas 
Angiomiolipoma – semelhante ao hemagionma hepático
Malignas
Adenocarcinoma renal 
Tumor de Wilmes – tumor mais comum em crianças, responde bem a tto 
Metástases 
Bexiga 
- É necessário que esteja cheia – funciona como janela para ver órgãos pélvicos; tb para ser visualizada ela precisa estar distendida 
- Visualizamos paredes vesicais e ureter terminar 
- Conteúdo anecoico 
- Jatos ureterais – ver com Doppler; usado em crianças para ver implantação anômala do ureter
- Patologias
Cistites – bexiga estará normal, a não ser em quadro grave que pode ter edema e espessamento da parede 
Ureteroceles – dilatação do ureter terminal; por cálculo dentro 
Cálculos ureterais – visualiza JUV (local de estreitamento ureteral onde impactam cálculos); cálculo = foco ecogênico com sombra acústica 
Cálculos vesicais – mais rara; ocorre especialmente nos pctes com hipertrofia prostática, com estase urinária; muda de lugar conforme mudança de posição do pcte 
Divertículos vesicais – bexiga disfuncional, fica líquido dentro 
Hipertrofia das paredes (bexiga de esforço) – parede difusamente espessada; em pctes com hipertrofia prostática – dificuldade em eliminar bexiga, que contrai muito e hipertrofia 
Tumores vesicais – hipertrofia/espessamento da parede LOCALIZADA, com calcificação; não muda de lugar com a movimentação do pcte 
Coágulo vesical – aparece como massa dentro da bexiga 
Próstata e Vesículas seminais 
- Como examinar a próstata: 
via abdominal com bexiga cheia – transdutor de baixa frequência; 
via retal – transdutor de alta frequência (não é mais usado para dx de tumor e sim para guiar biópsia de nódulo)
- Próstata normal – peso em torno de 20 g (variando em 7 g para mais e para menos); mede longidutinal, anteroposterior e transversal 
- Vesícula seminal – sai em forma de V da próstata
- Patologias
Hiperplasia (volume prostático e resíduo vesical) – homens a partir dos 45 anos; patologia mais comum; pctes se apresentam com dificuldade para urinar pois a próstata hiperplasiada comprime a uretra; os nódulos de hiperplasia geralmente estão na região central da próstata; importante medir o resíduo pós-miccional 
Cistos – geralmente congênitos
Prostatite (aguda e crônica): abcesso - áreas de baixa ecogenicidade e anecoicas; crônica – próstata aumentada com focos de calcificações 
Neoplasias – maioria dos nódulos neoplásicos estarão na periferia da próstata
Sequela de RTU – curetagem através da uretra; fica em formato de U; importante medir o resíduo pós-miccional
Correlação da US com os demais métodos de imagem no estudo das patologias do aparelho urinário e pelve masculina
Rx – urografia excretora
Uretrocistografia miccional (para ver refluxo vesicoureteral)
TC
RM 
Cintilo (avalia função renal)

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