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US DE APARELHO URINÁRIO E PELVE MASCULINA - Indicações: patologias que acometes rins, ureteres, e bexiga, próstata e vesículas seminais (no homem) - Preparo: melhor em jejum, necessário enchimento vesical - Transdutor: igual ao do US abdominal - Manifestações clínicas das patologias do aparelho urinário: Hematúria dor lombar cólica renal sintomas de ITU anúria massa palpável alterações do jato urinário Rins e ureteres - Avaliar: cápsula, cortical, pirâmides, sistema coletor, medidas renais - Porção central e mais ecogênica = sistema coletor - Importante medir rins!! Pq rim hipoplásico é igual ao rim normal, mas pequeno; o normal depende da massa corporal. Em crianças depende da idade – consultar tabela; em adultos, varia de 9 a 14 cm de diâmetro longitudinal - Ureter normal, sem dilatação é difícil de enxergar; com Doppler é possível visualizar o jato - Patologias renais e ureterais Congênitas - relacionadas ao movimento dos rins Hipoplasia – rim menor, igual ao rim normal!! Agenesia – há hipertrofia compensatória no rim presente Rim ectópico – pode ficar na pelve ou ir pra outro lado (ectopia cruzada) Rins em ferradura – rins emendados no polo inferior e na subida, durante a embriogênese, sobem emendados; aumenta risco de neoplasia na região em que se unem Duplicação do sistema coletor – sistema coletor se divide em 2 Infecciosas – dx pelo EQU Pielo aguda – faz edema mas não tem tanta alteração ao ponto de mudar rins Pielo crônica – algumas retrações de parênquima e espessamento rins Obstrutiva Litíase – foco ecogênico com sombra acústica; cálculo é formado nos cálices e não dá sintomas; pode aparecer hemácias no EQU; só dá sintomas qdo migra (cólica renal); a dor se irradia para região perineal; no rim, no bacinete, na pelve ou ureter; geralmente distende ureter a montante; 3 pontos de estreitamento do ureter: na JUP, cruzamento dos vasos ilíacos e JUV (+ importante) Estenose de JUP Hidronefrose por outras causas - dilatação do sistema coletor, sem dilatar ureter; se tem ureter dilatado até em cima, pode ser por RVU (em crianças, ITU de repetição sempre investigar) Degenerativas Glomeruloparias crônicas – diminui rim de volume, IRC Displasias císticas renais – classificação de Potter (tipos de cistos) e de Boskniak (características neoplásicas ou não) Cistos renais simples – coleção liquida e resto parênquima normal, posso ter vários. Não leva a IRC Cistos peripélvicos – no seio renal aparecem imagens císticas; diferenciar de hidronefrose (cavidades não se comunicam!!!) Rins policísticos do adulto – rins aumentados de volume e parênquima cheio de cistos (bilateral); leva a IRC Rins policísticos infantil – em fetos (dx intrautero), rins bem aumentados e bem ecogênicos (cistos são tão pequenos que as cápsulas vão se amontoando, formando a imagem ecogênica), incompatível com a vida – faz IR intraútero Rim multicístico – atresia do sistema coletor, ductos vão se dilatando; unilateral; não leva a IRC pq o outro funciona normal Neoplásicas – podem não dar sintoma nenhum ate apresentarem sintomas Benignas Angiomiolipoma – semelhante ao hemagionma hepático Malignas Adenocarcinoma renal Tumor de Wilmes – tumor mais comum em crianças, responde bem a tto Metástases Bexiga - É necessário que esteja cheia – funciona como janela para ver órgãos pélvicos; tb para ser visualizada ela precisa estar distendida - Visualizamos paredes vesicais e ureter terminar - Conteúdo anecoico - Jatos ureterais – ver com Doppler; usado em crianças para ver implantação anômala do ureter - Patologias Cistites – bexiga estará normal, a não ser em quadro grave que pode ter edema e espessamento da parede Ureteroceles – dilatação do ureter terminal; por cálculo dentro Cálculos ureterais – visualiza JUV (local de estreitamento ureteral onde impactam cálculos); cálculo = foco ecogênico com sombra acústica Cálculos vesicais – mais rara; ocorre especialmente nos pctes com hipertrofia prostática, com estase urinária; muda de lugar conforme mudança de posição do pcte Divertículos vesicais – bexiga disfuncional, fica líquido dentro Hipertrofia das paredes (bexiga de esforço) – parede difusamente espessada; em pctes com hipertrofia prostática – dificuldade em eliminar bexiga, que contrai muito e hipertrofia Tumores vesicais – hipertrofia/espessamento da parede LOCALIZADA, com calcificação; não muda de lugar com a movimentação do pcte Coágulo vesical – aparece como massa dentro da bexiga Próstata e Vesículas seminais - Como examinar a próstata: via abdominal com bexiga cheia – transdutor de baixa frequência; via retal – transdutor de alta frequência (não é mais usado para dx de tumor e sim para guiar biópsia de nódulo) - Próstata normal – peso em torno de 20 g (variando em 7 g para mais e para menos); mede longidutinal, anteroposterior e transversal - Vesícula seminal – sai em forma de V da próstata - Patologias Hiperplasia (volume prostático e resíduo vesical) – homens a partir dos 45 anos; patologia mais comum; pctes se apresentam com dificuldade para urinar pois a próstata hiperplasiada comprime a uretra; os nódulos de hiperplasia geralmente estão na região central da próstata; importante medir o resíduo pós-miccional Cistos – geralmente congênitos Prostatite (aguda e crônica): abcesso - áreas de baixa ecogenicidade e anecoicas; crônica – próstata aumentada com focos de calcificações Neoplasias – maioria dos nódulos neoplásicos estarão na periferia da próstata Sequela de RTU – curetagem através da uretra; fica em formato de U; importante medir o resíduo pós-miccional Correlação da US com os demais métodos de imagem no estudo das patologias do aparelho urinário e pelve masculina Rx – urografia excretora Uretrocistografia miccional (para ver refluxo vesicoureteral) TC RM Cintilo (avalia função renal)
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