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Infecções perinatais tabela x

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Infecções perinatais- indiamara 
Doença Agente 
Etiológico 
Transmissão Clínica da 
gestante 
Feto Risco mais 
provável da 
transm. 
vertical 
Diagnóstico Tratamento OBS 
Sífilis Bactéria 
Treponema P. 
Sexual, 
transplantaria, 
sangue... 
1.Macula 
eritematosa 
2.Exantema 
macopapular 
3.Lesões 
granulomatosas 
 
Sífilis congênita precoce: 
Além da prematuridade e 
do baixo peso ao nasc, 
hepatomegalia, lesões 
cutâneas, osteocondrite 
Sífilis congênita tardia (dps 
do 2º ano de vida) Tíbia em 
“lâmina de sabre”, 
Articulações de Clutton, 
Fronte “olímpica” Surdez 
neurológica e dificuldade 
no aprendizado 
Mais no 
início, mas 
pode ocorrer 
em qqr fase. 
VDRL ou Teste 
treponêmico 
(ex: teste 
rápido ou FTA-
Abs ou ELISA) 
 
*o VDRL só 
positiva depois 
do cancro duro 
Penicilina G 
benzatina, 2,4 
milhões UI, IM, (1,2 
milhão UI em cada 
glúteo), semanal, por 
três semanas. Dose 
total de 7,2 milhões 
UI. 
TRATAR PARCEIROS!! 
* Neurossífilis 
•Penicilina cristalina, 
18-24 milhões 
UI/dia, IV, adm em 
doses de 3-4 milhões 
UI, a cada 4 horas ou 
por infusão contínua, 
por 14 dias. 
HIV Vírus HIV-1 
Retrovírus 
RNA 
 
Sexual, 
transplantaria, 
sangue... 
Depende a fase 
I= sin. Inesp. 
II= assintomat. 
III= perda de 
peso, 
linfonodem. 
IV= infecoes 
oportunistas ... 
 Não teratogênica - 3º mês > 
risco de 
transmissão 
 
- Triagem 
sorológica (anti 
HIV1 e HIV2) 
 
- QC + ELISA + 
Western-Blot + 
PCR 
 
Tenoflovir + 
Lamivudina+Efavirenz 
 
(TARV) 
NÃO AMAMENTAR 
 
**Aplicar AZT 
durante o parto se 
carga viral acima de 
1000 copias/ml 
Toxoplasmose Protozoário 
Toxoplasma 
G. 
Fecal-Oral 
- Fezes de gatos 
(oocisto) 
- Verduras mal 
lavadas 
- Carnes mal 
cuzidas (cistos) 
 
89-90% 
assintomática ou 
- Hipertermia – 
Cefaléia – Fadiga 
– Mialgia - Rash 
cutâneo 
- Linfadenopatia 
generalizada 
- Convulsões - 
Espleno, 
hepatomegalia – 
Febre – Anemia 
- Icterícia 
 
 
 
- Sequelas 
tardias: 
coriorretinite, 
deficiências 
neurológica e 
mental 
- Sd. 
toxoplasmática: 
coriorretinite, 
calcificação 
intracraniana, 
hidrocefalia 
 
Mais chance 
no início, e 
quanto mais 
precoce mais 
grave 
Sorologia 
IgG -/IgM + ou 
IgG +/IgM + 
com baixa 
Avidez 
 
- Hemograma: 
linfócitos 
atípicos 
 
Espiramicina (mãe) e 
Sulfadiazina + 
pirimetamina+ ac 
folinico (16 à 37 
semana de gest.) 
Esquema de tto 
alternando a cada 4 
semanas 
Doença Agente 
Etiológico 
Transmissão Clínica da 
gestante 
Feto Risco mais 
provável da 
transm. 
vertical 
Diagnóstico Tratamento OBS 
Zika Vírus Aedes aegypti Exantema 
macropapular, 
febre, 
poliartralgia... 
Microcefalia I trimestre 
(faz mais 
estrago) 
Coleta de soro 
da gestante 
COM 
EXANTEMA; ou 
investigação 
fetal 
.... Meninas: PC menor 
que 31,5 e Meninos 
com PC menor que 
31,9 * nascidos a 
termo 
Rubéola Virus 
RNA VIRUS 
- Horizontal 
(saliva) 
- Vertical 
(7 dias antes do 
exantema e até 
7 a 12 dias após 
seu início) 
 
- RASH 
MACULOPAPULAR 
– que se inicia no 
tórax e na face e 
se alastra para as 
extrem. durando 
+/- 3 dias 
- LINFADENOPATIA 
PÓS-AURICULAR – 
antecede o rash 
em vários dias 
- FEBRÍCULA e 
ARTRALGIA – em 
20% dos casos 
Sínd rubéola 
congênita: 
surdez, catarata, 
defeitos 
cardíacos 
- Complicações: 
artralgia, artrite, 
encefalite, 
neurite, púrpura 
trombocitopênica 
 
I e III 
trimestres 
- Sorologia 
- Teste de 
avidez 
- PCR 
 
- Vacinação no pós-
parto 
 
 
CMV Herpes virus - Via 
respiratória 
- Secreções 
infectadas 
- Vertical 
 
- Assintomática 
(50%) 
- Hipertermia, 
Mal-estar, 
Mialgia, 
Artralgia, 
Faringite, 
Linfadenopatia 
- Aborto (se CMV 
no inicio da 
gestação) 
RN infectados: 
- CIR, Microcefalia, 
Hepatoesplenomegalia, 
Petéquia, Icterícia, 
Coriorretinite, 
Tromobocitopenia 
- Sequela tardia: surdez 
 IgM e IgG 
específicos 
- PCR-LA 
 
- Ganciclovir em 
imunocomprometidas 
 
 
Varicela Herpes vírus 
varicela 
zoster 
 
- Inalação de 
partículas 
infectantes 
- Contato com 
lesões 
infectadas 
 
- Síndrome gripal 
- Seguida de Rash 
cutâneo 
pruriginoso 
- Evolução para 
máculas e 
vesículas 
- PNEUMONIA 
intersticial na 
gestação 
Membros hipotroficos, 
micro/hidrocefalia,catarata, 
RCF e retardo mental 
 - Lesões 
cutâneas 
- IgM específica 
 
- Isolam. de gest. 
- Aciclovir (em casos 
graves) 
- Ig antivaricela 
(gestantes e fetos 
soronegativos exposto 
ao vírus) 
 
 
 
Doença Agente 
Etiológico 
Transmissão Clínica da 
gestante 
Feto Risco mais 
provável da 
transm. 
vertical 
Diagnóstico Tratamento OBS 
Streptococo B Bacteria g + Coloniza o trato 
urogenital 
Transmitido na 
hora do parto 
Sepse, meningite, 
pneumonia 
parto Coletar Swab na 
35/ 37 semana 
de gestacao 
Antibioticoterapia c 
penicilina ou 
Ampicilina no 
trabalho de parto 
Uso do 
antibioticoterapia 
-Swab com cultura 
positiva 
Ou Filho anterior c 
GBS/ urocultura + 
+ 
Febre 
intrapartp/prematuros/ 
bolsa rota a mais de 18 
hrs 
Herpes 
 
HSV1 
HSV2 
 
Contato com 
lesões abertas: 
- Oral-oral 
- Oral-genital 
- Genital-
genital 
 
- Queimação, 
prurido e 
parestesia, 
seguida pelo 
surgimento de 
vesículas que 
ulceram e 
coalescem 
- Desde 
ASSINTOMÁTICA 
até SISTÊMICA, 
havendo 
prostração, 
cefaléia e 
mialgias 
A infecção neonatal pode 
assumir três quadros 
clínicos diferentes, de 
gravidade ascendente: 
infecção de pele, olho e 
boca, correspondendo a 
cerca de 45% dos casos; 
infecção do sistema 
nervoso central (SNC) + 
(intrautero) micro-oftalmia, 
displasia de retina, 
coriorretinite, microcefalia, 
hidranencefalia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A transmissão 
vertical da 
infecção por 
HSV pode 
ocorrer 
intraútero, 
periparto ou 
pós-parto. Na 
maioria dos 
casos, cerca 
de 85%, a 
transmissão 
ocorre no 
periparto, 
enquanto que 
10% dos 
casos se 
relacionam ao 
período pós-
parto e 
somente 5% 
atribuem-se à 
transmissão 
intraútero 
Anamnese + EF 
+ cultural viral + 
PCR + IgM e 
IgG. 
 
- Aciclovir se sintomas 
mto intensos na mãe 
e no feto. 
 
- Aleitamento natural 
não se lesão 
herpética ativa na 
mama. 
-Não fazer parto 
vaginal se lesoes na 
vagina 
Doença Agente 
Etiológico 
Transmissão Clínica da 
gestante 
Feto Risco mais 
provável da 
transm. 
vertical 
Diagnóstico Tratamento OBS 
Hepatites 
 
 
 
 
 
VHA 
 
 
VHB 
 
 
 
 
 
 
 
 
VHC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VHE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Fecal - oral 
 
 
- Sexual 
- Vertical 
 
 
 
 
- Parenteral 
(mais 
comum) 
-Sexual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fecal-oral 
 
 
 
 
 
 
- Autolimitada 
- Benigno 
 
- Aguda 
sintomática 
(30%) 
- Insuficiência 
hepática 
fulminante 
 
Menos 
doença aguda 
que a 
hepatite B, 
mas sua 
mortalidade é 
maior 
- Cerca de 
80% 
desenvolvem 
hepatite 
crônica e 20-
35% cirrose 
 
- Maior 
mortalidade na 
gestação 
 
Não teratogênicas - ↑ 
Transaminases 
hepáticas 
- ↑ Bilirrubina 
- ↑ Fosfatase 
alcalina 
 
- VHA IgM, IgG 
 
 
HBeAg 
HBsAg 
Anti Hbc IgM 
 
 
 
 
 
- Ant HCV 
- Enzimas 
hepáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
PCR 
RN cuja mãe é HBsAg-
positiva ou cuja 
imunologia for 
desconhecida na 
ocasião do parto deve 
receber a primeira 
dose da vacina e uma 
dose de 
imunoglobulina 
contra o vírus da 
hepatite B (HBIG) 
dentro das primeiras 
12 horas do pós-
parto. 
Transmissão vertical 
para o feto 
- aproxi. 10% a 20% 
das mulheres que 
sãosoropositivas 
para o HBsAg podem 
transmitir aos seus 
fetos o HBV e, entre 
as pacientes que são 
positivas para o 
HBsAg e HBeAg, a 
possibilidade de 
transmissão atinge 
os 90% 
 
**Transmissão 
intraparto — essa 
passagem do vírus 
para o RN ocorre em 
85% a 95% das vezes 
durante o trabalho 
de parto devido à 
exposição do feto ao 
sangue e secreções 
maternas.

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