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XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
Coordenação Pedagógica OAB 
 
EXAME DE ORDEM 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
 
 
 
 
RETA FINAL - XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO 
 
Disciplina Direito Empresarial 
Aula Única 
 
GUIA DE ESTUDO 
1. Atividade Empresarial (art. 966 e ss. do CC) 
• Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de 
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 
• Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem 
por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); 
e, simples, as demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a 
sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. 
 
2. Incapaz 
• Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, 
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo 
autor de herança. 
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das 
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a 
autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor 
ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao 
tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais 
fatos constar do alvará que conceder a autorização. 
§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá 
registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde 
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que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 
2011) 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei 
nº 12.399, de 2011); 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 
2011); 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve 
ser representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011); 
 
• Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição 
de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, 
um ou mais gerentes. 
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz 
entender ser conveniente. 
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do 
interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. 
 
• Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e 
a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de 
Empresas Mercantis. 
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao 
representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado. 
 
3. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Lei 12.441/2011) 
• Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por 
uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, 
que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após 
a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada 
somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da 
concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, 
independentemente das razões que motivaram tal concentração. 
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§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada 
constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da 
cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja 
detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as 
regras revistas para as sociedades limitadas. 
 
4. Empresário Casado 
• Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde 
que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da 
separação obrigatória. 
 
5. Sociedade Conjugal 
• Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer 
que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa 
ou gravá-los de ônus real. 
 
6. Estabelecimento Comercial (arts. 1.142 a 1.147 do CC). 
• Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para 
exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
• Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento 
do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à 
margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público 
de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
• Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a 
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os 
credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a 
partir de sua notificação. 
• Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o 
devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos 
créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. 
 
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• Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento 
do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à 
margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público 
de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
• Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a 
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os 
credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a 
partir de sua notificação. 
• Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos 
anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o 
devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos 
créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. 
 
7. Sociedades Menores: 
����Sociedade Comum (art. 986 e ss, CC); 
• Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto 
por ações em organização,pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente 
e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. 
• Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem 
provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
• Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações 
sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou 
pela sociedade. 
 
����Sociedade em Conta Participação (art. 991 e ss, CC); 
• Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto 
social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua 
própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados 
correspondentes. 
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, 
exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. 
 
 
 
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����Sociedade em Nome Coletivo (art. 1039 e ss, CC); 
• Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome 
coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações 
sociais. 
 
����Sociedade em Comandita Simples (art. 1045 e ss, CC). 
• Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas 
categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente 
pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua 
quota. 
 
8. Sociedade Limitada (arts. 1012 a 1016; 1033 a 1034; 1052 a 1057 do CC). 
• Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou 
diversas a cada sócio. 
§ 1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem 
solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. 
§ 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 
 
• Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos 
pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a 
venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. 
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a 
terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: 
I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da 
sociedade; 
II - provando-se que era conhecida do terceiro; 
III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. 
 
• Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser 
excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta 
grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. 
Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, 
ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026. 
 
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• Art. 1.058. Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem 
prejuízo do disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la 
a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, 
deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. 
 
• Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas 
no contrato social ou em ato separado. 
Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se 
estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade. 
 
• Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da 
unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois 
terços), no mínimo, após a integralização. (Redação dada pela Lei nº 12.375, de 2010). 
 
• Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, 
representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios 
estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável 
gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, 
desde que prevista neste a exclusão por justa causa. 
Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou 
assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para 
permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. 
 
9. Sociedade Anônima (Lei 6404/76) 
a) Ações; 
• Ordinárias, preferenciais ou de gozo ou fruição 
b) Órgãos. 
• Assembléia Geral 
• Conselho de Administração 
 
10. Títulos de Crédito 
����Endosso (art. 12 a 20 do Decreto 57.663/66); 
• Endosso x cessão civil de crédito 
• Responsabilidade pelo excesso de poderes 
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����Aval (art.30 do Decreto 57.663/66); 
• Garantia solidária 
����Cheque (Lei 7357/85); 
����Duplicata Mercantil (Lei 5474/68). 
 
11. Falência (Lei 11.101/05) 
����Legitimidade passiva: (art. 1º, 2º) 
• Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a 
falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente 
como devedor. 
• Art. 2º Esta Lei não se aplica a: I – empresa pública e sociedade de economia mista; II – 
instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade 
de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, 
sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente 
equiparadas às anteriores 
 
����Motivos (art. 94): 
• Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: 
I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida 
materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 
40 (quarenta) salários mínimos na data do pedido de falência; II – executado por qualquer 
quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do 
prazo legal; III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de 
recuperação judicial... 
 
����Administrador Judicial (art. 21 e ss.) 
• Art. 21. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente 
advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica 
especializada. Parágrafo único. Se o administrador judicial nomeado for pessoa 
jurídica, declarar-se-á, no termo de que trata o art. 33 desta Lei, o nome de 
profissional responsável pela condução do processo de falência ou de recuperação 
judicial, que não poderá ser substituído sem autorização do juiz. 
 
 
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����Assembléia dos Credores (art. 35 e ss) 
����Comitê de Credores: (art. 26 e ss), 
����Classificação dos Créditos (art. 83 e 84): 
a) Art. 151 
b) Art. 85 
• Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência 
sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a: 
I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditosderivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a 
serviços prestados após a decretação da falência; 
II – quantias fornecidas à massa pelos credores; 
III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do 
seu produto, bem como custas do processo de falência; 
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido 
vencida; 
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação 
judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a 
fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no 
art. 83 desta Lei. 
 
• Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: 
I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) 
salários mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho; 
II -créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado; 
III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, 
excetuadas as multas tributárias; 
IV – créditos com privilégio especial, a saber: 
a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; 
b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; 
c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em 
garantia; 
V – créditos com privilégio geral, a saber: 
a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; 
b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei; 
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c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; 
 
VI – créditos quirografários, a saber: 
a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo; 
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao 
seu pagamento; 
c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite 
estabelecido no inciso I do caput deste artigo; 
 
VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou 
administrativas, inclusive as multas tributárias; 
 
VIII – créditos subordinados, a saber: 
a) os assim previstos em lei ou em contrato; 
b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício. 
 
§ 1º Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado como valor do bem 
objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de 
alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado. 
§ 2º Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento 
de sua parcela do capital social na liquidação da sociedade. 
§ 3º As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se as obrigações 
neles estipuladas se vencerem em virtude da falência. 
§ 4º Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários. 
 
12. Recuperação Judicial: 
����Requisitos (art. 48); 
����Procedimento.