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COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM Prof.º MARCOS ANTONIO Prof.º APOLONIO ALVES 1 COMUNICAÇÃO • Comunicação é o ato ou efeito de comunicar-se, processo de emissão, transmissão e recepção de mensagens por meio de métodos e/ou sistemas convencionados, com vista ao bem entendimento das pessoas. • Essa capacidade é uma habilidade que pode ou não desenvolver-se nas pessoas. COMUNICAÇÃO • Transmitir informações, trocar idéias, expressar-se de modo a ser compreendido; • A comunicação é básica e essencial para atividade humana • A comunicação é a alma da Enfermagem; A enfermeiro precisa aprender a se comunicar de maneira efetiva, esta é uma habilidade que, por vezes, leva tempo e esforço. 3 COMUNICAÇÃO EMISSOR (FONTE) RECEPTOR COMUNICAÇÃO •TIPOS DE COMUNICAÇÃO: Verbal Não verbal 4 5 6 TIPOS DE COMUNICAÇÃO • Não-Verbal; TIPOS DE COMUNICAÇÃO • Verbal COMUNICAÇÃO • É importante que saibamos se a comunicação foi eficaz, isto é, se o receptor entendeu a mensagem da forma desejada. Se ela foi congruente ou incongruente. • É necessário evitar: 1. Linguagem técnica; 2. Falar sobre o cliente na frente de todos; 3. Preconcepções e estereótipos – espirituais, sociais, psicológicas, físicas, intelectuais; 4. Ambientes ruidosos. 9 COMUNICAÇÃO • Estabelecimento de um vínculo/contrato - relação de confiança. • Cuidado para não ultrapassar o limite da comunicação terapêutica. 10 ATENÇÃO!!!!! • O que decide se uma entrevista será ou não uma entrevista compreensiva é o grau de interesse em conhecer o cliente e, assim obter um maior número de observações significativas. COMUNICAÇÃO • O profissional não atento a comunicação pode interpretar incorretamente o padrão de resposta do cliente, o relacionamento se constitui em teoria de comunicação. • Todo o planejamento de assistência é comunicado pela linguagem escrita ou falada, sendo o objetivo das mensagens compartilhados por todos. A avaliação fornece subsídios para a adequação e definir objetivos a serem alcançados. É necessário observar com atenção para perceber a linguagem não-verbal expressa, porque esse tipo de comunicação pode ser de extrema importância e até decisiva para que determinadas informações sobre o cliente sejam captadas. • Existe uma infinidade de expressões e movimentos do corpo que tem significados, como por exemplo o toque. • O significado do toque dependerá da situação e das pessoas envolvidas, pois alguns indivíduos podem entender esse ato como uma invasão. AMBIENTE INTERNO • Interfere na qualidade e na quantidade de dados coletados. • É preciso também que o cliente esteja disponível a responder os questionamentos do profissional para que a entrevista se torne um momento de interação e mútuo conhecimento. AMBIENTE INTERNO • Exemplo: Um enfermeiro que está apressado e ansioso, pode ter sua concentração e dedicação afetada, podendo ter maior risco de obtenção de percepção errada sobre o paciente. AMBIENTE EXTERNO • É fundamental que a entrevista ocorra em um local que favoreça a privacidade do paciente, assegurando que as informações obtidas não sejam compartilhadas por outras pessoas. AMBIENTE EXTERNO • A temperatura do ambiente deve estar confortável oferecendo comodidade para os participantes. AMBIENTE EXTERNO • A iluminação também interfere; optando-se pela iluminação natural. • Acomode o cliente em um leito confortável, de preferência que fique de frente com o Enfermeiro e no mesmo nível. • Ruídos devem ser evitados assim como o trânsito de pessoas no local. RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO • Posturas que podem ser adotadas pelos profissionais de saúde: oAutoritarismo o Indução por culpa oDefensoria 20 INGREDIENTES DA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA • EMPATIA • CONSIDERAÇÃO POSITIVA – CUIDADO, Interesse e respeito pela pessoa, no entanto, não é aceitar tudo que ela impõe. • SENSAÇÃO CONFORTÁVEL DO EU (USO TERAPÊUTICO DE SI PRÓPRIO) – “Estou entendendo”, “estou ouvindo” – Cuidado para não passar os limites do terapêutico 21 Ser terapêutico com o próprio EU é necessário antes que possamos ser terapêuticos com os outros 22 ESTRATÉGIAS DA COMUNICAÇÃO • Escuta ativa/ audição atenta; Reafirmação/ Confirmação/ Reflexão • Exploração/ facilitação Focalização/ Esclarecimento Fornecendo informações/ Validação Vendo as alternativas/ Silêncio Sumarização/ Resumo 23 TÉCNICAS A EVITAR • Transmitir falsa segurança e mudar de assunto ou interromper; • Clichês e respostas estereotipadas; • Aprovar ou concordar com veemência; • Apressar as conclusões; • Fornecer aconselhamentos; • Ser moralista; • Envolvimento não profissional 24 COMUNICAÇÃO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS • Crianças • Adolescentes • Idosos • Clientes internados na UTI • Surdos • Transcultural 25 FORMAS DE SE COMUNICAR ENTRE OS MEMBROS DA EQUIPE DE SAÚDE • Prontuário • Relatório • Passagem de plantão 26 ENTREVISTA Prof. MARCOS ANTONIO – Ddo Prof.º Apolonio Alves- Ddo27 • O processo de Enfermagem é utilizado como método para sistematizar o cuidado, propiciando condições para individualizar e administrar a assistência de Enfermagem. Ainda possibilita maior integração desse profissional com o cliente e todos que estão em seu entorno, gerando resultados positivos. • A assistência de enfermagem não pode ser realizada de qualquer forma!!!!! Levantamento de dados • É uma das etapas mais relevantes, pois é o alicerce no qual se baseiam as etapas seguintes. • Esta etapa basicamente compõe-se de coleta de dados objetivos e subjetivos, organização dos dados coletados e documentação metódica. Levantamento de dados • Não há um modelo universal para a realização dessa técnica, todavia, os instrumentos mais utilizados são os baseados em: - Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta; - Padrões Funcionais de Saúde Propostos por Gordon; - Padrões de Resposta Humana da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association) É um encontro entre duas pessoas, com objetivos claros e precisos. É sistemática e planejada. É terapêutica. É o passo inicial para a construção do processo de Enfermagem. ENTREVISTA 32 ESCUTAR X OUVIR ENTREVISTAR 33 Anamnese/entrevista • A palavra anamnese se origina de aná=trazer de volta e mnese= memória. Significa trazer de volta à mente todos os fatos relacionados com a doença e a pessoa doente. ** Anamnese • A anamnese deve ser adaptada de acordo com o paciente. • PERGUNTAS!!!! • Esta técnica é considerada ideal quando permite que o paciente discorra livremente sobre os seus sintomas. Coleta dados importantes; Estabelece um vínculo de confiança; Orienta sobre o estado de saúde do indivíduo; Trabalha a promoção e educação em saúde; Constrói vínculos terapêuticos. ENTREVISTA 36 • Transmissão – capacidade de comunicar. • Recepção (feedback) – capacidade de se fazer entender. HABILIDADES 37 • Fatores intrínsecos: - Gostar de pessoas - Ser empático - Capacidade de ouvir HABILIDADES 38 • Fatores extrínsecos: - Privacidade - Proibição de interrupções - Ambiente físico - Vestuário - Anotações HABILIDADES 39 Fornecer tranquilização falsa; Dar conselhos não solicitados; Uso de autoridade; Uso de eufemismo; Distanciamento; Uso de jargão profissional; Perguntas tendenciosas; Falar demais; Interrupção Uso dos por quês????ARMADILHAS EM ENTREVISTA 40 • O falar / comunicar; • O esclarecer; • A confrontação; • Explicação. APRIMORAR 41 O APADRINHAMENTO!!! EVITAR 42 • O toque; • A postura; • Os gestos; • As expressões faciais; • A voz. CUIDADO!! 43 ** Anamnese • A anamnese deve identificar: - Nome do cliente; - Dados sobre a questão pessoal; - Queixa principal; - Como ocorreu e como evoluiu – História da doença atual; - Ocorrências de patologias prévias; - Doenças significativas na família; - Condições sociais. REFERÊNCIAS • Craven, Ruth F ; Hirnle, Constance J. Fundamentos de Enfermagem: saúde e funções humanas, Rio de Janeiro, Gauanabara Koogan, 2006. • Semiologia: bases para a prática assitencial. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2006. Coleção Práxis. • JARVIS, Carolyn. EXAME FÍSICO E AVALIAÇÃO DA SAÚDE. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 45 Referências • BLAKES. E. D. Comunicação como instrumento básico em enfermagem. SP. 2007. • FERREIRA. M. A. Equipe de enfermagem e comunicação: contribuições para o cuidado de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem.2012. • BARROS & cols. Anamnese & exame físico. Ed. Artmed. Porto Alegre. 2010. Mensagem Final • BLAKES. E. D. Comunicação como instrumento básico em enfermagem. SP. 2007. • FERREIRA. M. A. Equipe de enfermagem e comunicação: contribuições para o cuidado de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem.2012. • BARROS & cols. Anamnese & exame físico. Ed. Artmed. Porto Alegre. 2010.
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