Buscar

trabalho de Gestão Pronto

Prévia do material em texto

GESTÃO ESCOLAR 
Átila Carvalho de Santana da Silva *
Sônia Regina Silva Araújo*
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo investigar e contribuir com as discussões acerca da gestão escolar. Pretende-se investigar se e como ocorre a gestão numa perspectiva democrática e participativa em uma escola pública localizada no Recanto das Emas DF.
A metodologia utilizada se desenvolveu por meio de pesquisas Bibliográficas, utilizando como instrumento de coleta de dados a técnica da entrevista semiestruturada. Após análise, notou-se que a escola encontra vários problemas e o mais significativo é a relação família escola, pois não há uma participação nas instituições escolares.
Palavras-chave: Gestão escolar, democrática, participativa.
INTRODUÇÃO 
Este estudo se refere a uma pesquisa realizada na disciplina Gestão Escolar: Teoria e prática. Foi realizada uma entrevista através de um questionário com um gestor de uma escola pública do Distrito Federal para identificar os pontos mais críticos abordados pelos gestores e a partir destes dados, criar a missão do Plano Político Pedagógico, elaborando um objetivo geral e dez objetivos específicos do PPP como proposta para esta instituição de ensino. 
 Gestão Escolar é um sistema organizacional interno que há mobilização e articulação das condições essenciais para garantir o avanço do processo sócio educacional. Por esse motivo, pode-se dizer que a gestão democrática é o “alicerce” de uma instituição, pois há essa mobilização dos envolvidos (docentes, comunidade, supervisores, merendeiras, secretários, etc.)
Para que a gestão aconteça de maneira favorável e obtenha bons resultados é necessária entre outros fatores a consciência e conhecimento dos funcionários da escola e do gestor que todos têm a função de educadores, pois a educação deve ser um conjunto, sempre pensando na melhoria do ensino e aprendizagem dos educando, refletindo nas mudanças que devem ocorrer na instituição. 
A gestão escolar pode contribuir através das ações e suas fragilidades, potencialidades, permitindo e ocorre de diferentes maneiras. Nesse sentido, questiona-se: Como ocorre a gestão de uma escola pública do Recanto das Emas DF?
Para o desenvolvimento desta pesquisa, traçaram-se os seguintes objetivos: 
Objetivo geral: Investigar se e como a gestão de uma escola pública do Recanto das Emas DF ocorre numa perspectiva democrática e participativa.
Objetivos específicos: 
Verificar as principais práticas e estratégias desenvolvidas pelo gestor de uma escola púbica.
Identificar as possibilidades e dificuldades enfrentadas pelo gestor para gerir uma escola na perspectiva democrática e participativa.
Elaborar a missão, o objetivo geral e dez objetivos específicos do PPP da escola.
Através deste estudo, torna se possível saber que é importante e possível mobilizar a sociedade para o devido entendimento que a escola por ser democrática e participativa, a comunidade tem “voz ativa” se fazendo presente nas tomadas de decisões através do Conselho escolar, contribuindo para o exercício da cidadania. 
Pretende-se também apresentar aos leitores e pesquisadores, contribuições acerca das percepções do diretor entrevistado para análise de dados e alguns teóricos que fundamentam esta pesquisa.
2 DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS	
Os estudos sobre administração escolar foram acentuados na década de 20, os gestores recebiam conhecimento teórico e epistemológico da Administração Escolar, vinculados à administração empresarial, a maioria dos princípios e métodos usados na organização escolar vieram da aplicação da administração em empresas em geral.
A palavra administração vem do latim "administrare", isto é, ação de atender, servir, fornecer algo (ministrare), e passou por duas linhas de pensamento: a teocrática e do senso comum, atualmente a administração científica, na qual é baseada a Gestão Escolar.
As instituições de ensino eram tratadas como empresa na racionalidade, com a divisão do trabalho, das funções e sua adequação ao mercado social, ou seja, a demanda e o perfil do cliente.
No decorrer do século XIX e início do século XX ocorreram no Brasil inúmeras transformações políticas, econômicas e sociais que influenciaram as políticas educacionais e a gestão escolar.
A gestão escolar passou por mudanças e surgiram novas habilidades e competências necessárias ao gestor escolar, para atender a uma sociedade dinâmica e com graves problemas socioeconômicos, refletidos no espaço escolar. 
Com diferenças nos objetivos e características, a gestão está voltada para aplicação em pessoas, na interação, formação, relações interpessoais, ação coletiva dos profissionais, perdendo relevância para as relações de hierarquia. 
Nesse sentido Bordignon (1993, p. 148) diz;
Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer coletivo, permanentemente em processo. Mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, que, por sua vez, fundamentam a concepção de qualidade na educação e define também a finalidade da escola.
A gestão da educação requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais, requer mudanças de paradigmas para além dos padrões vigentes, comumente desenvolvidos pelas organizações burocráticas.
A organização e os processos de gestão assumem diferentes modalidades de acordo com as suas finalidades e políticas da educação em relação à sociedade, podemos citar a gestão técnico-científica, modelo autogestário, gestão democrática e participativa.
A gestão técnico-científica (burocrática) é aquela em que o gestor permanentemente ocupa-se de formulários, fichas de controle e afirma seguir as normas de modo a dar à instituição uma organicidade rígida. 
Na gestão autocrática, por sua vez, o gestor constrói em torno de si uma muralha, considerando-se superiores aos demais membros da equipe escolar. A concentração de poder e as atitudes autoritárias são comuns a esse modelo de gestão, pois não são consideradas necessidades ou opiniões.
A gestão democrática é também participativa. Nela o gestor encontra-se com os demais membros do contexto escolar para compartilhar problemas, ouvir propostas e tomar as decisões, sempre pautado pelo bom senso, pela ética e pela autoridade que lhe é conferida pela função que desempenha.
Ao refletirem sobre esses modelos de gestão escolar, os educadores preocupados com a qualidade do ensino têm se debruçado sobre os temas da gestão democrática e da escola autônoma, na medida em que esses aspectos interferem diretamente no contexto escolar e na forma de organização do trabalho, tanto no que se refere aos aspectos administrativos, quanto aos relacionados ao envolvimento dos sujeitos escolares e da qualidade do ensino oferecido.
Segundo Libâneo (2007, p. 328):
Essas concepções possibilitam a análise da estrutura e da dinâmica organizativas de uma escola, mas raramente se apresentam de forma pura em situações concretas[...] pode ocorrer que a direção ou a equipe escolar optem por uma concepção progressista, mas na prática acabem sendo reproduzidas formas de organização e de gestão mais convencionais, geralmente de tipo técnico-científico (burocrático).
No contexto da sociedade contemporânea, a educação pública tem tríplice responsabilidade: ser agente de mudanças, capaz de gerar conhecimentos e desenvolver a ciência e tecnologia, preparar cidadãos capazes de entender o mundo, seu país, sua realidade e de transformá-lo positivamente.
Diante dessas responsabilidades, exige-se uma construção de uma nova gestão, que se constrói estabelecendo os princípios, valores e prioridades da gestão democrática e apontando os elementos dessa nova prática educativa, que busca estar adequada às novas demandas da sociedade, que encaminham importantes mudanças na prática social da educação, levando a uma proposta educacional que aponta para a organização de uma sociedade mais justa, democrática, centrada no conhecimento e na inclusão social.
A partir do início da década de 1980, com a chamadatransição democrática, a sociedade brasileira traçou um novo quadro de concentração e organização social, suficientemente abrangente para provocar mudanças nas relações de poder em todas as áreas, inclusive na educação. Essas mudanças exigiram uma nova olhar de toda a comunidade escolar, nos processos de tomada de decisões, tornando-se, assim, elemento principal de democratização no espaço escolar (HORA, 1994, p. 56).
Na mesma década o movimento em favor da descentralização e da democratização da gestão das escolas públicas é iniciado. A partir de então, surgem várias reformas educacionais e proposições legislativas, reconhecendo e fortalecendo o movimento de democratização da gestão escolar e aprimoramento da qualidade educacional. (LUCK, 2005, p.11).
A implantação do modelo de gestão democrática e participativa nas escolas públicas é garantida pela Constituição Federal de 1988, e na LDB 9394 de 1996, no Plano Nacional de Educação e em diversos outros documentos. 
A gestão democrática é o ato de administrar, gerir uma instituição que promova a participação de todos os atores envolvidos no processo educacional de forma democrática desde professores a alunos, funcionários e a comunidade em geral, para que assim, ocorra a busca pela melhoria do ensino. Ela vem substituir o autoritarismo empregado durante décadas, envolvendo todos os segmentos sociais que compõem a escola, para proporcionar uma reflexão quanto ao papel do gestor na busca de uma escola pública de qualidade.
Libâneo (2007, p. 328):
A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. A participação proporciona melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola, de sua estrutura organizacional e de sua dinâmica, de suas relações com a comunidade, e propicia um clima de trabalho favorável a maior aproximação entre professores, alunos e pais.
A gestão escolar participativa é fundamental para melhorar a qualidade pedagógica do processo educacional das escolas públicas, garantir ao currículo escolar maior sentido de realidade e atualidade, aumentar o profissionalismo dos professores, combater o isolamento físico, administrativo e profissional dos gestores e professores, motivar o apoio da comunidade escolar , desenvolver objetivos comuns à todos os envolvidos.
 A gestão democrático-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho interativo e aposta na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso.
Para atingir suas finalidades, as instituições determinam papéis e responsabilidades, que se dividem em tarefas por vários setores, determinando a estrutura organizacional. Alguns elementos são necessários para esta estrutura básica com setores e suas funções típicas. Por exemplo, o conselho escolar que tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões definidas na legislação e no regimento escolar, essas questões, geralmente envolvem aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros, sua função básica é democratizar as relações de poder.
Vinculadas ao conselho escolar (quando existe), ou ao diretor existem também as Associações de Pais e Mestres (APM) que reúne os pais de alunos, os docentes e técnico-administrativo e os alunos maiores de 18 anos. O Grêmio Estudantil é uma entidade representativa dos alunos criada pela Lei federal 7.398\85, que lhes confere autonomia para se organizarem em torno de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais.
O corpo docente é o conjunto dos professores em exercício na escola, cuja função básica consiste em contribuir para o objetivo prioritário da instituição, o processo de ensino e aprendizagem, também tem a responsabilidade de participar da elaboração do plano escolar ou projeto político pedagógico.
Segundo Libâneo (2007, p. 345) “O projeto é um documento que propõe uma direção política e pedagógica para o trabalho escolar, formula metas, prevê as ações, institui procedimentos e instrumentos de ação”.
A execução da prática de formulação coletiva do projeto político pedagógico ainda é bastante precária em algumas escolas, funciona mais como um princípio educativo do que como instrumento concreto de mudanças institucionais e do comportamento e das práticas dos professores.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que reflete as intenções, os objetivos, a aspirações e os ideais da equipe escolar, tendo em vista um processo de escolarização que atenda a todos os alunos. É de grande importância e deve ser elaborado com a participação de todos os envolvidos (além de alunos, professores e demais profissionais da escola, e as famílias dos alunos) deve ser revisado e atualizado sempre. A equipe gestora deve tomar providências para que isso ocorra.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece as diretrizes e bases da educação nacional:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
É uma obrigação legal a elaboração da proposta pedagógica e deve ser um dos objetivos propor à sociedade aquilo em que se acredita enquanto escola e como se traduz pedagogicamente.
No Projeto Político Pedagógico deve conter a descrição da realidade, (identificação, descrição e análise da realidade social, política, econômica, cultural, educacional e suas influências nas práticas educativas da escola); A visão, missão e objetivos institucionais (que pessoa a escola pretende formar, para construir que tipo de sociedade, que objetivo isso determina, o que a escola pretende fazer para alcança-los); Marco conceitual (apresenta a opção e os fundamentos das práticas pedagógicas e das relações interpessoais). Marco operacional (como a escola, segmento e etapas escolares propostas e linhas de ação em cada um desses espaços).
Na medida em que a transformação da escola é um processo que pode seguir em diversas direções, o projeto tem a função de estabelecer uma direção que vai orientar os planos e as ações individuais e coletivas. Portanto ele deve contemplar uma reflexão e uma opção da escola sobre os valores que serão adotados no estabelecimento e as finalidades da educação a ser oferecida aos alunos.
A definição de valores e fins que nortearão o trabalho da escola é fundamental, porém não completa o projeto. Não só porque ele não se esgota na concepção, isto é, não pode se limitar a criação de um objeto ideal, mas, sobretudo, e principalmente, porque engloba etapas cruciais de instrumentalização dos valores e fins, em termos de planos específicos que deem conta das várias dimensões do trabalho escolar, que precisam ser implementados (RUSSO, 1998).
O gestor deve considerar que o Projeto Político Pedagógico envolve aspectos ligados à participação dos diferentes sujeitos escolares, a organização do currículo escolar como eixo direcionador do processo de ensino-aprendizagem, visando à melhoria da qualidade da educação e maiores oportunidades educativas e sociais para os alunos.
2.1 Metodologia
	Esta pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, utilizou como instrumento de coleta de dados a técnica da entrevista semi-estruturada. Participou deste estudo um gestor de uma escola pública do Recanto das Emas - DF. A entrevista partiu da seguinte pergunta: “como ocorre sua atuação nesse espaço? ’. A pergunta-base levou a uma entrevista não diretiva em que os temas que emergiam da fala da participante eram então explorados em profundidade.A entrevista durou em média, 30 minutos. O gestor participante da pesquisa tem (X). anos de idade. Possui o curso de Pedagogia e atua há (X.) anos
	Para a análise dos dados utilizou-se a Análise de Discurso (GILL, 2002). Os dados foram transcritos na íntegra, separados em categorias pré-existentes nos objetivos específicos, e codificados a partir do discurso do participante. Os dados foram agrupados por similaridade, diferença e complementaridade.
2.2 RESULTADOS
	O gestor da escola pública do Recanto das Emas, tem pós graduação em orientação e gestão educacional, desenvolve na escola a gestão participativa com coletivas uma vez por semana e diária para emergências. Todos os assuntos pertinentes à gestão: administrativo e pedagógico, apreciação do PPP e execução e planejamento das atividades pedagógicas.
De acordo com Luck (2007, p. 16):
O entendimento do conceito de gestão já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobe elas, em conjunto, Isso porque o conceito de gestão está associado à ação construída conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva.
Portanto, verificou-se que, segundo o gestor, o PPP da escola é desenvolvido ou elaborado pela comunidade escolar através de seus respectivos representantes e está de acordo com a realidade da comunidade escolar. O PPP está disponibilizado a todos no site da Secretaria de Educação do Distrito Federal - SEDF. 
A construção e organização do Projeto Pedagógico devem conter a identificação da comunidade na qual a escola está inserida, suas especificidades e necessidades; a organização de grupos de trabalho, para leitura e discussão de referenciais teóricos e documentos; a proposta e organização de atividades que garantam alcançar os objetivos de ensino-aprendizagem e de constante construção do conhecimento; a avaliação do processo e dos resultados; e, de forma dinâmica, a adoção de novas perspectivas, caso seja necessário (RUSSO, 1998)
Um dos maiores desafios enfrentados pela maioria dos gestores das escolas públicas é a participação ativa da família na escola e a melhoria da qualidade da escola em todos os sentidos, e não é diferente para este gestor. 
A escola deveria trabalhar a participação como proposta que oriente os caminhos que possam ser construídos e percorridos pela comunidade escolar, juntamente com a família e com outros grupos que podem apoiar o trabalho realizado por todos os envolvidos no desenvolvimento cognitivo, psicológico, afetivo do filho/aluno. Não é tarefa fácil mudar uma cultura, leva tempo a participação é um processo.
 	Como afirma Teixeira (2000, p. 37): 
Não obstante, é necessário delimitar o conceito de participação. Para isso, é fundamental na sua caracterização o elemento poder político, que não se confunde com autoridade nem com Estado, mas supõe uma relação em que atores, usando recursos disponíveis nos espaços públicos, fazendo valer seus interesses, aspirações e valores, construindo suas identidades, afirmando-se como sujeitos de direitos e obrigações.
CONCLUSÃO
 
Após a análise e discussões dos resultados foi possível notar que a escola encontra diversos problemas quando o assunto é participação da família na escola. O problema mais notório durante a leitura dos materiais bibliográfico e a entrevista, foi o fato de que as famílias desconhecem o que é o PPP e que podem participar da sua elaboração de maneira crescente e continuada. Outro problema bastante relevante a cerca dessa temática é que em grande maioria, as famílias desconhecem o poder que tem em fazer parte da transformação de uma escola de qualidade em todos os aspectos. 
Exige-se esforço de todos para que a família tenha a responsabilidade de estar presente ativamente na escola e isso faz parte de um processo continuo e demorado, pois não esta presente na rotina das famílias.
O gestor, e toda a comunidade escola juntos podem mudar a situação da escola, tudo depende do esforço de cada um dentro de suas funções.
A partir disso, é importante ressaltar que a missão do PPP é: 
A escola tem como missão com toda a comunidade escolar oferecer condições – Apresentar metodologias de ensino capazes de desenvolver o individuo no todo, observando os aspectos da formação do indivíduo crítico, criativo, para a autoconstrução da identidade pautada por princípios morais e éticos. A escola deve ser reconhecida em médio prazo pela excelência em qualidade de educação desenvolvida proporcionando a transformação da sociedade segundo os eixos de igualdade, solidariedade e sustentabilidade humana. A escola deve oferecer promoção de uma educação focada no estímulo, nas relações lúdicas e na interação, buscando construir cotidianamente um lugar prazeroso para estudar.
 O objetivo geral do PPP da instituição é:
Promover ensino público de qualidade que garanta o acesso e permanência do aluno, favorecendo a socialização para priorizar a formação e o desenvolvimento das potencialidades e habilidades necessárias com vistas ao alcance das aprendizagens, previstas no Referencial Curricular Nacional para o exercício consciente da cidadania. 
Objetivos específicos:
Efetivar Gestão Democrática, com ênfase nas relações com o Conselho Escolar, para garantir participação de todos os segmentos nas decisões garantindo transparência nos atos e na aplicação dos recursos públicos.
Oferecer atividades lúdicas e recreativas com o intuito de tornar agradáveis/prazerosos os momentos de escolarização.
Incentivar o gosto e hábito pela leitura
Propiciar a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais garantindo o acesso e a permanência num ambiente lúdico e acolhedor.
Oportunizar atividades diversificadas no contra turno para viabilizar a Educação Integral.
Proporcionar aos professores e demais profissionais da educação envolvidos tempo e espaço de discussão e estudos para garantir o processo de formação continuada.
Estimular a criatividade e a autoconfiança do educando na realização de atividades em busca de seus talentos.
Oportunizar a participação de todos os segmentos da escola nos eventos culturais propostos e desenvolvidos pela Unidade de Ensino com o intuito de fortalecer o relacionamento entre os segmentos da Comunidade Escolar.
Estimular o respeito a diversidade (diferenças étnicas, culturais).
Desenvolver ações ligadas à sustentabilidade com o objetivo de melhorar as condições na escola, em sua casa, estendendo se para a cidade onde mora, visando melhor qualidade de vida.
REFERÊNCIAS: 
BORDIGNON, Genuíno. Gestão Democrática do Sistema Municipal de Educação. In: GADOTTI, M. & ROMÃO, J. E. (orgs.). Município e Educação. São Paulo. Cortez, 1993, pp. 135-171.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC/SEB, 1996.
HORA, Dinair Leal de. Gestão democrática na escola. São Paulo: Papirus, 1994.
LÜCK, Heloisa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 4 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 4 ed. - São Paulo: Cortez..2005
RUSSO, Miguel. O projeto pedagógico e a construção da autonomia: alguns pontos reflexão. In: VII Seminário Estadual da Associação Nacional da Política e Administração da Educação – ANPAE\SP, 2000, São Carlos. Anais do VII Seminário Estadual do ANPAE – SP, 2000.
TEIXEIRA, Elenaldo Celso. Sociedade Civil e participação cidadã no poder local.- salvador: edufba, 2000.

Continue navegando