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Fármacos bloqueadores neuromusculares Acadêmicos: Alice Shaia, Cintia Pereira, Daniela de Castilho, Edilson Francisco, Kevinny Keroliny, Gazzyany Resplandes, Hanna Sulamita, Maria Caroline, Thayse Cristina, Rita de Cassia. As drogas que afetam o músculo esquelético são divididas em dois grupos terapêuticos principais os bloqueadores neuromusculares e os espasmolíticos. Os fármacos bloqueadores neuromusculares interferem na transmissão, na placa terminal neuromuscular. INTRODUÇÃO Curare é um termo genérico usado para descrever vários venenos de flechas usadas na América do Sul. O composto ativo do Curare e denominado d –tubocurarina. História A contração muscular acontece quando e gerado um potencial de ação nervoso em direção a fibra muscular, quando o estimulado chega na junção neuromuscular, e liberado acetilcolina ACH que ira promover despolarização do sarcômero, ocorrendo a abertura dos túbulos T, liberando cálcio para o interior dos túbulos. O cálcio adere a tropomina permitindo o deslizamento da tropomiosina sobre a actina onde a cabeça da miosina vai acoplar, aos filamentos de actina promovendo a contração muscular em seguida o cálcio sai da troponina, a miosina libera a actina promovendo o relaxamento muscular pondo fim á contração. FUNÇÃO NEUROMUSCULAR NORMAL MECANISMO DE AÇÃO Competem com a Ach pelo receptor nicotínico. Impedem a despolarização e inibem a contração muscular. DROGAS NÃO-DESPOLARIZANTES Administração por Via Intra-Venosa, pois a absorção por Via Oral é mínima. A via de eliminação está fortemente correlacionada com a duração de ação dos fármacos Não-despolarizantes. FARMACOCINÉTICA AÇÕES Os músculos não são igualmente sensíveis aos bloqueadores. Ordem crescente de bloqueio muscular: FACE ► GLOBO OCULAR► DEDOS► MEMBROS► PESCOÇO ► TRONCO ►INTERCOSTAIS ► DIAFRAGMÁTICOS. USOS TERAPÊUTICOS: Fármacos adjuvantes na anestesia cirúrgica, para relaxar a musculatura esquelética. REAÇÕES ADVERSAS: O vecurônio, o pipecurônio, o doxacúrio, o cisatracúrio e o rocurônio exercem efeitos cardiovasculares mínimos. Tubocurarina pode produzir hipotensão, e em grandes doses pode ocorrer bloqueio ganglionar. O pancurônio provoca aumento moderado da frequência cardíaca. Compostos Benzilisoquinolinas: Atracúrio (Tracrium®) Doxacúrio Mivacúrio Cisatracúrio Compostos Aminoesteróides: Pancurônio (Pancuron®) Vecurônio Pipecurônio Rocurônio (Esmeron®) D-tubocurarina Galamina (Flaxedil®) Tipos de fármacos não despolarizantes MECANISMO DE AÇÃO: Liga-se ao receptor nicotínico e age como a Ach, despolarizando a junção neuromuscular e permanecendo ligado ao receptor por um período de tempo relativamente longo, causando paralisia flácida. FASE I: Despolarização do receptor. FASE II: Resistência à despolarização. DROGAS DESPOLARIZANTES A succinilcolina tem uma duração da ação extremamente curta. A succinilcolina é rapidamente metabolizada pela colinesterase plasmática, por esse motivo seu efeito e curto. Existe uma variante geneticamente anormal da colinesterase plasmática, que pode aumentar a duração do efeito da succinilcolina. FARMACOCINÉTICA Ações A sequência de paralisia pode ser ligeiramente diferente, mas como ocorre com os bloqueadores competitivos, os músculos respiratórios são paralisados por último. A Succinilcolina inicialmente produz fasciculações musculares, seguidas de paralisia Usos Terapêuticos Devido ao rápido início e à curta duração de ação, a Succinilcolina é útil quando a rápida intubação endotraqueal é necessária durante a indução da anestesia. Ela também é empregada durante tratamento com choque eletroconvulsivo. REAÇÕES ADVERSAS A succinilcolina pode provocar arritmias cardíacas quando administradas durante a anestesia de halotano. Apneia pode aparecer com a administração de Succinilcolina a um paciente que é deficiente genético de colinesterase plasmática ou tem uma forma atípica da enzima pode levar à apneia prolongada devido à paralisia do diafragma. KATZUNG, G, Bertram. Farmacologia básica e clínica. 9º Ed. Guanabara-Koogan. 27: 360 – 370. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS