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BACILLUS Características gerais do gênero Bacillus Pequenas barras + 70 espécies: Gram-positivos ou Gram-negativo Grandes (0.5 x 1.2 a 2.5 x 10 um) Muitos integrantes da microbiota Esporulados Aeróbios ou anaeróbios facultativos Catalase positivos na maioria Ubíquos Solo, água, transportado pelo vento Termofilos (<75° C) e psicrofilos (>5°- 8°C) Crescem em condições estremas (pH 2 a 10) Bacillus Anthracis Gram-positivos Formadores de esporos Imóveis Anaeróbios facultativos Cápsula polipeptídica – ácido D-glutâmico Doença primariamente de herbívoros (carbunco) Humanos hospedeiros acidentais Toxinas: Plasmídeo pX01: Antígeno protetor Fator edemaciante – toxina edemaciante (EdTx) metaloprotease Fator letal – toxina letal (LeTx) – adenilato ciclase Risco: Pessoas áreas endêmicas contatos com animais contaminados ou subprodutos Pessoas de áreas não endêmicas que trabalham com material animal contaminado Bioterrorismo Vias de Infecção: Inoculação na pele – mais comum Inalação – mais letal Ingestão Manifestações clínicas: Cutâneo: (ocorre + em humanos) 95% dos casos em humanos 1-5 dias de incubação Mortalidade 20% em não tratados Pápula indolor – úlcera com vesículas ao redor – escara com necrose – adenopatias dolorosas e edema. 20% mortalidade Respiratório: (bioterrorismo) Sepses de rápida aparição com febre Edema e adenopatias (gânglios mediastinos) Sintomas de meningites em metade dos pacientes Perto de 100% mortalidade (salvo os que iniciam tratamento de forma imediata) Gastrointestinal: Úlceras no TGI Adenopatias regionais e edema Sintomas sistêmicos Perto de 100% mortalidade Diagnóstico: Amostra clínica: Ferida, linfonodo, sangue Crescimento fácil em condições in vitro Dificuldade: diferencias das outras sp do grupo Não visualiza esporos em amostras clinicas Esporo em cultura Colônias aderentes Não hemolítico Bacilos gram-positivos imóveis PCR comercial Tratamento: Inalação ou gastrointestinal: ciprofloxacino o doxicilina, combinado com um ou dois antibióticos adicionais (p. ex., rifampicina, vancomicina, penicilina, imipenem, clindamicina, claritromicina.) Cutâneo: amoxicilina Vacinação do gado e pessoas de zonas endêmicas Vacinação de animais é eficaz, mas a vacinação humana é limitada Estão estudando tratamentos alternativos que interferem a atividade das toxinas do carbunco Controle: Vacinação de animais Incineração de animais mortos Vacinação de pessoas em áreas endêmicas, pessoas que trabalham com animais, laboratoristas Bacillus cereus Gram-positivo móveis Formadores de esporos Anaeróbios facultativos Ubíquo de solos Enterotoxina termolábil – doença diarreica Enterotoxina termoestável – doença emética Destruição tissular está mediada por enzimas citotóxicas como a cereolisina e fosfolipase C Pessoas de risco são as que consumo de comida contaminada com a bactéria, que sofrem lesão penetrantes, que recebem injeções intravenosas e pacientes inmunodeprimidos expostos. Manifestações clínicas: Intoxicação alimentar (gastroenterites) Emética Consumo de arroz contaminado Período de incubação: <6 (media, 2) horas Duração: 8-10 (media, 9) horas Rápida aparição de vomito e cólicas abdominais de curta duração Grandes doses da toxina: insuficiência hepática Diarreica Consumo de vegetais e carnes contaminadas Período de incubação: >6 (media, 9) horas Duração: 20-36 (media, 24) horas Produção da enterotoxina no TGI Aparição prolongada, diarreia e cólicas abdominais de maior duração Infecções oculares Destruição rápida e progressiva do olho Doença pulmonar grave Doença pulmonar parecida com carbunco em pacientes inmunocompetentes Diagnostico: Cultura de alimentos Fezes – microbiota Testes para toxinas – lab. de referência Tratamento: Infecções gastrointestinais: forma sintomática Infecções oculares ou doenças invasivas precisa ter a retirada dos corpos estranhos e tratamento com vancomicina, clindamicina, ciprofloxacino ou gentamicina. Preparação adequada de alimentos Consumir alimentos logo após o preparo ou refrigerar.
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