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INTOXICAÇÃO ALIMENTAR A intoxicação alimentar é uma reação à ingestão de alimentos ou água contaminadas por bactérias, vírus, parasitas ou toxinas. Não existem intoxicações causadas por bactérias Gram -. Os sintomas incluem: Dores abdominais, diarreia, vômitos, febre (depende do grau e do microrganismo) e mal-estar. A veiculação de doenças por alimentos depende da cultura gastronômica de cada região. OBS: os surtos, geralmente, têm início dentro da própria residência. CONCEITOS: ✓ DOSE INFECTANTE: Número de microrganismos por grama de alimento que é capaz de causar alguma doença; ✓ INTOXICAÇÃO: Precisa apenas da presença da toxina para causar doença, não necessita do microrganismo viável; ✓ INFECÇÃO: Precisa do microrganismo viável para causar doença; FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS VINCULADAS POR ALIMENTOS: • Distribuição geográfica (quanto mais gente, mais chances de disseminação); • Mudanças no comportamento humano; • Mudanças nas técnicas de criação e abate de animais; • Mudanças na tecnologia e industrialização dos alimentos; • Mudanças no trânsito e comercio internacional; • Adaptação microbiana; • Desenvolvimento econômico; • Enfraquecimento na infraestrutura da saúde pública; • Aumento de pessoas de grupos de riscos; CASO: Quando uma pessoa adoece em razão da ingestão de alimentos contaminados com substâncias químicas, agentes biológicos ou físicos. SURTO: Quando duas ou mais pessoas adoecem em razão da ingestão de alimentos contaminados com substâncias químicas, agentes biológicos ou físicos. AGENTES VEICULADOS POR ALIMENTOS SÃO: BILÓGICOS: Bactérias, fungos, vírus, parasitas (platelmintos, nematelmintos e protozoários) e príons. QUÍMICOS: Sanificantes, pesticidas, metais pesados, antibióticos, etc. FÍSICOS: Metais, vidros, etc CICLO FECAL-ORAL: Patógenos em partículas fecais de um hospedeiro são introduzidas na cavidade oral de outro hospedeiro potencial. Esse ciclo é a maior fonte de contaminação de alimentos. Vetores: Insetos, manipuladores, água, talheres, etc; Barreiras protetivas: Sanitização, higiene, uso de água potável, etc; → Obstáculos que um patógeno intestinal deve superar para causar doença: 1. Sobreviver á passagem pelo estômago (efeito protetor do alimento e resistência microbiana ao ácido); 2. Aderir à mucosa intestinal (Fímbrias, cápsula, emoção do muco por listeriolisina) 3. Evadir dos mecanismos de defesa do tecido linfoide intestinal (fagocitose); 4. Competir com a microbiota intestinal (Vencer o antagonismo microbiano); 5. Produzir substâncias tóxicas ou invadir a mucosa; INTOXICAÇÃO ESTAFILOCÓCICA Agente etiológico: Staphylococcus Aureos Características gerais: Temperatura de crescimento: MESÓFILOS com temperatura entre 10° a 46°C . pH de crescimento: 4,8 a 8,0 Atividade de água (Aw): 0,86 Habitat: Mucosa nasal, pele e pelos de animais e humanos Toxinas: Produzem mais de 20 enterotoxinas sendo a A, B, C, D e E as mais importantes. Além disso, são TERMOTOLERANTES (>3º min a 100°C) É necessárias 105 células para a produção de toxinas. Patogenicidade: Enterotoxinas. As enterotoxinas são reconhecidas pelo sistema imune como super antígenos que induzem a liberação de citocinas. Sintomas: náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais. Duram de 1 a 2 dias. Período de incubação: de 30 minutos a 6 horas. Mortalidade: Baixa. Alimentos envolvidos: Produtos de confeitaria, carnes e derivados, leites e derivados e peixes. INTOXICAÇÃO BOTULÍNICA Agente etiológico: Clostridium Botulinum Características gerais: pH de crescimento: 4,5 à 8,5 Atividade de água (Aw): 0,95 Habitat: Solo e águas profundas. Toxinas: A, B, C, D, E, F e G. São TERMOSSENSÍVEIS (85°C/ 5min) Toxicidade: Entre as substâncias mais toxicas da natureza (<30 ng é suficiente pra matar um indivíduo). ✓ Cocos; ✓ Gram +; ✓ Anaeróbios facultativos; ✓ Halotolerantes; ✓ Bastonetes; ✓ Gram +; ✓ Anaeróbios estritos; ✓ Esporulados; Sintomas: Distúrbio digestivo, náuseas, vômitos, dor de cabeça, fadiga, visão dupla, fotofobia, dificuldade de falar e engolir, paralisia facial progressiva, musculatura respiratória progressivamente paralisada, asfixia ocorre entre 3 a 5 dias (parada respiratória). Período de incubação: 12 a 36 horas. Mortalidade: Alta. Mecanismo de ação: Impede a liberação de acetilcolina nas terminações nervosas impossibilitando a contração muscular (Paralisia flácida). A toxina causa dano permanente. Entretanto, o organismo pode se recuperar por meio da produção de novas terminações nervosas (1 a 12 meses para recuperação completa). Tipos de botulismo: O botulismo infantil necessita da ingestão de poucos esporos ou células e ocorre pela germinação dos esporos no organismo. Ocorre a produção de toxina durante a multiplicação no intestino devido a ausência de antagonismo microbiano (Sistema imune pouco desenvolvido). Os alimentos implicados são mel e xarope de milho. Usos terapêuticos: Para doenças de origem muscular. • Distonias focais: Atividade musculas involuntário ou espasmódica. • Estrabismo: Desordem do movimento conjugado dos olhos. • Desordem de músculos localizados com desordem e dor. Uso estético: Botox INTOXICAÇÃO POR CLOSTRIDIUM PERFRINGES Características gerais: Temperatura de crescimento: MESÓFILOS com temperatura entre 20° a 50°C. Temperaturas de 70° a 80° podem induzir a germinação dos esporos. pH de crescimento: 5,5 a 8,0 Atividade de água (Aw): 0,90 Habitat: Solo, água e trato gastrointestinal de animais e humanos. Toxinas: Enterotoxinas A, B, C, D e E. São TERMOSSENSÍVEIS (10 min a 60°C) Sintomas: Dor abdominal severa, flatulência e diarreia. Vômitos e febre são raros. Período de incubação: 8 a 12 horas. Duração dos sintomas: 1 a 2 dias Mortalidade: Baixa Alimentos envolvidos: Carne assada, rosbife, peru, pernil, recheados com carne Intoxicação: Considera-se intoxicação pois é a toxina que causa os sintomas. Diferentemente, nos outros casos ocorre a ingestão da toxina, nesse caso, ocorre a ingestão de células que entram em esporulação quando encontram um ambiente de stress (intestino). Nessa espécie as toxinas são produzidas durante a ESPORULAÇÃO, e não durante o crescimento. (Depende da ingestão de grande número de células) Mecanismo de ação: As toxinas se ligam a proteínas receptoras presentes nas células epiteliais do trato gastrointestinal e alteram a permeabilidade (diarreia). Morte por lise ou distúrbios do metabolismo. Causas do problema: Alimentos contaminados com esporos, temperatura insuficiente de cocção (<75°C), resfriamento lento em temperatura ambiente, rápida proliferação de C. perfringens, reaquecimento insuficiente, aumento da ingestão e consequente aumento de toxinas. Prevenção: cocção de carnes >75°C, resfriamento rápido, manter acima de 50°C após cocção, evitar faixa de 35°-45°C. ✓ Bacilos; ✓ Gram +; ✓ Aerotolerante; ✓ Esporulados; INTOXICAÇÃO POR BACILLUS CEREUS • Características gerais: • Temperatura de crescimento: São MESÓFILOS COM COMPORTAMENTO PSICOTRÓFICO, temperatura ótima de 37°C. • pH de crescimento: 4,9 a 9,3 • Atividade de água (Aw): 0,95 • Habitat: Solo e água • Toxinas: Diarreica e emética. SÍNDROME DIARREICA Sintomas: Dores abdominais, diarreia aquosa e náuseas. Mais branda que a emética e pode ser confundida por C. perfringens devido aos sintomas e tempo de incubação. Período de incubação: 8 a 16 horas; Alimentos envolvidos: Pratos à base de cereais (principalmente arroz) e purê de batata. SÍNDROME EMÉTICA Sintomas: Náuseas e vômitos, ocasionalmente diarreia. É mais grave e aguda que a diarreica e pode ser confundida por S. Aureos. A toxina pré-formada é termorresistentee estimula o nervo vago. Período de incubação: 1 a 6 horas; Alimentos envolvidos: pratos a base de cereais e purê de batata. INTOXICAÇÕES FÚNGICAS (MICOTOXICOSES) MICOTOXINAS: São produzidas pelo metabolismo secundário de fungos filamentosos. Essas micotoxinas são nefrontóxicas, hepatotóxicas e teratogênicas. A longo prazo podem ser carcinogênicas. Exemplos: AFLATOXINA, OCRATOXINA, PATULINA, FUMONISINA e VOMITOXINA. MICOTOXICOSES: TOXICIDADE: ✓ Bacilos; ✓ Gram +; ✓ Anaeróbios facultativos; ✓ esporulados MECANISMO DE AÇÃO: MICOTOXICOSES: Podem ser primárias ou secundárias. ERGOTISMO (micotoxina ERGOT) Causada pelo fungo Claviceps purpúrea, é conhecida como fogo de Santo antão devido a sensação de queimação das extremidades do corpo. Hoje não é muito comum em humanos devido a mudança na base da alimentação. AFLATOXINAS Fungos produtores: Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus e Aspergillus nominus. Tipos de aflatoxinas: B1 (mais potente), B2, G1, G2 que se diferem na estrutura molecular. Naturalmente apresentam fluorescência azul que facilita sua detecção no grão. Condições para produção: Temperatura >13°C, umidade elevada >83%, pH entre 3,0 e 8,0. Alimentos envolvidos: Amendoim, castantas, milho e outros grãos. Efeitos tóxicos: Geralmente são crônicos. Mutagênico e carcinogênico, hepatotóxico, proliferação biliar e degeneração das células hepáticas. Micotoxicose: Pode ser primária (ingestão direta do alimento contaminado) ou secundária (ingestão de carne, ovos e leite contaminados por bioacumulação dos animais) OCRATOXINAS Fungos Produtores: Aspergillus ochraceus, A. alliaceus, Penicillium viridicatum, P. variable Síndrome principal: Hepatóxica, nefrotóxica Sintomas: perda de apetite e de peso, diarréia Alimentos envolvidos: grãos em geral, aveia, castanhas, café PATULINA Fungos produtores: Penicillium patulum, P. expansum Síndrome principal: Hepático-renal, teratogênico Alimentos envolvidos: frutas e sucos de frutas, grãos, pão, salames FUMORISINA Fungos produtores: Fusarium verticilloides, F. proliferatum Síndrome principal: Hepatotóxica, nefrotóxica e carcinogênica. Possui grave efeito agudo. Alimentos envolvidos: grãos (especialmente milho na África) VOMITOXINA (Deoxinivalenol ou DON) Fungos produtores: Fusarium roseum, F. graminearum, F. culmorum, F. poae, Giberella spp. Síndrome principal: gastroentérica, gastrite Sintomas: vômito, perda de peso INFECÇÕES Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças. As infecções são causadas por bactérias Gram – com exceção da Listeria que é Gram+. Os agentes etiológicos podem ser BACTÉRIAS (Salmonella, shigella, Escherichia coli, compylobacter, Vibrio, Lysteria monocytogenes), PARASITAS (Giardia, Entamoeba, Toxoplasma, Trichinella) e VÍRUS (Norwalk, hepatite A e E, Rotavírus). INFECÇÃO POR SALMONELLA É uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida de animais para seres humanos. Características: bastonetes, Gram -, anaeróbios facultativos, móveis (flagelos peritríquios). Temperatura de crescimento: 5° a 45°C. pH de crescimento: 4,0 a 9,0 Atividade de água (Aw): >0,94 Sorotipos: Existem diversos sorotipos patogênicos para animais e/ou humanos. Alguns tipos infectam apenas humanos, sorotipos adaptados a hospedeiros e sorotipos ubiquitários (não tem especificidade) (Antígenos somáticos “O”, flagelares “H” e capsulares “V”) Duas espécies: Salmonella enterica e Salmonella bongori. OBS: Salmonella enterica sorotipo enteridis = Salmonella enteridis = S. enteridis Habitat: Trato intestinal dos homens e animais. Síndromes em humanos: • Febre entérica (Tifóide e paratifoide): Causada por S. typhi e S. paratyphi. Os sintomas são febre alta, anorexia, convulsões e delírios. • Salmoneloses não tifoides/ Gastroenterites: Causada por S. Enteriditis e S. Typhimurium. Os sintomas são diarreia, dores abdominais e febre. • Portadores assintomáticos. Período de incubação: 6 a 48 horas. Geralmente de 12 a 14 horas. Duração da salmonelose não tifoide: 2 a 3 dias Mortalidade: Mais alta em idosos e crianças. A salmonelose é auto-imunitante, ou seja, é uma doença que o próprio sistema imune é capaz de combater. Dose infectante: alta Patogênese: O indivíduo ingere o alimento contaminado com salmonella. As fimbrias auxiliam na adesão e essa bactéria invade as células da mucosa gastrointestinal onde vai se reproduzir. Caso forem fagocitadas por macrófagos podem induzir o processo de apoptose (geralmente em quadros de maior gravidade). Ocorre uma resposta inflamatória. Alimentos implicados: Ovos e produtos a base de ovos, aves (frango, peru), carnes bovinas e suínas, sorvetes, frutas e vegetais. Prevenção e controle das salmoneloses: Contaminação de ovos por S. enteritidis: A incidência de Salmonella em ovos é relativamente baixa, o risco maior é devido ao grande consumo de ovos. VIA HORIZONTAL: Penetração pela casca atingindo a parte interna. (Contato com material fecal do ambiente e cloaca da galinha) VIA VERTICAL: A galinha está contaminada e o ovo é posto com a bactéria. Prevenção: INFECÇÕES POR SHIGELLA Características: bacilos, Gram -, anaeróbios facultativos, geneticamentes próximos de Escherichia (>70% de hemoglobina). Habitat: Trato intestinal de homens e primatas Espécies: S. dysenteriae, S. sonnei, S. flexneri, S. bondii Dose infectante: baixa Sintomas: Gastroenterite grave, disenteria (fezes com muco e sangue) Alimentos envolvidos: Mariscos, crustáceos, frutas, carnes de ave, vegetais e saladas. Patogênese: A Shigella é ingerida por meio de um alimento contaminado e se aloja no final do intestino delgado e começo do intestino grosso onde possui receptores específicos que ajudam na adesão à célula M. Quando ela se liga aos receptores libera várias proteínas efetoras quem modificam a estrutura do enterócito fazendo com que a Shigella seja internalizada. Dentro da célula ela perde o fragelo e também se multiplica, levando a lise celular e podendo se difundir para outras células. Se forem fagocitadas causam apoptose de macrófagos. Intensa resposta inflamatória. INFECÇÃO POR ESCHERICHIA COLI Características: Bastonetes, Gram -, anaeróbios facultativos. Habitat: Trato intestinal de homens e animais homeotérmicos Síndromes: Gastroenterites, disenteria, síndrome hemolítica urêmica (HUS), septicemia, pneumonia, meningites. Dose infectante: alta Patótipos: →E. Coli enterotoxigênica (ETEC): Diarreia dos viajantes: Adultos em regiões endêmicas são imunes Dose infectante: alta Sintomas: Diarreia não sanguinolenta, sem exsudatos inflamatórios nas fezes, diarreia líquida semelhante a cólera. Patogênese: A ETEC não invade a célula, apenas se adere. Quando aderidas, ocorre a colonização e produção de toxinas que desequilibram a quantidade de GMP e AMP-cíclico das células. A diarreia é devido a baixa absorção de água. →E. coli enteropatogênica (EPEC) É a principal causa de diarreia infantil. Não produz toxinas. Patogênese: Adesão por fimbrias e colonização do epitélio. Ocorre a produção de INTIMINA que é uma proteína que leva a alteração da estrutura do enterócito causando a perda de microvilosidades (lesão do tipo pedestal). Isso diminui a absorção de água devido a menor superfície de contato e causa a diarreia. →E. Coli enteroinvasiva (EIEC) Possui patogênese semelhante a da Shigella devido a capacidade de invadir e se difundir para células adjacentes. Sintomas: Inflamação e necrose da mucosa do cólon, diarreia sanguinolenta ou não. →E. coli enterohemorrágica (EHEC) Associadas a casos de: • Colite hemorrágica (Diarreia sanguinolenta)e falha renal aguda. • Síndrome hemolítica urêmica (HUS): Anemia hemolítica, trombocitopenia. Toxina: Produzem toxina de shiga que inibem a síntese proteica. Reservatório: Principalmente gado bovino Dose infectante: Baixa Lesão A/E: Semelhante a EPEC Patogênese: Na colite hemorrágica a patogênese é semelhante a EPEC (“pedestais”) e na síndrome hemolítica urêmica produz a toxina shiga. Se essa toxina cair na circulação vai atuar sobre as células endoteliais dos vasos causando obstrução, podendo causar hemorragia e insuficiência. INFECÇÃO POR CAMPYLOBACTER Características: Bastonetes curvos, Gram -, microaerófilos, moveis por flagelos polares. Habitat: Intestinos de animais (aves, roedores, gado) Sintomas: Diarreia, dores abdominais, febre, náuseas e vômitos. Complicações: Síndrome de Guillain Barré (GBS) que causa degeneração do sistema nervoso e paralisia musculas aguda. INFECÇÃO POR LISTERIA MONOCYTOGENES Características: Bastonetes, Gram +, não esporulados, anaeróbios facultativos, psicotróficos, hemolíticos. Habitat: Vegetação deteriorada, solo, fezes de animais, silagem, esgotos e água. Patogênese: Patógeno invasivo capaz de sobreviver no interior de macrófagos e destruí-los pela produção de esteriolisina O. Sintomas: Dependem do período de incubação e do estado de saúde. Em grávidas pode ocrrer aborto, nascimento prematuro ou natimorto. Tempo de incubação: Uma a várias semanas. Alimentos envolvidos: Leite cru, queijos moles, carnes, frango, frutos do mar, frutas e produtos vegetais. INFECÇÃO POR VIBRIO VULNIFICOS Habitat: Água e moluscos (ostras). Patogênese: Infecção de tecidos moles, invasão da mucosa e septicemia. Taxa de mortalidade: Alta INFECÇÃO POR VIBRIO CHOLERAE Características: Bastonetes curvos, Gram -, anaeróbios facultativos, móveis, halotolerantes ou halofílicos. Habitat: Trato intestinal do homem e estuários marinhos. Patogênese: Colonização do intestino e produção de toxinas. Sintomas: Diarreia profusa (água de arroz) que pode levar a óbito em poucas horas devido a grande perda de água, dores abdominais, vômitos e náuseas.
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