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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – IFTM CAMPUS AVANÇADO UBERABA PARQUE TECNOLÓGICO Profª. Andréia Crico dos Santos Apostila de Exercícios Resolvidos de Eletromagnetismo Uberaba-MG 2018 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 2 SUMÁRIO GERAL Capítulo Conteúdo Página 1 Análise Vetorial 03 2 Lei de Coulomb e Intensidade de Campo Elétrico 10 3 Densidade de Fluxo Elétrico, Lei de Gauss e Divergência 21 4 Energia Potencial e Potencial Elétrico 29 5 Condutores, Dielétricos e Capacitância 6 Equações de Poisson e de Laplace 7 Campo Magnético Estacionário 8 Forças Magnéticas, Materiais e Indutância 9 Campos Variantes no Tempo e Equações de Maxwell INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 3 1 – ANÁLISE VETORIAL Exercício 1: Dados os vetores �̅� = −𝟏𝟎 𝒂𝒙̅̅ ̅ + 𝟒 𝒂𝒚̅̅ ̅ − 𝟖 𝒂𝒛̅̅ ̅ e �̅� = 𝟖 𝒂𝒙̅̅ ̅ + 𝟕 𝒂𝒚̅̅ ̅ − 𝟐 𝒂𝒛̅̅ ̅, determine: a) Um vetor unitário na direção de −�̅� + 𝟐�̅�. Vetor −�̅� + 2�̅�: −�̅� + 2�̅� = −(−10 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 4 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 8 𝑎𝑧̅̅ ̅) + 2. (8 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 7 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 2 𝑎𝑧̅̅ ̅) = 26 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 10 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 4 𝑎𝑧̅̅ ̅ Módulo do vetor −�̅� + 2�̅�: |−�̅� + 2�̅�| = √262 + 102 + 42 = 28,1425 𝑢. 𝑐. Vetor unitário (�̅�) na direção de −�̅� + 2�̅�: �̅� = −�̅� + 2�̅� |−�̅� + 2�̅�| = 26 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 10 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 4 𝑎𝑧̅̅ ̅ 28,1425 = 0,9239 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,3553 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,1421 𝑎𝑧̅̅ ̅ Portanto, resposta: �̅� = 0,9239 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,3553 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,1421 𝑎𝑧̅̅ ̅ b) O módulo de 𝟓 𝒂𝒙̅̅ ̅ + �̅� − 𝟑�̅�. Vetor 5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + �̅� − 3�̅�: 5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + �̅� − 3�̅� = 5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (8 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 7 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 2 𝑎𝑧̅̅ ̅) − 3. (−10 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 4 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 8 𝑎𝑧̅̅ ̅) 5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + �̅� − 3�̅� = 43 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 5 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 22 𝑎𝑧̅̅ ̅ INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 4 Módulo do vetor 5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + �̅� − 3�̅�: |5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + �̅� − 3�̅�| = √432 + (−5)2 + 222 = 48,5592 𝑢. 𝑐. Portanto, resposta: |5 𝑎𝑥̅̅ ̅ + �̅� − 3�̅�| = 48,5592 𝑢. 𝑐. Exercício 2: Dados os vetores �̅� = 𝟏𝟎 𝒂𝒙̅̅ ̅ − 𝟔 𝒂𝒚̅̅ ̅ + 𝟓 𝒂𝒛̅̅ ̅ e �̅� = 𝟎, 𝟏 𝒂𝒙̅̅ ̅ + 𝟎, 𝟐 𝒂𝒚̅̅ ̅ + 𝟎, 𝟑 𝒂𝒛̅̅ ̅, determine: a) Determine a componente vetorial de �̅� que é paralela a �̅�: Determinação do vetor unitário na direção de �̅�: 𝑢𝐹̅̅ ̅ = �̅� |�̅�| = 10 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 6 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 5 𝑎𝑧̅̅ ̅ √102 + (−6)2 + 52 = 0,7881 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 0,4729 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,3941 𝑎𝑧̅̅ ̅ Determinação do vetor unitário na direção de �̅�: 𝑢𝐺̅̅̅̅ = �̅� |�̅�| = 0,1 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,2 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,3 𝑎𝑧̅̅ ̅ √0,12 + 0,22 + 0,32 = 0,2672 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,5345 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,8017 𝑎𝑧̅̅ ̅ Determinação da componente vetorial de �̅� que é paralela a �̅� (�̅�||𝐺): �̅�||𝐺 = (�̅� ⦁ 𝑢𝐺̅̅̅̅ )𝑢𝐺̅̅̅̅ �̅�||𝐺 = (10.0,2672 − 6.0,5345 + 5.0,8017). (0,2672 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,5345 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,8017 𝑎𝑧̅̅ ̅) �̅�||𝐺 = 0,9281 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 1,8566 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2,7847 𝑎𝑧̅̅ ̅ Portanto, resposta: �̅�||𝐺 = 0,9281 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 1,8566 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2,7847 𝑎𝑧̅̅ ̅ INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 5 b) Determine a componente vetorial de �̅� que é perpendicular a �̅�: Sabe-se que o vetor �̅� pode ser escrito como o resultado da soma vetorial entre a componente de �̅� paralela a �̅� (�̅�||𝐺) e a componente de �̅� perpendicular a �̅� (�̅�⊥𝐺). Observe a figura: Matematicamente: �̅� = �̅�||𝐺 + �̅�⊥𝐺 �̅�⊥𝐺 = �̅� − �̅�||𝐺 �̅�⊥𝐺 = (10 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 6 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 5 𝑎𝑧̅̅ ̅) − ( 0,9281 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 1,8566 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2,7847 𝑎𝑧̅̅ ̅) �̅�⊥𝐺 = 9,0719 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 7,8566 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2,2153 𝑎𝑧̅̅ ̅ Portanto, resposta: �̅�⊥𝐺 = 9,0719 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 7,8566 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2,2153 𝑎𝑧̅̅ ̅ Exercício 3: Transforme o vetor �̅� = −𝟏𝟎 𝒂𝒓̅̅ ̅ para transformadas cartesianas no ponto P (x = 2,5; y = 2,5; z = 3,5355). Para expressar �̅� em coordenadas cartesianas: �̅� = 𝐸𝑥 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝐸𝑦 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝐸𝑧 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝐸𝑥 = �̅� ⦁ 𝑎𝑥̅̅ ̅ = (−10 𝑎𝑟̅̅ ̅)⦁ 𝑎𝑥̅̅ ̅ = −10. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑐𝑜𝑠𝜙 𝐸𝑦 = �̅� ⦁ 𝑎𝑦̅̅ ̅ = (−10 𝑎𝑟̅̅ ̅)⦁ 𝑎𝑦̅̅ ̅ = −10. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛𝜙 𝐸𝑧 = �̅� ⦁ 𝑎𝑧̅̅ ̅ = (−10 𝑎𝑟̅̅ ̅)⦁ 𝑎𝑧̅̅ ̅ = −10. 𝑐𝑜𝑠𝜃 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 6 Interessa aplicar o vetor �̅� no ponto P (x = 2,5; y = 2,5; z = 3,5355). Passando o ponto P para coordenadas esféricas: 𝑟𝑃 = √𝑥2 + 𝑦2 + 𝑧2 = √2,52 + 2,52 + 3,53552 = 5 𝜃𝑃 = 𝑡𝑎𝑛 −1(√𝑥2 + 𝑦2 𝑧⁄ ) = 45º (𝜃𝑃 𝜖 1º Quadrante) 𝜙𝑃 = 𝑡𝑎𝑛 −1(𝑦 𝑥⁄ ) = 45º (𝜙𝑃 𝜖 1º Quadrante) Voltando, então, às equações para cálculo de 𝐸𝑥, 𝐸𝑦 e 𝐸𝑧 e aplicando-as ao ponto P, tem-se: 𝐸𝑥 = −10. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑐𝑜𝑠𝜙 = −10. 𝑠𝑒𝑛45º. 𝑐𝑜𝑠45º = −5 𝐸𝑦 = −10. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛𝜙 = −10. 𝑠𝑒𝑛45º. 𝑠𝑒𝑛45º = −5 𝐸𝑧 = −10. 𝑐𝑜𝑠𝜃 = −10. 𝑐𝑜𝑠45º = −7,0711 Assim: �̅� = −5 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 5 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 7,0711 𝑎𝑧̅̅ ̅ Portanto, resposta: �̅� = −5 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 5 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 7,0711 𝑎𝑧̅̅ ̅ é o vetor �̅� em coordenadas cartesianas, aplicado no ponto P. Exercício 4: Um vetor �̅� = 𝒂𝝆̅̅̅̅ + 𝒂𝝓̅̅ ̅̅ + 𝒂𝒛̅̅ ̅ está aplicado ao ponto P (x = 0, y = 1, z = 1) da superfície plana x + y + z = 2. Com base nestas informações, determine: a) O vetor �̅� no sistema de coordenadas cartesianas: Para expressar �̅� em coordenadas cartesianas: �̅� = 𝐸𝑥 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝐸𝑦 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝐸𝑧 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝐸𝑥 = �̅� ⦁ 𝑎𝑥̅̅ ̅ = (𝑎𝜌̅̅ ̅ + 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅)⦁ 𝑎𝑥̅̅ ̅ = 𝑐𝑜𝑠𝜙 − 𝑠𝑒𝑛𝜙 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 7 𝐸𝑦 = �̅� ⦁ 𝑎𝑦̅̅ ̅ = (𝑎𝜌̅̅ ̅ + 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅)⦁ 𝑎𝑦̅̅ ̅ = 𝑠𝑒𝑛𝜙 + 𝑐𝑜𝑠𝜙 𝐸𝑧 = �̅� ⦁ 𝑎𝑧̅̅ ̅ = (𝑎𝜌̅̅ ̅ + 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅)⦁ 𝑎𝑧̅̅ ̅ = 1 Interessa aplicar o vetor �̅� no ponto P (x = 0; y = 1; z = 1). Passando o ponto P para coordenadas cilíndricas: 𝜌𝑃 = √𝑥2 + 𝑦2 = √02 + 12 = 1 𝜙𝑃 = 𝑡𝑎𝑛 −1(𝑦 𝑥⁄ ) = 𝑡𝑎𝑛−1(1 0⁄ ) = 90º 𝑧𝑃 = 1 Voltando, então, às equações para cálculo de 𝐸𝑥, 𝐸𝑦 e 𝐸𝑧 e aplicando-as ao ponto P, tem-se: 𝐸𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝜙 − 𝑠𝑒𝑛𝜙 = 𝑐𝑜𝑠90º − 𝑠𝑒𝑛90º = −1 𝐸𝑦 = 𝑠𝑒𝑛𝜙 + 𝑐𝑜𝑠𝜙 = 𝑠𝑒𝑛90º + 𝑐𝑜𝑠90º = 1 𝐸𝑧 = 1 Assim: �̅� = − 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅ Portanto, resposta: �̅� = − 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅ é o vetor �̅� em coordenadas cartesianas, aplicado no ponto P. b) O ângulo 𝜽 que o vetor �̅� faz com o vetor normal à superfície plana: A figura a seguir auxilia a compreensão do raciocínio a ser seguido na sequência: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 8 O vetor �̅� é perpendicular à superfície plana x + y + z = 2. Para encontrá-lo, pode-se fazer o produto vetorial entre os vetores 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ e 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ . De acordo com a figura: ponto A (x = 2; y = 0; z = 0), ponto B (x = 0; y = 2; z = 0) e ponto C (x = 0; y = 0; z = 2). Assim: 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ = −2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 2𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ = −2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 2𝑎𝑧̅̅ ̅ Então, para encontrar o vetor �̅�, perpendicularà superfície, faz-se o produto vetorial: �̅� = 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ 𝑥 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ �̅� = | 𝑎𝑥̅̅ ̅ 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝑎𝑧̅̅ ̅ −2 2 0 −2 0 2 | = 4𝑎𝑥̅̅ ̅ + 4𝑎𝑦̅̅ ̅ + 4𝑎𝑧̅̅ ̅ Determinação do vetor unitário (𝑢𝑁̅̅̅̅ ) na direção de �̅�: 𝑢𝑁̅̅̅̅ = �̅� |�̅�| = 4𝑎𝑥̅̅ ̅ + 4𝑎𝑦̅̅ ̅ + 4𝑎𝑧̅̅ ̅ √42 + 42 + 42 = 0,5774 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑧̅̅ ̅ O ângulo entre �̅� e 𝑢𝑁̅̅̅̅ pode ser calculado, então, com auxílio do produto escalar entre estes vetores: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 9 �̅� ⦁ 𝑢𝑁̅̅̅̅ = |�̅�|. |𝑢𝑁̅̅̅̅ |. 𝑐𝑜𝑠𝜃 ( −𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅)⦁(0,5774 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑧̅̅ ̅) = √(−1)2 + 12 + 12. 1. 𝑐𝑜𝑠𝜃 0,5774 = √3. 𝑐𝑜𝑠𝜃 → 𝜃 = 70,53º Portanto, resposta: o ângulo entre �̅� e o vetor normal à superfície plana é 70,53º. c) As duas componentes vetoriais de �̅�, normal e tangencial à superfície plana: A componente vetorial de �̅� normal à superfície plana (𝐸𝑁̅̅̅̅ ), pode ser obtida a partir de: 𝐸𝑁̅̅̅̅ = (�̅� ⦁ 𝑢𝑁̅̅̅̅ ). 𝑢𝑁̅̅̅̅ 𝐸𝑁̅̅̅̅ = ((−𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅)⦁(0,5774 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑧̅̅ ̅)) . 𝑢𝑁̅̅̅̅ 𝐸𝑁̅̅̅̅ = 0,5774. 𝑢𝑁̅̅̅̅ 𝐸𝑁̅̅̅̅ = 0,5774. (0,5774 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,5774 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐸𝑁̅̅̅̅ = 0,3334 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,3334 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,3334 𝑎𝑧̅̅ ̅ Por fim, sabe-se que o vetor �̅� pode ser escrito como o resultado da soma vetorial entre a componente de �̅� perpendicular à superfície plana (�̅�𝑁) e a componente de �̅� tangencial à superfície plana (�̅�𝑇). Matematicamente: �̅� = 𝐸𝑇̅̅̅̅ + 𝐸𝑁̅̅̅̅ 𝐸𝑇̅̅̅̅ = (− 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 𝑎𝑧̅̅ ̅) − (0,3334 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,3334 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,3334 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐸𝑇̅̅̅̅ = −1,3334 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,6667 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,6667 𝑎𝑧̅̅ ̅ Portanto, resposta: a componente de �̅� tangencial à superfície plana é 𝐸𝑇̅̅̅̅ = −1,3334 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,6667 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,6667 𝑎𝑧̅̅ ̅ , enquanto a componente de �̅� normal à superfície plana é 𝐸𝑁̅̅̅̅ = 0,3334 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,3334 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,3334 𝑎𝑧̅̅ ̅. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 10 2 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO Exercício 1: Seja a carga pontual Q1 = 25 nC localizada em A (4,-2,7) e a carga Q2 = 60 nC localizada em B(-3,4,-2). a) Calcule o campo elétrico (�̅�) em P(1,2,3). Campo elétrico em P devido à carga Q1 (𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅): Determinação do vetor direcionado do ponto A (carga Q1) ao ponto P (𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅): 𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅ = −3 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 4 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 4 𝑎𝑧̅̅ ̅ Módulo do vetor 𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅: |𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅| = √((−3)2 + 42 + (−4)2) = 6,4031 𝑢. 𝑐. Vetor unitário na direção de 𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅: 𝑢𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅ |𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅| = −0,4685 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,6247 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 0,6247 𝑎𝑧̅̅ ̅ Então: 𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑄1 4. 𝜋. 𝜀0. |𝑅𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅|2 . 𝑢𝐴𝑃̅̅ ̅̅ ̅ = 25. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. 6,40312 . (−0,4685 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 0,6247 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 0,6247 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅ = −2,5675 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 3,4235 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 3,4235 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑉/𝑚 Campo elétrico em P devido à carga Q2 (𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅): Determinação do vetor direcionado do ponto B (carga Q2) ao ponto P (𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅): 𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅ = 4 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 5 𝑎𝑧̅̅ ̅ Módulo do vetor 𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅: |𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅| = √(42 + (−2)2 + 52) = 6,7082 𝑢. 𝑐. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 11 Vetor unitário na direção de 𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅: 𝑢𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅ |𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅| = 0,5963 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 0,2981 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,7454 𝑎𝑧̅̅ ̅ Então: 𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. |𝑅𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅|2 . 𝑢𝐵𝑃̅̅ ̅̅ ̅ = 60. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. 6,70822 . (0,5963 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 0,2981 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 0,7454 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅ = 7,1457 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3,5723 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 8,9324 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑉/𝑚 Campo elétrico total em P (�̅�): Campo elétrico total em P, devido às cargas Q1 e Q2: �̅� = 𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅ �̅� = 𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅ �̅� = (−2,5675 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 3,4235 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 3,4235 𝑎𝑧̅̅ ̅) + (7,1457 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3,5723 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 8,9324 𝑎𝑧̅̅ ̅) �̅� = 4,5782 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 0,1488 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 5,5089 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑉/𝑚 Portanto, resposta: o campo elétrico total no ponto P é dado por �̅� = 4,5782 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 0,1488 𝑎𝑦̅̅ ̅ + 5,5089 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑉/𝑚. b) Em qual ponto do eixo y tem-se 𝑬𝒙 = 𝟎? Considera-se um ponto S sobre o eixo y: S (0,y,0) Campo elétrico em S devido à carga Q1 (𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅): Determinação do vetor direcionado do ponto A (carga Q1) ao ponto S (𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅): 𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅ = −4 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (𝑦 + 2) 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 7 𝑎𝑧̅̅ ̅ Módulo do vetor 𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 12 |𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅| = √((−4)2 + (𝑦 + 2)2 + (−7)2) = √𝑦2 + 4𝑦 + 69 𝑢. 𝑐. Vetor unitário na direção de 𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅: 𝑢𝐴𝑆̅̅ ̅̅̅ = 𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅ |𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅| = −4 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (𝑦 + 2) 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 7 𝑎𝑧̅̅ ̅ √𝑦2 + 4𝑦 + 69 Então: 𝐸𝑄1̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑄1 4. 𝜋. 𝜀0. |𝑅𝐴𝑆̅̅ ̅̅ ̅|2 . 𝑢𝐴𝑆̅̅ ̅̅̅ = 25. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. (√𝑦2 + 4𝑦 + 69) 2 . −4 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (𝑦 + 2) 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 7 𝑎𝑧̅̅ ̅ √𝑦2 + 4𝑦 + 69 Valor da componente x do campo elétrico devido à carga Q1 (𝐸𝑄1_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅): 𝐸𝑄1_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ = 25. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. (√𝑦2 + 4𝑦 + 69) 2 . −4 𝑎𝑥̅̅ ̅ √𝑦2 + 4𝑦 + 69 𝐸𝑄1_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ = −898,7539 (𝑦2 + 4𝑦 + 69) 3 2⁄ 𝑎𝑥̅̅ ̅ Campo elétrico em P devido à carga Q2 (𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅): Determinação do vetor direcionado do ponto B (carga Q2) ao ponto S (𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅): 𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅ = 3 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (𝑦 − 4)𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2 𝑎𝑧̅̅ ̅ Módulo do vetor 𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅: |𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅| = √(32 + (𝑦 − 4)2 + 22) = √𝑦2 − 8𝑦 + 29 𝑢. 𝑐. Vetor unitário na direção de 𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅: 𝑢𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅ |𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅| = 3 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (𝑦 − 4)𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2 𝑎𝑧̅̅ ̅ √𝑦2 − 8𝑦 + 29 Então: 𝐸𝑄2̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. |𝑅𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅|2 . 𝑢𝐵𝑆̅̅ ̅̅ ̅ = 60. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. (√𝑦2 − 8𝑦 + 29) 2 . 3 𝑎𝑥̅̅ ̅ + (𝑦 − 4)𝑎𝑦̅̅ ̅ + 2 𝑎𝑧̅̅ ̅ √𝑦2 − 8𝑦 + 29 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 13 Valor da componente x do campo elétrico devido à carga Q2 (𝐸𝑄2_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅): 𝐸𝑄2_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ = 60. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. (√𝑦2 − 8𝑦 + 29) 2 . 3 𝑎𝑥̅̅ ̅ √𝑦2 − 8𝑦 + 29 𝐸𝑄2_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ = 1617,7571 (𝑦2 − 8𝑦 + 29) 3 2⁄ 𝑎𝑥̅̅ ̅ Campo elétrico total em S, na direção de x, devido às cargas Q1 e Q2 (𝐸𝑥̅̅ ̅): 𝐸𝑥̅̅ ̅ = 𝐸𝑄1_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐸𝑄2_𝑥̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ 𝐸𝑥̅̅ ̅ = ( −898,7539 (𝑦2 + 4𝑦 + 69) 3 2⁄ + 1617,7571 (𝑦2 − 8𝑦 + 29) 3 2⁄ ) 𝑎𝑥̅̅ ̅ Assim, como se deseja saber o valor de y para que o campo elétrico total, na direção de x, seja nulo: −898,7539 (𝑦2 + 4𝑦 + 69) 3 2⁄ + 1617,7571 (𝑦2 − 8𝑦 + 29) 3 2⁄ = 0 1617,7571 (𝑦2 − 8𝑦 + 29) 3 2⁄ = 898,7539 (𝑦2 + 4𝑦 + 69) 3 2⁄ (𝑦2 − 8𝑦 + 29) 3 2⁄ = 1,8. (𝑦2 + 4𝑦 + 69) 3 2⁄ (𝑦2 − 8𝑦 + 29) = 1,8 2 3⁄ . (𝑦2 + 4𝑦 + 69) 0,4797𝑦2 + 13,9189𝑦 + 73,1012 = 0 𝑦 = −6,8862 𝑜𝑢 𝑦 = −22,1297 Portanto, resposta: pelo exposto conclui-se que há 𝐸𝑥 = 0 ao longo do eixo y nos pontos (0;-6,8862;0) e (0;-22,1297;0). INSTITUTOFEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 14 Exercício 2: Três cargas pontuais Q, 2Q e 3Q ocupam respectivamente os vértices A, B e C de um triângulo equilátero de lado L. Uma das cargas tem a máxima força exercida sobre ela e uma outra tem a mínima força. Determinar a razão entre as magnitudes destas duas forças. Para facilitar a resolução deste exercício, vamos considerar que um dos vétices deste triângulo está sobre a origem (neste caso consideramos o vértice A sobre a origem). Observe a figura: Determinação dos vetores que interligam as cargas: 𝐴𝐵̅̅ ̅̅ = 𝐿 𝑎𝑥̅̅ ̅ 𝐵𝐴̅̅ ̅̅ = −𝐿 𝑎𝑥̅̅ ̅ |𝐴𝐵̅̅ ̅̅ | = |𝐵𝐴̅̅ ̅̅ | = 𝐿 𝐴𝐶̅̅ ̅̅ = 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝐿√3 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝐶𝐴̅̅ ̅̅ = − 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 𝐿√3 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ |𝐴𝐶̅̅ ̅̅ | = |𝐶𝐴̅̅ ̅̅ | = 𝐿 𝐵𝐶̅̅ ̅̅ = − 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 𝐿√3 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝐶𝐵̅̅ ̅̅ = 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 𝐿√3 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ |𝐵𝐶̅̅ ̅̅ | = |𝐶𝐵̅̅ ̅̅ | = 𝐿 Força total aplicada sobre a carga Q (ponto A): A força total sobre a carga Q no ponto A (𝐹𝐴̅̅ ̅) pode ser obtida a partir da soma da força em A devido à carga 2Q (𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅) e a força em A devido à carga 3Q (𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅). Então: 𝐹𝐴̅̅ ̅ = 𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ Q A (0,0,0) 2Q B (L,0,0) 3Q C ( 𝑳 𝟐 , 𝑳√𝟑 𝟐 ,0) L L L INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 15 Determinação de 𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅: 𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑄. 2𝑄 4. 𝜋. 𝜀0. |𝐵𝐴̅̅ ̅̅ |2 . 𝐵𝐴̅̅ ̅̅ |𝐵𝐴̅̅ ̅̅ | 𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = 2. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . −𝐿 𝑎𝑥̅̅ ̅ 𝐿 𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = − 2. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . 𝑎𝑥̅̅ ̅ Determinação de 𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅: 𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = 𝑄. 3𝑄 4. 𝜋. 𝜀0. |𝐶𝐴̅̅̅̅ |2 . 𝐶𝐴̅̅ ̅̅ |𝐶𝐴̅̅ ̅̅ | 𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = 3. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . (− 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 𝐿√3 2 𝑎𝑦̅̅ ̅) 𝐿 𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = − 3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ Assim: 𝐹𝐴̅̅ ̅ = 𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = − 2. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝐹𝐴̅̅ ̅ = − 7. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝑁 Para facilitar, vamos chamar de 𝑘 a seguinte expressão: 𝑘 = 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 16 Assim: 𝐹𝐴̅̅ ̅ = − 7 2 𝑘 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 3. √3 2 𝑘𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝑁 Módulo de 𝐹𝐴̅̅ ̅: |𝐹𝐴̅̅ ̅| = √(− 7 2 𝑘) 2 + (− 3. √3 2 𝑘) 2 = √ 49 4 𝑘2 + 27 4 𝑘2 = √ 76 4 𝑘2 = 4,3589𝑘 𝑁 Força total aplicada sobre a carga 2Q (ponto B): A força total sobre a carga 2Q no ponto B (𝐹𝐵̅̅ ̅) pode ser obtida a partir da soma da força em B devido à carga Q (𝐹𝐴,𝐵̅̅ ̅̅ ̅) e a força em B devido à carga 3Q (𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅). Então: 𝐹𝐵̅̅ ̅ = 𝐹𝐴,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ Determinação de 𝐹𝐴,𝐵̅̅ ̅̅ ̅: sabe-se que 𝐹𝐴,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = −𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅. Então: 𝐹𝐴,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = −𝐹𝐵,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = 2. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . 𝑎𝑥̅̅ ̅ Determinação de 𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅: 𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = 2𝑄. 3𝑄 4. 𝜋. 𝜀0. |𝐶𝐵̅̅̅̅ |2 . 𝐶𝐵̅̅ ̅̅ |𝐶𝐵̅̅ ̅̅ | 𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = 6. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . ( 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 𝐿√3 2 𝑎𝑦̅̅ ̅) 𝐿 𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = 6. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 6. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 17 Assim: 𝐹𝐵̅̅ ̅ = 𝐹𝐴,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = 2. 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 . 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 6. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 6. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝐹𝐵̅̅ ̅ = 10. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 6. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝑁 Para facilitar, vamos chamar mais uma vez de 𝑘 a seguinte expressão: 𝑘 = 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 Assim: 𝐹𝐵̅̅ ̅ = 10 2 𝑘 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 6. √3 2 𝑘 𝑎𝑦̅̅ ̅̅ 𝑁 Módulo de 𝐹𝐵̅̅ ̅: |𝐹𝐵̅̅ ̅| = √( 10 2 𝑘) 2 + (− 6. √3 2 𝑘) 2 = √ 100 4 𝑘2 + 108 4 𝑘2 = √ 208 4 𝑘2 = 7,2111𝑘 𝑁 Força total aplicada sobre a carga 3Q (ponto C): A força total sobre a carga 3Q no ponto C (𝐹𝐶̅̅ ̅) pode ser obtida a partir da soma da força em C devido à carga Q (𝐹𝐴,𝐶̅̅ ̅̅ ̅) e a força em C devido à carga 2Q (𝐹𝐵,𝐶̅̅ ̅̅ ̅). Então: 𝐹𝐶̅̅ ̅ = 𝐹𝐴,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐹𝐵,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ Determinação de 𝐹𝐴,𝐶̅̅ ̅̅ ̅: sabe-se que 𝐹𝐴,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ = −𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅. Então: 𝐹𝐴,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ = −𝐹𝐶,𝐴̅̅ ̅̅ ̅ = 3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 3. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 18 Determinação de 𝐹𝐵,𝐶̅̅ ̅̅ ̅: sabe-se que 𝐹𝐵,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ = −𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅. Então: 𝐹𝐵,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ = −𝐹𝐶,𝐵̅̅ ̅̅ ̅ = − 6. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 6. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ Assim: 𝐹𝐶̅̅ ̅ = 𝐹𝐴,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ + 𝐹𝐵,𝐶̅̅ ̅̅ ̅ = 3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 3. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ − 6. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 6. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝐹𝐶̅̅ ̅ = − 3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 9. √3. 𝑄2 8. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝑁 Ao chamar de 𝑘 a seguinte expressão: 𝑘 = 𝑄2 4. 𝜋. 𝜀0. 𝐿 2 Assim: 𝐹𝐵̅̅ ̅ = − 3 2 𝑘 𝑎𝑥̅̅ ̅ + 9. √3 2 𝑘 𝑎𝑦̅̅ ̅ 𝑁 Módulo de 𝐹𝐶̅̅ ̅: |𝐹𝐶̅̅ ̅| = √(− 3 2 𝑘) 2 + ( 9. √3 2 𝑘) 2 = √ 9 4 𝑘2 + 243 4 𝑘2 = √ 252 4 𝑘2 = 7,9373𝑘 𝑁 Assim, se: |𝐹𝐴̅̅ ̅| = 4,3589𝑘 𝑁 |𝐹𝐵̅̅ ̅| = 7,2111𝑘 𝑁 |𝐹𝐶̅̅ ̅| = 7,9373𝑘 𝑁 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 19 Nota-se que a maior força é aplicada sobre a carga 3Q (ponto C), e a menor força é aplicada sobre a carga Q (ponto A). Para calcular a razão entre as magnitudes da maior e menor força: 7,9373𝑘 4,3589𝑘 = 1,82 Portanto, resposta: a razão entre as magnitudes da maior e da menor força aplicada sobre as cargas é 1,82. Exercício 3: O segmento de reta não infinito, 𝒛 ≥ 𝟎, 𝒙 = 𝒚 = 𝟎, está carregado com 𝝆𝑳 = 𝟏𝟓𝒏𝑪/𝒎, no vácuo. Determine o campo elétrico (�̅�) no ponto P (0,0,-1). Para facilitar a resolução deste exercício, vamos observar este segmento de reta não infinito na imagem abaixo: Pode-se escrever a carga incremental do segmento de reta como: 𝑑𝑄 = 𝜌𝐿 . 𝑑𝑧 𝒅𝑸 (𝟎, 𝟎, 𝒛) 𝑷(𝟎, 𝟎, −𝟏) INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 20 O campo elétrico devido a este segmento de reta no ponto P (0,0,-1) pode ser calculado como: �̅� = 𝜌𝐿 . 𝑑𝑧 4. 𝜋. 𝜀0. |�̅�|2 . �̅� |�̅�| Sendo �̅� o vetor orientado da carga incremental 𝑑𝑄 até o ponto P (0,0,-1): �̅� = (−1 − 𝑧)𝑎𝑧̅̅ ̅ = −(1 + 𝑧)𝑎𝑧̅̅ ̅ |�̅�| = 1 + 𝑧 �̅� |�̅�| = −(1 + 𝑧)𝑎𝑧̅̅ ̅ 1 + 𝑧 = −𝑎𝑧̅̅ ̅ Assim, pode –se escrever o campo elétrico como: �̅� = 𝜌𝐿 . 𝑑𝑧 4. 𝜋. 𝜀0. (1 + 𝑧) 2 . −𝑎𝑧̅̅ ̅ = − 15. 10−9.𝑑𝑧 4. 𝜋. 𝜀0. (1 + 𝑧) 2 . 𝑎𝑧̅̅ ̅ Como o segmento de reta é não infinito, com 𝑧 ≥ 0, pode-se fazer a integração: �̅� = ∫ − 15. 10−9. 𝑑𝑧 4. 𝜋. 𝜀0. (1 + 𝑧) 2 . 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑧=∞ 𝑧=0 �̅� = − 15. 10−9 4. 𝜋. 𝜀0 . 𝑎𝑧̅̅ ̅ ∫ 𝑑𝑧 (1 + 𝑧)2 𝑧=∞ 𝑧=0 �̅� = −134,8131. 𝑎𝑧̅̅ ̅. − ( 1 1 + 𝑧 )| 𝑧=0 𝑧=∞ �̅� = −134,8131. 𝑎𝑧̅̅ ̅. −(0 − 1) �̅� = −134,8131 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑉/𝑚 Portanto, resposta: o campo elétrico no ponto P, devido ao segmento de reta não infinito, é dado por �̅� = −134,8131 𝑎𝑧̅̅ ̅ 𝑉/𝑚. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 21 3 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA Exercício 1: Seja 𝝆𝒗 = 𝜶 √𝒓⁄ [C/m 3] de r = 0 a r = R, em coordenadas esféricas, e 𝝆𝒗 = 0 no restante do espaço. Determine a densidade de fluxo elétrico (�̅�) em todo o espaço. Pela Lei de Gauss, sabe-se que: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 Para uma distribuição volumétrica de cargas, também se sabe que: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Então é possível escrever: ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Pela descrição do problema, sabe-se que a densidade de fluxo elétrico (�̅�) possui direção e sentido de 𝑎𝑟̅̅ ̅, ou seja, �̅� = 𝐷𝑟 𝑎𝑟̅̅ ̅. Assim, é escolhida uma gaussiana esférica. Como é pedido para calcular a densidade de fluxo elétrico (�̅�) em todo o espaço, o procedimento é feito em duas etapas. Na primeira considera- se uma região que apresente 0 < r < R e na segunda etapa considera a região r ≥ R. Note que r é usado para representar a coordenada esférica r de um ponto qualquer do espaço, sendo que de r = 0 até r = R existe densidade volumétrica de cargas 𝜌𝑣 = 𝛼 √𝑟⁄ , enquanto que para valores de r maiores que R 𝜌𝑣 = 0. 1ª Etapa: Determinação de �̅� para a região do espaço 0 < r < R: ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Utilizando os elementos diferenciais de área (𝑑𝑆̅̅̅̅ = 𝑟2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑎𝑟̅̅ ̅) e de volume (𝑑𝑣 = 𝑟2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙) do sistema de coordenadas esféricas: ∮(𝐷𝑟 𝑎𝑟̅̅ ̅)⦁(𝑟 2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑎𝑟̅̅ ̅) = ∫ 𝛼 √𝑟⁄ 𝑟 2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑣𝑜𝑙 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 22 Desenvolvendo a integral: 𝐷𝑟 . 𝑟 2. ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝜃=𝜋 𝜃=0 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2𝜋 𝜙=0 = 𝛼. ∫ 𝑟2 √𝑟 𝑟=𝑟 𝑟=0 𝑑𝑟 . ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝜃=𝜋 𝜃=0 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2𝜋 𝜙=0 Cortando termos semelhantes em ambos membros da equação anterior: 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. ∫ 𝑟2 √𝑟 𝑟=𝑟 𝑟=0 𝑑𝑟 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. ∫ 𝑟 3 2⁄ 𝑟=𝑟 𝑟=0 𝑑𝑟 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. [ 2 5 𝑟5/2] 𝑟=0 𝑟=𝑟 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. 2 5 . (𝑟5/2 − 0) Isolando 𝐷𝑟: 𝐷𝑟 = 2. 𝛼. 𝑟5/2 5. 𝑟2 𝐷𝑟 = 2. 𝛼. √𝑟 5 Então, para a região do espaço 0 < r < R temos: �̅� = 2.𝛼.√𝑟 5 𝑎𝑟̅̅ ̅ C/m 2. 2ª Etapa: Determinação de �̅� para a região do espaço r ≥ R: ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Utilizando os elementos diferenciais de área (𝑑𝑆̅̅̅̅ = 𝑟2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑎𝑟̅̅ ̅) e de volume (𝑑𝑣 = 𝑟2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙) do sistema de coordenadas esféricas: ∮(𝐷𝑟 𝑎𝑟̅̅ ̅)⦁(𝑟 2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑎𝑟̅̅ ̅) = ∫ 𝛼 √𝑟⁄ 𝑟 2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑣𝑜𝑙 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 23 Desenvolvendo a integral: 𝐷𝑟 . 𝑟 2. ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝜃=𝜋 𝜃=0 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2𝜋 𝜙=0 = 𝛼. ∫ 𝑟2 √𝑟 𝑟=𝑅 𝑟=0 𝑑𝑟 . ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝜃=𝜋 𝜃=0 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2𝜋 𝜙=0 Cortando termos semelhantes em ambos membros da equação anterior: 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. ∫ 𝑟2 √𝑟 𝑟=𝑅 𝑟=0 𝑑𝑟 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. ∫ 𝑟 3 2⁄ 𝑟=𝑅 𝑟=0 𝑑𝑟 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. [ 2 5 𝑟5/2] 𝑟=0 𝑟=𝑅 𝐷𝑟 . 𝑟 2 = 𝛼. 2 5 . (𝑅5/2 − 0) Isolando 𝐷𝑟: 𝐷𝑟 = 2. 𝛼. 𝑅5/2 5. 𝑟2 𝐷𝑟 = 2. 𝛼. 𝑅2√𝑅 5. 𝑟2 Então, para a região do espaço r ≥ R temos: �̅� = 2.𝛼.𝑅2√𝑅 5.𝑟2 𝑎𝑟̅̅ ̅ C/m 2. Portanto, resposta: a densidade de fluxo magnético para uma região do espaço que satisfaz a condição 0 < r < R é dada por: �̅� = 2.𝛼.√𝑟 5 𝑎𝑟̅̅ ̅ C/m 2. Já para uma região com r ≥ R obtemos: �̅� = 2.𝛼.𝑅2√𝑅 5.𝑟2 𝑎𝑟̅̅ ̅ C/m 2. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 24 Exercício 2: Determinar o fluxo elétrico líquido total que sai da porção de um cilindro definido por: 𝟎 ≤ 𝝆 ≤ 𝟐, 𝟎 ≤ 𝝓 ≤ 𝝅/𝟐, 𝟎 ≤ 𝒛 ≤ 𝟑, devido às seguintes condições: a) Uma carga com 𝝆𝑽 = 𝟒𝒙𝒚𝒛 𝟐 [C/m3], sendo 𝝆𝑽 = 𝟎 no exterior da porção de cilindro. A representação abaixo ilustra a porção de cilindro referida pelo exercício: Pela Lei de Gauss, sabe-se que: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 Para uma distribuição volumétrica de cargas, também sabe-se que: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Então, como o exercício questiona sobre o fluxo elétrico líquido que sai da porção de cilindro, pode-se escrever: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Utilizando o elemento diferencial de volume (𝑑𝑣 = 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧) do sistema de coordenadas cilíndricas: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∫ 4𝑥𝑦𝑧 2 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 𝑣𝑜𝑙 Para tornar possível a resolução da integral, é preciso escrever x, y e z em coordenadas cilíndricas: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 25 𝑥 = 𝜌. 𝑐𝑜𝑠𝜙 𝑦 = 𝜌. 𝑠𝑒𝑛𝜙 𝑧 = 𝑧 Assim: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∫ 4. (𝜌. 𝑐𝑜𝑠𝜙). (𝜌. 𝑠𝑒𝑛𝜙). 𝑧 2 . 𝜌. 𝑑𝜌. 𝑑𝜙. 𝑑𝑧 𝑣𝑜𝑙 Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4. ∫ 𝜌 3. 𝑠𝑒𝑛𝜙. 𝑐𝑜𝑠𝜙. 𝑧2 . 𝑑𝜌. 𝑑𝜙. 𝑑𝑧 𝑣𝑜𝑙 Inserindo os limites de integração de acordo com a porção de cilindro: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4. ∫ 𝜌 3 𝜌=2 𝜌=0 𝑑𝜌. ∫ 𝑠𝑒𝑛𝜙. 𝑐𝑜𝑠𝜙 𝜙=𝜋/2 𝜙=0 𝑑𝜙. ∫ 𝑧2 𝑧=3 𝑧=0 𝑑𝑧 Resolvendo as integrais: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4 . [ 1 4 . 𝜌4] 𝜌=0 𝜌=2 . [ 1 2 . 𝑠𝑒𝑛2(𝜙)] 𝜙=0 𝜙=𝜋/2 . [ 1 3 . 𝑧3] 𝑧=0 𝑧=3 Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4. 1 4 . 1 2 . 1 3 . (24 − 0) . (𝑠𝑒𝑛2 ( 𝜋 2 ) − 𝑠𝑒𝑛2(0)) . (33 − 0) Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1 6 . 16 . 1 . 27 Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 72 𝐶 Portanto, resposta: o fluxo elétrico líquido total que sai da porção de cilindro é 72 C. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 26 b) A mesma quantidade de carga do item anterior, porém sendo toda ela concentrada na origem. Se tivéssemos um cilindro completo envolvendo a carga concentrada na origem, o fluxo elétrico total que sairia dele seriam os mesmos 72 C obtidos no item a. No entanto, como a porção de cilindro relatada no exercício abarca apenas 1/8 de um cilindro completo (apenas o quadrante com x, y e z positivos), o fluxo que saí da desta porção de cilindro será 1/8 da carga total concentrada. Assim: Ψ = Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 8 = 72 8 = 9 𝐶 Portanto, resposta: o fluxo elétrico líquido total que sai da porção de cilindro devido à carga concentrada é 9 C. Exercício 3: Dada a densidade de fluxo�̅� = 𝟏𝟔 𝒓 𝒄𝒐𝒔(𝟐𝜽) 𝒂𝜽̅̅̅̅ C/m 2, use dois métodos diferentes para calcular a carga total dentro da região: 𝟏 < 𝒓 < 𝟐 𝒎, 𝟏 < 𝜽 < 𝟐 𝒓𝒂𝒅, 𝟏 < 𝝓 < 𝟐 𝒓𝒂𝒅. Pela Lei de Gauss, sabe-se que: Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 Para uma distribuição volumétrica de cargas, também se sabe que: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Pela primeira equação de Maxwell: ∇̅⦁�̅� = 𝜌𝑣 Assim, é possível escrever: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∫ ∇̅⦁�̅� 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Então: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = Ψ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 = ∫ ∇̅⦁�̅� 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Como o exercício pediu para encontrar a carga total dentro da região 1 < 𝑟 < 2 𝑚, 1 < 𝜃 < 2 𝑟𝑎𝑑, 1 < 𝜙 < 2 𝑟𝑎𝑑 por dois métodos diferentes, a seguir a resolução é realizada em duas etapas: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 27 1ª Etapa – Cálculo da carga interna a partir de: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ : Nota-se pelo enunciado do exercício que a densidade de fluxo elétrico (�̅�) possui direção e sentido de 𝑎𝜃̅̅ ̅. A região definida por 1 < 𝑟 < 2 𝑚, 1 < 𝜃 < 2 𝑟𝑎𝑑, 1 < 𝜙 < 2 𝑟𝑎𝑑 possui a forma de um elemento diferencial de volume em coordenadas esféricas. Tomando, então, uma gaussiana com esta mesma forma, percebe-se que como �̅� tem direção de 𝑎𝜃̅̅ ̅, �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ será diferente de zero apenas nas duas superfícies em que 𝜃 é constante. Em outras palavras, �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ será diferente de zero apenas nas duas superfícies onde 𝑑𝑆̅̅̅̅ tem direção de 𝑎𝜃̅̅ ̅. Assim: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ 𝜃=1 + ∮ �̅�⦁𝑑𝑆̅̅̅̅ 𝜃=2 Usando o elemento diferencial de área 𝑑𝑆̅̅̅̅ = 𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜙 𝑎𝜃̅̅ ̅, escreve-se: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∮ (( 16 𝑟 𝑐𝑜𝑠(2𝜃) 𝑎𝜃̅̅ ̅) ⦁ (𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜙 − 𝑎𝜃̅̅ ̅)) 𝜃=1 + ∮ (( 16 𝑟 𝑐𝑜𝑠(2𝜃) 𝑎𝜃̅̅ ̅) ⦁ (𝑟 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜙 𝑎𝜃̅̅ ̅)) 𝜃=2 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = − ∮ 16. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑐𝑜𝑠(2𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜙 𝜃=1 + ∮ 16. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑐𝑜𝑠(2𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜙 𝜃=2 Usando os limites de integração adequados: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = −16. 𝑠𝑒𝑛(1). cos(2) ∫ 𝑑𝑟 𝑟=2 𝑟=1 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2 𝜙=1 + 16. 𝑠𝑒𝑛(2). cos(4) ∫ 𝑑𝑟 𝑟=2 𝑟=1 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2 𝜙=1 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = −16. 𝑠𝑒𝑛(1). cos(2) . (2 − 1). (2 − 1) + 16. 𝑠𝑒𝑛(2). cos(4) . (2 − 1). (2 − 1) 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = −3,9069 𝐶 2ª Etapa – Cálculo da carga interna a partir de: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∫ 𝑑𝑖𝑣 �̅� 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 : Cálculo de 𝑑𝑖𝑣 �̅� para coordenadas esféricas: 𝑑𝑖𝑣 �̅� = 1 𝑟2 𝜕 𝜕𝑟 (𝑟2𝐷𝑟) + 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕 𝜕𝜃 (𝑠𝑒𝑛𝜃𝐷𝜃) + 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕𝐷𝜙 𝜕𝜙 Para �̅� = 16 𝑟 𝑐𝑜𝑠(2𝜃) 𝑎𝜃̅̅ ̅, tem-se: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 28 𝑑𝑖𝑣 �̅� = 1 𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕 𝜕𝜃 (𝑠𝑒𝑛𝜃 16 𝑟 𝑐𝑜𝑠(2𝜃)) 𝑑𝑖𝑣 �̅� = 16 𝑟2𝑠𝑒𝑛𝜃 𝜕 𝜕𝜃 (𝑠𝑒𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠(2𝜃)) 𝑑𝑖𝑣 �̅� = 16 𝑟2𝑠𝑒𝑛𝜃 . (−2. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛(2𝜃) + 𝑐𝑜𝑠(2𝜃). 𝑐𝑜𝑠𝜃) Voltando, então, à integral: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = ∫ 𝑑𝑖𝑣 �̅� 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 = ∫ 16 𝑟2𝑠𝑒𝑛𝜃 . (−2. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛(2𝜃) + 𝑐𝑜𝑠(2𝜃). 𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 Usando o limite de integração 𝑑𝑣 = 𝑟2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙: 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = 16. ∫ (−2. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛(2𝜃) + 𝑐𝑜𝑠(2𝜃). 𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑟2𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑟2 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑣𝑜𝑙 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = 16. ∫(−2. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛(2𝜃) + 𝑐𝑜𝑠(2𝜃). 𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜙 𝑣𝑜𝑙 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = 16. ∫ 𝑑𝑟 𝑟=2 𝑟=1 . ∫ (−2. 𝑠𝑒𝑛𝜃. 𝑠𝑒𝑛(2𝜃) + 𝑐𝑜𝑠(2𝜃). 𝑐𝑜𝑠𝜃)𝑑𝜃 𝜃=2 𝜃=1 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2 𝜙=1 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = 16. (2 − 1). [ 𝑠𝑒𝑛𝜃. cos(2𝜃) ] 𝜃=1 𝜃=2 . (2 − 1) 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = 16. (𝑠𝑒𝑛(2). cos(4) − 𝑠𝑒𝑛(1). cos (2)) 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 = −3,9069 𝐶 Portanto, resposta: pelos métodos 1 e 2 foi possível encontrar que -3,9069 C é a carga interna total dentro da região referida no exercício. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 29 4 – ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO Exercício 1: Um campo elétrico é dado em coordenadas cilíndricas por: �̅� = 𝟏𝟎𝟎 𝝆𝟐 𝒂𝝆̅̅̅̅ [V/m]. Conhecidos os pontos A(3,0,4), B(5,13,0) e C(15,6,8), expressos em coordenadas cartesianas, determinar: a) A diferença de potencial 𝑽𝑨𝑩; Como o vetor do campo elétrico foi fornecido em coordenadas cilíndricas, inicia-se a resolução do exercício passando os pontos A e B para coordendas cilíndricas: Passando o ponto A para coordenadas cilíndricas: 𝜌𝐴 = √𝑥2 + 𝑦2 = √32 + 02 = 3 𝜙𝐴 = 𝑡𝑎𝑛 −1(𝑦 𝑥⁄ ) = 𝑡𝑎𝑛−1(0 3⁄ ) = 0𝑜 (𝜙𝐴 𝜖 1º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒) 𝑧𝐴 = 4 Passando o ponto B para coordenadas cilíndricas: 𝜌𝐵 = √𝑥2 + 𝑦2 = √52 + 132 = 13,9284 𝜙𝐵 = 𝑡𝑎𝑛 −1(𝑦 𝑥⁄ ) = 𝑡𝑎𝑛−1(13 5⁄ ) = 68,96𝑜 (𝜙𝐵 𝜖 1º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒) 𝑧𝐵 = 0 Para cálculo do potencial 𝑉𝐴𝐵 utiliza-se: 𝑉𝐴𝐵 = − ∫ �̅� ⦁ 𝑑𝐿̅̅̅̅ 𝐴 𝐵 Assim: 𝑉𝐴𝐵 = − ∫ �̅� ⦁ 𝑑𝐿̅̅̅̅ 𝐴 𝐵 = − ∫ ( 100 𝜌2 𝑎𝜌̅̅ ̅) ⦁ (𝑑𝜌 𝑎𝜌̅̅ ̅ + 𝜌𝑑𝜙 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝑑𝑧 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐴 𝐵 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 30 𝑉𝐴𝐵 = − ∫ 100 𝜌2 𝑑𝜌 𝐴 𝐵 = −100. ∫ 1 𝜌2 𝑑𝜌 𝜌𝐴=3 𝜌𝐵=13,9284 = 100 . [ 1 𝜌 ] 𝜌𝐵=13,9284 𝜌𝐴=3 𝑉𝐴𝐵 = 100. ( 1 3 − 1 13,9284 ) = 26,1538 𝑉 Portanto, resposta: a diferença de potencial entre os pontos A e B é 𝑉𝐴𝐵 = 26,1538 𝑉. b) O potencial 𝑽𝑨 se a referência zero de potencial está no ponto B; Se a referência zero de potencial está no ponto B, então: 𝑉𝐵 = 0 𝑉 Sabe-se que 𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 Assim: 𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 26,1538 = 𝑉𝐴 − 0 𝑉𝐴 = 26,1538 𝑉 Portanto, resposta: se a referência de potencial zero está no ponto B, a tensão no ponto A é igual a 𝑉𝐴 = 26,1538 𝑉. c) O potencial 𝑽𝑨 se a referência zero de potencial está no ponto C; Primeiro procura-se conhecer 𝑉𝐴𝐶. Passando o ponto C para coordenadas cilíndricas: INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 31 𝜌𝐶 = √𝑥2 + 𝑦2 = √152 + 62 = 16,1555 𝜙𝐶 = 𝑡𝑎𝑛 −1(𝑦 𝑥⁄ ) = 𝑡𝑎𝑛−1(6 15⁄ ) = 21,8014𝑜 (𝜙𝐶 𝜖 1º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒) 𝑧𝐶 = 8 Para cálculo do potencial 𝑉𝐴𝐶 utiliza-se: 𝑉𝐴𝐶 = − ∫ �̅� ⦁ 𝑑𝐿̅̅̅̅ 𝐴 𝐶 Assim: 𝑉𝐴𝐶 = − ∫ �̅� ⦁ 𝑑𝐿̅̅̅̅ 𝐴 𝐶 = − ∫ ( 100 𝜌2 𝑎𝜌̅̅ ̅) ⦁ (𝑑𝜌 𝑎𝜌̅̅ ̅ + 𝜌𝑑𝜙 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝑑𝑧 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐴 𝐶 𝑉𝐴𝐶 = − ∫ 100 𝜌2 𝑑𝜌 𝐴 𝐶 = −100. ∫ 1 𝜌2 𝑑𝜌 𝜌𝐴=3 𝜌𝐶=16,1555 = 100 . [ 1 𝜌 ] 𝜌𝐶=16,1555 𝜌𝐴=3 𝑉𝐴𝐶 = 100. ( 1 3 − 1 16,1555 ) = 27,1435 𝑉 Se a referência de potencial zero está no ponto C, então: 𝑉𝐶 = 0 𝑉 Sabe-se que 𝑉𝐴𝐶 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐶 Assim: 𝑉𝐴𝐶 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐶 27,1435 = 𝑉𝐴 − 0 𝑉𝐴 = 27,1435 𝑉 Portanto, resposta: se a referência de potencial zero está no ponto C, a tensão no ponto A é igual a 𝑉𝐴 = 27,1435 𝑉. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia32 d) O potencial 𝑽𝑨 se a referência zero de potencial está no infinito. Primeiramente, calcula-se a diferença de potencial entre o ponto A e o infinito (𝑉𝐴∞). Para isto, utiliza-se: 𝑉𝐴∞ = − ∫ �̅� ⦁ 𝑑𝐿̅̅̅̅ 𝐴 ∞ Assim: 𝑉𝐴∞ = − ∫ �̅� ⦁ 𝑑𝐿̅̅̅̅ 𝐴 ∞ = − ∫ ( 100 𝜌2 𝑎𝜌̅̅ ̅) ⦁ (𝑑𝜌 𝑎𝜌̅̅ ̅ + 𝜌𝑑𝜙 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝑑𝑧 𝑎𝑧̅̅ ̅) 𝐴 ∞ 𝑉𝐴∞ = − ∫ 100 𝜌2 𝑑𝜌 𝐴 ∞ = −100. ∫ 1 𝜌2 𝑑𝜌 𝜌𝐴=3 𝜌=∞ = 100 . [ 1 𝜌 ] 𝜌=∞ 𝜌𝐴=3 𝑉𝐴∞ = 100. ( 1 3 − 1 ∞ ) = 33,3333 𝑉 Se a referência de potencial está no infinito, então: 𝑉∞ = 0 𝑉 Sabe-se que 𝑉𝐴∞ = 𝑉𝐴 − 𝑉∞ Assim: 𝑉𝐴∞ = 𝑉𝐴 − 𝑉∞ 33,3333 = 𝑉𝐴 − 0 𝑉𝐴 = 33,3333 𝑉 Portanto, resposta: se a referência de potencial zero está no infinito, a tensão no ponto A é igual a 𝑉𝐴 = 33,3333 𝑉. 0 INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 33 Exercício 2: Considere uma carga total Q = 2𝜼C distribuída uniformemente ao longo do eixo y, de y = 0 até y = 2m. a) Determine o potencial 𝑽𝑷 no ponto P(2,0,0) devido à linha de carga. Se temos uma carga total de 2 𝜂C distribuída uniformemente em uma linha de 2 m, ao longo do eixo y, a densidade linear de carga (𝜌𝐿) é representada como: 𝜌𝐿 = 𝑄 𝐿 = 2 𝜂𝐶 2 𝑚 = 1 𝜂𝐶/𝑚 Sabemos que o potencial absoluto devido a uma carga pontual é dado por: 𝑉 = 𝑄 4.𝜋.𝜀0.𝑅 , sendo 𝑅 a distância da carga pontual ao ponto onde se deseja obter o potencial. Expandindo, então, a aplicação desta fórmula para a carga distribuída ao longo da linha: 𝑉 = ∫ 𝑑𝑄 4. 𝜋. 𝜀0. 𝑅 = ∫ 𝜌𝐿 . 𝑑𝐿 4. 𝜋. 𝜀0. 𝑅 Sendo 𝑅, neste caso, a distância entre um ponto genérico ao longo da linha de carga e o ponto em que se deseja calcular o potencial. Neste problema, um ponto genérico da linha de cargas pode ser escrito como: (0,y,0). Então, 𝑅 representa a distância entre este ponto genérico (0,y,0) e o ponto P(2,0,0). Assim: 𝟐 𝝆𝑳 𝑷(𝟐, 𝟎, 𝟎) 𝟎 𝑽𝑷 =? INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 34 �̅� = 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 𝑦 𝑎𝑦̅̅ ̅ Por consequência: 𝑅 = √22 + (−𝑦)2 = √𝑦2 + 4 Desta forma, voltando ao cálculo do potencial: 𝑉𝑃 = ∫ 𝜌𝐿 . 𝑑𝐿 4. 𝜋. 𝜀0. 𝑅 = ∫ 1. 10−9. 𝑑𝑦 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. √𝑦2 + 4 𝑦=2 𝑦=0 𝑉𝑃 = 8,9875. ∫ 𝑑𝑦 √𝑦2 + 4 𝑦=2 𝑦=0 Observando a tabela de integrais, nota-se que: ∫ 𝑑𝑢 √𝑢2 + 𝑎2 = 𝑙𝑛 | 𝑢 + √𝑢2 + 𝑎2 𝑎 | Então: 𝑉𝑃 = 8,9875. ∫ 𝑑𝑦 √𝑦2 + 4 𝑦=2 𝑦=0 = 8,9875. [𝑙𝑛 | 𝑦 + √𝑦2 + 4 2 |] 𝑦=0 𝑦=2 𝑉𝑃 = 8,9875. [𝑙𝑛 ( 2 + √8 2 ) − 𝑙𝑛 ( 0 + √4 2 )] 𝑉𝑃 = 8,9875. (0,8814 − 0) 𝑉𝑃 = 7,9216 𝑉 Portanto, resposta: o potencial 𝑉𝑃 no ponto P(2,0,0) devido à linha de carga é 7,9216 V. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 35 b) Supondo que a mesma carga total Q = 2𝜼C seja agora concentrada num ponto, determinar em que posição esta deverá ser colocada ao longo do eixo y para produzir o mesmo potencial 𝑽𝑷 no ponto P(2,0,0) obtido no item (a). Agora, pretende-se concentrar a carga total Q = 2𝜂C em um único ponto sobre o eixo y, ou seja, em um ponto aqui chamado de A (0,yA,0). Objetiva-se descobrir o valor de yA de maneira que 𝑉𝑃 no ponto P(2,0,0) seja 7,9216 V. Como comentado no item anterior, o potencial absoluto devido a uma carga pontual é: 𝑉 = 𝑄 4. 𝜋. 𝜀0. 𝑅 Neste caso, 𝑅 representa a distância entre o ponto A (0,yA,0) procurado e o ponto P(2,0,0). Assim: �̅� = 2 𝑎𝑥̅̅ ̅ − 𝑦𝐴 𝑎𝑦̅̅ ̅ Por consequência: 𝑅 = √22 + (−𝑦𝐴)2 = √𝑦𝐴2 + 4 Desta forma, voltando ao cálculo do potencial: 𝑉 = 𝑄 4. 𝜋. 𝜀0. 𝑅 7,9216 = 2. 10−9 4. 𝜋. 8,8542. 10−12. √𝑦𝐴2 + 4 √𝑦𝐴2 + 4 = 2,2691 𝑦𝐴 2 + 4 = 2,26912 𝑦𝐴 2 = 1,1488 𝑦𝐴 = ±1,0718 𝑚 Portanto, resposta: para os fins pretendidos, a carga pontual de 2𝜂C deve ser posicionada no ponto (0;1,0718;0) m ou no ponto (0;-1,0718;0) m. INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 36 Exercício 3: Em um cilindro definido por 𝝆 = 𝟐 e 𝟎 < 𝒛 < 𝟏 , sabe-se que o potencial é dado pela expressão 𝑽 = 𝟏𝟎𝟎 + 𝟓𝟎. 𝝆 + 𝟏𝟓𝟎. 𝝆. 𝒔𝒆𝒏𝝓 [V]. a) Calcule 𝑽, �̅�, �̅� e 𝝆𝒗 em P(1;60 o;0,5) no espaço livre. Cálculo do potencial V no ponto P(1;60o;0,5): 𝑉 = 100 + 50. 𝜌 + 150. 𝜌. 𝑠𝑒𝑛𝜙 = 100 + 50.1 + 150.1. 𝑠𝑒𝑛60𝑜 𝑉 = 279,9038 [𝑉] Cálculo do campo elétrico �̅� no ponto P(1;60o;0,5): �̅� = −𝑔𝑟𝑎𝑑 𝑉 = − ( 𝜕𝑉 𝜕𝜌 𝑎𝜌̅̅ ̅ + 1 𝜌 𝜕𝑉 𝜕𝜙 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 𝜕𝑉 𝜕𝑧 𝑎𝑧̅̅ ̅) �̅� = − ( 𝜕(100 + 50. 𝜌 + 150. 𝜌. 𝑠𝑒𝑛𝜙) 𝜕𝜌 𝑎𝜌̅̅ ̅ + 1 𝜌 𝜕(100 + 50. 𝜌 + 150. 𝜌. 𝑠𝑒𝑛𝜙) 𝜕𝜙 𝑎𝜙̅̅̅̅ + 0 𝑎𝑧̅̅ ̅) �̅� = (−50 − 150. 𝑠𝑒𝑛𝜙) 𝑎𝜌̅̅ ̅ + (−150. 𝑐𝑜𝑠𝜙) 𝑎𝜙̅̅̅̅ [𝑉/𝑚] Então, no ponto P(1;60o;0,5): �̅� = (−50 − 150. 𝑠𝑒𝑛60𝑜) 𝑎𝜌̅̅ ̅ + (−150. 𝑐𝑜𝑠60 𝑜) 𝑎𝜙̅̅̅̅ �̅� = −179,9038 𝑎𝜌̅̅ ̅ − 75 𝑎𝜙̅̅̅̅ [𝑉/𝑚] Cálculo do vetor densidade de fluxo elétrico �̅� no ponto P(1;60o;0,5): �̅� = 𝜀0. �̅� �̅� = 8,8542. 10−12. ((−50 − 150. 𝑠𝑒𝑛𝜙) 𝑎𝜌̅̅ ̅ + (−150. 𝑐𝑜𝑠𝜙) 𝑎𝜙̅̅̅̅ ) �̅� = (−0,4427 − 1,3281. 𝑠𝑒𝑛𝜙) 𝑎𝜌̅̅ ̅ + (−1,3281. 𝑐𝑜𝑠𝜙) 𝑎𝜙̅̅̅̅ [𝜂𝐶/𝑚 2] INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 37 Então, no ponto P(1;60o;0,5): �̅� = (−0,4427 − 1,3281. 𝑠𝑒𝑛60𝑜) 𝑎𝜌̅̅ ̅ + (−1,3281. 𝑐𝑜𝑠60 𝑜) 𝑎𝜙̅̅̅̅ �̅� = −1,5929 𝑎𝜌̅̅ ̅ − 0,6641 𝑎𝜙̅̅̅̅ [𝜂𝐶/𝑚 2] Cálculo de 𝜌𝑣 no ponto P(1;60 o;0,5): 𝜌𝑣 = 𝑑𝑖𝑣 �̅� = 1 𝜌 𝜕(𝜌𝐷𝜌) 𝜕𝜌 + 1 𝜌 𝜕(𝐷𝜙) 𝜕𝜙 + 𝜕(𝐷𝑧) 𝜕𝑧 𝜌𝑣 = 1 𝜌 𝜕(𝜌. (−0,4427 − 1,3281. 𝑠𝑒𝑛𝜙)) 𝜕𝜌 + 1 𝜌 𝜕(−1,3281. 𝑐𝑜𝑠𝜙) 𝜕𝜙 𝜌𝑣 = 1 𝜌 . (−0,4427 − 1,3281. 𝑠𝑒𝑛𝜙) + 1 𝜌 . (1,3281. 𝑠𝑒𝑛𝜙) 𝜌𝑣 = −0,4427 − 1,3281. 𝑠𝑒𝑛𝜙 + 1,3281. 𝑠𝑒𝑛𝜙 𝜌 𝜌𝑣 = − 0,4427 𝜌 [𝜂𝐶/𝑚3] Então, no ponto P(1;60o;0,5): 𝜌𝑣𝑃 = − 0,4427 1 𝜌𝑣𝑃 = −0,4427 [𝜂𝐶/𝑚 3] Portanto, resposta: as grandezas solicitadas no ponto P(1;60o;0,5) são: 𝑉 = 279,9038 [𝑉] �̅� = −179,9038 𝑎𝜌̅̅ ̅ − 75 𝑎𝜙̅̅̅̅ [𝑉/𝑚] �̅� = −1,5929 𝑎𝜌̅̅ ̅ − 0,6641 𝑎𝜙̅̅̅̅ [𝜂𝐶/𝑚 2] 𝜌𝑣𝑃 = −0,4427 [𝜂𝐶/𝑚 3] INSTITUTO FEDERAL IFTM - Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico Eletromagnetismo Profª. Andréia 38 b) Qual é a carga elétrica presente dentro do cilindro? Como calculado no item anterior, a densidade volumétrica de carga na região analisada é: 𝜌𝑣 = − 0,4427 𝜌 [𝜂𝐶/𝑚3] . Utilizando o elemento diferencial de volume em coordenadas cilíndricas (𝑑𝑣 = 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧), pode-se então escrever que a carga elétrica presente dentro do cilindro é: 𝑄 = ∫ 𝜌𝑣 𝑑𝑣 𝑣𝑜𝑙 = ∭ − 0,4427 𝜌 𝜌𝑑𝜌𝑑𝜙𝑑𝑧 𝑣𝑜𝑙 𝑄 = −0,4427. ∫ 𝑑𝜌 𝜌=2 𝜌=0 . ∫ 𝑑𝜙 𝜙=2𝜋 𝜙=0 . ∫ 𝑑𝑧 𝑧=1 𝑧=0 𝑄 = −0,4427. (2 − 0). (2𝜋 − 0). (1 − 0) 𝑄 = −5,5631 𝜂𝐶 Portanto, resposta: a carga elétrica presente dentro do cilindro é -5,5631 𝜂C.