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Prévia do material em texto

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
1º ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Caro alfabetizador,
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais editou em 16 de abril de 2008 a 
Resolução nº 1086/08 que dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino 
fundamental nas escolas estaduais de Minas Gerais. Essa resolução determina a garantia 
de oportunidades educativas requeridas para o atendimento das necessidades básicas de 
aprendizagem dos educandos, prevendo a duração de nove anos para o ensino fundamental, 
sendo que, o ciclo da alfabetização terá a duração de três anos de escolaridade, o ciclo 
complementar, a duração de 2 anos e mais quatro anos fi nais organizados em anos de 
escolaridade.
A programação curricular dos ciclos de alfabetização e complementar deve ser estruturada 
de a ampliar capacidades e conhecimentos, gradativamente dos mais simples aos mais 
complexos, contemplando de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento 
(Art. 10 / Resolução SEE nº 1086/08).
O ciclo da alfabetização terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar 
que ao fi nal de cada ano do ciclo, todos os alunos sejam capazes de:
I – 1º Ano:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e as funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
II – 2º Ano:
a) ler e compreender pequenos textos ;
b) produzir pequenos textos escritos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
III – 3º Ano:
a) ler e compreender textos mais extensos;
 b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fl uência e expressividade;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfi ca.
Enfi m, a Resolução 1086/08 determina que ao fi nal do ciclo de alfabetização, todos os 
alunos devam ter consolidado as capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias 
para expressar-se, comunicar-se e participar das práticas sociais letradas e ter desenvolvido 
o gosto e o apreço pela leitura.
Concluído o primeiro bimestre do ano escolar é o momento de darmos prosseguimento ao 
trabalho com base em novas sugestões de práticas pedagógicas e propostas de atividades 
que darão continuidade ao processo de aprendizagem da leitura e da escrita de seus 
alunos.
Você está recebendo o Guia do Alfabetizador referente ao 2º bimestre. Propomos que avalie 
os resultados em relação ao desenvolvimento da oralidade, à apropriação do sistema de 
escrita e à construção de procedimentos relacionados ao ato de ler, que foram propostos 
no 1º bimestre e que trace novas metas consultando o QUADRO DAS CAPACIDADES 
LINGÜÍSTICAS.
Observe com atenção aqueles alunos que ainda não estabelecem uma relação entre o que 
se fala e o que se escreve. Essa observação o ajudará na formação de grupos de trabalho 
produtivos em que os alunos troquem experiências acerca das hipóteses de leitura e escrita 
e possam assim se ajudar, com a sua mediação. Conforme o artigo 12 da Resolução 
1086/08, “a escola deverá ao longo de cada ano do Ciclo, acompanhar sistematicamente 
a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias diversas para sanar as difi culdades 
evidenciadas.”
Vamos utilizar o tema “FESTAS” para contextualizar as práticas de oralidade, leitura e escrita 
centrando-se nos aspectos culturais, para além da ludicidade. Utilizaremos o conceito de 
festas populares para contextualizar a prática por meio de pesquisas, conversas e entrevistas. 
Cabe à escola aproveitar as manifestações culturais ampliando o trabalho com o lúdico e 
aprofundando o conhecimento em relação à escrita e à leitura.
As festas juninas são as principais festas populares brasileiras, depois do carnaval. São 
festas que resgatam as tradições típicas dos costumes do interior. As escolas de todo o país 
contribuem para que se mantenha essa tradição fazendo com que nessa época do ano as 
pessoas se contagiem com o Brasil rural e as crianças se divirtam com as comemorações. 
É nesse momento que a escola pode formar e desenvolver o desempenho lingüístico do 
cidadão e conhecer as variedades lingüísticas, ensinar a respeitar a diversidade cultural 
e as maneiras de falar e agir de acordo com as comunidades rurais, familiares e seus 
conterrâneos. 
Neste segundo bimestre continuaremos o trabalho com diversos gêneros e suportes textuais. 
Ampliaremos a prática da escrita e leitura conjugando novas capacidades e práticas com o 
foco na alfabetização e letramento. Este é o material referente às práticas pedagógicas do 
2º bimestre do 1º ano do Ciclo da Alfabetização. Nele você encontrará sugestões de práticas 
pedagógicas que o auxiliarão no processo de alfabetização e letramento dos seus alunos. 
As práticas sugeridas neste Guia são: 
As contribuições da psicomotricidade no letramento e alfabetização• 
Descobrindo novas formas de grafar as letras• 
Práticas de letramento – festa junina• 
Trabalhando com cruzadinhas• 
Trabalhando com o jogo da forca na apropriação da escrita e leitura• 
Trabalhando com jogos de tabuleiro• 
O uso de fi lmes e desenhos animados na prática pedagógica• 
Acreditamos que por meio da leitura e refl exão do material apresentado, o trabalho com os 
alunos se efetive tanto no aproveitamento de sua experiência quanto no enriquecimento 
e valorização das metodologias e procedimentos aplicados, em busca da apropriação da 
alfabetização e letramento, com sucesso.
Esperamos que você, alfabetizador, continue utilizando o Guia e suas dicas para renovar 
e resignifi car ainda mais sua prática pedagógica. Aguardamos sugestões e críticas que 
servirão como oportunidades de aprendizagem e formação continuada.
Afetuosamente, 
Equipe de elaboração do Guia.
NOME ANIVERSÁRIO
RESPONSÁVEL
(nome e endereço de contato ou telefone)
CONHECENDO O ALUNO
Alfabetizador,
Propomos o preenchimento do quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que você possa lembrar-se da data de aniversários de seus alunos ( o 
que é muito significativo para eles ) , o nome do responsável e a forma de contato em caso de emergência.
No seu diário de classe, registre as informações importantes para que você possa intervir e apoiar seu aluno adequadamente em suas interações 
com as outras crianças e com toda a comunidade escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessidade especial, se faz uso de algum 
medicamento, se necessita de alguma orientação ou acompanhamento, entre outros.
Nome da Escola:____________________________________________________Ano:_________Ciclo:______________________________
Professor:_______________________________________________Turma:______________________________ Turno:________________ 
01
02
03
04
05
06
ALFA ETIZAÇÃO NO TEMPO ERTOB C
HORÁRIOS
INÍCIO
RECREIO
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICAI P
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Dar continuidade às Práticas RODA 
DE CONVERSA e DIA DA CAIXA 
SURPRESA iniciadas no 1º bimestre. 
Propiciar situações em que a criança 
relate fatos da vida cotidiana, fatos 
ocorridos no final de semana, na hora 
do recreio, fazendo comentários sobre 
os trabalhos realizados, etc.
Planejar com a participação das 
crianças a preparação para a festa 
junina:
-Quem já foi a uma festa junina?
 - Quem já participou de uma festa 
Junina?
 -O que há numa festa junina?
-O que se comemora nessa festa?
Participar das interações cotidianas 
em sala de aula:
-escutando com atenção e compre-
ensão;
-expondo opiniões nos debates com os 
colegas e com o alfabetizador.
Diária
Por ocasião dos preparativos da festa 
junina
Ressaltamos a importância do “olhar 
avaliativo”do alfabetizador no 
processo de desenvolvimento do 
aluno, nas capacidades de cada um 
dos eixos sugeridos. Deve-se observar 
e fazer os registros de avaliações 
propostas no Guia, ou em cadernetas 
de bordo, que o alfabetizador pode 
trazer sempre consigo para fazer 
registros individuais dos alunos no 
cotidiano da sala de aula. Essas 
anotações servirão para a elaboração 
de um relatório do aluno, o qual deve 
retratar uma postura pedagógica que 
privilegia o seu desenvolvimento 
individual.
Observar com atenção e registrar 
como as crianças se 
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-Qual a contribuição que poderemos 
oferecer para a festa junina da escola?
-O que nossa turma apresentará na 
festa junina?
Discutir na “Roda de Conversa” os 
resultados da pesquisa realizada 
oralmente.
Por ocasião dos preparativos da festa 
junina
Usar a língua falada em diferentes 
situações escolares, buscando 
empregar a variedade lingüística 
adequada.
Solicitar às crianças que dêem avisos 
ou recados para o alfabetizador ou 
para os alunos de outras turmas.
Primeiramente certifique-se de que o 
aluno compreendeu o recado que vai 
transmitir. 
Diária
comportam numa situação em que têm 
de ouvir e falar um de cada vez, 
respondendo às questões propostas 
pelo alfabetizador.
Observar se a criança é capaz de 
planejar sua fala e expressar-se com 
clareza.
Observar se a criança demonstra 
interesse pela atividade de discussão, 
com participação ativa, trazendo suas 
contribuições para o grupo.
Observar se a criança é capaz de 
apresentar sugestões que atendam ao 
objetivo da atividade.
Observar se a criança se expressa com 
seqüência lógica de idéias e coerência 
ao transmitir recados; se ouve 
atentamente o que lhe dizem e se faz 
perguntas quando não compreende 
bem a mensagem.
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Orientar para que se comunique com 
objetividade e centre-se no conteúdo 
da mensagem. 
Propor a brincadeira “Telefone sem 
fio”.
Propor a exposição oral dos resul-
tados da pesquisa individual a respeito 
do tema proposto.
Sempre que necessário
Observar se a criança, ao expor o 
resultado da pesquisa para os colegas 
se expressa adequadamente, com 
fluência e clareza usando uma 
linguagem mais cuidadosa do que a 
coloquial.
Respeitar a diversidade das formas de 
expressão oral manifestas por colegas, 
professores e funcionários da escola, 
bem como por pessoa da comunidade 
extra-escolar.
Demonstrar atitude respeitosa diante 
das variedades lingüísticas apresen-
tadas pelos alunos, seus familiares e 
seus conterrâneos. Estimular o 
respeito mútuo diante das diferentes 
formas de expressão por meio de 
argumentação e exposição.
Discutir o modo de falar da Turma do 
Chico Bento após assistirem o DVD.
Sistematicamente
Quinzenalmente
Observar se a criança reconhece a 
existência de variedades lingüísticas, 
demonstrando respeito com a maneira 
de falar diferente da sua.
EIXOS
 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Realizar com pertinência tarefas cujo 
desenvolvimento dependa de escuta 
atenta e compreensão
Desenvolver atividades que exijam 
escuta atenta das orientações na 
execução das tarefas propostas como 
confecção de bandeirinhas, argolas, 
dobrar o papel para confecção dos 
convites e outros adereços para a 
decoração da festa junina.
Semanal Observar se a criança acompanha as 
orientações e compreende o que o 
alfabetizador e os colegas falam, 
realizando com pertinência tarefas 
propostas.
Planejar a fala em situações formais.
Sugerir uma pesquisa com a ajuda da 
família sobre os temas trabalhados. 
Sugestão: a festa junina no Brasil, 
comidas e brincadeiras típicas, modos 
de vestir, músicas, etc.
Orientar os alunos na apresentação do 
resultado das pesquisas realizadas, 
usando gravuras e cartazes como 
recursos auxiliares que facilitarão a 
compreensão dos ouvintes.Planejar 
com as crianças qual a melhor forma 
de transmitir o resultado das pesquisas 
aos interlocutores, qual a linguagem a 
ser usada (coloquial ou formal).
Propor entrevista com funcionários da 
escola, pais e pessoas da comunidade, 
pedindo sugestões para apresentação 
da turma na festa junina.
Mensal
Por ocasião dos preparativos para a 
festa junina
Observar se a criança preparou-se 
p a r a f a l a r a d e q u a d amen t e , 
controlando o tempo, fazendo 
exposições orais concisas e bem 
organizadas.
Observar se a c r iança ouve 
atentamente o que lhe dizem e se faz 
perguntas quando não compreende 
bem a mensagem.
EIXOS
 
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver atitudes e disposições 
favoráveis à leitura.
Orientar as crianças quanto a outras 
formas de enriquecer os temas 
pesquisados. Para aprofundamento 
dos mesmos, visitar a biblioteca da 
escola procurando informações em 
revistas, livros e enciclopédias. Caso 
sua escola possua o Laboratório de 
Informática visite-o, buscando 
informações na internet .
Sempre que se fizer necessário Observar se a criança mostra-se atenta 
e à vontade no universo em que 
circulam os textos.
LEITURA
Dar continuidade à prática de 
“CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS” e 
empréstimo de livros.
Diária Observar se a criança aprecia o 
momento das histórias, as ilustrações 
dos livros lidos e seus personagens, 
a companhando com a t enção 
crescente a leitura realizada pelo 
alfabetizador.
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver capacidades relativas ao 
código escrito especif icamente 
necessárias à leitura;
-saber ler, reconhecendo globalmente 
as palavras.
Trabalhar palavras relacionadas ao 
tema proposto. Por exemplo, festa 
junina (pipoca, canjica, milho, fogueira, 
pescaria, balão,bandeirinha, etc.) em 
cruzadinhas, jogo da forca, caça- 
palavras, entre outras.
Diária Observar e registrar se a criança 
reconhece palavras, sem atenção à 
análise das letras e sílabas, ou seja, se 
já faz o reconhecimento global de 
palavras já memorizadas.
-saber decodificar palavras e textos 
escritos.
Propor a leitura de frases e pequenos 
textos produzidos pelas crianças.
Diária Observar e registrar se a criança é 
capaz de identificar, a partir da análise, 
porções sonoras (sílabas com que já 
se familiarizaram) em palavras de 
textos ainda não trabalhados.
Desenvolver capacidades necessárias 
à leitura com fluência e compreensão:
Propor às crianças – antes da leitura – 
perguntas como:
O texto que vamos ler está escrito num 
jornal? Em um livro? Em uma 
embalagem? Que espécie (gênero) de 
texto será esse? Para que ele serve? 
Quem conhece outros textos parecidos 
com esse? Onde?
Diária Observar quais os portadores de texto 
a criança já identifica:
jornal, livro, embalagem, folheto.
Observar se a criança reconhece 
diferentes gêneros textuais e identifica 
suas características gerais (histórias, 
parlendas, listas, receitas culinárias, 
notícias, instruções de jogos).
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-identificar as finalidades e funções da 
leitura em função do reconhecimento 
do supor te , do gênero e da 
contextualização do texto.
Comentar e discutir com os alunos os 
conteúdos dos textos lidos, buscando 
compreender informações que não 
estejam expl ic i tadas no texto 
associando-asà sua experiência 
pessoal. Inter-relacionando, no caso 
das histórias, quem fez o que, quando, 
onde e por que, construindo sentido 
para o texto lido.
A part i r da lei tura fei ta pelo 
alfabetizador, em voz alta, de receitas 
culinárias, histórias, sinopse do filme 
em DVD, quadrinhas, canções, 
parlendas, listas, cantigas, instruções 
de jogos, propor às crianças o 
reconhecimento dos suportes, dos 
gêneros e a contextualização do texto.
Sistematicamente
Diária
-antecipar conteúdos de textos a serem 
lidos em função do seu suporte, seu 
gênero e sua contextualização.
Incentivar os alunos a levantar 
hipóteses sobre o texto a ser lido, 
propondo perguntas: Este texto trata 
de que assunto? É uma história?É uma 
receita? É triste? É engraçado?
Diária Observar se a criança já identifica a 
finalidade do texto (informar, divertir, 
etc.). Se faz suposições do que está 
escrito a partir da observação do seu 
suporte (livro de história, jornal, revista, 
folheto, quadro de avisos,etc.).
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-levantar e confirmar hipóteses 
relativas ao conteúdo do texto que está 
sendo lido.
A partir da leitura em voz alta, o 
alfabetizador interrompe, perguntando 
aos alunos: o que acham que vai 
acontecer, como o texto vai prosseguir, 
e por que pensam assim.
Diária Observar se a criança compreende o 
texto lido, a partir do levantamento de 
hipóteses interpretativas. 
-buscar pistas textuais,intertextu-
pais e contextuais ara ler nas 
entrel inhas (fazer inferências), 
ampliando a compreensão.
Fazer uma leitura em voz alta, 
expressiva e completa, despertando a 
atenção dos alunos para palavras 
emdestaque, formatos gráficos, 
ilustrações. 
Diária Observar se a criança atribui sentido 
ao texto a partir das inferências 
estabelecendo relação entre as 
informações.
-construir compreensão global do 
texto l ido, unif icando e inter-
relacionando informações explícitas e 
implícitas, produzindo inferências.
Instigar os alunos a prestarem atenção 
e explicitarem a relação entre o título e 
o texto, a descobrirem e explicarem os 
porquês do mesmo levando-os a 
interligarem informações, produzindo 
inferências.
Diária Observar se a criança, ao final da 
leitura, sabe do que o texto fala, 
identificando o princípio, o meio e fim, 
sendo capaz de recontá-lo ou repassá-
lo para alguém.
EIXOS
 LEITURA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
-avaliar efetivamente o texto, fazer 
extrapolações.
-ler oralmente com fluência e 
expressividade.
Propor aos alunos que comentem 
avaliando afetivamente o texto lido, 
partilhando suas emoções, fazendo 
extrapolações (isto é, transpondo o 
sentido do texto para sua vivência, 
realidade).
Diária Observar se a criança transpõe o que 
foi lido para a sua vida, dando utilidade 
e relevância ao texto lido.
Compreender diferenças entre a 
escrita alfabética e outras formas 
gráficas.
Propor aos alunos que pesquisem ou 
levantem hipóteses sobre a presença 
de símbolos que representam os 
números em calendários, listas 
telefônicas, folhetos com preços de 
mercadorias, etc.
Diária Observar se a criança faz distinção 
entre letras e números.
Explorar com os alunos os espaça-
mentos entre as palavras, apontando 
cada palavra escrita e os sinais de 
pontuação no final de cada frase.
Diária Observar se a criança utiliza espaços 
em branco entre as palavras, bem 
como,se usa pontuação ao término de 
frases quando escreve ou copia.
Dominar convenções gráficas:
-compreender a orientação e o 
alinhamento da escrita da Língua 
Portuguesa;
-Compreender a função da segmen-
tação dos espaços em branco e da 
pontuação de final de frase.
Orientar os alunos quanto à direção 
convencional da escrita alfabética. 
Exemplo: a escrita ocupa, em 
seqüência, a frente e o verso da folha 
de papel; escreve-se dentro das 
margens e a partir da margem 
esquerda.
Diária Observar se a criança escreve / copia 
acompanhando a direção conven-
cional da escrita.
EIXOS
 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Reconhecer unidades fonológicas 
como sílabas, rimas, terminações de 
palavras,etc.
Criar situações em que os alunos 
prestem atenção à pauta sonora das 
palavras. Produzir com eles listas de 
palavras que comecem, ou que 
terminem, com determinada letra ou 
sílaba.
Exemplo, na música sugerida para ser 
trabalhada nesse bimestre, encontrar 
no texto palavras que terminem em 
ÃO: MÃO, BALÃO, SABÃO. 
Duas vezes por semana Observar se a criança escuta e 
relaciona a letra ao som produzido, 
quando realiza atividade de escrita 
individual.
Conhecer o alfabeto:
Apresentar aos alunos o alfabeto e 
promover, por meio de jogos, 
situações que lhes possibilitem a 
descoberta de que se trata de um 
conjunto de símbolos – as letras – cujo 
nome foi criado para indicar um dos 
fonemas e o que cada uma delas pode 
representar na escrita Exemplo: 
algumas músicas que são cantadas 
enquanto pula-se corda, JOGO DA 
FORCA, BINGO DE LETRAS, 
CRUZADINHA, etc.. 
Propor a atividade de preencher as 
lacunas seguindo a ordem alfabética.
Diária Observar se a criança identifica e sabe 
o nome das letras, que representam 
“sons” vocálicos ou consonantais que 
compõem as palavras que falamos.
EIXOS
 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Compreender a categorização 
e funcional das letras.
gráfica Desenvolver atividades para 
criança perceba a categorização das 
letras (maiúsculas, minúsculas, 
imprensa, cursiva) e seu aspecto 
funcional (quais letras devem ser 
usadas para escrever determinadas 
palavras e em que ordem). Exemplo: 
agrupando letras maiúsculas/minús-
culas ou cursiva/imprensa; desemb-
aralhando letras para se escrever 
palavras.
que a Observar se a criança já 
uma mesma letra pode ser grafada de 
várias formas, encontrando-a num 
jornal, panfleto, cartaz, revista, etc.
 assimilou que 
Conhecer e utilizar diferentes tipos de 
letra (forma e cursiva)
O alfabetizador deverá avaliar qual é o 
momento adequado para apresentar 
sistematicamente aos seus alunos as 
letras maiúsculas e minúsculas. Para 
saber mais leia Prática Pedagógica 
“Descobrindo novas formas de 
grafar as letras”.
Sistematicamente Observar se a criança escreve de 
forma legível, independente do tipo de 
letra que utilize.
Sistematicamente
EIXOS
 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Dominar as relações entre grafemas e 
fonemas.
O alfabetizador deverá identificar qual 
a hipótese levantada e compreender o 
raciocínio feito pelos alunos acerca da 
escrita alfabética. Propor atividades 
em que as crianças identifiquem a 
relação fonema-grafema num conjunto 
de palavras, como, exemplo, a 
identificação do fonema /p/ nas 
palavras: pipoca, pula, pato,pé, pá. 
Explorar palavras parecidas, cuja 
diferença se deve a um fonema, repre-
sentado na escrita por uma letra: pane-
la, janela, cola, mola, etc.
Propor separação de palavras em 
sílabas construindo novas palavras a 
partir das sílabas encontradas. E mais, 
atividades que pedem a identificação e 
comparação de palavras: cruzadinha, 
texto lacunado confrontando a escrita 
produzida pelo aluno e a escrita pa-
drão.
Produzir coletivamente o convite para 
a festa junina.
Sistematicamente Observar se a criança é capaz de 
construir palavras a partir das sílabasmemorizadas em outras palavras.
Compreender a natureza alfabética do 
sistema de escrita.
Sistematicamente Observar se a criança compreende o 
princípio de que cada “som”(fonema) é 
representado por uma “letra” 
EIXOS
 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Dominar regularidades ortográficas Trabalhar sistematicamente com as 
crianças o conhecimento da morfologia 
da língua. Por exemplo: a indicação de 
gênero (menino/menina) e o número 
dos nomes. Para a indicação de 
número, costuma-se utilizar o morfema 
–s, que indica singular e plural 
( menino/meninos e menina/meninas).
No caso dos nomes terminados em –r e 
–z, a desinência de plural assume a 
forma -es: mar / mares; cruz / cruzes.
Sistematicamente a partir das 
hipóteses e observações das crianças
Observar e registrar se a criança já 
apresenta dúvidas a respeito das 
regularidades ortográficas nas ativi-
dades de registro da escrita.
Dominar irregularidades ortográficas. Propor atividades de memorização de 
palavras onde há “irregularidades 
ortográficas”. Por exemplo: cruzadi-
nhas, ditado colorido, caça-palavras, 
jogo da memória de letras, trilhas, etc. 
Sistematicamente a partir das hipó-
teses e observações das crianças
Observar se a criança já apresenta 
dúvidas a respeito das irregularidades 
ortográficas nas atividades de registro 
da escrita.
EIXOS
 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Em função da freqüência dessas 
palavras nos textos escritos que as 
crianças vão ler e escrever. Exemplo: 
no começo de palavras a letra S (sapo, 
segredo, sino, sopapo, subida) e, 
diante de/e/ e /i/, também pela C (cego, 
ciranda). Em sílabas de meio de 
palavras, aumentam as possibilidades 
de grafia: entre vogais o fonema /s/ 
pode ser escrito com C (oceano), com 
SS (ossada, com XC (exceto), com Ç 
(espaço), com SC (nascimento); antes 
de vogal e depois das letras N e L, o 
fonema /s/ pode ser escrito com o 
grafema C (vencem, calcem), ou S 
(pensem, ensaboar, valsa), ou Ç 
(abençoar, dançar,calça). Para saber 
mais consulte o caderno 2 do CEALE, 
página 40.
EIXOS
 COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Conhecer, utilizar e valorizar os modos 
de produção e circulação da escrita na 
sociedade.
Proporcionar aos alunos o contato com 
d i fe ren tes gêneros (no t í c ias , 
quadrinhas, cantigas, poesias, 
histórias, receitas, etc) e suportes de 
textos escritos (cópia de texto 
mimeografado, cartazes, jornais, livros 
de receitas, jornais, embalagens de 
produtos, etc.).
Confecção de álbum de receitas de 
comidas típicas da festa junina.
Diária Observar se a criança se apropria da 
leitura e da escrita e as utiliza no dia-a-
dia em situações práticas, usufruindo 
dos seus benefícios.
Conhecer os usos e funções sociais da 
escrita.
Levar para a sala de aula e dispo-
nibilizar para observação e manuseio 
pelos alunos, muitos textos, perten-
centes a gêneros diversificados, pre-
sentes em diferentes suportes.
Diária Observar se a criança é capaz de: 
reconhecer e classificar, pelo formato, 
diversos suportes da escrita, tais como 
livros, revistas, etc..
EIXOS
 COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Conhecer os usos da escrita na cultura 
escolar.
Orientar as crianças para perceberem 
como são usados e para que servem 
os suportes e instrumentos de escrita 
no cotidiano escolar como por 
exemplo, livro didático, livros de 
histórias, caderno, bloco de escrever, 
papel ofício, cartaz, lápis, borracha, 
computador.
Elaborar com as crianças cartazes 
com o resultado da pesquisa realizada 
sobre o tema proposto, orientando-as 
como dispor um texto no cartaz, qual 
tipo de letra e que recursos gráficos 
deve-se usar: lápis de cor; lápis de 
escrever; caneta hidrográfica ou tinta 
guache?.
Orientar a exploração desses 
materiais, valorizando o conhecimento 
prévio do aluno, possibilitando a ele 
deduções e descobertas, explicitando 
informações desconhecidas. Por 
exemplo: indicando o sumário numa 
enciclopédia ou lista telefônica, 
mostrando como um jornal é 
organizado em “cadernos”,etc.
Observar e registrar se a criança é 
capaz de identificar as finalidades e 
funções da leitura de alguns textos a 
partir do exame de seus suportes; 
r e l a c i o n a n d o o s u p o r t e à s 
possibilidades de significação do texto.
Diária Observar se a criança identifica e 
manuseia corretamente os suportes e 
instrumentos de escrita no cotidiano 
escolar.
Diária
EIXOS
 COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Elaborar com as crianças cartazes 
com o resultado da pesquisa realizada 
sobre o temaproposto, orientando-as 
como dispor um texto no cartaz, qual 
tipo de letra e que recursos gráficos 
deve-se usar: lápis de cor; lápis de 
escrever; caneta hidrográfica ou tinta 
guache?.
Desenvolver as capacidades neces-
sárias para o uso da escrita no contexto 
escolar:
Saber usar os objetos de escrita pre-
sentes na cultura escolar.
Discutir com os alunos como usar e 
cuidar dos cadernos para sua boa 
conservação (passando as folhas uma 
a uma, segurando corretamente o lápis 
de cor, o lápis de escrever, a tesoura, a 
borracha, o apontador,etc.).
Orientar a marcação das linhas do 
caderno para a escrita na pauta.
Orientar sobre como sentar-se 
corretamente na carteira para ler e 
escrever, cuidar dos materiais 
escolares, lidar com a tela, o mouse e o 
teclado do computador.
Diária Observar se a criança sabe manusear 
os livros, se usa de maneira adequada 
os materiais escolares, se senta 
corretamente na cadeira para ler e 
escrever, se cuida do material; como 
lida com a tela, o mouse e o teclado do 
computador.
Diária
EIXOS
 COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO
Desenvolver atividades motoras para 
aquisição da habilidade de escrever de 
forma legível (picar papel com os 
dedos, recorte, colagem, dobradura, 
enfiagem, pintura, modelagem de 
massinha e argila,etc.), levando os 
alunos a refletirem sobre a nece-
ssidade de uma boa apresentação 
estética para que as produções 
escritas possam ser lidas por outras 
pessoas.
DiáriaDesenvolver capacidades específicas 
para escrever.
Observar se a criança se esforça para 
conseguir uma caligrafia legível e com 
boa apresentação estética.
Como fazer o conhecimento do aluno avançar?
Sabemos que não existe um único processo de ensino e aprendizagem. Essa relação 
cognitiva e pedagógica acontece no desenvolvimento da prática pedagógica. Cabe, a nós, 
educadores e alfabetizadores compreendermos o caminho percorrido pelo nosso aluno, 
identifi car as informações que perpassam pela sala de aula e propor atividades que permitam, 
que tanto o acesso a informação, quanto a construção de conhecimento, se adaptem e 
dialoguem na relação ensino-aprendizagem.
O alfabetizador precisa planejar, intervir e mediar a ação do aprendiz em relação ao objeto 
de conhecimento, mas para que o processo seja efetivo no sentido da promoção da 
aprendizagem, alguns princípios devem ser seguidos:
- os alunos precisam apresentar o que sabem sobre o conteúdo que se quer ensinar e para 
isso, a relação de confi ança e autonomia deve ser construída coletivamente;
- a organização e o planejamento das práticas e das atividades devem ser avaliados edevem promover a circulação de informações;
- os conteúdos e atividades precisam manter suas características de objetos socioculturais 
sem se transformarem em simples objetos escolares vazios de signifi cado e sentido. 
Nem sempre será possível apenas organizar as atividades pensando nesses princípios, 
pois depende do conteúdo, seus objetivos e da orientação da atividade. No entanto, sua 
seleção e indicação podem direcioná-los para uma prática pedagógica focada no letramento 
e alfabetização, além dos muros da escola.
Lembre-se de retomar as práticas pedagógicas indicados no Guia do primeiro bimestre, pois 
a interação em sala de aula é contínua e todos os processos, metodologias e procedimentos 
precisam ser considerados de acordo com a 
necessidade e o desenvolvimento da turma. Consulte os resultados de desempenho de seus 
alunos para que as capacidades e habilidades lingüísticas sejam introduzidas, sistematizadas 
e consolidadas.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE PARA LETRAMENTO E PARA 
ALFABETIZAÇÃO
O que acontece em nosso corpo quando escrevemos?
Para escrever realizamos o movimento de vários ossos, sendo cinco palmares, oito do 
punho, alguns tendões e diversos músculos do braço. Tudo isso amparado por ombros e a 
coluna vertebral.
Grafar é uma atividade motora, seja traçando letras, manuseando letras móveis, digitando 
no teclado do computador ou também usando lápis, caneta, borracha, tesoura, cola, etc. 
Por isso, é necessário propiciar experiências para o desenvolvimento de competências 
motoras.
As habilidades motoras precisam ser aprendidas e, na maioria das vezes treinadas. A 
aquisição de habilidade específi ca para escrever requer destreza motora e conhecimento 
da cultura escrita.
A coordenação motora e as diferentes formas de expressão
É fundamental que a criança vivencie a sua mobilidade, desfrutando da sua linguagem 
corporal e capacidade motora, através de brincadeiras, jogos, danças, desenhos, modelagem, 
atividades esportivas, demonstrações de afeto, reproduções e imitações comportamentais, 
etc.
Muitas vezes, associado ao movimento infantil encontra-se a linguagem musical e as artes 
visuais, presente em todas as culturas, nas mais diversas situações, integrando aspectos 
lúdicos, afetivos, estéticos e cognitivos e contemplando aspectos motores.
As artes visuais expressam e comunicam sentimentos e idéias através do traço, cor, forma, 
espaço e volume em produções de desenho, escultura, brinquedos, pintura, bordados, entre 
outros. Em muitas propostas pedagógicas as artes visuais foram compreendidas como meros 
passatempos, não sendo valorizadas como atividades importantes para o desenvolvimento 
da coordenação motora.
Muitas brincadeiras do universo infantil envolvem música, possibilitando as crianças 
expressarem emoções, desenvolvimento da atenção e da concentração, ritmo e controle 
motor. Habilidades imprescindíveis no processo da aquisição da leitura e da escrita.
Em síntese, o processo de alfabetização precisa ser transformado em um jogo enriquecido 
com ativida des corporais, expressão gráfi ca e plástica por meio de desenhos e pinturas, 
expressão oral em rodas de conversas, registros escritos, entre outros. Quanto mais 
estímulos estiverem presentes, mais signifi cativa será a aprendizagem e mais sólidos 
serão o conhecimento e a as similação dos conceitos pelos alunos. É aconselhável que a 
alfabetização aconteça a partir do corpo, dos gestos, do que está próximo da realidade da 
criança, do que é palpável.
Expressão oral e escrita
O trabalho com o movimento contribui para a expressão, pois é necessário a capacidade 
de se relacionar com o outro, usando a linguagem oral através do diálogo para a 
resolução de problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras. 
As atividades coletivas e jogos em grupo reúnem situações extremamente produtivas 
para o desenvolvimento da capacidade de diálogo, de respeito ao outro e proporcionam 
momentos de prática e consciência das regras. Em algumas situações de impasse quanto 
ao cumprimento das regras torna-se necessário recorrer à leitura ou fazer o registro escrito 
das regras dos jogos em questão.
Assim, aprender a linguagem oral e escrita é ampliar as possibilidades de participação nas 
práticas sociais, nos signifi cados culturais pelos quais se interpreta e representa a realidade, 
através do desenvolvimento de quatro competências básicas: falar, escutar, ler e escrever.
Motricidade: forma de expressão
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o movimento, para a 
criança, signifi ca muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A 
criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage 
utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da 
atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas funções expressiva, instrumental 
ou de sustentação às posturas e aos gestos.
A movimentação das crianças na sala de aula deve ser considerada como um recurso 
para aprendizagem e não um obstáculo, pois a criança aprende por meio da expressão 
corporal e ao vivenciar desafi os motores. Existe a concepção de que o corpo e a mente 
são desvinculados, e o cérebro não fi zesse parte do corpo. A escola não foge a essa regra, 
como se fosse possível matricular só a cabeça, deixando o corpo do lado de fora nas aulas 
e, somente percebendo o corpo na aula de educação física e no recreio.
Ao brincar e jogar a criança participa das construções de re-
gras, sendo assim, “[...] as crianças constroem conhecimen-
tos e vivem relações sociais específi cas, repletas de valores 
e signifi cados” (CARVALHO; GUIMARÃES, 2002, p. 80).
Essa concepção de corpo aparece, ainda que não conscientemente, nas escolas. A 
organização da sala, as rotinas de tempo, a distribuição do lanche, as aulas, revelam como 
esse corpo é tratado. Em geral, é um corpo que atrapalha a aprendizagem e que precisa ser 
contido, por isso as crianças estão sentadas em fi la, umas atrás das outras, e não podem 
movimentar-se sem autorização. As próprias regras da escola – quando se pode beber 
água, quando levantar da cadeira, quando começar a atividade, se pode ou não virar para o 
lado – agem sobre o corpo e podem inibir um envolvimento ativo do aluno com as atividades 
propostas.
Insiste-se, por exemplo, que as crianças se organizem sempre em fi la. No entanto, aprender 
a andar pela escola sem ser dessa forma apresenta, do ponto de vista cognitivo, da 
aprendizagem de relacionamento e da autonomia, um desafi o muito maior do que andar em 
fi la.
Assim, devemos ressaltar que 
aprender é um ato psicomotor, 
embora, muitas vezes, 
separemos o corpo da mente, da 
mesma forma que separamos 
o que é cognitivo do que é 
psicomotor. Como diz Wallon, 
o ato mental e o ato motor são 
indissociáveis.
O signifi cado do “modelo” no trabalho com o movimento 
Uma ação pode ser realizada por meio de diferentes movimentos, por isso não se deve 
insistir em ensinar à criança, principalmente no início do processo de alfabetização, um 
gesto único tido como a técnica mais adequada para resolver a atividade proposta.
Quando o alfabetizador repete gestos-modelo estará contribuindo para a assimilação de 
movimentos estereotipados. As atividades propostas às crianças, bem como os ambientes 
em que estão inseridas e materiais oferecidos, devem contemplar oportunidades para que 
ela ganhe consistência com variabilidade.
Mais importante do que buscar o jeito certo de pular corda, arremessar uma bola, por 
exemplo, é estimular a criança a resolver esse desafi o de diferentes maneiras, de diferentes 
distâncias. Essas ações permitem que a criança escolha as respostas para os diferentes 
desafi os buscando soluções alternativas e criativas para os mesmos problemas. Isso não 
quer dizer que o alfabetizadornão deva fornecer informações às crianças sobre os caminhos 
para encontrar melhores soluções, demonstrar movimentos que ele conhece ou chamar a 
atenção da criança para a maneira como um colega resolveu aquele desafi o. Portanto, o 
desenvolvimento motor ocorre, basicamente, por dois processos: o aumento da diversidade 
e da complexidade.
É importante que as aulas “incorporem a expressividade e a mo-
bilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não 
é aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim 
um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos 
e mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, 
as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento 
não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim 
como uma manifestação natural das crianças. Compreender o 
caráter lúdico e expressivo das manifestações da motricidade in-
fantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua prática, 
levando em conta as necessidades das crianças” 
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
Volume 3 - 1998). 
O aumento da diversidade se dá pela possibilidade de a criança vivenciar um mesmo 
esquema de ação em diferentes contextos.
O aumento da complexidade envolve aprendizagem de novos movimentos a partir daqueles 
que a criança já domina e diversifi ca. Por exemplo: a criança aprende a andar diversifi cando 
essa ação em relação ao tempo, aos deslocamentos, às mudanças de direção; a partir desse 
andar ela desenvolve o correr e o correr diversifi cado, que depois pode ser combinado a 
outros movimentos, como “quicar” uma bola, dando origem a um movimento mais complexo 
ainda, que é driblar a bola num jogo de futebol.
Para um bom desenvolvimento motor é preciso, então, garantir a diversifi cação dos 
movimentos e a graduação das difi culdades, levando em consideração o desenvolvimento 
e a aprendizagem da criança num determinado momento. Mas é preciso superar a visão 
de que o desenvolvimento motor é um processo natural e progressivo que acontece sem 
a necessidade de um ambiente favorável à sua ocorrência. Entendemos que esses dois 
processos são indissociáveis.
Uma característica singular do movimento humano é a necessidade de construir, ao mesmo 
tempo, consistência e variabilidade, por isso, é preciso deixar de lado a idéia de que existem 
formas gestuais ideais, únicas, “certas” que a criança deve aprender.
A consistência garante o encontro de coordenações motoras mais efi cientes, construídas 
para que a criança apresente soluções frente aos desafi os motores. Podemos observar 
esse desafi o quando a criança folhear, pela primeira vez, as páginas de seu caderno ou 
manipular lápis e borracha (em diferentes formatos e texturas).
 
Para aprender a escrever, por exemplo, é preciso que a criança ganhe consistência em sua 
capacidade de controlar as contrações musculares adequadas para realizar o movimento. 
Seja traçando letras ou manuseando as letras móveis.
A consistência garante encontrar um caminho seguro e confi ável para realizar o movimento. 
No entanto, estamos constantemente sendo desafi ados pelos variados portadores de texto 
(revistas, panfl etos, livros) a serem manuseados, podemos usar papel, letras móveis ou 
teclado do computador para escrever, e é a variabilidade de nosso sistema motor que 
garante essa adaptabilidade e o desenvolvimento de esquemas de ação fl exíveis.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO
Para que a alfabetização seja um aprendizado envolvente e contextualizado nada melhor 
que utilizar a leitura e a escrita na prática das brincadeiras, seja fazendo o registro das 
regras através da escrita, explicando as regras oralmente ou lendo gêneros textuais que 
apresentem músicas, jogos e brincadeiras que ainda não fazem parte do repertório da 
turma.
 Para que a brincadeira, numa situação dirigida, seja proveitosa e atinja seus objetivos, 
deve ser bem organizada, conduzida e avaliada. Imprescindível uma condução fi rme, justa 
com orientações de fácil compreensão e numa seqüência lógica para as crianças. Para 
estimular a participação efetiva das crianças, nas brincadeiras propostas, é primordial o 
professor demonstrar entusiasmo legítimo.
Sugestões para o planejamento e execução de jogos e de brincadeiras. 
Planejar - Sempre planeje: escolher o jogo ou brincadeira adequada, considerando os 
seguintes aspectos: idade, interesses, número de crianças, materiais necessários; espaço 
disponível; etc.
 
Orientar o grupo: motivar as crianças para a atividade e ser bastante claro ao apresentar as 
regras, garantindo a compreensão de todos.
 
Distribuir atenção a todos: auxiliar aos alunos que apresentarem mais difi culdades, 
estabelecendo limites e ajudando-os a cumprir as regras.
 
Acalmar as crianças e iniciar outra atividade: disponha de alguns minutos para conversação, 
tecendo alguns comentários sobre a atividade concluída, anteriormente.
Dominar os procedimentos didáticos que irão auxiliar efetivamente o desempenho docente 
durante as atividades. 
Aspectos importantes a serem observados durante o desenvolvimento das 
atividades
Envolver todas as crianças na atividade. Importante lembrar, que numa situação escolar, • 
nem todas as crianças poderão participar ao mesmo tempo; nesse caso, recorre-se ao 
revezamento... uns jogam, outros torcem;
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Estimular a participação de todas as crianças nos jogos e brincadeiras. É interessante que • 
o professor realize uma demonstração com ajuda de alguns alunos de como executar a 
tarefa proposta para garantir que todos compreenderam o desenvolvimento da atividade;
Circular entre as crianças permite ao professor verifi car quais estão com difi culdade e • 
ajudá-las;
Dar atenção especial para às crianças que apresentem difi culdades na execução • 
da brincadeira, por qualquer que seja o motivo, para que elas possam superar suas 
difi culdades;
Observar se todas as crianças estão participando ativamente nas brincadeiras e jogos • 
propostos e se estão tendo oportunidade sufi ciente para isto;
 
Proporcionar condições para a criança criar novas formas de movimento. É importante • 
que ela tenha a oportunidade de testar suas próprias idéias, resolver problemas com o 
seu próprio movimento;
Propiciar tarefas em que a criança encontre a maneira de realizá-la com seu próprio • 
movimento. O professor deve explicar, sem fazer uso da demonstração;
Favorecer o exercício da liderança, caso surja uma criança como líder;• 
Mudar a liderança para que todas as crianças tenham a experiência de liderar;• 
Utilizar formas em que não deixem crianças sem grupo, caso a atividade demande • 
formação de grupo;
Defi nir maneiras para as crianças retirarem e guardarem os materiais usados na atividade • 
proposta;
Promover o retorno o mais breve possível das crianças eliminadas quando houver o • 
critério de eliminação no desenvolvimento da atividade;
 Realizar a correção da brincadeira ou jogo, o professor deve atentar-se para:• 
- colocar as crianças sentadas de forma que todas consigam enxergar o 
professor executando a atividade do jogo ou brincadeira, relembrando as regras 
e combinados;
- demonstrar o passo a passo ao desempenhar a brincadeira ou jogo;
- solicitar que experimentem a brincadeira ou jogo após a demonstração.. 
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Propiciar atividades em pequenos grupos para a criança ter a oportunidade de ajudar o • 
colega, assim experimentará observar as suas ações e, às vezes, corrigir a si próprio e/
ou ao outro;
Estabelecer um sinal de parada para retomar a atenção das crianças é muito útil. • 
Normalmente a elevação do braço, acompanhada pelavoz é efi caz.
Fantasma
Correr nas pontas dos pés, sem fazer qualquer ruído.
 
Gigante
Ficar nas pontas dos pés, estender os braços para cima e caminhar com passadas largas.
Saci
Dar voltas, pulando num só pé.
Boneco de pano
Amolecer o corpo, deixando os braços pendidos para os lados e andar completamente 
relaxado.
Relógio
Afastar as pernas e inclinar o tronco um lado e para o outro, dizendo “tic-tac”.
Soldado de chumbo
Esticar bem as pernas e os braços e andar com o corpo “duro”, fazendo movimentos 
exagerados com os braços.
Canguru
Ficar em pé, com os joelhos ligeiramente curvados e os pés unidos. Levar os braços 
fl exionados à frente, encostando-os ao tronco. Deixar as mãos relaxadas e caídas e dar 
longos saltos à frente , sempre com os pés unidos.
Pular corda
Pular corda é uma brincadeira praticada pelas crianças de todo o mundo. As meninas são 
as que mais brincam com corda, mas os meninos também podem e devem pular. É uma 
brincadeira muito divertida, pode-se pular corda sozinho ou com outras crianças. Mas, em 
grupo, fi ca muito mais divertido.
Atividades dirigidas para o desenvolvimento da coordenação 
motora que auxiliarão no processo de aquisição da leitura e es-
crita. Seguem alguns exemplos:
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Há uma quantidade considerável de parlendas e cantigas que dão ritmo às atividades com 
corda. O professor pode ensiná-las. Caso tenha mais de uma corda, organize trios: dois 
batendo e um pulando. Desafi e os grupos a irem testando uma a uma, para verifi carem qual 
é a mais fácil, mais rápida, mais difícil, etc.
As crianças que batem a corda vão contando ou falando as letras do alfabeto até que quem 
estiver pulando encoste o pé na corda. Quando a criança errar terá de dizer uma palavra em 
que a letra aparece no início.
Duas crianças batem a corda em ritmo normal. Uma terceira chega e reproduzem o 
diálogo:
Tem, tem. (a criança que chega)- 
-Quem é? (as duas que batem a corda)- 
Seu bem (criança).- 
Pode entrar. (as crianças que batem a corda).- 
Algumas músicas podem ser cantadas enquanto pula-se corda observando o ritmo. Por 
exemplo:
Um homem bateu à minha porta. E eu abri. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. • 
Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha e 
vão pro olho da rua.
Com quem? Com quem? (• Nome da criança que está pulando) vai se casar? Louro, moreno, 
careca, cabeludo. Rei, ladrão, soldado, capitão. Qual é a letra do seu coração?
Suco gelado, cabelo arrepiado, qual é a letra do seu namorado? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,• 
K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando a menina erra, terá de dizer um nome que 
comece com aquela letra. 
Variação da mesma música para os meninos:• 
Suco gelado, peruca arrepiada, qual é a letra da sua namorada? A,B,C,D, E,F,G,H,I,J,K,L,
M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y,Z. Quando ao menino erra, terá de dizer um nome que comece 
com aquela letra. 
Batalhão, lhão, lhão. Quem não entra é um bobão. Abacaxi, xi, xi. Quem não sai é um • 
saci!
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
N• unca me viu, cara de pavio! Nunca te vejo, cara de percevejo! Não me atormente, cara 
de _______________! Você só reclama, cara de ______________! Vê se não implica, 
cara de ___________! Você não se importa, cara de ____________!
Quem foi pra Portugal, perdeu o mingau! Quem foi pra Pirapora, perdeu a hora! Quem foi • 
para a roça, perdeu a carroça! Etc..
Chamada
Enquanto duas crianças batem a corda, as outras formam uma fi la. Cada 
um entra na corda, pulando três vezes e dizendo:- Pique, rabo, emenda!
No quarto pulo, sai da corda, e a criança seguinte entra na mesma hora.
Pescaria do alfabeto
Material:
letras em papel cartão com ganchinhos, varas de pescar, areia, fi chas de nomes dos alunos 
ou palavras trabalhadas.
Desenvolvimento:
Dispor as letras na areia para serem pescadas
Pescar uma letra, para ser colocada sobre uma fi cha cuja palavra tenha a letra 1) 
pescada.
Pescar uma letra e dizer uma palavra em que ela aparece no início.2) 
Circuitos e percursos
Material
Pneus, caixotes, cordas, barbantes, bambolês, bancos, mesas, cadeiras, colchonetes, tocos 
de madeira, blocos de espuma ou papelão, panos grandes, túneis de pano.
Desenvolvimento
O professor e as crianças organizam os diferentes materiais, montando o percurso em 
seqüência ou na forma de labirinto, criando passagens secretas, trechos com larguras 
e alturas limitadas etc. Terminada a tarefa, as crianças começam a percorrer o percurso 
construído.
 Objetivos
Encontrar soluções corporais para os desafi os propostos no percurso ou circuito; experimentar 
novas formas de deslocamento em espaços diferenciados (alongando-se, abaixando, 
arrastando, puxando, rolando, segurando, apoiando etc.); desenvolver os aspectos motor, 
social e cognitivo.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Fingir de estátua
Material
Um aparelho de som e fi tas ou CDs variados.
Desenvolvimento
Você fi ca no controle do aparelho de som. Enquanto a música toca, as crianças devem 
caminhar ou dançar – pode ser ou não, no ritmo da música. Quando a 
música pára, elas também param imediatamente do jeito que estão e fi cam sem se mexer 
até a música recomeçar.
Objetivo
Trabalhar o contraste entre som e silêncio.
Boliche
Material
Garrafas pet, bola de meia, tampinhas, papel e lápis
Desenvolvimento
Dividir a turma em dois grupos.
Cada criança na sua vez joga a bola com o objetivo de derrubar as garrafas.
Marcam-se os pontos conforme o número de garrafas derrubadas.
Variações
Boliche dos numerais
(colar um numeral em cada garrafa).
A criança deve escrever os numerais das garrafas caídas, ou separar o número de tampinhas 
correspondente ao número de garrafas caídas, ou somar dois ou três numerais das garrafas 
caídas...
Boliche das letras ou palavras
(colar uma letra em cada garrafa ou uma palavra)
A criança deve escrever as letras das garrafas caídas, ou desenhar uma fi gura cujo nome 
se inicia com uma das letras das garrafas caídas, ou ler as palavras das garrafas caída, ou 
criar uma frase com uma das palavras das garrafas, etc. 
Corre comadre – Corre Compadre
 Material
Uma bola e lugar amplo. 
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO 
Desenvolvimento
Organizar as crianças atrás de uma linha – ponto de partida.
O professor arremessará a bola rolando até uma outra linha, a de chegada, dizendo “CORRE 
COMADRE – CORRE COMPADRE”. 
Todas as crianças devem correr tentando atingir a linha de chegada antes da bola. 
Ganharão a partida as crianças que conseguirem cortar a linha de chegada antes da bola. 
Objetivos
Desenvolver atenção, rapidez, coordenação viso- motora, organização espaço- temporal, 
coordenação dinâmica geral.
Esvaziar e encher
Material
caixas com vários objetos (o número de caixas será correspondente ao número de fi las a 
serem formadas)
Desenvolvimento
Distribuir as crianças em duas ou três fi las. As crianças fi carão atrás de uma linha traçada no 
chão. À frente da linha de cada fi la, numa distância de 20 metros, colocar uma caixa.
Ao sinal do professor, o primeiro de cada fi la deverá correr até a caixa e retirar todos os 
objetos da caixa utilizando uma só mão. Ao retirar todos os objetos da caixa voltará correndo 
e ocupará o último lugar da fi la.
Assim que a primeira criança ultrapassar a linha, a segunda correrá para repor os objetos 
na caixa, também usando apenas uma das mãos.
Vence o jogo a fi la que todas as crianças foram até a caixa.
Objetivos
Desenvolver atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral. 
Roupas no varal
Material
Corda de varal e baldecom panos e pregadores.
Desenvolvimento
As crianças distribuídas em dois ou três grupos. Ao sinal dado as primeiras crianças de 
cada fi la devem sair correndo levando o balde que tem ao seu lado, e pendurar no varal as 
roupas que tem dentro. Devem também colocar os prendedores necessários. 
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Após pendurarem, devem trazer de volta para os próximos da fi la que devem retornar e 
retirar as roupas da corda e os prendedores, trazendo para o seguinte da fi la. O seguinte 
da fi la deverá ir pendurar, e assim sucessivamente. A equipe, que todos os participantes 
forem em menos tempo e de forma correta, será a vencedora.
Objetivos
Desenvolver atenção, velocidade, coordenação motora e coordenação dinâmica geral.
Caça Fantasmas
 Material
Um lençol. 
Desenvolvimento
Crianças sentadas, em círculo. Uma criança é escolhida aleatoriamente para sair da sala 
por alguns instantes. 
As demais crianças permanecem sentadas. Uma criança da roda é coberta com o lençol (é 
importante que não apareça nenhuma parte do corpo e que ela permaneça em silêncio).
A criança que está do lado de fora da sala volta e deverá adivinhar qual colega foi coberto.
Em outro momento, dois participantes podem trocar de lugar ou até mesmo o grupo todo, 
difi cultando para quem está adivinhando.
Os participantes podem discutir na roda a posição em que estavam sentados: quem estava 
de um lado, quem estava de outro e o que mudou (as trocas), no fi nal da brincadeira.
Objetivos
Desenvolver percepção visual, memória, organização espacial, atenção.
Vai e Vem
 Material
Nenhum 
Desenvolvimento
As crianças sentadas no chão em círculo. Uma criança fi ca fora do círculo, em pé.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
A criança escolhida irá correr no sentido horário (direta) da roda. Ela escolherá um colega 
colocando a mão em seu ombro.
Quando a criança de fora da roda indicar o colega e gritar VEM, ele deverá levantar-se 
e correr para a direita. Quando gritar VAI, o escolhido correrá para a esquerda, tentando 
ocupar novamente seu lugar no círculo.
Quem fi car em pé continua a brincadeira escolhendo outro colega, e assim, sucessivamente. 
A brincadeira terminará quando diminuir o interesse das crianças.
Objetivos
Desenvolver a agilidade, lateralidade e a organização espacial. 
Barata assustada
Material
Um objeto qualquer que possa passar de mão em mão.
Desenvolvimento
As crianças sentadas em círculo.
A um sinal dado pelo professor (uma batida de palma, por exemplo), o objeto passa 
rapidamente de mão em mão para o colega da direita. Ouvindo um novo sinal (duas palmas, 
por exemplo) as crianças fazem o objeto voltar, ou seja, para a esquerda.
O professor dá vários sinais correspondendo a cada mudança de direção do objeto.
A brincadeira acabará quando os jogadores perderem o interesse pelo jogo. 
Objetivos
Desenvolver atenção, rapidez, coordenação viso motora e lateralidade. 
Corrida das três pernas
Material
Faixas para amarrar as pernas, sufi cientes para todas s crianças.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Desenvolvimento
As crianças se dividem em duplas, amarram a faixa no joelho, unindo a perna direita dos 
dois jogadores.
A dupla deve segurar-se fi rme pela cintura e quando o professor der o sinal de largada, as 
crianças saem correndo tentando cruzar a linha de chegada.
A dupla que alcançar primeiro à linha de chegada, vence o jogo.
Objetivos
Desenvolver atenção, rapidez, equilíbrio dinâmico, organização espaço-temporal.
Estimular a solidariedade e a parceria através da sincronia exigida para o bom desempenho 
das duplas.
JOGO DA FRUTA
Material
Uma bola
Desenvolvimento
As crianças formam um círculo e uma vai para o meio da roda. Cada criança escolhe uma 
fruta.
A criança que está no meio da roda deverá jogar a bola para cima e gritar o nome de uma 
fruta. A criança (fruta- escolhida) pega a bola enquanto as demais crianças correm. Ao pegar 
a bola a criança grita: Salada de frutas. Ao som dessa ordem quem estiver correndo deverá 
parar.
A criança que está com a bola a arremessará tentando acertar um colega. As crianças não 
poderão sair do lugar para esquivar da bola.
A criança que for acertada irá para o meio do círculo e chamará uma outra fruta.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Objetivos:
Desenvolvimento da atenção, rapidez, coordenação viso-motora e vocabulário (frutas).
Pele de serpente
Desenvolvimento
As crianças devem formar uma fi la, de pernas abertas e mãos nos ombros do colega da 
frente.
O último da fi la deverá rastejar entre as pernas dos colegas até chegar ao início da fi la. 
Depois será a vez do penúltimo da fi la, e assim sucessivamente, até que todas as crianças 
mudem de lugar.
Ao terminar a fi la pode recomeçar em sentido contrário.
O jogo terminará quando as crianças perderem o interesse pela brincadeira.
Objetivos
Desenvolvimento da atenção, coordenação motora, organização espaço-temporal.
Caçador de Tartarugas
Material
Uma quadra de esportes
Desenvolvimento
As crianças dispersam-se pela quadra e o professor escolhe um “caçador” que irá caçar 
as “tartarugas”.
Dado o sinal de início o “caçador” sai correndo para pegar os colegas. Esses evitarão 
ser apanhados deitando-se no chão, de costas, braços e pernas encolhidos, imitando 
uma tartaruga (deitadas sobre o dorso), devendo permanecer assim, apenas por alguns 
segundos. Enquanto estiverem nessa posição, não poderão ser caçados. A “tartaruga” que 
for apanhada sai do jogo. Vencerá o último a ser pego.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Objetivos
Organização espacial e temporal, equilíbrio estático, velocidade, coordenação motora.
Observação
Conforme o número de participantes, pode-se escolher dois ou três “caçadores”.
A mágica
Material
Um pano para cada participante tapar os olhos.
Desenvolvimento
Crianças em dupla. Uma deverá estar deitada no chão com os olhos vendados, a outra ao 
seu lado com o pano na mão.
A criança da dupla que está com o pano na mão deverá, com o mesmo, tapar uma parte 
do corpo do seu colega, e dizer: “Fulano, sumiu uma parte de seu corpo. Qual foi?”.
A criança que está com os olhos vendados deverá responder, e depois de um certo tempo 
trocar as posições.
Objetivos
Desenvolver esquema corporal.
Galinha cega
 Material
Garrafa pet vazia e uma venda para os olhos. 
Desenvolvimento
Formar uma roda e uma das crianças fi cará no meio dessa roda, a “galinha cega” no caso, 
com uma garrafa pet nas mãos e os olhos vendados. 
A roda começa a girar e a cantar e quando a galinha cega bater no chão com sua garrafa 
pet, a roda para.
A galinha cega deve estender sua garrafa pet em direção a outra criança, que se aproximará, 
fi cando em frente e ao alcance das mãos da galinha cega. Essa deverá tentar reconhecer o 
colega pelo tato. Se conseguir, essa criança será a galinha cega. Caso contrário, o jogador 
volta para seu lugar e o jogo continua.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Ganhará a partida, a criança que conseguir fi car menos tempo no meio da roda. 
Objetivos
Desenvolver esquema corporal, organização espacial, socialização.
Cabra-cega
(Também conhecido por cobra-cega, pata-cega, galinha-cega)
Material:
Uma tira de tecido escuro ou um lenço para vendar os olhos da cabra-cega.
Desenvolvimento:
Após a escolha do espaço onde será feita a brincadeira, as crianças irão sortear quem será 
a cabra-cega.
Em seguida, vendar os olhosde uma criança, a cabra-cega. As crianças rodam a cabra 
e saem correndo. A cabra deve agarrar alguém e adivinhar quem é. Se acertar, a criança 
escolhida será a próxima cabra-cega. Se errar, o jogo continua.
Objetivos:
Desenvolvimento da coordenação motora, atenção e sentido de localização, percepção e 
discriminação tátil e auditiva.
Cabra-cega ( variação )
Todos formamf uma roda e fi cam de mãos dadas. Quem for escolhido para ser a cabra-cega 
fi ca com os olhos vendados e vai para o meio da roda.
A cabra-cega tem de agarrar alguém da roda, que não pode fi car parada: quem estiver do 
lado para onde a cabra estiver indo, foge; quem está do outro lado, avança. Se a cabra-cega 
for esperta, conseguirá pegar alguém que está atrás dela.
Se a corrente da roda quebrar, o jogador que estiver do lado esquerdo de quem soltou a 
mão fi ca sendo a cabra-cega e a brincadeira começa de novo. 
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Jogo das argolas
Material
Argola, 3 garrafas pet numeradas, saquinho contendo letras.
Desenvolvimento
As crianças deverão encaixar as argolas nas garrafas pet, dispostas verticalmente no 
chão.
A criança após jogar a argola encaixando-a na garrafa, sorteará uma letra e terá de dizer 
palavras começadas com a letra sorteada, na quantidade indicada pelo número registrado 
na garrafa onde a argola se encaixou.
Por exemplo: Se a argola se encaixar na garrafa de numeral 2 e a letra sorteada for a letra 
F, a criança terá de dizer duas palavras iniciadas pela letra F.
Importante
O número de garrafas e de letras a serem sorteadas irá aumentando conforme o processo 
de aquisição de leitura e escrita da sua turma. Inicialmente pode-se colocar somente as 
vogais dentro do saquinho se estas forem as letras trabalhadas no momento.
Passa anel
Material
Um anel. (O anel pode ser substituído por uma pedrinha).
Desenvolvimento
As crianças fi cam em fi la, lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas. 
Uma delas é escolhida para passar o anel que está entre as suas mãos.
Inicia-se o jogo com a criança que está com o anel, passando de mão em mão das outras 
crianças, tentando deixar o anel por entre mãos unidas. Enquanto, a criança passa o anel 
vai dizendo:
- “Tome este anelzinho e não diga nada a ninguém”.
Após passar por todas as crianças, ela já deverá ter deixado o anel com uma delas.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Após isso, a criança que estava com o anel e que o passou a outra, pergunta a qualquer 
uma das crianças, menos àquela que está com o anel:
- “Com quem você acha que está o anel?”
Se a criança escolhida acertar, ela recomeça a brincadeira, passando o anel.
Variação
As crianças se sentam em roda segurando um barbante amarrado contendo um anel. Uma 
criança fi ca fora da roda com os olhos vendados enquanto as crianças cantam: “Perdi 
meu anel no buraco da parede. Quem achar me dê de volta meu anel de pedra verde”. Ao 
fi nal da música a criança de olhos vendados se volta para o grupo e tenta descobrir com 
quem está o anel. Caso erre, a criança que está com o anel assume o seu lugar e, assim, 
sucessivamente.
Gato e rato
Regras
Defi nir entre as crianças quem será “o gato” e quem será “o rato”.1 - 
As crianças da roda irão estabelecer a que horas o rato vai chegar, enquanto o gato 2 - 
estiver distante.
A roda será considerada a casa que protege o rato e deverá impedir a entrada do 3 - 
gato sem soltar as mãos.
Quando o gato conseguir entrar na roda, as crianças deverão permitir que o rato saia 4 - 
e, assim, sucessivamente.
Desenvolvimento:
As crianças, de mãos dadas, formam um círculo, fi cando uma dentro dele (rato) e outra fora 
(gato).
 
Enquanto as crianças giram, acontece o seguinte diálogo:
Gato: - Seu ratinho está em casa?
As crianças na roda: - Não, Senhor!
Gato: - A que horas ele volta? 
As crianças: - Às oito horas. (ou qualquer outra)
Gato: - Que horas são?
As crianças: - Uma hora.
Gato: - Que horas são?
As crianças: - Duas horas.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
 
Ao chegar a hora determinada pelo grupo, as crianças param de rodar e o gato lhes 
pergunta:
- Seu ratinho já chegou ?
As crianças: - Sim, Senhor !
Gato: - Dão-me licença para entrar ?
As crianças: - Sim, Senhor !
Começa então a perseguição do gato ao rato, que as crianças ajudam a esconder, facilitando 
sua entrada e a saída do círculo e difi cultando a passagem do gato.
 O jogo terminará quando o gato conseguir pegar o rato.
Mamãe, posso ir?
Desenvolvimento
Traçar no chão duas linhas distanciadas mais ou menos oito metros, uma da outra.
Defi nir qual criança será a “mamãe” e as demais serão os “fi lhos”.
As crianças, “os fi lhos”, fi cam atrás de uma das linhas e a “mamãe” atrás da outra, do lado 
oposto.
A brincadeira consiste em “os fi lhos” avançarem em direção à linha em que está a 
“mamãe”. 
Isso é feito através de vários tipos de passos, ordenados conforme a vontade da “mamãe”. 
As crianças perguntam: - Mamãe, posso ir?
Mamãe: - Pode.
Crianças: - Quantos passos?
Mamãe: - Dois de formiguinha. (poder ser de outro tipo) avançado em direção à “mamãe”.
A criança que chegar primeiro junto à mamãe será sua substituta.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Tipos de passos
formiguinha (colocar o pé unido à frente do outro); 
elefante (avançar com passos enormes, terminando com um pulo); 
canguru (movimentar-se, pulando, agachando); 
cachorro (avançar de quatro pés, isto é, usando os pés e as mãos). 
Quente e frio - esconder objetos
Desenvolvimento
Uma criança esconde um objeto, enquanto as outras fecham os olhos. À voz de “pronto”, as 
crianças saem a procurar o tal objeto.
Quem escondeu o objeto vai orientando, conforme a distância que os outros estiverem 
do esconderijo: “Está quente” (quando próximo), “Está frio”, (quando distanciado), “Está 
queimado” (quando bem perto).
Quem encontrar o objeto será encarregado de escondê-lo na repetição da brincadeira.
Jogo da cadeira ou dança das cadeiras
Material
uma cadeira a menos que a quantidade de crianças, som e cd ou fi ta cassete.
Desenvolvimento
Colocar as cadeiras em círculo. Todas as crianças sentam, uma fi ca de pé.
O professor coloca a música e dá início à brincadeira. 
Todos levantam e andam em roda das cadeiras ao som da música.
Quando a música parar, cada criança deverá sentar em uma cadeira.
Quem fi car sem lugar, sai da brincadeira. 
Assim, as cadeiras vão sendo retiradas, uma a uma, diminuindo o número de 
participantes.
Vence aquele que conseguir sentar na cadeira que restar.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Pular elástico
Material
Um elástico grande com as extremidades costuradas. Para cada grupo de três crianças.
Desenvolvimento
Duas crianças entram no elástico e o conservam estirado, na altura dos tornozelos, pernas 
afastadas (elásticos em linhas paralelas).
Uma criança pula sobre o elástico distendido, realizando uma série de provas.
Prova I
pular no lado 1, fi cando com um pé dentro do paralelo e o outro fora;a) 
 pular no lado 2, fi cando com um pé dentro e o outro fora.b) 
 Prova II
pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 1) e o outro fora (lado 2);a) 
pular, pisando um pé sobre o elástico (lado 2) e o outro pé fora (lado 1).b) 
Prova III - “Triângulo”
O jogador que é o pulador toma lugar num dos lados, segurando o elástico com a) 
as duas pernas: pula, deixando só uma perna prendendo o elástico com as duas 
pernas;
repete o mesmo movimento com o outro pé.b) 
Prova IV – “Dois triângulos”
-pular, levandoo elástico do lado 2 para frente (lado 1) com um pé, trazendo no calcanhar 
do outro pé o elástico do lado 1 para o 2.
Prova V - “Xis” 
a partir do lado 1, pular, colocando um ponto inicial:a) 
b) a partir do lado 1, pular, com os dois pés juntos de cada lado do “Xis” e saltar fora b) 
para o lado. 2: repetir o mesmo tipo de pulo, voltando ao lado 1.
Conforme acerto entre o grupo lúdico, a colocação do elástico pode subir até a barriga da 
perna.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
“Eu com as quatro”
Desenvolvimento
Crianças em número de quatro, em círculo, sem dar as mãos.
O jogo consiste num movimento seqüenciado de batidas de mãos acompanhadas por versos 
ritmados.
Iniciam dizendo “1, 2, 3, 4”, batendo com as mãos nas laterais das coxas. A seguir associam 
os seguintes gestos: “E eu” - batem no peito com os braços cruzados à frente; com as 
quatro” - batem com as palmas das mãos nas palmas das companheiras laterais, mãos 
em posição vertical, com fl exão do punho, ponta dos dedos para cima; “E eu” - palmas 
individuais, à altura do peito; “com essa” - batem palmas nas da companheira que está 
colocada à esquerda; “E eu” _ palmas individuais; “com aquela” - batem palmas nas da 
companheiras que está colocada a à direita; “E nós” palmas individuais; “por cima” - as 
companheiras, que estão frente a frente,, batem as palmas uma da outra, em posição 
mais elevada; “E nós”- palmas individuais; “por baixo” - batem nas palmas das mãos da 
companheira que está à frente, em posição mais abaixo; “E eu” - batem no peito com os 
braços cruzados à frente; “com as quatro”- batem com as palmas das mãos nas palmas das 
companheiras laterais.
A brincadeira segue com a movimentação já descrita, porém, a cada repetição as crianças 
alternam as posições, ou seja, quem numa vez bateu “por cima” baterá, inicialmente, “por 
baixo”.
Letra da cantiga
Um dois, três, quatro.
E eu com as quatro,
e eu com essa,
E eu com aquela,
E nós por cima,
E nós por baixo.
Bis
Variação 
Cê, cê, cê (batendo com as mãos nas laterais das coxas).
 Uma banana pra você ( cruzam os braços sobre o peito, batendo com as palmas das mãos 
nos próprios ombros).
 E eu com as quatro.
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES E BRINCADEIRAS CORPORAIS PARA O 
LETRAMENTO E A ALFABETIZAÇÃO - CONTINUAÇÃO
Escravos de Jô
Número de participantes:
Distribuir as crianças em grupos de 5 a 10.
Desenvolvimento:
Crianças sentadas no chão em círculo; um objeto (pedrinha, caixa de fósforo ou 
sementes).
 As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes; passam o objeto de 
uma para outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde dizem “zigue - 
zigue - zá” o objeto é passado na direção contrária, retornando-se, logo a seguir, à primeira 
direção contrária, retornando-se, logo a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os 
últimos dois serão os vencedores.
Letra da cantiga:
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Bota, tira.
Deixa o Zé Pereira
Ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue - zigue - zá
Bis
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota.
Deixa o Zé Pereira
Ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue-zigue-zá
Atenção - concentração 
Desenvolvimento
Crianças em círculo.
No início, dizem juntos “Atenção” e batem palmas três vezes. Segue: “Concentração” - três 
batidas de palmas; “Vai haver revolução “ e o líder completa “Se você não disser o nome de 
...” (fruta, brinquedo,etc ou palavra que comece com determinada sílaba ou letra). Seguindo 
a ordem da roda (direita ou esquerda), um de cada vez responde à solicitação feita.
Quem não atender à ordem deverá “pagar” uma prenda sugerida pelo líder: imitar bailarina, 
pular num pé só, etc). 
A cada rodada haverá a troca do líder.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESCOBRINDO NOVAS FORMAS DE GRAFAR AS LETRAS
Alguns a chamam de letra “bastão”, outros de “caixa alta”, ainda imprensa ou maiúscula. 
Todas essas nomenclaturas identifi cam o mesmo tipo de letra que é o tipo sugerido, pela 
equipe elaboradora deste Guia, para a alfabetização dos alunos de seis anos. A letra bastão 
é ideal para iniciar o processo de alfabetização, pois requer menos coordenação motora, é 
fácil de ser copiada e é assimilada rapidamente pelos alunos. Eles conseguem reproduzir 
as palavras que o alfabetizador escreve no quadro de giz e a identifi cam nos mais diversos 
contextos, como: televisão, jornais, revistas, outdoors, livros, placas de transito, sinalizações 
de hospitais, ambulâncias, rótulos de embalagens, letreiros, teclas de computadores, etc. 
A escrita inicial dos alunos não é uma simples reprodução mecânica da língua, mas um 
processo de assimilação e percepção dos objetos, pessoas, lugares, fatos, enfi m, tudo na 
vida tem um nome. Esse nome pode ser representado de forma escrita e quando escrito 
pode ser entendido por todos, pois a língua possui padrões construídos pelo homem para 
que o entendimento das palavras seja mantido ao longo da história. Portanto, quando a 
criança ainda está sendo alfabetizada não é aconselhável utilizar vários tipos de letra, pois 
essa diversidade só complicará e difi cultará o processo de assimilação e entendimento da 
língua. A apresentação dos diversos tipos de letra deve ser feita após assimilação do código 
da escrita, aproveitando palavras signifi cativas para as crianças da turma. A alfabetização 
deve ser natural e refl etir os contextos sociais para que ocorra de forma efi caz e, os alunos 
colham dela o gosto pela leitura e pela prática da língua nos mais diversos contextos sociais 
e culturais. 
À medida que suas crianças avançam nas hipóteses sobre a escrita é imprescindível que seja 
intensifi cado o trabalho com outras formas gráfi cas, apresentando novos suportes textuais e 
explorando o alfabeto exposto na sala de aula. Oriente para que as crianças percebam que 
uma mesma letra pode ser grafada de formas diferentes: maiúscula, minúscula, cursiva e 
bastão. 
A partir da avaliação diagnóstica de sua turma nesse segundo bimestre você, alfabetizador, 
poderá perceber a necessidade ou não de introduzir a letra cursiva. A letra cursiva, por usar 
linhas onduladas e entrelaçadas, exige mais coordenação motora, um maior esforço do 
aluno. 
Quando a criança já estabilizou suas hipóteses sobre a escrita, ou seja, assimilou o processo 
da escrita convencional, usando sílabas, vogais, e percebeu as regularidades da nossa 
escrita, o processo de transposição da “letra bastão” para a letra cursiva fi ca mais fácil, pois 
a criança não precisa se preocupar com letras a utilizar, e sim, com os aspectos gráfi cos e 
mecânicos.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PRÁTICAS DE LETRAMENTO - FESTA JUNINA
A valorização dos saberes construídos dentro e fora da sala de aula deve ser condição 
para que o alfabetizador se aproprie do tema escolhido, como por exemplo, o tema FESTA 
JUNINA sugerido para o guia do 2º bimestre do 1º ano do ciclo de alfabetização.
Esse tema pode ainda não ter sido trabalhado ou sistematizado pelas crianças de 6 
anos, mas quando se aprende na escola e, principalmente, quando a proposta de ensino 
é planejada com base em pesquisa e discussão coletiva, (alunos e comunidade escolar) 
torna-se elemento fundamental para a efetivação da alfabetização.
Apresentaremos situações de letramento que possibilitem a intervenção do alfabetizador 
e a necessidade da utilização de práticas reais de leitura e escrita, no contexto da festa 
junina.
As atividades propostas, além dos aspectos cultural e lúdico, são uma ótima oportunidade 
para se trabalhar a coordenação motora, esquema corporal, conceitos (em cima, embaixo, 
esquerda, direita, à frente, atrás, etc.), contribuindo no desenvolvimento de habilidades para 
a aquisição da escrita e leitura.
Na prática pedagógica – letramento e festa junina, indicaremos textos instrucionais quedão 
orientações precisas para a realização de diversas atividades: montar um adereço para a 
decoração da festa, seguir uma instrução escrita de como realizar as brincadeiras típicas 
de uma festa junina. O discurso do texto instrucional, especifi camente em receitas e em 
manuais, normalmente, vem divididos em duas partes: uma contém listas de elementos a 
serem utilizados e a outra explica como proceder no seu uso.
Várias receitas de comidas típicas da festa junina levam milho: milho cozido, mingau, 
pamonha, bolo de milho, canjica, pipoca, etc. Além de pesquisar sobre
 essas receitas, que tal construir um milharal de mentirinha com as crianças de 6 anos? 
Quando o milharal estiver pronto, monte junto com as crianças um espantalho para protegê-
lo.
Agora que o mi-
lharal fi cou pronto, que 
tal montar um espantalho 
para espantar as aves 
famintas?
MILHARAL
Material necessário
• Tubos de papel higiênico
• Papel fantasia amarelo
• Papel crepom verde e amarelo
• Tesoura
• Cola
Como fazer
1. Com a ajuda dos alunos colecione tubos de papel higiênico. 
2. Encape-os com papel fantasia amarelo para serem a base de cada milho.
3. Coloque a meninada para picar papel crepom amarelo fazendo bolinhas que 
futuramente serão os grãos.
4. Passe cola em apenas uma parte dos tubos que já estiverem encapados e peça às 
crianças para colarem nele as bolinhas de papel crepom.
5. Finalize cada “espiga” com papel crepom verde.
6. Arme o milharal numa grade ou tela da escola, adicionando algumas folhas em papel 
crepom verde.
ESPANTALHO
Material necessário
- 2 cabos de vassoura
- Meio metro de tecido ou TNT 
- Barbante
- 1 camisa de manga comprida velha
- 1 calça velha
- Agulha e linha
- Palha de milho
- Chapéu de palha
- Tinta para tecido
- Jornal ou revistas usadas
- 1 lata grande cheia de areia
Como fazer
1. Amarre os cabos de vassouras formando um T.
2. Costure a base da camisa no cós da calça.
3. Faça um furo entre as pernas da calça.
4. Vista a roupa na armação.
5. Peça às crianças para amassarem os jornais ou as revistas para o enchimento do 
espantalho.
6. Amarre as bocas da calça e os punhos da camisa com barbante para que o enchimento 
não escape.
7. Acrescente a palha de milho na fi nalização das pernas e braços.
8. Para a cabeça, dobre o pano ao meio e peça às crianças para enchê-la com papel 
amassado e depois costure-a na gola da camisa.
9. Pinte um rosto bem legal na cabeça. 
10. Coloque o chapéu.
11. Espete o cabo de vassoura na areia.
Inicie essa proposta lendo para as crianças o texto acima. Peça que listem tudo que foi 
pedido nas instruções e, escreva item por item, com a interferência das crianças. É uma 
ótima oportunidade para se evidenciar a importância da escrita numa situação prática. 
Em outra situação de letramento, construa com as crianças um bilhete pedindo a ajuda das 
famílias na coleta do material que será utilizado na tarefa. Coloque em evidência aspectos 
importantes desse gênero textual: para quem estamos escrevendo? Quais palavras 
usaremos para que o pessoal de casa compreenda nosso pedido? Como despedir? Devemos 
agradecer antecipadamente? Como a pessoa que lerá o bilhete fi cará informada do prazo 
para enviar o material pedido? Etc.
No intuito de continuar o trabalho com textos instrucionais seguem alguns exemplos para 
que o alfabetizar leia e desenvolva a instrução a ser seguida com as crianças:
ARGOLAS 
Material necessário
• Tiras de papel colorido
• Cola ou fi ta adesiva
Como fazer
Cole as tiras de papel em círculo, uma dentro da outra, usando cores alternadas e diversifi cadas. Quando estiver 
no comprimento de 10 metros, pregue as argolas na sala de aula ou pátio da sua escola.
FIGURAS CAIPIRAS 
 Material necessário
• Cabaças, peneiras, vassouras ou bacias plásticas
• Tintas variadas ou retalhos de papel colorido
• Corda desfi ada ou palha de milho.
Como fazer
Pintar ou recortar no papel colorido, olhos, boca, nariz e colar na base (cabaça, peneira, bacia ou vassoura). 
Com a corda desfi ada ou palha de milho, fazer a cabeleira.
Observação: depois de montada a fi gura, as crianças podem colocar acessórios que quiserem como chapéu, 
laços de fi ta, colares, gravata, brincos colarinhos, etc.
As brincadeiras na festa junina, a tornam inesquecível! Uma boa festa junina não dispensa 
as comidas típicas, a quadrilha, a pescaria, a corrida da batata, entre outras... 
Listamos algumas brincadeiras para deixar a sua festa mais divertida. As brincadeiras 
indicadas são um pretexto para o trabalho com a psicomotricidade contextualizada. Escolha 
as brincadeiras conforme o perfi l da sua turma e bom divertimento!
Pescaria
Pode ser na água com peixinhos de plástico ou na areia com peixinhos em cartolina. Os 
pescadores têm que conseguir pegar os peixes, que correspondem a diferentes brindes.
Material necessário
Caixa de papelão com areia
Cartolina
Cola 
Tesoura
Clipes
Barbante
Varetas
Variação (1) Como fazer
Recortar muitos peixes em cartolina colorida. Fazer um corte no lugar da boca do peixe e 
prender um clipe aí (parecerá uma argola). Fazer varas de pescar amarrando um barbante 
em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe aberto na lateral. 
O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol. Espete os peixes numa 
grande caixa com areia. As crianças usam fi chas para terem direito a pescar. A cada peixe 
levantado, corresponderá um prêmio.
Acertar no alvo
Material necessário 
• Caixa de papelão com a fi gura de um caipira com a boca bem aberta
• Cola
• Tesoura
• Papel colorido ou tinta guache
• Serragem de madeira
• Meias
• Agulha e linha para fi nalizar as bolas de meia
Como jogar
Cada jogador recebe três bolinhas de meia com enchimento de serragem e, de uma certa 
distância, procura jogá-las dentro da boca de um grande caipira, desenhado em cartolina. 
Ganha um brinde quem conseguir acertar pelo menos uma bola dentro da boca do caipira.
Colocar bigode no caipira
• Material necessário
• Cartolina com a fi gura de um caipira
• Papel colorido ou tinha guache
• Cola
• Tesoura
• Pincel
• Fita adesiva para pregar o bigode
• 2 vendas para os olhos
Como fazer
Desenhar o rosto de um caipira na cartolina. Colar nele, papel colorido ou pintá-lo. Cada 
jogador, de olhos vendados, tentará colocar um bigode na fi gura. Vencerá o que mais se 
aproximar do objetivo.
Catar amendoim
Material necessário
• Grãos de amendoim
• Colheres
• Giz
Como brincar
Trace com o giz a linha de partida e a linha de chegada. Cada criança deve apanhar, com 
uma colher, os amendoins colocados à sua frente, a uma certa distância, e levá-los para seu 
lugar, junto à linha de partida, um de cada vez. Vence quem primeiro reúne cinco grãos, ou 
um outro número, a defi nir.
Corrida de sacos
Material necessário
• Giz
• Apito
• Sacos de pano ou aniagem
Como brincar
Semelhante à corrida do saci, fazendo cada jogador o percurso com o corpo enfi ado em um 
saco, bem preso à cintura. Vence quem chegar primeiro.
Corrida do saci
Material necessário
• Giz
• Apito
Como brincar
Riscar no chão duas linhas paralelas e distantes uma linha de saída, outra de chegada. Ao 
sinal do apito, as crianças saem pulando num pé só, em direção à linha de chegada. Vence 
quem chegar primeiro.
Correio-elegante
Material necessário
• Papel 
• Caneta
• Cesta ou caixinha enfeitada
Como brincar 
Cada interessado escreve sua mensagem num cartão ou papel colorido. Para facilitar, pode-
se levar alguns cartões prontos com quadrinhas amorosas ou engraçadas. O entregador 
passeando pela festa vai entregando aos destinatários e recebendo novas mensagens.
Cadeia
Material
• Cadeiras
• Microfone
Como brincar
Escolhe-seum local isolado ou cercado por cadeiras, para ser a cadeia. Nomeia-se (ou 
sorteia-se) um delegado e seus ajudantes. O preso vai até a cadeia e, paga uma prenda 
(mostra uma habilidade), para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar, fazer uma 
imitação, etc. Se houver um palco com microfone, a cadeia pode ser colocada num canto 
dele. E a prenda, ao ser paga diante do microfone, será vista por todos da festa.
Cadeia (variação)
Se o correio elegante serve para se aproximar de sua paquera, a cadeia é a chance de se 
livrar daquele(a) chato(a) que não sai do pé. Paga-se e então, os policiais prendem quem 
está incomodando. São as pessoas quem decidem por quanto tempo o sujeito fi ca preso.
Corrida do ovo na colher 
Material necessário
• Ovo cozido, batata ou limão
• Colheres
• Giz
Como brincar
Marca-se um local de partida e outro de chegada. 
Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou 
a boca) uma colher com um ovo cozido sobre ela. 
Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, 
sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o 
ovo cozido por batata ou limão.
Corrida do Saci ou Corrida dos 
sapatos
Material necessário
• Giz
Como brincar
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes, uma da outra. Na primeira linha, os corredores 
tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados. Dado o 
sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus 
sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de 
chegada, estando calçado de modo correto.
Corrida de dois
Material necessário
• Giz
• Sacos de pano ou aniagem
Como brincar
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes são reunidos em duplas. 
O pé direito de um é colocado dentro do saco junto com o pé direito de seu par. Dado o sinal, 
as duplas participantes devem correr até a chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.
Corrida do ovo na colher 
Jogo do bicho ou Rabo do burro
Material necessário
• 4 cartolinas coladas formando um grande retângulo com o desenho de um burro de 
costas
• Tinta guache
• Fita adesiva
• Rabo do animal em papel crepom
• Venda para os olhos
Como brincar
Desenhar um burro de costas ou de lado numa cartolina e prender o cartaz numa parede. 
Cada criança deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos 
vendados, a criança deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar 
o rabo mais próximo do local correto é o vencedor.
Corrida do milho
Material necessário
• Giz
• Bacia
• Grãos de milho
• Colheres
• Copo descartável
Como brincar
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes, uma 
da outra. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma 
bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os 
participantes são reunidos aos pares - um deles 
segura uma colher e o outro um copo descartável. 
Dado o sinal, os participantes com a colher correm 
até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam 
para a linha de largada. Lá chegando, colocam o 
milho no copo que o companheiro segura. Vence 
a dupla que primeiro encher o copinho com milho.
Dança da laranja
Material necessário
• Aparelho de som
• Laranjas
Como brincar
Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja é colocada entre as testas de cada 
par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão, 
o casal é desclassifi cado. A música prossegue até que fi que só um casal.
Jogo da pipoca
Material
• Folhas de jornal, de catálogo telefônico ou de 
revistas velhas
• Giz
• Papel 
• Lápis de escrever ou caneta
Como brincar
Desenhar no chão um retângulo de 20 m de comprimento 
e dividí-lo ao meio no sentido vertical assim:
As crianças irão amassar folhas de jornal, catálogo telefônico ou revistas velhas. Cada folha 
amassada corresponde a uma pipoca.
Organize sua turma em dois grupos. Cada grupo ocupará um lado do campo.
Ao sinal do professor as crianças jogarão as “pipocas” para o campo do time adversário.
Ao som do apito todos deverão parar de jogar os papéis amassados para que se efetive a 
contagem das “pipocas”.
Vence ao grupo que tiver o menor número de pipocas no seu campo.
Objetivos
Desenvolver espírito de equipe e coordenação motora.
Estabelecer a relação quantidade e número. 
PRÁTICA PEDAGÓGICA
TRABALHO COM CRUZADINHAS
No momento inicial da alfabetização, as cruzadinhas oferecem ótimas oportunidades para 
que as crianças decifrem os códigos antes de saber ler convencionalmente, compreendam 
a natureza da relação oral/escrita (fonema/grafema), utilizem o conhecimento sobre o 
valor sonoro das letras, usando a leitura nas estratégias de antecipação e verifi cação das 
hipóteses sobre a escrita que já construíram consultando listas de palavras.
Essa atividade seria muito difícil para as crianças que ainda não escrevem alfabeticamente, 
trazendo muitos confl itos quando ainda não sabem quais letras a escolher para preencher 
os quadradinhos. Outro desafi o seria a quantidade de letras para que todos os quadradinhos 
sejam preenchidos. Desafi os que viriam consolidar a relação entre o valor sonoro das letras 
e a quantidade de letras a serem usadas na escrita. A relação imagem – grafema poderá ser 
proposta para a redação das palavras. 
Antes de propor essa atividade, o alfabetizador deve ensinar as regras de como funciona 
a brincadeira: cada espaço será preenchido por apenas uma letra, não podendo faltar e 
nem sobrar espaços (se ocorrer, está errado); algumas palavras serão escritas no sentido 
horizontal e outras na vertical, seguindo indicações das fi guras.
Para fazer com que essa atividade se torne um desafi o a ser vencido, sendo possível 
confrontar as hipóteses levantadas pelas crianças na escrita inicia-se esse exercício com 
uma LISTA DE PALAVRAS, onde o aluno encontrará, entre outras palavras, aquela que se 
encaixa conforme o número de letras relacionando-as ao número de quadradinhos a serem 
preenchidos.
 
Até que as crianças assimilem todas as regras dessa atividade, o alfabetizador trabalhará 
coletivamente, com a turma, usando letras móveis num cartaz.
 
Passo a passo, o alfabetizador reforçará as regras do jogo seguindo as sugestões das 
crianças que irão consultar a lista de palavras a serem usadas.
Quando as regras da brincadeira estiverem assimiladas, organize duplas considerando os 
conhecimentos sobre o sistema de escrita de seus alunos, entregando para cada um, uma 
cópia da atividade. Oriente como deve ser usada a lista de palavras para os alunos que 
ainda não escrevem, convencionalmente:
PRÁTICA PEDAGÓGICA
TRABALHO COM CRUZADINHAS - CONTINUAÇÃO
-Contar os quadradinhos vazios que há para escrever e a palavra correspondente ao 
desenho. (Por exemplo:, há seis espaços em que se escreverá “pipoca”; quer dizer que 
essa palavra se escreve com seis letras e a ilustração e o número de quadradinhos auxiliará 
para a escolha da coluna.)
-Procurar na lista a palavra “pipoca” fazendo correspondência entre as letras e os sons, para 
descobrir qual é a palavra.
Durante a prática, acompanhe os alunos, em dupla, certifi cando-se de que compreenderam a 
atividade. Percebendo que estão tendo difi culdades para localizar as palavras, dê dicas para 
ajudá-las na tarefa perguntando: “Com que letra acham que começa? Como localizaremos 
a palavra?”
Explore a lista de palavras com as crianças, ajudando-as a contar os espaços, explicando 
que esses correspondem ao número de letras da palavra. Oriente para localização da 
palavra em questão no conjunto da lista, usando o que sabem sobre as letras.
Graduando a difi culdade dessa atividade, inclua na lista mais palavras do que as necessárias 
para preencher a cruzadinha. Assim, aumenta o desafi o relacionado à escrita; de outra 
forma, bastariacontarem os espaços para descobrir as palavras.
Posteriormente, inclua algumas palavras que comecem e terminem com as mesmas letras 
que serão utilizadas, pretendendo assim favorecer a busca de outros indícios, além das 
letras iniciais e fi nais.
No software Alfabetizar haverá um recurso para que o professor possa montar várias 
cruzadinhas temáticas de acordo com os modelos abaixo. Pode montar a cruzadinha e 
imprimir em papel ou proporcionar o preenchimento utilizando o teclado, mouse e o monitor. 
No uso da cruzadinha através do software o aluno poderá trabalhar com elementos em 
multimídia (sons, imagens em movimentos e letras de cores diferenciadas).
CRUZADINHA 1
RESOLVA A CRUZADINHA DANDO NOME ÀS FIGURAS. 
CONSULTE A LISTA DE PALAVRAS:
PIPOCA – MÃO – BALÃO – LATA 
 CRUZADINHA 2
VAMOS TRABALHAR ALGUMAS PALAVRAS DA QUADRINHA PARA 
A MAMÃE. OBSERVE OS DESENHOS E RESOLVA A CRUZADINHA 
ESCOLHENDO A PALAVRA CERTA NO QUADRO ABAIXO:
PAPAI – MAMÃE – GALINHA - 
BOTÃO - CORAÇÃO 
CRUZADINHA 3
VAMOS ESCREVER OS NOMES DAS FIGURAS. RESOLVA A 
CRUZADINHA ESCOLHENDO A PALAVRA CERTA NO QUADRO 
ABAIXO:
3 LETRAS 4 LETRAS 5 LETRAS 6 LETRAS 7 LETRAS
BOM
 MÃO
TEM
TATU
BOTA
FOCA
SABÃO
PENTE
DENTE
PIPOCA
SACOLA
TIJOLO
GALINHA
CANJICA
QUENTÃO
CRUZADINHA 4
PARA RESOLVER ESTA CRUZADINHA VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER AS PALAVRAS 
CERTAS NO QUADRO ABAIXO:
3 LETRAS 4 LETRAS 5 LETRAS 6 LETRAS 7 LETRAS
PÃO
MÃO
CÃO
GATO
GALO
PATO
BALÃO
SABÃO
LIMÃO
PIPOCA
PIJAMA
PICOLÉ
GALINHA
MINHOCA
GATINHA
PRÁTICA PEDAGÓGICA
JOGO DA FORCA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E LEITURA
Ao longo do ano, a brincadeira com o jogo da forca ajudará as crianças a consolidarem a 
identifi cação, o reconhecimento, o traçado das letras do nosso alfabeto e a escreverem, 
antes de escrever convencionalmente. Contribuindo, assim, para avançarem em seus 
conhecimentos sobre a escrita, colocando suas hipóteses sobre a escrita em questão.
Nessa adaptação, o alfabetizador deverá organizar duplas, trios ou quartetos e entregará para 
o líder da rodada uma cartela com lista de palavras ou de nomes dos alunos da turma.
Com a palavra ou nome escolhido, o líder desenha os espaços e avalia se as letras sugeridas 
pelos colegas serão utilizadas ou não. A cada letra errada, o líder desenha uma parte do 
corpo na ponta da forca. Se o corpo for montado antes do grupo descobrir que letras formam 
a palavra, o líder completará as letras restantes, desvendando qual era a palavra em questão. 
Em seguida, outro colega assumirá a liderança do jogo.
O alfabetizador poderá organizar grupos de palavras seguindo uma classifi cação, por 
exemplo:
-Lista de nome dos meninos da turma
-Lista de nome das meninas da turma
-Comidas típicas de festa junina: milho, pipoca, canjica, broa, arroz doce
-Brincadeiras típicas de festa junina: pescaria, futrica, bocão, argolas
-Brinquedos: bola, boneca, bicicleta, patins, peteca, corda
-Lista de ingredientes de receitas já trabalhadas
Inicie o trabalho brincando com a classe toda, usando o quadro negro e dando pistas da 
palavra que você escolheu: esse é “o nome de uma colega da nossa turma” ou esse “é 
o nome de uma brincadeira da festa junina”, etc. Certamente, os alunos que já lêem e 
escrevem convencionalmente terão maiores chances de indicarem as letras certas. Mesmo 
assim é importante o desenvolvimento dessa atividade para que todos compreendam as 
regras.
Para facilitar o processo, para os alunos que ainda não dominam a leitura e a escrita 
convencional, entregue só as cartelas com palavras já trabalhadas nas parlendas, histórias, 
músicas, quadrinhas e trava-línguas.
Aos poucos, vá adicionando palavras ainda não trabalhadas, mas que tenham sílabas que 
as crianças já se familiarizaram.
Forme duplas, trios ou quartetos de alunos que já estabeleceram diferentes hipóteses • 
de escrita.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
JOGO DA FORCA NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA E LEITURA - CONTINUAÇÃO
Distribua as cartelas.• 
Sorteie um aluno de cada grupo para ser o líder do jogo.• 
Chame todos os líderes e combine qual será a palavra que os colegas deverão • 
descobrir (a mesma palavra em todos os grupos). Distribua as cartelas conforme o 
tema decidido. Se escolherem PIPOCA, distribua a cartela de: COMIDAS TÍPICAS 
DA FESTA JUNINA.
Certifi que-se de que todos os líderes tenham encontrado a palavra escolhida.• 
Os líderes voltam para o grupo com um papel com traços na mesma quantidade de • 
letras da palavra escolhida. 
Um de cada vez, cada colega do grupo dita uma letra e o líder a registra no traço • 
correspondente. As letras erradas serão anotadas no pé da página e implicam numa 
parte do corpo que será desenhada na forca.
O jogo continua, até completarem todos os espaços em branco e descobrirem qual é • 
a palavra. Quem descobrir será o próximo líder da brincadeira.
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PALAVRAS TRABALHADAS NO 1º BIMESTRE
LATA BISCOITO GALINHA
OVO BOTA TATU
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE BRINQUEDOS
BOLA PETECA BICICLETA
PATINS BONECA PAPAGAIO
CANJICA PESCARIA MILHO
PIPOCA BANDEIRA SANFONA
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PALAVRAS DAS PARLENDAS RELACIONADAS À FESTA JUNINA
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PALAVRAS RELACIONADAS À FESTA JUNINA
 
MÃO BALÃO SABÃO
RUA IOIÔ IAIÁ
FOGUEIRA MILHO PIPOCA
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PERSONAGENS DA HISTÓRIA “CHAPEUZINHO VERMELHO”
Figura 050
LOBO
Figura 051 
CAÇADOR
Figura 047
CHAPEUZINHO VERMELHO
Figura 048
VOVÓ
Figura 049
MAMÃE
Figura 052
CACHORRO
CARTELA PARA O JOGO DA FORCA
LISTA DE PERSONAGENS DA HISTÓRIA “DONA BARATINHA”
Figura 053
BARATINHA
Figura 055
BOI
Figura 056
GATO
CACHORRO CABRITO PORCO
PATO CAVALO RATO
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
TRABALHANDO COM JOGOS DE TABULEIRO
Brincar contribui para o desenvolvimento saudável da criança. Para fi ns didáticos, podemos 
dizer que o brincar auxilia o desenvolvimento nos seguintes aspectos: afetivo, interpessoal, 
social, físico-motor e cognitivo-intelectual.
O ser humano, desde os tempos mais antigos, é fascinado pelo jogo, que é uma atividade 
que reúne diversão, estratégia e aprendizado. Para vencer é preciso raciocínio lógico e, às 
vezes, sorte. 
 Na educação, os jogos de tabuleiro podem ser utilizados como importantes instrumentos 
de aprendizagem colaborativa, pois aumentam a atenção e a concentração, despertam 
a curiosidade, aguçam a imaginação, exercitam a paciência, amenizam a ansiedade, 
promovem o respeito e a tolerância em diversos pontos de vista. Outro ponto favorável a 
considerar, é o fato de serem extremamente lúdicos, e por isso, promoverem interação entre 
os alunos e desinibindo os mais tímidos. 
Com os jogos de tabuleiro, os alunos aprendem a construir estratégias, elaborar planos e 
estabelecer metas. Aprendem a seguir regras, a criá-las ou adaptá-las para um novo jogo. 
Enfi m, aprendem a administrar melhor o maior jogo, que é sua própria vida. 
Este Guia apresenta o JOGO DAS VOGAIS. Por meio dele a criança terá a possibilidade 
de descobrir que as letras são um conjunto de símbolo criados para representarem os 
fonemas. As crianças deverão prestar atenção ao som da letra inicial das palavras que dão 
nome às fi guras. É fundamental que o alfabetizador apresente as regras do jogo, leia cada 
tópico e observe o comportamento dos grupos no processo do jogo. 
O jogo com regra é controlado por parâmetros mais ou menos fi xos. Ele nos possibilita 
conhecer principalmente a forma como a criança se comporta frente às regrase limites de 
uma forma geral (se ela tenta trapacear, se obedece adequadamente as regras).
Esse é um jogo competitivo, pois envolve a competição entre as crianças para verifi car 
quem desempenha melhor a tarefa de determinar qual é a letra certa. Permite à criança a 
expressão de sentimentos ditos “negativos”, como: agressividade, raiva e frustração, de forma 
adequada, ou seja, simbolicamente. Outro aspecto importante desse jogo é o aprendizado 
e a elaboração de situações que causam frustração (derrota) ou prazer (vitória), discussões 
que vão além do jogo em questão.
TRILHA DAS VOGAIS
SAÍDA
CHEGADA
JOGO DA TRILHA DE VOGAIS
1- UM DADO
2- MARCADORES COLORIDOS
3- TABULEIRO 
REGRAS
• SE VOCÊ NÃO TIVER NENHUM MARCADOR, PEGUE UMA CAIXA 
DE FÓSFOROS VAZIA, ENCAPE-A COM PAPEL COLORIDO E REGISTRE 
SEU NOME. ESTE SERÁ SEU MARCADOR.
• CADA JOGADOR DEVERÁ JOGAR O DADO UMA VEZ. AQUELE 
QUE TIRAR O NÚMERO MAIOR SERÁ O PRIMEIRO A JOGAR.
• JOGUE O DADO E MOVIMENTE SEU MARCADOR CONSIDERANDO 
O NÚMERO DE CASAS CORRESPONDENTES.
• VOCÊ DEVE FALAR A VOGAL INICIAL DO NOME DA FIGURA.
• SE ERRAR, CADA JOGADOR DEVERÁ AVANÇAR UMA CASA.
• GANHA O JOGO QUEM TERMINAR O PERCURSO PRIMEIRO.
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
USO DE FILMES E DESENHOS ANIMADOS 
Porque não trabalhar com desenhos animados, histórias e clássicos, transmitidos pela tv ou 
mesmo em vídeos? Principalmente nas séries iniciais, onde o universo infantil é receptivo 
às fantasias e imagens, cabe ao alfabetizador saber aproveitar esse momento de maneira 
efi caz e produtiva, fazendo um uso refl exivo e pedagógico dos recursos audiovisuais. 
A linguagem dos desenhos animados e o enredo dos fi lmes infantis estão presentes 
no dia-a-dia das crianças. Nesse contexto e partindo da realidade dos alunos, é que os 
desenhos animados e fi lmes (curtas ou longa metragens) precisam ser considerados como 
instrumentos privilegiados de ampliação dos conhecimentos e habilidades dos alunos. 
Devem ser aprofundados em sala de aula no sentido de auxiliar a leitura e interpretação 
lógica dos fatos, enredos, personagens e cenários. 
O guia do alfabetizador apresentará algumas maneiras, não todas, pois há uma inesgotável 
possibilidade nesse campo, de se trabalhar com trechos de fi lmes e desenhos animados, 
enriquecendo e ampliando o conhecimento de mundo do aluno. A proposta é, mais do que 
simplesmente, colocar a turma para assistir um desenho como entretenimento. 
 Assistir apenas pelo entretenimento pode acontecer algumas vezes durante o ano letivo 
na escola, mas precisamos trabalhar com novos elementos de interpretação e leitura 
próprios desses portadores. Ao mesmo tempo, planejar atividades e procedimentos que 
ampliem o ato de ler e escrever utilizando fi lmes e desenhos de curta ou longa duração: 
ler a sinopse na embalagem do fi lme, construir a lista de personagens, relatar a parte que 
mais gostou, discutir sobre os perfi s e características de cada personagem (modo de falar, 
preferências,etc), analisar o cenário, o enredo e, quem sabe, até um reconto, seja através 
de uma ilustração, dramatização ou escrita do roteiro daquele desenho ou trecho de fi lme 
assistido.
Algumas competências e habilidades estarão em jogo no uso desse recurso, tais como:
contribuir para o desenvolvimento e a participação ativa da criança na sociedade; • 
identifi car a linguagem televisiva percebida pelas crianças;• 
proporcionar situações para que o aluno perceba a forte presença dos meios de • 
comunicação no seu cotidiano;
refl etir sobre o papel do desenho animado em sala aula e como ele pode contribuir • 
para a formação e o desenvolvimento dos alunos;
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
USO DE FILMES E DESENHOS ANIMADOS - CONTINUAÇÃO
conhecer e entender melhor a estrutura do desenho animado como uma nova • 
dimensão da linguagem verbal; 
reconhecer diferentes desenhos, envolvendo as crianças com o mundo imagético e • 
sua importância;
De que maneira essa prática poderá ser realizada em sala de aula?
Com os alunos, o alfabetizador pode selecionar os desenhos e fi lmes de que mais gostam 
ou indicar o que será assistido, levando em conta o planejamento, ou seja, o que a turma 
estiver trabalhando. Antes ou após assistirem ao desenho ou fi lme, o alfabetizador pode 
enriquecer e ampliar o tema com algum gênero textual (fábulas, contos, poesias ou até 
mesmo uma história em quadrinhos).
Outra dica é buscar as origens dos desenhos animados e de que maneira eles foram 
realizados. Nesse caso, após essa pesquisa, os alunos podem fazer o seu próprio 
desenho animado. Eles deveriam começar desenhando a história no fi m de página de 
um bloco, em branco, e após, cada três ou mais desenhos co-relacionados, folheariam 
a página de forma rápida, dando “vida”, ou melhor, movimento aos desenhos realizados. 
Essa é a estrutura inicial de um desenho de animação. Caso a sua turma se interesse 
em saber mais e sua escola tenha computador conectado à internet, acesse http://www.
canalkids.com.br/arte/cinema/magia.htm 
Seguem algumas dicas de desenhos e fi lmes com as respectivas sinopses para facilitar na 
escolha: 
Chico Bento em “Chico Mico e outras histórias”
 
Que o Chico Bento sempre fez macaquices todos sabem! Mas, dessa 
vez, ele exagerou um pouquinho. Dá só uma “ôiada no qui ele aprontô 
agora, sô!”
A História do Galo Ataliba
Chico Bento fi cou muito triste desde que o seu galo, Ataliba, amanheceu doente. Nhô Bento, 
com pena do fi lho, resolve presenteá-lo com um pintinho. Mas parece que o Chico vai passar 
por algumas difi culdades para encontrar uma mães para o pequeno fi lhote.
Chico Bento em “Chico No Shopping”
“Chópingui? Lá donde eu moro num tem dessas coisa, não! Vixi! Tô vendo qui vô Passá por 
uns apuro aqui na cidade grande! Num sei pru que eu fui aceitá o convite do meu primo pra 
i num “trem” desse!”
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
USO DE FILMES E DESENHOS ANIMADOS - CONTINUAÇÃO
Turma da Mônica - Cine Gibi 
 
 Agora, Franjinha desenvolveu uma máquina que transforma as 
histórias de gibis em divertidas histórias animadas. 
O DVD de CineGibi conta também com um feito inédito no Brasil: 
a opção e “Linguagem de Sinais”. Assim, as crianças defi cientes 
auditivas vão assistir e entender toda a história da turminha mais 
animada do país.
A Verdadeira História do Bicho Papão
O bicho-papão é um dos personagens mais conhecidos do imaginário 
popular, principalmente entre as crianças. Essa criatura que viveu 
assustando a todos agora é o personagem principal dessa aventura 
que reúne animação e atores para divertir crianças e adultos. O bicho-
papão Fungus vive com sua família nas profundezas do planeta. Ele 
e seu povo gostam mesmo é de viver entre a sujeira e temem que os 
humanos tornem suas vidas limpas. Por esse motivo, essas criaturas 
vivem subindo para a superfície a fi m de manter o ambiente o mais sujo 
possível, porém, depois de uma dessas subidas, Fungus é seguido 
por uma garota que acaba descobrindo o lar de sua família. Agora, as duas famílias, a dos 
humanos e a dos bichos-papões, passam a conviver e se metem em grandes confusões 
para chegarem a um acordo entre a sujeira e a limpeza.
A Invasão dos Minissauros
Em Busca do Vale Encantado: A Invasão dos Minissauros, é um fi lme 
que mostra de maneira poética e didática os problemas enfrentados 
pelas crianças, como a aceitação das diferenças entre elas. Littlefoot e 
seus amiguinhos estão felizes, já que logo será o “Dia da Boquinha”, uma 
data onde todos os dinossauros se juntam para comer uma fl or bonita, 
doce e que só nasce de vez em quando. Porém, eles não contavam 
com a existência de minissauros pelo Vale Encantado e muito menos 
que eles fossem comer todas as fl ores após uma queda desastrosa de 
Littlefoot. 
Shrek
Era uma vez um pântano muito distante onde vivia um ogro 
carrancudo chamado Shrek. De repente, sua preciosa solidão 
é abalada pela invasãode irritantes personagens dos contos de 
fadas. Há ratos cegos em sua comida, uma lobo grande e mau na 
sua cama, três porquinhos sem-teto e muito mais, todos expulsos 
de seu reino pelo terrível Lorde Farquaad. Determinado a salvar 
seus lares — principalmente o seu —, Shrek faz um acordo com 
Farquaad e parte em sua viagem para salvar a bela princesa Fiona, 
a futura noiva do lorde. E quem o acompanha nessa missão é o 
Burro, disposto a fazer de tudo por Shrek… menos parar de falar. 
Salvar a princesa de um dragão que cospe fogo é o menor dos 
problemas que eles terão de enfrentar quando o segredo que Fiona guarda, há tanto tempo, 
for revelado.
NOME:_________________________________________
DATA:_______/________/_________
 
NOME:_________________________________________NOME:_________________________________________
DATA:_______/________/_________DATA:_______/________/_________
PEÇA PARA O PESSOAL 
DE CASA ANOTAR UMA 
RECEITA DE UMA COMIDA 
TÍPICA DA FESTA JUNINA.
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
 COMEÇAMOS O PLANEJAMENTO PARA A FESTA JUNINA DA ESCOLA COM MUITA 
ANIMAÇÃO. 
PARA AGRADAR A TODOS, PRECISAMOS COLETAR INFORMAÇÕES PARA QUE NADA 
FALTE NO GRANDE DIA. PRECISAMOS DE SUGESTÕES PARA QUE COMECEMOS OS 
PREPARATIVOS.
 FAVOR ANOTAR ALGUMAS SUGESTÕES ABAIXO:
 
JOGOS E BRINCADEIRAS PARA • 
DIVERTIRMOS
TIPOS DE MÚSICA QUE VAMOS • 
TOCAR NA FESTA
SUGESTÕES PARA NOSSA • 
APRESENTAÇÃO NO GRANDE 
DIA.
ALUNO, PEÇA ALGUÉM PARA ANOTAR O RESULTADO DA PESQUISA PEDIDA ACIMA. 
ESCUTE COM MUITA ATENÇÃO PARA CONTAR NA RODINHA EM SALA DE AULA. 
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
DITADO COLORIDO
PINTE DA MESMA COR AS SÍLABAS QUE USAMOS PARA 
ESCREVER O NOME DAS FIGURAS ABAIXO. ESCREVA DANDO 
NOME AOS DESENHOS:
ILUSTRAÇÕES ESPAÇO PARA ESCRITA ILUSTRAÇÕES
ESPAÇO PARA 
ESCRITA
. 
SA MÃO SA
LA BÃO BA
LA BA LÃO
MÃO RUA MA
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
ENCONTRE NO CAÇA-PALAVRAS OS NOMES DOS MATERIAIS QUE VAMOS 
PRECISAR PARA FAZER O ESPANTALHO:
CAMISA• 
CALÇA• 
JORNAL• 
BARBANTE• 
TINTA• 
CHAPÉU• 
PANO• 
V K P C A M I S A L
Z T I N T A B U X Z
B A R B A N T E C G
S D C H A P É U W Y
C A L Ç A V R U R G
Y F X W H I P A N O
K J O R N A L C R T
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
MAIO
D S T Q Q S S
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
,
25 26 27 28 29 30 31
,
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
JUNHO
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 3029 30
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
JULHO
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
 
LEIA A LETRA DA MÚSICA QUE ESTAMOS TRABALHANDO.
SEPARE AS PALAVRAS USANDO LÁPIS DE COR. 
PULA A FOGUEIRA, IAIÁ
PULA A FOGUEIRA, IOIÔ
CUIDADO PARA NÃO
SE QUEIMAR.
OLHA QUE A FOGUEIRA
JÁ QUEIMOU O MEU AMOR.
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________ 
LEIA A MÚSICA QUE ESTAMOS TRABALHANDO.
CIRCULE AS PALAVRAS QUE RIMAM.
CAI, CAI BALÃO
CAI, CAI BALÃO
CAI, CAI BALÃO
NA RUA DO SABÃO.
NÃO CAI, NÃO
NÃO CAI, NÃO
CAI AQUI NA MINHA MÃO.
ENCONTRE NO TEXTO ACIMA E ESCREVA O NOME DAS FIGURAS. O QUE ESTAS 
PALAVRAS TÊM EM COMUM?
MÃO BALÃO SABÃO
MARQUE ABAIXO SOMENTE AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM COM AS 
PALAVRAS EM DESTAQUE ACIMA.
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
EM CADA COLUNA PINTE O QUADRO DA FIGURA CUJO NOME COMECE IGUAL AO 
NOME DO DESENHO EM DESTAQUE NA PRIMEIRA COLUNA.
NO CADERNO ESCREVA COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS O NOME DAS FIGURAS 
QUE VOCÊ PINTOU.
BALÃO
PIPOCA
FOGUEIRA
SABÃO
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
LIGUE OS PONTOS SEGUINDO A ORDEM ALFABÉTICA E DESCUBRA O QUE É:
ESCREVA DENTRO DO RETÂNGULO O NOME DA FIGURA QUE APARECEU ACIMA:
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
VOCÊ JÁ DEVE TER PERCEBIDO QUE AS LETRAS SÃO GRAFADAS DE VÁRIAS 
FORMAS.
OBSERVE AS LETRAS NOS QUADRINHOS. 
RECORTE OS QUADRINHOS E COLE-OS ORGANIZANDO OS GRUPOS: 
Em azul – letra bastão maiúscula
Em verde – letra de revista minúscula
Em rosa – letra cursiva maiúscula
Em vermelho – letra cursiva minúscula
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NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
DESCUBRA AS FIGURAS QUE ESTÃO ESCONDIDAS. USE UMA COR DIFERENTE 
PARA PINTAR CADA UMA E ESCREVA O NOME DELAS:
O QUE ESTAS PALAVRAS TÊM EM COMUM? 
DATA:_______/________/_________
DESCUBRA AS FIGURAS QUE ESTÃO ESCONDIDAS. USE UMA COR DIFERENTE 
PARA PINTAR CADA UMA E ESCREVA O NOME DELAS:
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
ORGANIZE AS LETRAS ESCREVENDO O NOME DAS FIGURAS:
O L C A
A M L O
A N P A L E
J N L E A A
A T O P
R T A O
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
RECEITA DE BOLO DE FUBÁ
INGREDIENTES
-3 OVOS INTEIROS
-2 COPOS DE AÇÚCAR
-1/2 COPO DE ÓLEO
-2 COLHERES DE SOPA DE MARGARINA
-2 COPOS DE FUBÁ DE CANJICA
-3 COPOS DE LEITE
-2 COPOS DE QUEIJO MINAS “MEIA CURA” RALADO
-1COLHER DE SOPA DE FERMENTO EM PÓ
MODO DE PREPARO
BATA NO LIQUIDIFICADOR EM VELOCIDADE 3 OS SEGUINTES INGREDIENTES:
3 OVOS, 2 COPOS DE AÇÚCAR CRISTAL E 1 COLHER DE SOPA DE
MARGARINA.
ACRESCENTE, ALTERNADAMENTE, NO LIQUIDIFICADOR, O LEITE E O FUBÁ, UM COPO POR VEZ. 
OBSERVAÇÃO: RESERVE 1 COPO DE LEITE PARA SER MISTURADO AO FERMENTO EM PÓ. AO FINAL 
DA RECEITA. ADICIONE À MISTURA O QUEIJO, E BATA. EM VELOCIDADE 3.
MISTURE O LEITE RESERVADO AO FERMENTO EM PÓ E ADICIONE À RECEITA BATENDO EM 
VELOCIDADE LEVE NO LIQUIDIFICADOR. UNTE A FORMA DE 30X45CM COM MARGARINA E FARINHA 
DE TRIGO.
COLOQUE NO FORNO PRÉ-AQUECIDO, COM A TEMPERATURA ALTA. EM APROXIMADAMENTE 40 
MINUTOS, RETIRE A FORMA. O BOLO DEVE SER SERVIDO QUENTE E ACOMPANHADO DE CAFÉ.
IMPORTANTE: SE NA SUA CASA NÃO HOUVER LIQUIDIFICAR FAÇA A RECEITA COMO NOS TEMPOS 
DA VOVÓ.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS E PROFESSORA SOBRE PARA QUE SERVE ESSE TEXTO.
QUAL O ASSUNTO TRATADO NO TEXTO? VOCÊ RECONHECE ALGUMA PALAVRA DELE? CIRCULE-A.
PINTE OS NÚMEROS QUE APARECEM NO TEXTO.
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
PARA QUE NOSSA FESTA JUNINA AGRADE A TODOS LISTE O QUE PRECISAMOS 
PROVIDENCIAR:
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
ESCREVA A LETRA INICIAL DO NOME DAS FIGURAS
Alfabetizador, antes de iniciar a atividade explore as ilustrações certifi cando-se de que seus 
alunos nomeiam os desenhos conforme a lista a seguir: elefante, peixe, karatê, urubu, agul-
ha, relógio, feijão, lesma, zebra, cenoura, geladeira, ioiô.
NOME:________________________________________________________________
DATA:_______/________/_________
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
LEVE CADA FIGURA À SUA LETRA INICIAL USANDO CORES DIFERENTES:
T Q
O S
V B
M D
X H
J N
Alfabetizador, antes de iniciar a atividade explore as ilustrações certifi cando-se de que seus 
alunos nomeiam os desenhos conforme a lista a seguir: veado, xícara, telescópio, joaninha, 
mesa, óculos, beterraba, dedo, hipopótamo, semente, nenêm, queijo.
2ª AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR 
 O objetivo deste GUIA é constituir-se em apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o 
propósito de ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina de sala de aula 
para que você obtenha êxito no processo de alfabetização e letramento de seus alunos. 
Queremos que você nos ajude a melhorá-lo. 
Quanto a utilização 
do Guia.
Ele facilitou o seu 
trabalho? 
( ) sim ( ) não Por quê?____________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
Aponte, 
resumidamente, 
as difi culdades 
encontradas.
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Apresente 
sugestões que 
possam contribuir 
para melhoria do 
Guia
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Outros comentários
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Envie esta folha para sua Superintendência.
A síntese sobre a avaliação do GUIA do Alfabetizador deverá ser enviada para Secretaria 
de Estado de Educação de Minas Gerais,para o e-mail 
sb.sif@educação.mg.gov.br
REFERÊNCIAS 
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MORAIS, Artur Gomes de(org) O aprendizado da ortografi a. Belo Horizonte: Autêntica, 
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SOARES, Magda. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 
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fev 2008

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