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Desafio Colaborativo1 - Genetica

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Avaliação On-Line 1 (AOL 1) - Desafio Colaborativo
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Genética Humana
O sistema imunológico, também chamado de imune ou imunitário, é o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas responsáveis pela retirada de agentes ou moléculas estranhas, com a finalidade de manter a homeostasia dinâmica do organismo. O funcionamento do sistema imune consiste na resposta coletiva e coordenada das células e moléculas diante dos agentes estranhos. Para tanto, é necessário haver a discriminação do próprio/não próprio, visando a proteção do organismo contra invasores patogênicos e a eliminação de células modificadas ou alteradas. Entretanto, em alguns casos a resposta imune pode ser dirigida a tecidos próprios resultando em doença autoimune. Recentemente, pesquisas revelaram que as doenças autoimunes aumentaram nos últimos 40 anos e afetam de 15 a 20% da população mundial. Tendo em vista o processo de formação dos receptores antigênicos, em sua opinião, qual é a importância da distinção do próprio/não próprio no processo de tolerância imunológica? 
A tolerância imunológica especifica refere-se a um estado de não-reatividade para determinado antígeno, e é induzida por prévia exposição ao mesmo antígeno. A tolerância pode ser induzida para antígenos não-próprios, mas o aspecto mais importante da tolerância é a auto tolerância, que impede que o organismo elabore um ataque contra seus próprios constituintes. Quando um antígeno induz tolerância é denominado tolerógeno.
Nas doenças autoimunes órgão-específicas e sistêmicas, observa-se perda da capacidade do sistema imunológico do indivíduo em distinguir o que é próprio daquilo que não é próprio, capacidade essa denominada autotolerância.
A perda da autotolerância pode ter causas intrínsecas ou extrínsecas. Causas intrínsecas - relacionadas a características do próprio indivíduo- estão em geral associadas a polimorfismos de moléculas de histocompatibilidade; componentes da imunidade inata como o sistema complemento e receptores; componentes da imunidade adquirida como linfócitos com atividade regulatória e citocinas além de fatores hormonais, que estão sob controle genético. Fatores ambientais como infecções bacterianas e virais, exposição a agentes físicos e químicos como UV, pesticidas e drogas são exemplos de causas extrínsecas.
Sabendo disto podemos concluir que é de fundamental importância distinguirmos os antígenos próprios dos não próprios, a tolerância aos próprios é uma propriedade fundamental do sistema imune, sua perda pode acarretar em doenças autoimunes. Bem como, o sistema responde a diferentes formas de antígenos estranhos. 
O que caracteriza uma resposta autoimune e de que forma(s) pode(m) afetar o próprio corpo? 
A autoimunidade é uma resposta imune específica contra um antígeno ou uma série de antígenos próprios. Dentre os fatores desencadeantes podemos citar: Infecções, hormônios (Artrite reumatoide - Prolactina ), fármacos, radiação UV, estresse psicológico e até mesmo, dieta.
 Que fatores contribuem para o aparecimento desse tipo de doença? 
Um dos principais fatores da doença autoimune é a hereditariedade, porém nem todas as pessoas que tem predisposição a doença necessariamente são afetadas por esse problema.
No entanto, podem favorecer o aparecimento da autoimunidade: o estresse, tabagismo, pílulas anticoncepcionais, infecções frequentes e até mesmo consumo em excesso de café.
Cite exemplos de doenças autoimunes, destacando o sistema biológico afetado e os principais efeitos adversos (Dê 3 exemplos).
A autoimunidade não é causadora de enfermidade na maioria dos casos, porém existem vários tipos de doenças que podem desencadeá-la, dentre elas temos: diabetes tipo1, artritereumatóide, vitiligo, esclerose múltipla, hepatite autoimune, psoríase, doença celíaca, anemia perniciosa, etc.
A esclerose múltipla ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio sistema nervoso central, prejudicando a comunicação entre neurônios e acarretando na perda de agilidade dos movimentos como problemas de equilíbrio e até de outras funções neurológicas como a fala e a visão. 
Outra doença autoimune é a Psoríase, doença que pode surgir em qualquer fase da vida, influenciada pelo ambiente do indivíduo, pelo uso de medicamentos ou estresse, fatores que interferem no sistema imunológico, fazendo com que as células da epiderme comecem a se dividir aceleradamente. Dentre seus efeitos podemos citar, a formação de escamas e o aspecto engrossado da pele, que depois se soltam. Além da pele, a psoríase pode atingir as articulações em forma de artrite.
Por fim, destacamos a doença celíaca, reação imunológica desenvolvida por pessoas com sensibilidade permanente ao glúten (proteína encontrada no trigo, centeio e cevada) quando entra em contato com o intestino. Ao consumir esse tipo de alimento o organismo reage com uma resposta imune, danificando o revestimento do intestino delgado, inibindo assim a capacidade de absorção dos nutrientes nos alimentos. Pode acarretar diarreia ou prisão de ventre crônica, dor abdominal, irritabilidade, anemia, lesões na pele, desnutrição, etc.
Explique seu ponto de vista diante do que vem sendo trabalhado nos materiais.
Diante do exposto nota-se a importância de conhecermos as doenças autoimunes, o que são, como atuam e o que acarretam para um eficaz tratamento e se possível sua cura. Verifica-se um problema semelhante em tais doenças: o sistema imunitário fica desnorteado, atacando desta forma o próprio corpo e os órgãos que deveria proteger. 
Como são doenças que afetam vários órgãos, os sintomas são variáveis até mesmo dentro da mesma doença, podendo diferenciar de acordo com a pessoa, sendo deste modo difícil reconhecer e diagnosticar a patologia exata. 
Fontes:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-07/brasil-e-o-2o-no-ranking-do-impacto-da-psoriase-na-qualidade-de-vida, acesso em 30/09/2018.
http://www.doencasdofigado.com.br/Autoimunidade.pdf, acesso em 29/09/2018.
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-auto-imune, acesso em 30/09/2018.
https://revistanews.com.br/2018/04/13/biotecnologia-e-ferramenta-na-batalha-contra-a-doenca-celiaca/, acesso em 29/09/2018.
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