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DIREITO DE TRABALHO 07.03.2018

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ORIGEM E EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO
. O Direito do Trabalho é produto do capitalismo, atado a evolução histórica desse sistema através dos elementos sócios econômicos, políticos e culturais.
. Por meio do Direito do Trabalho que se fixaram controles para o sistema capitalista, conferindo-lhe civilidade e buscando eliminar as formas mais perversas de utilização da força de trabalho.
No Brasil Período de 1893 até 1930 – Getúlio Vargas criou o Ministério do Trabalho, quando foram formuladas várias legislações esparsas referentes às categorias específicas.
Em 1934: criada a Justiça do Trabalho que foi instalada apenas em 1941
Em 1942: foi criada a Consolidação das Leis Trabalhistas
Em 1946: a Justiça do Trabalho passou a integrar o Poder Judiciário.
FUNÇÕES DO DIREITO DO TRABALHO:
. FUNÇÃO TUTELAR: proteger o trabalhador do poder econômico
. FUNÇÃO CONSERVADORA OU OPRESSORA DO ESTADO: limitar a negociação livre
. FUNÇÃO ECONÔMICA: realização de valores econômicos
. FUNÇÃO SOCIAL: meio de realização de valores sociais
. FUNÇÃO COORDENADORA: entre capital e trabalho
.FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
As fontes formais justrabalhistas classificam-se em:
- heterônomas e autônomas.
O Direito do Trabalho brasileiro constitui-se das seguintes fontes heterônomas:
. Constituição
Fonte normativa dotada de prevalência na ordem jurídica. Ela é que confere validade, fundamento e eficácia a todas as demais normas jurídicas existentes em determinado contexto jurídico nacional.
Observe-se que o fundamento de validade surge, em geral, por abstração negativa, o que significa que a norma infraconstitucional será válida e eficaz desde que não agrida norma constitucional estabelecida (isto é, princípio ou regra constitucionais).
Trata-se da revogação, da recepção e da invalidação.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
A) Princípio da Proteção
Informa este princípio que o Direito do Trabalho estrutura em seu interior, com suas regras, institutos, princípios e presunções próprias, uma teia de proteção à parte hipossuficiente e vulnerável na relação empregatícia “o obreiro”, visando retificar (ou atenuar), no plano jurídico, o desequilíbrio inerente ao plano fático do contrato de trabalho.
B) Princípio da Norma Mais Favorável
O presente princípio dispõe que o operador do Direito do Trabalho deve optar pela regra mais favorável ao obreiro em três situações ou dimensões distintas:
No instante de elaboração da regra (princípio orientador da ação legislativa, portanto) ou no contexto de confronto entre regras concorrentes (princípio orientador do processo de hierarquização de normas trabalhistas) ou, por fim, no contexto de interpretação das regras jurídicas (princípio orientador do processo de revelação do sentido da regra trabalhista).
C) Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas
Informa tal princípio que prevalece no segmento juslaborativo o domínio de regras jurídicas obrigatórias, em detrimento de regras apenas dispositivas.
As regras justrabalhistas são, desse modo, essencialmente imperativas, não podendo, de maneira geral, ter sua regência contratual afastada pela simples manifestação de vontade das partes.
D) Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas
O presente princípio é projeção do anterior, referente à imperatividade das regras trabalhistas.
Ele traduz a inviabilidade técnico-jurídica de poder o empregado despojar-se, por sua simples manifestação de vontade, das vantagens e proteções que lhe asseguram a ordem jurídica e o contrato.
E) Princípio da Condição Mais Benéfica
Este princípio importa na garantia de preservação, ao longo do contrato, da cláusula contratual mais vantajosa ao trabalhador, que se reveste do caráter de direito adquirido (art. 5º, XXXVI, CF/88).
Ademais, para o princípio, no contraponto entre dispositivos contratuais concorrentes, há de prevalecer aquele mais favorável ao empregado.
F) Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva é especial do Direito do Trabalho. Contudo, sua origem é claramente exterior ao ramo justrabalhista, inspirado no princípio geral do Direito Civil da inalterabilidade dos contratos.
Tanto que, normalmente, é estudado como exemplo de princípio geral do Direito (ou de seu ramo civilista) aplicável ao segmento juslaboral.
. Intangibilidade Contratual Objetiva ou princípio da intangibilidade objetiva do contrato de trabalho.
O conteúdo do contrato empregatício não poderia ser modificado (como já ressaltado pelo princípio da inalterabilidade contratual lesiva) mesmo que ocorresse efetiva mudança no plano do sujeito empresarial.
RELAÇÃO DE TRABALHO
Espécies:
. Relação de Emprego . Trabalho Autônomo
. Função Pública . Trabalho Eventual
. Estágio . Trabalho Avulso
. Cooperativa . Trabalho Voluntário
Todas essas situações são relações de trabalho
Empregado é termo técnico conceito específico da CLT
Art.3 Empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Relação de Emprego - Norma
Atividade específica prestada por empregado.
“Art. 3º. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.”
Características: relações de emprego
. Subordinação jurídica do empregado ao poder de comando do empregador;
. Não eventualidade – continuidade / permanência;
. Remuneração: contraprestação;
. Pessoalidade do empregado; pessoa física.
O trabalhador autônomo não pode ser subordinado pode reconhecer vínculo empregatício
A subordinação está limitada em atos legais. Atos ilícitos não limitada a subordinação.
O empregado tem a pessoalidade
- Expressa: negociação
. Verbal
. Escrita
- Tipos de Empregados
. Domiciliar (art. 6 da CLT);
- Home office = salario tarefa
. Menor (art. 402 da CLT);
14 a 18 anos
16 anos – trabalho permitido
. Aprendiz 16 a 24 anos
. Mulher/ Maternidade (art. 391, da CLT);
. Domésticos (Alt. CF/88 – regulamentação);
. Rural (L. 5.889/73);
. Público (L. 9.962/00);
. TRABALHO AUTÔNOMO
Art. 442-B.  A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
§ 1º  É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no contrato previsto no caput.
§ 2º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art. 3º o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um tomador de serviços.
§ 3º  O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviços que exerçam ou não a mesma atividade econômica, sob qualquer modalidade de contrato de trabalho, inclusive como autônomo.
§ 4º  Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato.
§ 5º  Motoristas, representantes comerciais, corretores de imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras categorias profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis com o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a qualidade de empregado prevista o art. 3º.
§ 6º  Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício.
TRABALHADOR EVENTUAL: profissional que existe no mercado que vai trazer para empresa e desenvolver um serviço rápido (curta duração) ou urgência, o empregado tem o direito de escolha negar ou sinalizar para prestar serviço. O trabalho prestado com autonomia(escolha)
TRABALHO AVULSO: modalidade de trabalhador eventual que oferta sua força de trabalho, por curtos períodos, a distintos tomados sem se fixar a qualquer deles. Pode ser portuário(porto) não portuário(chapa)
. CONTRATORelação jurídica emprego (CLT)
ADO = ADOR
Contrato de trabalho
- Negócio jurídico expresso ou tácito mediante o qual uma pessoa natural obriga-se perante pessoa natural, jurídica ou ente não personificado a prestação pessoal, não eventual, subordinada e onerosa de serviços
O contrato existe com a situação de fato que existe, se desenvolve dia após dia e é abstrato. O contrato tácito não negocio com o decorrer do tempo vai descobrindo naquela relação jurídica existe uma relação de trabalho. Se concretiza por atos e fatos que vai acontecendo
- Contrato consensual: não se sujeita a formalidades imperativas, pode ajustar-se tacitamente, se aperfeiçoam por meio de acordo de vontades. Exceções – contrato de atleta profissional de futebol (o contrato é obrigatoriamente escrito) e artista profissional, que necessitam de formalidade prevista por lei para sua validade. 
- Contrato “intuito personae’’: ele é personalíssimo, apenas em relação ao empregado – confiança. Quando ao empregador, o contrato é impessoal, conforme o arts.10 e 448 da CLT. Não pode alterar o empregado
. Alteridade: Jamais pode passar qualquer risco da atividade para o empregado. 
Quanto ao Tempo
Contratos previstos na CLT
. Tempo Indeterminado: é aquele cuja duração temporal não tenha prefixado termo extintivo, mantendo duração indefinida ao longo do tempo.
. Contratos por tempo determinado: são considerados exceção os pactos por prazo prefixado, portanto, somente pode ser nas estritas hipóteses legalmente especificadas no art.443, parágrafo 2 da CLT.
Efeitos específicos do CT indeterminado
. Interrupção e suspensão contratuais: situações em que tem o empregado e o empregador. Na interrupção o empregado deixa de trabalhar e o empregado continua a pagar. Ex: Férias Na suspensão o empregado deixa de trabalhar e empregador deixa de pagar. Ex: afastado depois dos 15 dias o INSS começa a pagar.
. Estabilidade e garantias de emprego: são garantias especiais que inviabilizam a ruptura do contrato. Não aconteceria no contrato indeterminado
. Efeitos rescisórios: verbas rescisórias específicas, cujo conjunto é mais favorável do que as devidas no contrato a prazo.
Contratos de trabalho por tempo determinado
. Serviço cuja natureza transitoriedade justifique a predeterminação do prazo: o empregado entra pra trabalhar sabendo que o contrato vai se extinguir em um dia. Tempo determinado. No máximo 2 anos o contrato
. Atividade empresariais de caráter transitório: contratos a prazos preestabelecidos. Não tem local fixo. Ex: atividades empresariais em feiras industriais, comerciais ou agropecuárias).
. Contrato de Experiência: avaliar o empregado. Prazo 90 dias
Para extinção do contrato por tempo determinado a parte da causa deverá pagar cinquenta por cento dos valores salariais que seriam devidos até o final do contrato
. Alteração automática para indeterminado: o desrespeito ao prazo contratual conduz à automática indeterminação do contrato.
. Prorrogação: podem ser prorrogados uma única vez; uma segunda gera automática indeterminação do contrato. Não deve ultrapassar o prazo máximo
. Sucessividade: novo contrato após a termo após a extinção de um contrato anterior da mesma natureza.
Trabalho temp. – tomador (pess. e subordinação) – empregado: 180 dias 
Tópicos da prova
- princípios
- questão do art.7 da constituição 
- relação de emprego e relação de trabalho – ex: portuário, estagiário, eventual, autônomo, características de relação de emprego
- contrato de trabalho determinado e indeterminado e quais as hipóteses em que pode fazer contrato de trabalho por tempo determinado
- suspensão e interrupção (férias) contratual
Duração do trabalho
1-) Introdução Foi a maior conquista dos trabalhadores para a limitação da jornada de trabalho. (art. 57 a 75, CLT)
. – CF: 8h diárias e 44 semanas 
. – Domestico: art. 7 , parág. Único (passou a fazer jus a limitação da jornada)
. Súm. 429, TST (impactada pela reforma) – deslocamento entre a porta da empresa e o local de trabalho, se não passar de dez min, não é considerado jornada de trabalho. Tempo que o empregado precisa chegar os min. antes para passar o ponto, esse tempo nunca é considerado 
Obs: Reforma: Art. 4 – as atividades estritamente particulares (estudo, culto, troca de uniforme etc). Não são considerados jornada.
Contudo, o principio da primazia da realidade se impõe – se a empresa induz ou exige que se participe de um culto ou um curso, deve ser computado.
2-) Horas “in itinere” – horas de trajeto
-Regra: não computadas como tempo de serviço
- Exceção: se for local de difícil acesso, não servido de transporte público e a empresa fornece condução
- Transporte público : Súm. 90, TST – antiga discussão
a) Incopativel horários:
Reforma Trabalhista

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