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modelo para elaboracao trabalho academico(1) PAMELLA CONCLUIDO HJ 0

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SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2- A CRIANÇA E OS SENTIDOS................................................................................4
3- REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................5
4PROJETO INTERDISCIPLINAR"Esquema – Corporal e Órgãos dos Sentidos".....................................................................................................................7
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................12
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
A criança, ao brincar, explora e compreende o mundo ao seu redor, pela curiosidade descobre coisas e situações novas. Interagindo ludicamente com o mundo real, por meio de desenhos, pinturas, danças, cantos, rabiscos, bagunças, brincadeiras, entre outros, a criança estabelece uma harmônica sintonia entre os “seus mundos”, onde então acontece o aprendizado, o desenvolvimento e o crescimento infantil. Através das brincadeiras as crianças expressam seus sentimentos, o que contribui para seu desenvolvimento enquanto ser humano, o que torna o mundo infantil questionador e inovador contribuindo para as atividades lúdicas, as crianças interagem com o mundo ao seu redor intensamente, sendo estas o alicerce para seu desenvolvimento e suas inter-relações neste contexto de mundo.
Dessa maneira, percebe-se que não somente a criança pode brincar, este também faz parte do mundo do adulto, também chamado de atividade lúdica. A atividade lúdica é indispensável à vida humana quando situada como ingrediente que oferece melhoria e qualidade de vida, deve ser pensada á partir de aspectos subjetivos, que retratem emoções, afetos e bem-estar. Para expressar estes estados da consciência nem sempre a pessoa encontra palavras adequadas que retratem exatamente o que sente, já que há sensações que se produzem no corpo, que são impossíveis de serem descritas por palavras.
O presente artigo aborda a importância da prática dos sentidos sensoriais na aprendizagem da criança sobre meio ambiente. Tem-se como objetivo evidenciar a importância da utilização do tato, da visão, da audição, do paladar e do olfato nas práticas ambientais, como também salientar a importância do lúdico na aprendizagem. Para tanto, se abordará a importância dos sentidos sensoriais do corpo humano no processo de ensino-aprendizagem.
Enfim visa refletir sobre a forma como a criança interpreta as informações que lhe são transmitidas e como ela se utiliza da sua imaginação para fazer a interpretação das informações, considerando que o tempo de vivência de uma criança no meio ambiente em que ela se encontra inserida é diferente do tempo do professor (idades diferentes) e que as formas de compreender o mundo também são distintas, analisando como os sentidos possibilitam o reconhecimento do ambiente.
2 -A CRIANÇA E OS SENTIDOS
Quando a criança nasce e começa a interagir com o mundo externo, ela conta com aliados poderosos que a ajudam a experimentar e entender o que está ao seu redor: os cinco sentidos. Potencializá-los é nosso papel de educadores, pais e profissionais da Primeira Infância.
Sons, cheiros, gostos, toques. Estas são as “ferramentas” que os pequenos têm para entrar em contato e aprender o que, afinal, é este mundo imenso, muito diferente da vida no útero. Por isso, o corpo todo age e reage. Da cabeça aos pés, a criança faz a sua exploração. Com as experiências que vivencia, ela vai construindo a memória.
Tudo o que ela expressa faz parte desse aprendizado, desde o choro porque algo a incomoda, até a gargalhada quando alguma brincadeira a surpreende.
A visão e o tato atuam juntos nessa exploração. Geralmente, a criança enxerga primeiro as pessoas ou objetos e, depois, estabelece o contato físico. Por volta dos seis meses, á criança enxerga quase como os adultos e aí, quanto mais coloridos e de formatos diferentes forem os objetos, melhor. Para estimular o tato, podemos abraçar e fazer carinho, além de fortalecer o vínculo, também ajuda a criança a descobrir mais sobre si mesma e o outro, por meio do toque, do contato pele com pele.
Para estimular a audição da criança, podemos emitir sons, mudar o timbre de voz para contar uma história, intercalar as narrativas com melodias, são técnicas que não só causam reações incríveis como ajudam os pequenos a entender e aprender mais sobre o que os cercam.
Portanto é assim que a criança conhece o mundo ao seu redor, ela pode aprender de diversas maneiras. Uns acreditam ser mais visuais, ou seja, eles têm facilidade de estudar olhando imagens. Outros acham que aprendem melhor ouvindo as explicações, os chamados auditivos. Há ainda, aqueles que aprendem por meio da percepção dos movimentos do corpo misturado aos sentidos, como tato, olfato e paladar.
3-REFERENCIAL TEÓRICO
 O cérebro humano é responsável pelo recebimento e interpretação das sensações captadas pelos órgãos dos sentidos, transformando-as em informações valiosas para o corpo. Essas sensações e informações são preciosas no processo cognitivo do educando. 
 Os processos, como audição, tato, entre outros, diretamente ligados à aprendizagem, são interpretados por áreas específicas situadas no córtex cerebral. Conforme McCrone (2002, p. 14), “o cérebro contém áreas especializadas em diversas atividades, como planejar movimentos, fazer julgamentos ou mapear o cenário visual”. 
Todo ser vivo interage com o mundo a sua volta por meio dos órgãos ou estruturas dos sentidos. Porém, para que essa percepção de mundo ocorra, é imprescindível receber, transportar e transformar estímulos em informações necessárias para interpretação do meio em que se vive. Todo esse processo gera aprendizado cognitivo. 
No corpo humano, Pocock & Richards, 2006, descrevem que a capacidade de perceber o ambiente é realizada por células sensoriais, altamente especializadas, espalhadas pelo corpo ou concentradas nos chamados órgãos dos sentidos, formando o que se conhece por sentidos do corpo humano. Os estímulos são capturados por essas células sensoriais e levados até o cérebro através de impulsos nervosos. Chegando ao cérebro, o impulso nervoso é interpretado como uma sensação visual, olfativa, auditiva, gustativa ou de toque. Entretanto, os impulsos gerados pelos diferentes órgãos sensoriais são interpretados em regiões distintas no cérebro. 
Os sentidos sensoriais são a porta de entrada para aprendizagem no corpo humano. Explorar técnicas que privilegiam o uso dos sentidos auxilia a captação dos mais diversos conteúdos. “Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que as crianças exploram e decodificam o mundo ao seu redor. ‘A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los’, disse certa vez.” (NOVA ESCOLA, 2006, p. 32).
Entre todos os sentidos sensoriais, os que mais se destacam é o tato e a visão. Tuan (1980) destaca a importância dos sentidos, sendo o mais utilizado pelos seres humanos na percepção ambiental, a visão. Em relação à visão, o autor ainda ressalta que, dos cinco sentidos tradicionais, o homem depende mais conscientemente da visão do que aos demais sentidos para repensar o mundo. É predominantemente um animal visual. Assim, podemos afirmar que os sentidos são partes necessárias e fundamentais no processo de percepção dos indivíduos e das suas sensações relacionadas ao ambiente, ao seu habitat. Fischer (2001, p. 57) afirma que, “para o ser humano, o rosto, a boca e as mãos são seus principais meios de explorar o ambiente e, por esse mesmo motivo, é grande ainervação nessas áreas. Neste sentido, é fácil entender a importância de utilizar e explorar atividades manuais.
Segundo Ferrara (1999), a linguagem ambiental e a percepção que dela se têm, pode ser identificada na observação que capta e registra as imagens e as associa. Assim, o estudo da percepção ambiental se torna fundamental para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o homem e o ambiente no qual vive, suas expectativas, satisfações e insatisfações, valores e condutas, como cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente frente às ações sobre o meio. O estudo deve buscar não apenas o entendimento do que o indivíduo percebe, mas também promover a sensibilização, a consciência, bem como o desenvolvimento do sistema de compreensão do ambiente ao seu redor. 
TUAN(1980) comenta que existem diversas maneiras de perceber as paisagens, de se construir a realidade através de experiências únicas. Ao entrar em contato com o meio ambiente, as pessoas fazem uso dos cinco sentidos em um processo associado com os mecanismos cognitivos, ou seja, cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente frente às ações sobre o meio. As respostas ou manifestações são, portanto, resultado das percepções, dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada indivíduo. 
4- pojeto interdisciplinar CONTOS DE FADAS
Tema: Esquema – Corporal e Órgãos dos Sentidos
Turma: Educação Infantil-Maternal (4 e 5 anos).
Duração: 2 a 3 semanas
Apresentação: 
A brincadeira é o caminho do desenvolvimento cognitivo na infância. E é a partir da exploração do seu próprio corpo e dos amigos que iniciam as construções dos conhecimentos e habilidades principais. Em vez de impedí-las de brincar, o ideal é apresentar materiais que incentivem brincadeiras diversas e enriqueçam cada vez mais o processo ensino-aprendizagem.
Conteúdos: Alfabetização e Letramento: Identificação e registro dos nomes.
Literatura Infanto-juvenil: Dramatização da história, recorte e colagem.
Ensino de Matemática na Educação Infantil: utilização da contagem a partir dos números.
Ensino de Natureza e Sociedade: Contato com o ambiente, plantas, animais, estimulando a curiosidade e o interesse explorando o ambiente.
Justificativa – Pesquisas demonstram que quando a escola é um ambiente altamente estimulante, onde possam ter como se explorar, imitar, olhar, escutar, expressar-se através de sua fala e em contato com crianças da mesma faixa etária, tendo a professora como facilitadora e orientadora, as crianças com menos de 6 anos desenvolvem sua inteligência de forma surpreendente. A nós educadores cabe propiciar atividades diversificadas e criar ambientes educativos cada vez mais ricos e desafiadores.
Objetivo:
Identificar todas as partes do corpo; Conhecer as partes do corpo; Reconhecer os sentidos; Identificar e diferenciar as partes do próprio corpo com as partes do corpo dos amigos; Vestir-se e desvestir-se sozinhos.
Explorar a forma corporal como veículo de mobilização da fantasia e da criação.
Metodologias e Estratégias:
Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira do “João Bobo” – Em que um aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas. 
Numa segunda brincadeira, ainda nos trios, propor que um aluno seja uma “marionete”- deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo, adaptando-o a diferentes posições, de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar. Sugerir que revezem dentro do grupo de três. 
Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc. 
Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo; Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identifiquem; É interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e observe cada detalhe antes de desenhar; 
Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural das crianças. Na “rodinha”: Num segundo momento o professor deve conversar de forma informal sobre cada parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos, tronco, pernas, pés… Para que servem? 
– O professor deve provocar as crianças com esta pergunta para Cada parte do corpo que for citada. Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e orientações. 
Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em sala de aula, as quais as crianças adoram e encontram se em um dos CDs que acompanha o presente projeto:
 -Partes do Corpo: Cabeça, ombro, joelho e pé. 
-Cabeça, ombro, joelho e pé.
-Olhos, ouvidos, boca e nariz. 
-Cabeça, ombro, joelho e pé. 
 Cantar a música dramatizando-a; Pedir que as crianças mostrem as partes do corpo em si e nos amigos; Mostrar gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo. 
2 – Pop Pop: 
Coloque a mão para frente;
Coloque a mão para o lado; 
Coloque a mão para frente; 
Balança ela agora; 
Eu danço pop pop; 
Eu danço pop pop; 
Eu danço pop pop; 
Assim é bem melhor! (Repetir com todas as partes do corpo possíveis. ) Cantar a música dramatizando-a . 
3-Remexo:
Ponha a mão na cabeça;
Ponha a mão na cintura;
 Dá um abraço no corpo;
Dá um abraço doçura; 
Sai sai sai Oh! 
Piaba Sai lá da lagoa. 
Cantar a música dramatizando-a. 
Relaxamento… Aproveitar a excelente fase da cantora e apresentadora Xuxa e do estímulo que provoca nas crianças, concluir com o relaxamento da música: Feche os olhos – Do CD Xuxa só para baixinhos.
1 – Contém em um dos CDs que acompanham o presente projeto. Todas as músicas contidas no CD que acompanha o projeto são excelentes para serem trabalhadas de forma dramatizada, como uma ginástica cantada. Se meu corpo falasse… Ler de maneira lúdica e agradável um ou mais livros da coleção CORPIM de Ziraldo. Comentar com os alunos o tema principal dos livros: As partes do corpo e seus sentimentos, pensamentos, ações, ideais e planos futuros. Propor aos alunos que imaginando a voz de cada parte do corpo respondam perguntas como: Se o nariz falasse, o que ele diria? E o dente cariado? E os seus pés depois de você andar muito? E a barriga quando você come demais? Após esta etapa, quando o grupo estiver bastante incentivado pedir que as crianças façam perguntas para as partes do corpo dos amigos. Deixar que as crianças expressem suas ideias, pensamentos, elaborem suas frases, intervindo o menos possível – mas estimulando sempre, mostrando interesse na brincadeira. Em um segundo momento o professor – dinamizador deve propor que a turma divida-se em grupos monte os quebra-cabeças das partes do corpo – Modelo em anexo. Deixar que os alunos montem e desmontem enquanto houver interesse. É interessante apresentar um cartaz com as partes do corpo e deixar fixo na sala de aula.
Montar bonecos articulados com as crianças, fazendo-as pintar, e deixar que brinquem a vontade por algum tempo – Modelos em anexo. Os Sentidos… Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observado no espelho, dançando, tocando-o, relaxando… Passar para a segunda fase do projeto: Explorar os sentidos. 
Visão: Mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras pretas e brancas pequenas, médias e grandes; mostrar de longe, de perto, de muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que servem nossos olhos? 
Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza, vozes, barulhos em geral; falar bem baixinho, falar alto, propor que todos sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim, através de diversas brincadeiras provoca para que percebam a importância dos ouvidos e da audição. Repetir a pergunta:Para que servem nossos ouvidos? 
Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos vendados – Dizer cheiros que agradam e os que desagradam – provocando-os até perceberem a importância de nosso nariz, de nosso olfato. 
Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos vendados – provocando-os até perceberem a importância da língua, de nosso paladar. 
Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, esponja, água fria, água morna, gelo etc. – provocando-os até perceberem a importância do tato, de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um buraco apenas para caber as mãos das crianças, e dentro dela devem conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte do meu corpo o colega está tocando. Brincar com o corpo e com os sentidos… 
O professor deve propiciar atividades diversas de Psicomotricidade: Pular em um pé som ao ritmo de uma música; Andar em cima de uma linha traçada no chão com uma bola na mão; Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons; Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente; Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete; Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor; Dançar em diferentes ritmos; Pular entre bambolês; Imitar animais; Andar em curvas; Arremessar e agarrar bolas; Brincar de Chefinho mandou; Brincar de Morto-Vivo; Brincar de Estátua; Brincar de cabra-cega; E inúmeras outras atividades de acordo com a necessidade da turma.
4- ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Sugestões de Alguns Jogos de Trabalho com corpo e explorando os sentidos:
 1 – Ensino de Natureza e Sociedade: Caçador de tartarugas: Os jogadores dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo para pegar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas e braços encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta posição, não poderão ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.
 2 – Alfabetização e Letramento: Jogo das Cores: Sentados em círculos, os alunos devem aguardar a indicação do professor. Ao indicar uma cor, exemplo: verde – Todos devem sair correndo e tocar em algo da cor indicada. Me dá um abraço: Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas dadas pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para abraçar. 
3-Me dá um abraço: Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas dadas pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para abraçar.
4– Matemática: lobos e carneirinhos: formação: traçar no chão, duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e carneirinhos, cada grupo se coloca atrás de uma linha, o grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos carneirinhos. Fazer a contagem de quantos lobos, e quantos carneirinhos existem?
Desenvolvimento: ao sinal do professor, os carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando, estiverem bem próximo deles o professor diz: “cuidado com os “lobos”, então, voltam-se rapidamente em partem em perseguição aos carneirinhos. os carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original ( de onde vieram) passam a ser lobos. na repetição da brincadeira invertem-se os papéis. sugestão: antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: como são? quem já viu um carneirinho? quem já viu um lobo? onde? quando? se viu, o que achou do animal? vamos imitar um lobo? vamos imitar um carneirinho? o professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.
5– Literatura Infanto Juvenil: Onça dorminhoca: formação: formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a onça dorminhoca. Desenvolvimento: todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: “onça dorminhoca”! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova onça dorminhoca. Sugestão: o professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: quem já viu uma onça? Aonde? Quando? Como ela é? Como vive? O que come? Quem quer imitá-la? Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brinc corrida do elefante: formação: as crianças andam à vontade pelo pátio. uma delas separada utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. ( imitando uma tromba de elefante). desenvolvimento: ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre ( o outro continua segurando o nariz). quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. será vencedor o último a ser preso. sugestão: as crianças, durante a brincadeira podem caminhar como um elefante. sempre é bom… trabalhar com parlendas, adivinhas, trava-línguas; desenhar livremente ou de maneira orientada – exemplo: desenhe seus olhos. trabalhar pesquisas. deixar que as crianças recortem e colem diferentes figuras de corpo humano; usar as cantigas e brincadeiras de roda; modelar bonecos, procurando colocar todas as partes do corpo; para finalizar o projeto sugerimos a criação de um boneco do tamanho das crianças feito de sucata – nomeá-lo, listar suas características de personalidade e caráter, cada parte do corpo que for sendo criada o professor aproveita para revisar tudo que já trabalharam a autoria: patrícia fonte exemplo de atividade artística sistematizada: cole lã da cor de seus cabelos na cabeça da figura e complete o rosto recortando e colando os órgãos do sentido nos lugares.
Recursos: cds, Dvds, música, papel A4, 
Avaliação: a avaliação será processual e continua observando os registros realizados durante o acontecimento de todas as atividades. serão levados em conta, aspectos como envolvimento de cada um nas atividades, interação com outro e troca de informações, domínio e desenvolvimento dos conhecimentos adquiridos, os trabalhos realizados pelas crianças, iniciativa e criatividade, além da colaboração para realização dos trabalhos.
Resultados Esperados: Estimular as crianças a: rolar, agarrar, sentar, engatinhar, andar em um pé só, andar sobre linhas – Trabalhando assim atividades de Psicomotricidade; Estimular o raciocínio e a atenção; Estimular a Socialização Estimular as crianças a explorar todos os 5 sentidos de forma abrangente.
Referências Bibliográficas:
LIPOVETSKY, Noêmia. Ciências: Sentidos do corpo humano-1ª série. Goiânia: Estado de Goiás – Secretaria de Educação e Cultura, 1996.
5 CONCLUSÃO
A organização dos espaços na educação infantil é fundamental para o desenvolvimento integral da criança, desenvolvendo suas potencialidades e propondo novas habilidades sejam elas: motoras, cognitivas ou afetivas. 
Por meio dos cinco sentidos o ser humano conhece e reconhece as coisas e pessoas que o cercam. Eles são utilizados em todos os momentos e estão tão ligados a nós que nem sempre percebemos toda importância de conhecer mais sobre eles e, portanto, sobre nós mesmos. 
A melhor maneira de incentivar a aquisição desse conhecimento é estipular desde cedo a consciência corporal dessas funções, o que pode ser realizado ainda na educação infantil por meio de atividades lúdicas. 
Esse projeto concebe a educação, segundo os princípios de FROEBEL, como forma de auxiliar no desenvolvimento do indivíduo, iniciada com o conhecimento,mas que somente se completa na interação com o social, buscando a formação plena do ser humano. 
Buscando, então, auxiliar a criança no conhecimento dos cinco sentidos, realizaremos este projeto segundo os seguintes pressupostos idealizados por FROEBEL: respeitar a evolução natural da criança; estimular a espontaneidade da criança para realizar ao verdadeiro desenvolvimento, Utilizar jogo, brincadeiras e oralidade para auxiliar no processo de ensino aprendizagem. 
Este projeto foi muito importante no nosso aprendizado já que consideramos a brincadeira o caminho do desenvolvimento cognitivo na infância. E é a partir da exploração dos nossos sentidos e próprio corpo que iniciam as construções dos conhecimentos e habilidades principais. Em vez de impedi-las de brincar, o ideal é apresentar materiais que incentivem brincadeiras diversas e enriqueçam cada vez mais o processo de ensino - aprendizagem. 
Assim iremos seguir o conselho de Carlos Drumonnd de Andrade, que afirma: “Brincar com crianças não é perder tempo, é ganha-lo; se é triste ver dois meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.” 
REFERÊNCIAS
DAVIS, Claudia. OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1993.
CHEDID, K. Neurociência e aprendizagem: além dos cinco sentidos. 2016.
Disponível em infogeekie.com.br. Acesso em 17/10/2016.
MIETTO, V. L. A importância da neurociência na Educação. 2012. Disponível em http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogstpot.com. Acesso em 17/10/2016.
TAFNER, M. A.; FISCHER, J. O cérebro e o corpo no aprendizado. Indaial: ASSELVI, 2004.
ALADARES Solange, ARAUJO Rogéria. Coleção bem me quer 2ª edição vol.3.
Editora FAPI.
RODRIGUÊS Gerusa, LIMA Villaça Célia Regina. O dia-a-dia do professor vol.2.
Maternal, 1 e 2. Editora FAPI.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf> Acesso em:18/12/2017. 
NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7. ed. São Paulo: Érica, 2007.] 
ALMEIDA, M. T. P. O Brincar na Educação Infantil. Revista Virtual EF.Artigos.
Natal/RN- volume 03- número 01- maio, 2005
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
Raquesia Miranda Barbosa
Marcia Aparecida Soares
Viviane Santana Evangelista
Rosangela Alves Fernandes
Pamella Maria de Jesus Neves
Helen Cristina Pereira de Andrade
Vanessa Brito de Oliveira
organização do espaço educativo: 
A Criança e o Ambiente
Teófilo Otoni
2018
Raquesia Miranda Barbosa
Marcia Aparecida Soares
Viviane Santana Evangelista
Rosangela Alves Fernandes
Pamella Maria de Jesus Neves
Helen Cristina Pereira de Andrade
Vanessa Brito de Oliveira
aORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO:
A Criança e o Ambiente
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de: Alfabetização e Letramento; Literatura Infanto juvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade na Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar V.
Orientador: prof. Tatiane Mota Santos Jardim; Edneia de Cassia dos Santos Pinho/Amanda Crispim Ferreira Valério; Alessandra Negrini Dalla Barba/ Diego Barbosa Prestes; Mirela Ramos Moimaz; Natália Gomes dos Santos/Mari Clair Moro.
Teófilo Otoni
2018

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