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Princípios de Genética Quantitativa Pierce, B.A. Genética – Um enfoque conceitual (5ª ed, cap.24) Snustad & Simmons. Fundamentos de Genética (7ª ed, cap. 19) Griffiths et al. Introdução à Genética (11ª ed, cap. 19) Genética Clássica (Mendeliana) Genética de Populações Genética Quantitativa Genética Molecular padrões e mecanismos citológicos da herança padrões de variação genética nas populações e os processos que geram estes padrões herança de características quantitativas mecanismos moleculares do funcionamento dos genes e genomas Ex.: - altura, peso - taxa de crescimento - suscetibilidade a doenças - produtividade, etc Características descontínuas: apenas alguns fenótipos distintos QUALITATIVAS QUANTITATIVAS ou COMPLEXAS Características contínuas: variam continuamente em uma escala de medida FENÓTIPO GENÓTIPO Características descontínuas: Características contínuas: Influenciadas por vários genes – poligênicas (cada gene = pouco efeito sobre o fenótipo) Ex.: cor dos olhos em humanos Pelo menos 16 genes Dois principais: OCA2 e HERC2 (cromossomo 15) • produção de melanina, feomelanina, lipofucsina • genes modificadores (padrões de deposição dos pigmentos na íris) http://cienciahoje.org.br/coluna/um-arco-iris-em-voce/ White & Montserrat (2011) Genotype-phenotype associations and human eye color. Journal of Human Genetics 56, 5-7. Características contínuas: Ex.: altura de uma planta controlada por hormônios (inicial: 10 cm) - 3 genes (A, B e C), 2 alelos cada - A+, B+ e C+ + 1 cm - A-, B- e C- + 0 cm Para cada loco: 3 genótipos (A+A+, A+A-, A-A-) 3 locos: 33 genótipos = 27 genótipos 3n = genótipos (n = número de locos gênicos) Influenciadas por vários genes – poligênicas ↑ no genes: relação genótipo–fenótipo menos evidente Genótipo Dose de hormônio Altura (cm) A-A-B-B-C-C- 0 10 A+A-B-B-C-C- 1 11 A-A-B+B-C-C- 1 11 A-A-B-B-C+C- 1 11 A+A+B-B-C-C- 2 12 A-A-B+B+C-C- 2 12 A-A-B-B-C+C+ 2 12 A+A-B+B-C-C- 2 12 A+A-B-B-C+C- 2 12 A-A-B+B-C+C- 2 12 A+A+B+B-C-C- 3 13 A+A+B-B-C+C- 3 13 A+A-B+B+C-C- 3 13 A-A-B+B+C+C- 3 13 A+A-B-B-C+C+ 3 13 A-A-B+B-C+C+ 3 13 A+A-B+B-C+C- 3 13 A+A+B+B+C-C- 4 14 A+A+B+B-C+C- 4 14 A+A-B+B+C+C- 4 14 A-A-B+B+C+C+ 4 14 A+A+B-B-C+C+ 4 14 A+A-B+B-C+C+ 4 14 A+A+B+B+C+C- 5 15 A+A-B+B+C+C+ 5 15 A+A+B+B-C+C+ 5 15 A+A+B+B+C+C+ 6 16 10 cm 11 cm 12 cm 13 cm 14 cm 15 cm 16 cm 27 genótipos 7 fenótipos Características contínuas: Influenciadas por vários genes – poligênicas ↑ no genes: relação genótipo–fenótipo menos evidente Classes fenotípicas Classes fenotípicas Classes fenotípicas Classes fenotípicas % d e s c e n d e n te s % d e s c e n d e n te s % d e s c e n d e n te s % d e s c e n d e n te s Mais difícil distinguir entre fenótipos individuais À medida que o no de locos que afetam o traço aumenta... ... o no de classes fenotípicas aumenta. Características contínuas: Influência de fatores ambientais Um genótipo diversos fenótipos Norma de reação capacidade de um genótipo de produzir diferentes fenótipos em resposta ao ambiente Alta elevação (3000 m) Elevação média (1400 m) Baixa elevação (30 m) Planta genitora (fonte das mudas) 50 0 50 0 50 0 A lt u ra ( c m ) Impossível saber se um indivíduo com determinado fenótipo é AA ou Aa FENÓTIPO Vários genes Fatores ambientais = herança multifatorial • Contínua – qualquer valor entre 2 extremos • Merística – números inteiros • Com limiar – apenas 2 fenótipos (presença/ausência), mas determinadas por múltiplos fatores – suscetibilidade varia continuamente (ex.: doenças cardíacas) 1909 – Herman Nilsson-Ehle • Cor dos grãos de trigo Mais de um gene controla a cor – efeito aditivo Como determinar o no de genes para uma característica poligênica? Como determinar o no de genes para uma característica poligênica? AA aa x Aa P F1 F2 AA Aa aa ¼ ¼ ½ (¼)n = proporção de descendentes F2 que tem o mesmo fenótipo de um dos genitores homozigotos originais n = número de locos (¼)n = ¼ n = 1 AA BB aa bb x Aa Bb P F1 F2 AA BB Aa Bb aa bb 1/16 1/16 AA Bb Aa BB AA bb aa BB Aa bb aa Bb 6/16 4/16 4/16 (¼)n = 1/16 n = 2 Como determinar o no de genes para uma característica poligênica? (¼)n = proporção de descendentes F2 que tem o mesmo fenótipo de um dos genitores homozigotos originais n = número de locos 3 genes controlam a cor (¼)n = 1/64 n = 3 Aplicação limitada: • linhagens homozigotas com fenótipos contrastantes • genes com efeitos iguais e aditivos • ausência de ligação Edward M. East • Comprimento da corola em flores de tabaco (Nicotiana longiflora) Altura da flor em F1: intermediária em relação aos genitores Variação nas linhagens puras: fatores ambientais Variância semelhante à observada nos genitores Média da F2 semelhante à da F1 Maior variância em F2: diferentes genótipos Edward M. East • Comprimento da corola em flores de tabaco (Nicotiana longiflora) Genética Mendeliana clássica: inadequada para o estudo de traços complexos! Como estudar a herança multifatorial? É possível prever as características dos descendentes? Como estudar características complexas? Genética quantitativa: aplicação de modelos matemáticos e métodos estatísticos para a compreensão da herança de traços complexos nas populações AMOSTRA Altura em humanos: distribuição normal MÉDIA 1 .5 1 .5 4 1 .5 8 1 .6 2 1 .6 6 1 .7 1 .7 4 1 .7 8 1 .8 2 1 .8 6 1 .9 1 .9 4 1 .9 8 1 .5 1 .5 4 1 .5 8 1 .6 2 1 .6 6 1 .7 1 .7 4 1 .7 8 1 .8 2 1 .8 6 1 .9 1 .9 4 1 .9 8 Média Média Como quantificar e diferenciar a variação entre as amostras? Variância: indica a variabilidade de um grupo de medidas Quanto maior a variância (S2), maior o espalhamento da distribuição ao redor da média Altura da flor em F1: intermediária em relação aos genitores Variação nas linhagens puras: fatores ambientais Variância semelhante à observada nos genitores Média da F2 semelhante à da F1 Maior variância em F2: diferentes genótipos Como explicar a variância fenotípica em uma amostra? Quanto da variância fenotípica se deve a fatores genéticos e quanto se deve a fatores ambientais? Variância fenotípica (VP) Fatores genéticos + Fatores ambientais VP = VG + VE + VGE Variância genética = diferença entre os genótipos Variância ambiental = variação que não é herdada Variância da interação gene-ambiente = efeito de um gene depende do ambiente Norma de reação Variância fenotípica (VP) Fatores genéticos + Fatores ambientais VP= VG + VE + VGE Variância genética = diferença entre os genótipos Variância ambiental = variação que não é herdada Variância da interação gene-ambiente = efeito de um gene depende do ambiente Herdabilidade: proporção da variação fenotípica devido às diferenças genéticas • Variância genética aditiva (VA) efeitos aditivos dos alelos sobre o fenótipo • Variância genética por dominância (VD) efeito de um alelo depende do outro • Variância da interação gênica (VI) efeitos dos alelos dependem da interação com outros genes (epistasia) VP = VA + VD + VI + VE + VGE Variância genética (VG) Ex.: A1A1 = 2 + 2 = 4 g A1A2 = 2 + 4 = 6 g A2A2 = 4 + 4 = 8 g Ex.: A1A1 = 10 g A1A2 = 10 g A2A2 = 5 g • Sentido amplo (H2) proporção da variância fenotípica que é causada pela variância genética variação de 0 a 1 variância fenotípica não é resultado de diferenças entre genótipos toda a variância fenotípica é resultado de diferenças entre genótipos • Sentido restrito (h2) proporção da variância fenotípica que resulta da variância aditiva VA: determina a semelhança entre genitores e descendentes Traço h² Espécies agronômicas Peso corporal em bovinos 0,65 Produção leiteira em bovinos 0,35 Espessura da capa de gordura em suínos 0,70 Tamanho da ninhada em suínos 0,5 Peso corporal em galinhas 0,55 Peso do ovo em galinhas 0,50 Espécies naturais Comprimento do bico em tentilhões-de-darwin 0,65 Duração do voo no Oncopeltus fasciatus 0,20 Altura das plantas Impatiens biflora e I. pallida 0,8 Fecundidade do Cervus elaphus 0,46 Período de vida do pássaro Ficedula albicollis 0,15 Fonte: D. F. Falconer e T. F. C. Mackay, Introduction to Quantitative Genetics, Longman, 1996; J. C. Conner e D. L. Hartl, A Primer in Ecological Genetics, Sinauer, 2004. Herdabilidade no sentido restrito em relação a alguns traços em diversas espécies diferentes. • Eliminar um ou mais componentes da variância VP = VG + VE + VGE Se não há variância ambiental: VE = 0, VGE = 0, VP = VG Se não há variância genética: VG = 0, VGE = 0, VP = VE Eliminar variação ambiental Obter indivíduos geneticamente idênticos • Eliminar um ou mais componentes da variância Ex.: padrão de manchas em porquinhos-da-Índia População variável VP = 573 Linhagens puras (endocruzamentos) VG = 0 , VP = 340 Nesse caso: VE = VP = 340 Portanto: VG = VP - VE = 573 – 340 = 233 H2 = VG/VP = 233 / 573 = 0,41 41% da variação no padrão de manchas pode ser explicado pelas diferenças genéticas • Comparar fenótipos de genitores e descendentes Se diferenças genéticas são responsáveis pela variância fenotípica, descendentes devem ser mais parecidos com seus genitores do que com indivíduos distantes Fenótipo médio dos genitores Fenótipo médio dos genitores Fenótipo médio dos genitores F e n ó ti p o m é d io d o s d e s c e n d e n te s Diferenças genéticas não contribuem para diferenças fenotípicas entre indivíduos Toda variação fenotípica entre indivíduos é causada pela variância genética aditiva Variância genética e ambiental contribuem para variação entre indivíduos Coeficiente de regressão: • Comparar fenótipos de genitores e descendentes h2 = 0,70 • Comparação entre gêmeos Gêmeos monozigóticos: 100% Gêmeos dizigóticos: 50% Se são criados em um mesmo ambiente (VE = 0): maior semelhança entre gêmeos monozigóticos é resultado da variância genética Herdabilidade alta Herdabilidade baixa Monozigóticos Dizigóticos • Comparação entre gêmeos Similaridade entre Q.I. Menor correlação do que gêmeos MZ criados juntos sugere influência do ambiente Menor correlação do que gêmeos MZ sugere efeito genético • Comparação entre gêmeos Wong et al (2005) Phenotypic differences in genetically identical organisms: the epigenetic perspective. Human Molecular Genetics 14. Correlação entre algumas características comportamentais e distúrbios Traço H² Atributos físicos Altura 0,88 Circunferência torácica 0,61 Circunferência da cintura 0,25 Contagem de cristas digitais 0,97 Pressão arterial sistólica 0,64 Frequência cardíaca 0,49 Atributos mentais QI 0,69 Velocidade do processamento espacial 0,36 Velocidade da aquisição de informações 0,20 Velocidade do processamento de informações 0,56 Atributos da personalidade Extroversão 0,54 Conscientização 0,49 Neuroticismo 0,48 Emocionalidade positiva 0,50 Comportamento antissocial em adultos 0,41 Transtornos psiquiátricos Autismo 0,90 Esquizofrenia 0,80 Depressão maior 0,37 Transtornos de ansiedade 0,30 Alcoolismo 0,50 a 0,60 Crenças e atitudes políticas Religiosidade entre adultos 0,30 a 0,45 Conservadorismo entre adultos 0,45 a 0,65 Visões de orador escolar 0,41 Visões sobre pacifismo 0,38 Herdabilidade no sentido amplo em relação a alguns traços em seres humanos, conforme determinado por estudos com gêmeos Griffiths et al. Introdução à Genética (11ª ed.) • Não fornece informação sobre quais genes/fatores ambientais controlam uma característica, apenas indica o grau em que determinam a variação desta característica • Pode ser estimada para um grupo de indivíduos, mas não tem significado para um indivíduo específico • Específica para cada população (não é universal). Ex.: altura média em diferentes países • Mesmo quando é alta, fatores ambientais podem influenciar uma característica. Ex.: fome • Não indica a natureza das diferenças populacionais. Ex.: Q.I. médio em diferentes grupos étnicos. Exercício 1. A variação fenotípica na produção de leite em um rebanho de gado leiteiro foi analisada, sendo que os seguintes componentes de variância foram obtidos: • Variância genética aditiva = 0,4 • Variância de dominância genética = 0,1 • Variância de interação gênica = 0,2 • Variância ambiental = 0,5 • Variância de interação genético‐ambiental = 0,0 a) Qual é a herdabilidade de sentido restrito para a produção de leite? b) Qual é a herdabilidade de sentido amplo para a produção de leite? SELEÇÃO NATURAL Supressão do desenvolvimento das flores Brócolis Flores estéreis Couve-flor Ampliação das folhas Repolho crespo Redução dos talos das folhas Couve Redução dos talos das folhas Couve- rábano Talos laterais Couve-de- bruxelas Brassica oleracea SELEÇÃO ARTIFICIAL SELEÇÃO ARTIFICIAL Fenótipo No de indivíduos antes da seleção No de indivíduos após a seleção Seleção direcional Seleção estabilizadora Seleção disruptiva Características quantitativas População muda ao longo do tempo (desde que haja variação) – Como prever a resposta à seleção? Características quantitativas mudança de uma característica de uma geração para outra devido à seleção Ex.: seleção para produção de leite 0 10 20 30 6 0 6 5 7 0 7 5 8 0 8 5 9 0 9 5 1 0 0 Litros/semana Média: 80L/semana 0 10 20 30 8 0 8 5 9 0 9 5 1 0 0 10 5 1 1 0 1 1 5 1 2 0 Litros/semana Média: 100L/semana Resposta à seleção: 100L – 80L = 20L/semana Fatores que influenciam a resposta: • herdabilidade da característica • quão forte é a seleção mudança de uma característica de uma geração para outra devido à seleção 0 10 20 30 0 10 20 30 Produção média das vacas selecionadas: 90L/semana R = h2 x S Herdabilidade no sentido restrito Seleção diferencial R = h2 x S Ex.: cerdas abdominais em Drosophila melanogaster h2 = 0,52 Número médio de cerdas na população original: 35,3 Número médio nas moscas selecionadas: 40,6 Qual a resposta à seleção esperada? S = 40,6 – 35,3 = 5,3 R = 0,52 x 5,3 = 2,8 Média esperada na próxima geração: 38,1 Média observada: 37,9 Amostra inicial: 163 espigas de milho com teor de óleo entre 4 e 6% Resposta à seleção: espigas com 20% e espigas com teor de óleo insignificante Pelo menos 20 locos gênicos envolvidos Limitações: • esgotamento da variação genética • seleção natural se contrapõe à mudança na característica Correlação fenotípica • plantas maiores x maior produção de sementes • altura x peso, etc Correlação ambiental ex.: umidade Correlação genética genes afetam diferentes características não associadas (pleiotropia) Positiva ou negativa Organismo Características Correlação genética Gado Produção de leite e porcentagem de gordura –0,38 Porco Ganho de peso e espessura de gordura na parte traseira do corpo 0,13 Ganho de peso e eficiência 0,69 Galinha Peso do corpo e peso do ovo 0,42 Peso do corpo e produção de ovos –0,17 Peso do ovo e produção de ovos –0,31 Camundongo Peso do corpo e comprimento da cauda 0,29 Mosca-da-fruta Número de cerdas abdominais e número de cerdas esternopleurais 0,41 Fonte: De D. S. Falconer and T. F. C. Mackay. Introduction to Quantitative Genetics (Pearson, New York, 1996), p. 314. Importância agropecuária Exercício 2. Um fazendeiro está criando coelhos. O peso corpóreo médio de sua população de coelhos é de 3 kg. O fazendeiro seleciona os 10 maiores coelhos nessa população, cujo peso corpóreo médio é de 4 kg, e os entrecruza. Se a herdabilidade em sentido restrito (h2) do peso corpóreo na população de coelhos é de 0,7, qual o peso corpóreo esperado na prole de coelhos selecionados? Como identificar os genes ligados a características quantitativas? • Locos de características quantitativas (Quantitative Trait Loci) – QTLs • Primeiros estudos: organismos de interesse econômico e organismos-modelo • Ex.: estudo sobre o peso dos frutos em tomateiros • Variedades com tamanhos, formatos e cores característicos (seleção artificial) ETAPA 1 Cruzamento entre variedades com diferentes pesos de frutos e 88 diferentes marcadores moleculares em muitos locos por todo o genoma ETAPA 2 Autofertilização das plantas F1 ETAPA 3 Pesagem de todos os frutos das plantas da F2 ETAPA 4 Determinação dos marcadores moleculares presentes em cada planta da F2 ETAPA 5 Análise da relação entre os alelos de cada loco e o peso dos frutos Lycopersicon esculentum (LE) Lycopersicon pimpinellifolium (LP) 500 g 1 g X P F1 10,5 g Média = 11,1 g Análise de marcadores moleculares (RFLP) N ú m e ro d e p la n ta s d a F 2 F2 Peso médio dos frutos (g) por planta DNA P e s o d o f ru to ( g ) Genótipo Loco A Loco B ETAPA 6 Determinação dos 6 QTLs nos cromossomos ORFX – transdução de sinal nas células (expresso no início do desenvolvimento das flores) Organismo Característica quantitativa No de QTLs detectados Tomate Sólidos solúveis Peso da fruta pH da fruta Crescimento Formato da folha Altura 7 13 9 5 9 9 Milho Altura Comprimento da folha Número de perfilhares Firmeza da gluma Rendimento de grãos Número de orelhas Termotolerância 11 7 1 5 18 9 6 Feijão-comum Número de nódulos 4 Feijão-da-china Peso da semente 4 Feijão-de-corda Peso da semente 2 Trigo Broto pré-colheita 4 Porco Crescimento Comprimento do intestino delgado Gordura média do dorso Gordura abdominal 2 1 1 1 Camundongo Epilepsia 2 Rato Hipertensão arterial 2 Fonte: De S. D. Tanksley, Mapping polygenes, Annual Review of Genetics 27:218, 1993. Exemplos de características quantitativas para as quais os QTLs foram detectados. Estudos de associação do genoma inteiro • Novos marcadores moleculares – polimorfismos de nucleotídeo único (Single Nucleotide Polymorphisms – SNPs) = “chips” gênicos • Rastreamento de mais de 1 milhão de SNPs no genoma humano a procura de associações com doenças específicas Genome-Wide Association Studies - GWAS • Verificação da frequência de SNPs em pacientes (casos) e em não portadores da doença (controle) QTL associado à esquizofrenia: cromossomo 6
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