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Caso 7

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAÇATUBA – SP.
		MARIA, nacionalidade, casada, profissão, identidade, CPF, residente e domiciliada na Rua Bérgamo, número 123, apartamento 205, Bairro, Araçatuba – SP, CEP, e-mail, por seu advogado, inscrito na OAB/UF sob o número, com endereço profissional, endereço completo, para fins do artigo 77, V, do CPC, vem perante Vossa Excelência propor:
AÇÃO INDENIZATÓRIA
pelo procedimento comum, em face de Roberto, nacionalidade, estado civil, comerciante, identidade, CPF, com endereço profissional na Rua, número, Bairro, Recife – PE, CEP, e-mail, pelos fatos e fundamentos que seguem:
I- DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A autora merece a concessão do benefício de gratuidade de justiça, nos moldes do artigo 98 do CPC, visto que as custas do processo afetariam consideravelmente o seu sustento.
II- DA COMPETÊNCIA
À luz do Princípio do Acesso à Justiça, esculpido no artigo 5º, XXXV, da CRFB/88, a autora utiliza-se deste juízo que é próximo a sua residência, visto que não teria como ir a Recife para ingressar com esta ação por conta de sua hipossuficiência.
III- DOS FATOS
O esposo da autora caminhava por uma rua de Recife – PE, quando um aparelho de ar-condicionado caiu sobre sua cabeça. É importante salientar que o referido aparelho estava sendo manejado de forma imprudente pelo réu em seu estabelecimento comercial.
O esposo da autora foi encaminhado a um hospital particular e veio a óbito após estar internado por um dia, tendo gastos hospitalares no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Ao tomar conhecimento sobre a trágica perda, a autora deslocou-se até Recife – PE para trazer o corpo de volta a Araçatuba – SP, local onde foi sepultado. A somatória entre o translado e o sepultamento do corpo foi também no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). 
Oportuno se torna dizer que a autora era sustentada pelo seu falecido esposo, que exercia a função de pedreiro e tinha média mensal de um salário mínimo.
Sucede que o laudo da perícia técnica apontou como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado manejado sem a observância da segurança básica, pelo réu, para tal instalação ou reparo.
Com isso, o réu foi denunciado e condenado por homicídio culposo em primeira instância.
IV- DOS FUNDAMENTOS
Assiste razão à autora na amplitude do artigo 948, I e II, do CC, já que sofreu uma perda trágica de um ente querido por conta da imprudência do réu e por conta disso deve ser indenizada pelas custas hospitalares, pelo translado e sepultamento do corpo, além de prestação de alimentos paga mensalmente no valor de um salário mínimo vigente, visto que o falecido esposo da autora que era o provedor daquela casa.
É sabido que a perda de um ente querido é irreparável, assim sendo merece a autora a indenização por danos morais, nos moldes dos artigos 927 c/c 186, ambos do CC.
V- DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO / MEDIAÇÃO
A autora informa ter interesse na realização da audiência de conciliação / mediação, conforme preceitua o artigo 319, VII, do CPC.
VI- DOS PEDIDOS
Isto posto, requer:
a) o deferimento da concessão da gratuidade de justiça;
b) a designação da audiência de conciliação / mediação com a citação do réu para comparecimento e defesa, sob pena de revelia;
c) a procedência dos pedidos, com a indenização por:
	c.1) danos materiais somados em R$ 6.000,00 (seis mil reais);
	c.2) danos morais no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais); 
	c.3) prestação de alimentos mensais no valor de um salário mínimo; e
d) a condenação do réu aos ônus sucumbenciais.
VII- DAS PROVAS
Protesta pela produção de todos os meios de provas em direito admitido na amplitude do artigo 369, do CPC.
VIII- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 106.000,00 (cento e seis mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento
Local e data
Advogado/OAB

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