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WEB-AULA1 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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Wa1 - Pedagogia - Alfabetização e Letramento 
Visão geral 
 
Apresentação da disciplina: 
A disciplina de Alfabetização e Letramento tem a finalidade de 
apresentar os conteúdos estruturantes acerca dos processos de 
alfabetização e letramento no contexto escolar. A aquisição da 
linguagem em sua íntima relação com o pensamento constitui 
fundamentos essenciais na formação humana da criança e do 
adolescente. O fato de a linguagem ser a porta de acesso a outros 
conhecimentos, além da consideração que vivemos em uma sociedade 
grafocêntrica torna a escola o espaço privilegiado ao ensino da leitura 
e da escrita. Para tal intencionalidade, o aluno deverá adentrar aos 
eixos epistemológicos que explicam o processo de leiturização e 
escrita a partir da linguística, sociolinguística, psicolinguística e 
neurolinguística. 
Assim, o maior objetivo da disciplina é apresentar e discutir os 
conceitos envolvidos na ação de ensinar/aprender a linguagem escrita 
e oral como formas de representação de algo muito maior: a língua 
portuguesa. 
 
 
Objetivos: 
GERAIS: 
 Refletir sobre as abordagens teórico-metodológicas do ensino 
da Língua Portuguesa apresentando as concepções de 
alfabetização e letramento como um dos desafios 
contemporâneos para a educação da criança no contexto da 
cultura letrada. 
 Possibilitar o espaço de discussão e análise dos aspectos 
envolvidos no processo de alfabetização e letramento por meio 
do conhecimento dos métodos e técnicas historicamente 
adotadas no Brasil e das concepções atuais sobre este tema. 
 Contextualizar a discussão sobre as relações entre linguagem, 
pensamento e cérebro humano. 
ESPECÍFICOS: 
 Conhecer os processos históricos da Alfabetização e Letramento 
no Brasil. 
 Diferenciar e relacionar os fundamentos teóricos acerca dos 
processos de alfabetização e letramento. 
 Conhecer os fundamentos teóricos e metodológicos dos 
métodos sintéticos, analíticos e ecléticos. 
 Estudar a abordagem construtivista em relação ao processo de 
construção da escrita na criança e as relacionando às 
possibilidades de criação de propostas para alfabetizar letrando. 
 Conhecer os princípios que norteiam a formação inicial do 
professor alfabetizador e seus eixos epistemológicos. 
 
Conteúdo Programático: 
Unidade 1 = Web 1 e Web 2 
Eixo Temático: Processos de Alfabetização e Letramento. 
Conteúdos específicos: Função social da linguagem oral e escrita. 
Conceito do processo de alfabetização e de letramento. Ambiente 
alfabetizador. Processamento dos métodos tradicionais de 
alfabetização. 
Unidade 2 = Web 1 e Web 2 
Eixo Temático: Linguagem, Pensamento e Cérebro Humano 
Conteúdos específicos: Linguagem oral e escrita. Relação entre 
pensamento e linguagem. Leitura e escrita e sua construção no 
cérebro humano. 
 
Metodologia: 
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão 
desenvolvidos por meio das Teleaulas de forma expositiva e interativa 
(chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para 
aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no 
Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, 
reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão 
também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, 
participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes 
(autoestudo) além do Material didático da disciplina. 
 
 
 
Avaliação Prevista: 
O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a 
teleaula, participação no fórum, produções textuais interdisciplinares 
(Portfólio), realização de avaliações virtuais e avaliação presencial 
embasada no material didático, teleaulas, web aula e material 
complementar. 
 
 
 
WEB AULA 1 
Unidade 1 – Alfabetização e Letramento: Contribuições Teóricas 
A PALAVRA MÁGICA 
 
Certa palavra dorme na sombra 
de um livro raro. 
Como desencantá-la? 
É a senha da vida 
a senha do mundo. 
Vou procurá-la. 
Vou procurá-la a vida inteira 
no mundo todo. 
Se tarda o encontro, se não a encontro, 
não desanimo, 
procuro sempre. 
Procuro sempre, e minha procura 
ficará sendo 
minha palavra. 
(Carlos Drummond de Andrade) 
lá! 
Estamos aqui para aprender um pouco mais a respeito da Alfabetização e 
Letramento. Tenho plena convicção de que vocês estão se dedicando ao máximo para 
aperfeiçoarem teórica e metodologicamente esses dois processos. 
Você deve estar curioso para saber sobre as temáticas que trataremos nestes 
encontros sobre Ensino e Alfabetização, não é mesmo? Imagino que já tenha pensado 
muitas vezes sobre o papel da linguagem escrita: “Não é papel da escola ensinar a 
ler e a escrever?” Pelo menos é isso que os pais, em especial aqueles das crianças 
um pouco maiores da Educação Infantil, vivem cobrando! Eles dizem que não vão 
trazer as crianças só para ficar brincando na escola. Bem, é natural essa sua 
ansiedade, principalmente diante da reivindicação dos pais. E essa exigência deles 
não é à toa, não é mesmo? Na verdade, eles estão preocupados com que seus filhos 
apropriem esse conhecimento que tem um valor tão grande na nossa cultura! 
Algumas vezes eles próprios não dominam essa linguagem e sentem, “na pele”, como 
isso lhes torna a vida mais difícil. São tantos os momentos em que saber ler e 
escrever é importante! 
Pois bem, com certeza somos capazes de compreender essa cobrança dos pais, mas 
“cada coisa no seu tempo e no seu lugar”, não é assim que diz a sabedoria popular? 
Então vamos nestes encontros buscar compreender melhor qual é o tempo e o lugar 
da linguagem escrita na Educação Infantil. Esperamos que, a partir das nossas 
discussões, você consiga se sentir seguro para, enquanto profissional dessa área, 
conversar com os pais sobre a forma como você está atendendo às reivindicações 
deles, por meio de um trabalho consciente, fundamentado em estudos e pesquisas, 
que leva em conta as necessidades e os interesses das crianças. Então, vamos em 
frente? Antes de caminharmos em nossa leitura, gostaria de propor alguns 
questionamentos. 
 
Com certeza, a partir dessa atividade, você se deu conta de uma 
série de momentos em que precisa utilizar a linguagem escrita. E, muitas vezes, você 
faz isso de forma tão automática que nem percebe como a escrita faz parte de sua 
vida. Mas, mesmo que não tenhamos consciência clara sobre isso, sempre temos um 
“para quê” ao ler ou escrever, ou melhor, temos um objetivo, que nos leva a fazer 
uso da linguagem escrita nas nossas práticas sociais. A linguagem escrita exerce 
diferentes funções sociais, como: 
 
Se perguntássemos a diferentes pessoas teríamos diferentes respostas para essas 
perguntas. Especialmente acerca do que significa ser alfabetizado. O termo 
“alfabetização” é muito mais familiar que o termo “letramento”. Apesar de ambos 
relacionarem-se constituem processos distintos e complementares. Iremos 
concentrar nosso estudo no processo de alfabetização. Quando pensamos em 
alfabetização, temos que pressupor que vivemos numa sociedade grafocêntrica, isto 
é, uma sociedade centrada na cultura escrita. Partindo disso, ser alfabetizado, além 
de ser uma necessidade individual do sujeito, é, também, condição indispensável de 
cidadania. Historicamente, a alfabetização enquanto processo pedagógico constituiu 
demandas específicas. Hoje, ser alfabetizado, ou seja, saber ler e escrever, tem se 
mostrado como condição insuficiente às demandas contemporâneas. O sujeito 
precisa ir além do codificar e decodificar o sistema de escrita. É preciso que ele faça 
o uso da leitura e da escrita no cotidiano e aproprie-se da função social que reveste 
essas duas práticas. Dizemos, então, que é preciso letrar-se. 
Vamos entender uma parte do processo de inserçãodo sujeito nessa sociedade 
grafocêntrica: o processo de alfabetização. De um modo muito amplo, podemos dizer 
que alfabetização é a ação de ensinar/aprender a ler e escrever. Envolve, pois, 
habilidades muito específicas. Muitos autores colocam que a alfabetização envolve a 
tecnologia da escrita. Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar "alfabeto". 
Causa estranheza o uso do termo "alfabeto", na expressão "tornar alfabeto", não é 
mesmo? É que dispomos da palavra analfabeto, mas não temos o contrário dela: 
temos a palavra negativa, mas não temos a palavra positiva. Vamos analisar a 
etimologia do termo “alfabetização”: 
 
Do ponto de vista linguístico, ler e escrever é aprender a codificar e decodificar o 
código alfabético. Em outras palavras mais simples: alfabetizar é a apropriar-se do 
código escrito. Essa apropriação indica que para aprender a ler e escrever a criança 
precisa relacionar sons com letras, para codificar ou para decodificar. Concretamente, 
na sala de aula, alfabetizar significa, didaticamente, ensinar o aluno a ler e escrever 
para apropriar e compreender o código alfabético. Assim, convido-os a ler algumas 
contribuições teóricas acerca da alfabetização. É importante destacar que ler e 
escrever são processos autônomos, porém complementares. Ler constitui um 
conjunto de habilidades e comportamentos que envolvem a decodificação de sílabas, 
palavras, textos e livros. Além disso, esse processo de alfabetização envolve muitos 
outros conhecimentos inter-relacionados, entre os quais podemos destacar como 
alguns exemplos: imagem corporal, aspectos neurológicos, autoestima e afetividade. 
Podemos afirmar que envolve também aprender a segurar num lápis, aprender que 
se escreve de cima para baixo e da esquerda para direita (linearidade ocidental da 
escrita), conhecimento dos aspectos topológicos das letras. Em outras palavras, 
envolve uma série de aspectos técnicos como “[...] parte específica do processo de 
aprender a ler e a escrever” (SOARES, 2004, p. 15-7). 
“Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o 
mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, 
mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade (FREIRE, 2001, p. 
34)”. 
 
“Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o 
indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, 
mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, 
responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita (SOARES, 
1998, p. 22)”. 
 
"Temos uma imagem empobrecida da língua escrita: é preciso reintroduzir, quando 
consideramos a alfabetização, a escrita como sistema de representação da 
linguagem. Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos 
a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para 
marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito 
cognoscente, alguém que pensa, que constrói interpretações, que age sobre o real 
para fazê-lo seu. Um novo método não resolve os problemas. É preciso reanalisar as 
práticas de introdução da língua escrita, tratando de ver os pressupostos subjacentes 
a elas, e até que ponto funcionam como filtros de transformação seletiva e 
deformante de qualquer proposta inovadora. Os testes de prontidão também não são 
neutros. (...) É suficiente apontar que a 'prontidão' que tais testes dizem avaliar é 
uma noção tão pouco científica como a 'inteligência' que outros pretendem medir 
(FERREIRO, 1999, p. 87)”. 
Contudo, alfabetizar não é só o domínio do código escrito. O professor Artur Morais 
(2004) nos indica que a apropriação do código não é simplesmente codificar e 
decodificar, já que a criança precisacompreender como funciona o código, ou seja, o 
sistema de escrita alfabético. Nesse processo, a criança ativamente “decifra” o 
“segredo do código”. Com isso, queremos ressaltar que alfabetizar não é um 
processo passivo de apenas apropriar-se, mas, ao contrário, existe toda a construção 
de hipóteses que o sujeito elabora acerca da compreensão do sistema de escrita. 
Para descobrir esse “segredo” a criança desvenda dois desafios básicos: a análise 
fonológica e a análise estrutural das palavras. 
 
Vamos agora concentrar nossa atenção no conceito de letramento. Para Magda 
Soares, letramento é: 
O resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita. O estado ou a 
condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da 
escrita e de suas práticas sociais (SOARES, 1998, p. 39). 
Podemos pensar o letramento como o uso efetivo da leitura e da escrita no nosso 
cotidiano. É, portanto, participar ativamente das práticas sociais de leitura e escrita, 
colaborando com a construção de um projeto de sociedade democrática. Diante dessa 
colocação, o desafio contemporâneo para a escola é “alfabetizar letrando”. 
Alfabetizar, na perspectiva do letramento, ou “alfabetizar-letrando” é 
instrumentalizar e proporcionar às crianças os alunos com o código alfabético para 
que estejam aptos ao seu uso. 
 
Mas, o que devemos fazer: alfabetizar ou letrar? Importante saber é que os processos 
de alfabetização e letramento são complementares e indissociáveis. Embora sejam 
complementares,cada um possui sua especificidade. Assim, esclarece a professora 
Magda Soares: 
Dissociar alfabetização e letramento é um equívoco porque, no quadro das atuais concepções 
psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do 
adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela 
aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades 
de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua 
escrita (SOARES, 2004, p. 14). 
Para saber mais: Poema Letramento Kate M. Chong endereço: YOUTUBE. 
 
1. <https://www.youtube.com/watch?v=K8RHXK0eTQQ>. 
 
2. <https://www.youtube.com/watch?v=0ub-GbVRZAo>. 
Aprendemos que a alfabetização é a aquisição da tecnologia da escrita, ou seja, é o 
domínio da leitura e da escrita e da compreensão do sistema de escrita. Mas... o que 
caracteriza o letramento em relação à alfabetização? Pode alguém ser letrado sem 
ser alfabetizado? Que tal um exemplo para ilustrar essa questão: a pessoa que não 
sabe ler pode saber fazer uma leitura do nome do ônibus que tem que tomar, do 
nome do hospital onde tem consulta ou dos nomes dos produtos que vai comprar no 
mercado. Pensemos ainda naquele sujeito que, apesar de não saber escrever uma 
mensagem, sabe assinar seu nome ou copiar o nome de um remédio que tenha que 
usar. Ou alguém que procura outra pessoa que leia ou escreva para ele o que lhe 
interessa. 
A palavra letramento ainda não está dicionarizada, porque foi introduzida muito 
recentemente na Língua Portuguesa, tanto que quase podemos datar com precisão 
sua entrada na nossa língua, identificar quando e onde essa palavra foi usada pela 
primeira vez. Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro 
de Mary Kato “No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística” de 1986. Na 
verdade, a palavra letramento é uma tradução para o Português da palavra 
inglesa literacy; os dicionários definem assim essa palavra: 
 
Traduzindo a definição acima, literacy é “a condição de ser letrado” - dando à palavra 
“letrado" sentido diferente daquele que vem tendo em português. Em inglês, o 
sentido de literate é:educated; especiallyabletoreadandwrite (educado; 
especificamente, que tem a habilidade de ler e escrever). Literate é, pois, o adjetivo 
que caracterizaa pessoa que domina a leitura e a escrita, eliteracy designa o estado 
ou condição daquele que é literate, daquele que não só sabe ler e escrever, mas 
também faz uso competente e frequente da leitura e da escrita. Há, assim, uma 
diferença entre saber ler e escrever, portanto, ser alfabetizado, e viver na condição 
ou estado de quem sabe ler e escrever, isto é, ser letrado. 
 
Assim, letramento é o resultado da ação de "letrar-se", "tornar-se 
letrado". Letramento, no contexto escolar, é o resultado da ação de ensinar e 
aprender as práticas sociais de leitura e escrita. O estado ou condição que adquire 
um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita 
e de suas práticas sociais. Esse estado ou condição torna a pessoa diferente, pois ela 
adquire um outro estado, uma outra condição. Isso indica que o sujeito letrado passa 
a ter uma outra condição social e cultural, transformando o seu modo de viver na 
sociedade, sua inserção na cultura, sua relação com os outros, com o contexto e com 
os bens culturais. 
Na perspectiva de Magda Soares, o que mais especifica o letramento na escola é a 
imersão das crianças na cultura escrita a partir da participação em experiências 
variadas com a leitura e a escrita, conhecimento e interação com diferentes tipos de 
gêneros de material escrito (SOARES, 2004, p. 13). Para Leda Verdiani Tfouni, 
enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou 
grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição 
de um sistema escrito por uma sociedade (TFOUNI, 1995, p. 20). Outros autores, 
como Emília Ferreiro, por exemplo, não usam os dois termos. Para ela, os conceitos 
de alfabetização e letramento significam a mesma coisa, ou seja, um conceito está 
inserido no outro. O processo de letramento ou cultura letrada não acontece de modo 
espontâneo, exige mediação da professora e/ou da família, proporcionando aos 
alunos, de forma constante e significativa, a interação com as práticas sociais de 
leitura e escrita, isto é, com a cultura escrita em especial a literatura Infantil. 
Alfabetização e o seu conceito: 
 envolve o caráter de elaboração da criança sobre si mesma: a criança é um sujeito 
ativo e constrói hipóteses sobre a linguagem oral e escrita. 
 constitui uma forma de compreender o mundo que a cerca; 
 é uma sintonia com este mundo, o que constituirá fundamentos para aquisições 
futuras dos Anos Iniciais; 
 alfabetização e letramento são processos que não se iniciam somente na instituição 
escolar; 
 é a integração com o meio e a percepção do que rodeia a criança; 
 significação: busca de sentido e relação com palavras, enunciados, textos; 
 o aprendizado da língua materna é uma ação anterior à entrada da criança na escola; 
 a sistematização de sua comunicação usando da modalidade escrita e leitura do 
pensamento do outro por meio de símbolos ideográficos. 
Acerca do Letramento 
A ação de aprender e ensinar o código alfabético (as relações entre letras e sons) 
deve ser anterior ao contato com o material escrito. Esse contato pode e deve ser 
proporcionado na Educação Infantil: folheando, manuseando, olhando ilustrações, 
um conhecimento e reconhecimento que se faz pelos sentidos, pela afetividade e pelo 
aspecto cognitivo. 
Na Educação Infantil, a transição da oralidade para a escrita deve pressupor: 
 o contato coletivo; 
 a habilidade de leitura, posteriormente, será individual; 
 o processo de discussão e descoberta; 
 reconhecer letras e palavras, trocar informações com os colegas; 
 ganhar confiança para entrar no mundo da escrita. 
 os conhecimentos que as crianças possuem quando entram para a escola dependem 
de vários fatores. 
Você recorda de como era a sua sala de aula? Como era a organização das mesas, 
dos materiais, dos livros... da mesa da professora? Com certeza, você deve ter 
muitas lembranças. Por essa razão, nossa discussão nesta aula será sobre o ambiente 
alfabetizador. Algumas imagens podem nos motivar para este estudo. Convido a 
voltar no tempo e pensar como uma criança: em qual destas salas você gostaria de 
estudar? 
Você já ouviu falar que na escola é preciso criar 
um ambiente alfabetizador? Pois é. O seu planejamento, do ponto de vista 
metodológico, consiste em criar um ambiente no qual as crianças em fase de 
alfabetização pudessem usar a língua escrita, mesmo antes de dominar “a primeiras 
letras”. A organização do ambiente alfabetizador proporciona à criança o contato com 
a língua, sua utilização nas práticas sociais. Esse contato oportuniza significação e 
função à alfabetização e favorece a exploração, por parte da criança, do 
funcionamento da língua escrita. 
Se pudéssemos resumir em algumas palavras, o ambiente 
alfabetizador é aquele que favorece o contato com a língua escrita e os seus usos 
sociais. Portanto, ele cria um contexto de cultura escrita com o objetivo de 
disponibilizar a familiarização com a escrita e a interação com diferentes tipos, 
gêneros, portadores e suportes textuais. 
Para ver e rever... 
 
<https://www.youtube.com/watch?v=vSTLf2EEIqw&feature=related>. 
O ambiente onde se dá a prática educativa de alfabetização e letramento interfere 
favoravelmente ou não nos resultados desses processos. Assim sendo, do ponto de 
vista pedagógico, a sala de aula não pode ser concebida somente como um lugar 
destinado a abrigar alunos e professores durante o trabalho de alfabetização e 
letramento. Ela é, antes de tudo, um meio educativo, isto é, há a intencionalidade do 
trabalho pedagógico alfabetizador. Diante dessa colocação, esse ambiente deve ser 
construído, planejado, organizado a partir das necessidades dos sujeitos que o 
ocupam a partir da participação conjunta dos alunos e do professor. 
 
Porém, não podemos confundir ambiente alfabetizador com salas e paredes repletas 
de informações, alfabetos e trabalhos realizados pelas crianças. Esse ambiente é 
muito mais do que isso, pois contempla comportamentos, atitudes, usos e reflexão 
sobre a língua nas suas mais variadas manifestações. As paredes da sala de aula 
servem como murais para exposições das atividades desenvolvidas pelos alunos e 
também de cartazes elaborados pelos professores. Nas salas de alfabetização, expor 
o alfabeto é fundamental. 
Todas as situações de comunicação nas quais há a necessidade do uso da escrita 
compõem a criação desse ambiente. Entre os exemplos, podemos destacar: leitura 
e interpretação da regra de um jogo, escrita de uma carta ou bilhete, de um convite 
ou de uma receita. Essas são tarefas que tradicionalmente as crianças e os 
professores realizam fora da sala de aula, mas que podem ser partilhadas com as 
crianças em atividades de exploração dos diferentes usos da escrita e da leitura. 
Entre as estratégias para o planejamento e a organização de ambientes 
alfabetizadores está a proposta de criação dos cantos temáticos como espaços 
preparados com materiais livros, revistas, maquetes etc. com a finalidade de 
proporcionar momentos de pesquisa, investigação e descobertas. Mudar a posição 
das carteiras é uma forma de adequar a sala de acordo com o tema da aula e 
proporcionar um aproveitamento melhor. Se você vai contar uma história ou fazer 
um debate, a melhor posição é fazer um círculo, pois os alunos poderão participar e 
dar opiniões, permitindo que todos se vejam. Enfim, a criança aprende a ler lendo, a 
escrever escrevendo num ambiente alfabetizador “vivo” que permita ler o mundo 
com sentido, função, sentimento, criação, tendo uma professora que ensina de 
verdade, compreende a indissociabilidade e a especificidade da alfabetização e do 
letramento e conduz o processo com atividades didáticas que promovem de fato a 
aprendizagem. 
1. A QUESTÃO DOSMÉTODOS NOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E 
LETRAMENTO 
Ao nos referirmos aos processos de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, é 
imprescindível estudar as questões metodológicas pelas quais os educadores 
organizam o seu trabalho pedagógico. Essa discussão é necessária, pois muito se fala 
que a alfabetização e o letramento dependem do emprego de bons métodos de 
ensino. A questão metodológica na organização desses processos é fundamental, 
mas é preciso ressignificar o próprio conceito de método no contexto específico da 
aprendizagem da leitura e da escrita. O conceito de método será aprofundado em 
nossa teleaula. 
Gostaria de apresentar para você um breve resumo dos métodos de alfabetização 
que foram utilizados na história da alfabetização no Brasil. Os teóricos classificam os 
métodos de ensino em dois grandes grupos, baseados nos princípios psicológicos 
neles envolvidos: os sintéticos e os analíticos. Outros admitem ainda um terceiro 
grupo, o dos analíticos-sintéticos ou mistos, resultantes da combinação dosdois 
processos. 
Métodos sintéticos 
Os métodos sintéticos subdividem-se em: 
a) alfabético: o aluno aprende as letras isoladamente, liga as consoantes às vogais, 
formando sílabas; reúne as sílabas para formar as palavras e chega ao todo (texto); 
b) fonético ou fônico: o aluno parte do som da letras, une o som da consoante ao 
som da vogal, pronunciando a sílaba formada; 
c) silábico: o aluno parte das sílabas para formar palavras. 
Métodos Analíticos 
Os métodos analíticos subdividem-se em: 
a) palavração: este método parte da palavra. Existe aqui a preocupação de que 
vocábulos apresentados tenham sequência tal, que englobam todos os sons da língua 
e as dificuldades sejam sistematizadas gradativamente. Depois da aquisição de 
determinado número de palavras, formam-se as frases; 
b) sentenciação: esse método parte da frase para depois dividi-la em palavras, de 
onde são extraídas os elementos mais simples: as sílabas; 
c) conto, estória (global): esse método é composto de várias unidades de leitura que 
apresentam começo, meio e fim. Em cada unidade, as frases estão ligadas pelo 
sentido para formar um enredo, havendo uma preocupação quanto ao conteúdo que 
deverá ser do interesse da criança. 
Métodos Mistos ou Ecléticos 
O método eclético seria o analítico-sintético, ou sintético-analítico. Tem como 
característica as atividades simultâneas de análise e síntese, compor e decompor (ou 
vice-versa) no âmbito de uma lição, a partir da qual os alunos são levados a analisar, 
comparar e sintetizar, simultaneamente, até se familiarizarem com os elementos da 
linguagem e dominar o mecanismo da leitura.63 
Quando pensamos num ambiente alfabetizador, imaginamos, para a criança, um 
ambiente alegre, repleto de letreiros, embalagens, jornais, revistas, livros para que 
ela tenha acesso ao mundo da escrita. É inegável que a criança brinca, independente 
do apoio ou a promoção do adulto. Além disso, a criança não precisa de nenhum 
incentivo para iniciar uma brincadeira. O educador no planejamento e construção do 
ambiente alfabetizador pode criar ambientes lúdicos com materiais escritos 
significativos ao universo infantil para que as crianças vivenciem o letramento de 
maneira intencional. 
Vale a pena ver... 
A importância de brincar com nossos filhos. 
 
<https://www.youtube.com/watch?v=CUQNK0_0zD8>. 
Brincar no processo de alfabetização e letramento integra as atividades e deve fazer 
parte do trabalho pedagógico. Para a criança, ela está apenas brincando, mas o 
educador, profissional teoricamente sofisticado, esse brincar é dotado de muitos 
significados e promove o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. De acordo, 
com Piaget, os jogos fazem parte do ato de educar, num compromisso consciente, 
intencional e modificador da sociedade; educar ludicamente não é jogar lições 
empacotadas para o educando consumir passivamente. Antes disso é um ato 
consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no mundo 
(WAJSKOP, 1995, p. 63). 
Vale a pena relembrar: brincadeiras de criança: 
 
<https://www.youtube.com/watch?v=QoIIToKC1v4>. 
Várias são as formas de brincar e, em todas elas, existe o processo de criatividade e 
construção. O brinquedo proporciona o aprender-fazendo e brincando. Por meio de 
jogos e brincadeiras, a criança pode aprender novos conceitos, adquirir informações 
e até mesmo superar dificuldades de aprendizagem. 
A criança frente a situações lúdicas desenvolve o funcionamento do pensar e alcança 
níveis de desempenho que só por meio da estimulação e do brincar são atingidos. É 
essencial que a criança brinque. Brincando, cantando, se expressando, contando, 
brincando com as histórias ou simplesmente ouvindo-as, ela estará se desenvolvendo 
como um ser integral. Brincar em sala de aula proporciona momentos ricos em 
interação e aprendizagem, auxiliando tanto os professores como as crianças no 
processo de ensino e aprendizagem. Por meio do brincar há criação, imaginação, 
antecipação e inquietação. Assim, ela transforma, levanta hipóteses e traça 
estratégias para a busca de soluções. 
Entendemos que utilizar uma proposta que privilegie o brincar (brincadeiras, jogos, 
histórias, dramatização e manifestações artísticas) atraia, motive e, acima de tudo, 
convoque a criança a participar. Esta participação espontânea faz com que ela se 
torne uma “pesquisadora” consciente do objeto de ensino, objeto que nós professores 
colocamos ao seu alcance. Desta forma, gerenciamos o aprendizado à medida que 
escolhemos o que colocamos à disposição desta pesquisa, o conteúdo que julgamos 
ser importante e estar no momento adequado para a criança aprender. Consideramos 
que o brincar deva ocupar um espaço central na educação das crianças e, 
entendemos que o professor é figura fundamental para que isso aconteça, criando os 
espaços, oferecendo material e partilhando das brincadeiras. 
Se, para criança, a escrita é uma atividade complexa, o jogo, ao contrário, é um 
comportamento ativo cuja estrutura ajuda na apropriação motora necessária para a 
escrita. Ao lado das atividades de integração da criança à escola, deve-se promover 
a leitura e a escrita juntamente, utilizando-se para isto a dramatização, conversas, 
recreação, desenho, música, histórias lidas e contadas, gravuras, contos e versos. O 
jogo, se convenientemente planejado, é um recurso pedagógico eficaz para a 
construção do conhecimento sistemático. Três aspectos, por si só, justificam a 
incorporação do jogo nas aulas: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas 
intelectuais e a formação de relações sociais. 
Os jogos fornecem um suporte metodológico importante pois, por meio deles, os 
alunos podem criar, pesquisar, brincar e aprender. Quando a criança brinca, ela o faz 
de modo bastante compenetrado, nesse momento, ela não está preocupada com a 
aquisição do conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou 
física, mas, é nesse momento que ocorre a aprendizagem. Conforme Silveira Barone 
(1998, p. 2): 
[...] os jogos podem ser empregados em uma variedade de propósitos dentro do contexto de 
aprendizado. Um dos usos básicos e muito importantes é a possibilidade de construir-se a 
autoconfiança. Outro é o incremento da motivação. [...] um método eficaz que possibilita uma prática 
significativa daquilo que está sendo aprendido. Até mesmo o mais simplório dos jogos pode ser 
empregado para proporcionar informações factuais e praticar habilidades, conferindo destreza e 
competência. 
Porém essa perspectiva não é tão fácil de ser adotada na prática. Podemos nos 
perguntar: como? O bom uso de jogos em aula requer que tenhamos uma noção 
clara do que queremos explorar ali e de como fazê-lo. Questões práticasquanto à 
implantação dos jogos e quanto à regularidade com que o jogamos também precisam 
ser discutidas para que possamos tirar pleno proveito do jogo como recurso 
pedagógico e instrumento de trabalho. Os enfoques são variados em relação ao jogo, 
mas todos concordam em que o jogo é um fenômeno da mente, sendo visto como 
uma atividade que pode ser expressiva ou geradora de habilidades cognitivas gerais 
e específicas. A competitividade na hora do jogo também tem uma finalidade didática 
específica, trabalham ainda o saber perder e o querer ganhar: 
 Saber perder, porque não se ganha sempre e é preciso fazer a aprendizagem da perda e do 
luto que a envolve, o reconhecimento da superioridade dos lances do ganhador, de que não 
sou o dono da verdade o tempo todo e que paradoxalmente, até perdendo, aprendo tanto 
jogando que mesmo perdendo o jogo ainda posso sair ganhando. 
 Querer ganhar, porque neste mundo competitivo em que vivemos é preciso aprender com as 
perdas ou fracassos. Que lições posso tirar daí? O que meu adversário fez que lhe valeu a 
vitória? O que deveria ter feito para ter tido performance melhor? Aprender a ganhar 
eticamente! 
A partir da construção e da vivência em ambientes lúdicos com materiais escritos, a 
criança poderá ter a oportunidade de apresentar um comportamento de letramento. 
A grande contribuição da construção desse ambiente é a possibilidade de 
proporcionar o contato com a leitura e a escrita de maneira contextualizada, divertida 
e, acima de tudo, com possibilidade de transformação. 
2. O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO EM RELAÇÃO À LEITURA E ESCRITA 
É fundamental planejar na Educação Infantil. Planejar permite tornar consciente a 
intencionalidade que preside a intervenção; permite prever as condições mais 
adequadas para alcançar os objetivos propostos; e permite dispor de critérios para 
regular todo o processo. Se admitirmos que as finalidades da educação – favorecer 
o desenvolvimento da criança em todas as suas capacidades – alcançam-se mediante 
o trabalho que se realiza em torno dos conteúdos que fazem parte do currículo, é 
inegável que a análise e a tomada de decisões sobre o planejamento constituem um 
elemento indispensável para assegurar a coerência entre o que se pretende e o que 
se sucede na sala de aula. Planejar é refletir sobre o que se pretende, reflexão como 
se faz e como se avalia. Trata-se de uma reflexão que permita fundamentar as 
decisões que são tomadas e observadas pela coerência e pela continuidade. 
Deixo abaixo uma contribuição a você: uma sugestão de uma rotina possível para 
crianças de 5 anos de idade na Educação Infantil. Trata-se de uma sugestão. É 
necessário adaptá-las ao seu contexto regional e institucional, tendo em vista as 
crianças concretas da sua escola. 
 
Que busquemos planejar cuidadosamente nossos momentos de escrita e de leitura. 
Fica então o convite de ensinar a ler e a escrever com inteligência! 
Abraço afetuoso da Profa. Kel! 
 
BASSEDAS, E. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes 
Médicas Sul, 1999. 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 
1998. 
CARDOSO, Beatriz, EDNIR Madza. Ler e escrever, muito prazer! São Paulo: Ática, 
1998. 
FERREIRO, Emilia, TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: 
Artes Médicas Sul, 1999. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo. 41. ed. São Paulo: Cortez. 
2001. 
OLIVEIRA, V. B (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos de 
idade. Petrópolis: Vozes, 2000. 
MORAIS A. G. A apropriação do sistema de notação alfabética e o desenvolvimento 
de habilidades de reflexão fonológica. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 39, n. 3, p. 
35-48, 2004. 
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e 
representação. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. 
SILVEIRA, R. S; BARONE, D. A. C. Jogos Educativos computadorizados 
utilizando a abordagem de algoritmos genéticos. Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul. Instituto de Informática. Curso de Pós-Graduação em Ciências da 
Computação. 1998. 
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 
1998. 
SOARES. Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira 
de Educação, Minas Gerais, n. 25, p. 5-17, jan./fev./mar./abr. 2004. 
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WAJSKOP, G. O Brincar na Educação Infantil. Cadernos de Pesquisa, n. 92, 62-69, 
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