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TÓPICOS EM ZOOTECNIA

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TÓPICOS EM ZOOTECNIA
Emilly Caetano
Graduanda em Zootecnia pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
O QUE É A ZOOTECNIA??
“A zootecnia é a ciência que visa aproveitar as potencialidades dos animais, com a finalidade de explorá-los racionalmente como fonte de alimento e outras finalidades junto aos seres humanos, adaptando os animais ao ambiente criatório e, desta forma, aproveitando-os com finalidade nutricional e econômica”.
O ZOOTECNISTA ATUA NA:
Produção animal;
Preservação da fauna;
Criação de animais de companhia, lazer e esporte;
Gerenciamento, planejamento e administração de fazendas, granjas, agroindústrias, envolvendo-se desde a produção até a comercialização;
Atua em todos os setores da produção animal desde a nutrição animal, melhoramento genético, reprodução, sanidade, respeitando o bem-estar animal, considerando a sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade, levando ao consumidor produtos de origem animal com qualidade e biossegurança.
Desenvolvimento de pesquisas em instituições públicas ou privadas, gerando conhecimento e tecnologia, informando e implementando pelo ensino e extensão rural;
Etc.
!Visitem o site do curso de Zootecnia da UFRR (Universidade Federal de Roraima) para ler a matéria intitulada: “Conheça 300 áreas de atuação do Zootecnista”!
TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO
Nutrição animal; 
Ciências do Solo e Forragicultura; 
Biologia Molecular e Melhoramento Genético Animal; 
Produção Animal em Culturas Zootécnicas; 
Gestão em Agronegócio; 
Bem-Estar Animal; 
Tecnologia e Biosseguridade dos Produtos de Origem Animal; 
Extensão Rural; 
Criação e Preservação de Animais Silvestres; 
Criação de Animais de Companhia, Lazer e Esportes.
MAS QUANDO E COMO SURGIU A ZOOTECNIA??
A produção animal existe
 desde, aproximadamente, 
 10 mil anos antes de Cristo;
Como ciência a Zootecnia 
 passou a ter um nome só 
 a partir de 1843;
Adrien Étienne Pierre, Conde de Gasparine, queria separar a ciência da produção animal da agronomia;
Foi proposto o nome Zoontechne, em 1843, devido às palavras gregas zoon (ζωον) – animal e techne (τέχνη) – “tratado sobre uma arte”.
Criação do Instituto de Versalhes em 1848, na França, hoje chamada de Agro ParisTech;
Criação de uma cátedra;
Em 1849, Emile Baudement (considerado o primeiro mestre em Zootecnia) ocupou a nova cátedra e começou a formular o corpo de doutrinas com base científica a ensinar a Zootecnia;
Essa ciência evoluiu adaptando-se às peculiaridades da Europa e América, acarretando em determinado momento na unificação dos currículos.
Chegada do professor Nicolau Athanassof, em 1907, graduado em Gembloux (Bélgica) para atuar como professor de Zootecnia na Escola Agrícola Luiz de Queiroz, em Piracicaba – SP;
Um dos primeiros 
 professores brasileiros 
 de Zootecnia foi Octávio 
 Domingues.
Em 1951 foi criada a Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ), congregando inicialmente Agrônomos e Veterinários;
1ª REUNIÃO ANUAL DA SBZ, em Piracicaba, SP, de 26 a 28 de julho de 1951, com o objetivo de apresentar e discutir trabalhos e pesquisas realizados na área da Zootecnia;
 O Professor Octávio Domingues foi o primeiro presidente da SBZ, tendo seu mandato se prolongado de 1951 até 1968.
Sob a liderança do Professor Octávio Domingues, foi proposto o primeiro currículo para um curso de Zootecnia em 1953;
Criação da Zootecnia como um curso da área de Ciências Agrárias;
O primeiro Curso de Zootecnia, no Brasil, foi criado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na cidade de Uruguaiana – RS, no ano de 1966, 13 anos após a primeira proposta curricular para um Curso de Zootecnia ter sido elaborada.
13 DE MAIO – DIA DO ZOOTECNISTA
Até o início do séc. XX as profissões reconhecidas como de nível superior eram: Veterinária, Engenharia Agrícola e Agronômica, etc.
Em 1966, por um esforço incontido do Prof. Otávio Domingues (patrono da Zootecnia), instalou-se o primeiro curso superior de Zootecnia na cidade de Uruguaiana/RS (PUCRS), sendo a aula inaugural do curso realizada no dia13 de maio.
O segundo Curso de Zootecnia foi implantado em 1969, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro - RJ.
O terceiro, em 1970, na Universidade Federal de Santa Maria, na cidade de Santa Maria - RS.
Seguiram-se outros como o da Universidade Federal de Viçosa, na cidade de Viçosa – MG.
Universidade Federal Rural de Pernambuco, na cidade de Recife – PE.
Universidade Estadual Paulista, na cidade de Jaboticabal – SP, dentre outras.
COM QUE ANIMAIS A ZOOTECNIA TRABALHA?
A Zootecnia trabalha com animais domésticos, em processo de domesticação e animais silvestres.
DOMESTICAÇÃO DOS ANIMAIS
A palavra domesticação é originária do latim domus que significa casa;
Portanto, um animal doméstico pode ser considerado como um animal que convive em casa, sob o domínio do homem?
Não necessariamente isso pode ser 
verdade, pois existem muitos animais,
como insetos, pássaros e até 
mamíferos, que convivem com o 
homem, mas muitas vezes nos 
causam prejuízos, como doenças no 
caso dos ratos. 
Para serem considerados como domésticos esses animais devem estar em perfeita SIMBIOSE com o homem;
LEMBRANDO: SIMBIOSE é uma relação mutuamente vantajosa, na qual dois ou mais organismos diferentes são beneficiados por essa associação.
“DOMÉSTICO é o animal que, criado e reproduzido pelo homem, perpetua tais condições através de gerações por hereditariedade, oferecendo utilidades e prestando serviços em mansidão.”
ATRIBUTOS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
O animal doméstico deve passar aos seus descendentes (hereditariamente) características próprias, que podem ser agrupadas nos seguintes atributos:
 Sociabilidade;
 Mansidão;
 Fecundidade em Cativeiro;
 Função Especializada;
 Facilidade de adaptação ambiental.
MOTIVOS DA DOMESTICAÇÃO
Alimentação: necessidade de uso dos animais como alimento, tendo uma reserva principalmente para os períodos de escassez – seca, falta de alimento.
Sobrevivência Ambiental: o uso de peles ou pêlos como agasalhos para enfrentar as intempéries climáticas e também como artefatos: sandálias, capas, tapetes e tecidos;
Aproveitamento da Força Motriz: o uso dos animais no transporte de cargas, montarias, etc.;
Inspiração Religiosa: presença do animal como fonte de motivação para a caça, ritos religiosos etc.
O MEIO AMBIENTE E OS ANIMAIS SELVAGENS E DOMÉSTICOS
O meio ambiente em que vivem os animais em estado proporciona situações bastante divergentes e que devem ser apreciadas em seu conjunto.
MEIO FÍSICO: 
Animais selvagens: dependem de fatores climáticos, a procura de condições favoráveis de abrigo, alimentação, etc., vão em busca de recursos migratórios e adaptações de conduta;
 
Animais domésticos: são protegidos pelo homem, que estão sempre adaptando o manejo ao seu conforto térmico. Usam abrigos artificiais e vegetações apropriadas para sombreamento.
MEIO BIOLÓGICO 
Animais selvagens: Dieta disponível e necessitam de muito tempo e energia para procurar alimentos (Rapinagem/Predatismo);
Animais domésticos: Dietas não variadas. Com a presença de alimentos constantes.
GRUPAMENTOS ZOOTÉCNICOS
Os animais são classificados e agrupados de acordo com algumas características em comum, que são importantes para a identificação.
Indivíduo – o animal isoladamente em relação à sua própria espécie e às outras;
Genótipo – é a composição de genes de um indivíduo;
Fenótipo – É a aparência física e externa de um indivíduo. Tudo o que pode ser visto ou sentido (genótipo + ambiente).
Espécie – é um grupo de indivíduos suficientemente diferentes de outros para merecer um nome comum, entendendo-se que terão os seus filhos semelhantes entre si, vindo assim a produzir a existência de indivíduos semelhantes;
Raça – por definição pode ser compreendido como o conjunto de indivíduos da mesma espécie, com origem comum, finalidades
econômicas definidas, gerando descendências com a mesma característica de produtividade e distintivo particulares;
Variedade – Variação da raça original em que são mantidas todas as características gerais e comuns, diferindo apenas por um ponto particular.
UTILIZAÇÃO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
Todo aproveitamento econômico que se faça dos animais estará aliado as suas funções. A zootecnia funciona basicamente como uma “indústria”, na qual o animal é aproveitado como uma máquina viva. De acordo com a eficiência das atividades fisiológicas, os animais domésticos são classificados em FUNÇÕES.
CRESCIMENTO: o crescimento é o aumento relativo da massa corporal, como por exemplo:
 Crescimento da superfície do corpo: fornece pele;
 Crescimento dos pêlos: fornece lã;
 Crescimento muscular: fornece carne.
A definição de crescimento está relacionada com uma determinada fase da vida do animal, assim, um animal adulto, embora possa engordar, não é considerado em fase de crescimento. O crescimento verdadeiro ocorre nos músculos e ossos.
LOCOMOÇÃO: a locomoção pode ser definida como o ato de transportar-se de um local para outro. O cavalo tem despertado grande interesse no estudo da locomoção, sendo utilizado para o trabalho no campo, por exemplo;
REPRODUÇÃO: é a função da perpetuação da espécie, responsável pela expansão dos rebanhos. Quando falamos de reprodução, falamos também de fertilidade, que é a maneira de mostrar a boa capacidade de reprodução;
LACTAÇÃO: é uma atividade fisiológica própria das glândulas mamárias, cujos produtos são o primeiro alimento necessário para a preservação da vida nos animais mamíferos. O leite produzido em grande quantidade é aproveitado para a alimentação humana.
CLASSIFICAÇÃO DAS UTILIDADES DOS ANIMAIS
Os animais são aproveitados pelo homem principalmente para:
 Produção de alimentos: carnes, vísceras, toucinho, leite e derivados, ovos;
 Produção de derivados não comestíveis: chifres, peles, penas, adubo;
 Alimentos para animais: farinhas de carne, sangue, fígado, ossos;
 Trabalho e esportes: animal de carga ou tração, guarda e faro;
 Elemento científico: cobaias e animais para testes; 
 Elemento de companhia: “sem fins econômicos”.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
Atualmente são aplicadas diferentes formas, ou maneiras, da criação dos animais domésticos. Elas são classificadas dependendo de vários fatores, como:
 Objetivo da produção;
 Área disponível;
 Capital investido;
 Mão de obra disponível.
Através da análise desses fatores é possível classificar os sistemas em:
 Sistema extensivo;
 Sistema semi-intensivo;
 Sistema intensivo;
 Sistema super-intensivo.
SISTEMA EXTENSIVO 
Muito praticado no Brasil, principalmente em regiões pouco povoadas, com terras muito grandes, baratas, distantes dos centros consumidores e não existe mão-de-obra qualificada para trabalhar. Os recursos naturais são aproveitados ao máximo, com pequeno gasto com capital e mão-de-obra. 
Caracteriza-se por pouca intervenção do homem, não havendo manejo reprodutivo ou manejo sanitário. Normalmente os animais se alimentam dos recursos disponíveis, sem suplementação. Por os investimentos serem baixos, não visa lucro e, quando há, acontece a longo prazo e em pequena escala. Muito utilizado nas criações de subsistência. 
Esse sistema é muito utilizado nas criações de gado de corte e também para a piscicultura em barragens. 
SISTEMA SEMI-INTENSIVO 
Esse sistema é praticado em propriedades de menor tamanho. É um sistema intermediário entre o extensivo e o intensivo, onde se usa maior capital e mão-de-obra. Existe a aplicação de alguns conhecimentos zootécnicos no qual os animais recebem um pequeno manejo, com instalações rústicas, suplementação alimentar e separação em lotes. 
Esse sistema é utilizado, por exemplo, nas criações de gado de corte e avicultura do tipo “caipira”. 
SISTEMA INTENSIVO
Esse sistema é utilizado principalmente em propriedades pequenas ou onde o custo da terra é alto. Consiste no confinamento dos animais, com um alto aproveitamento do espaço visando máxima produção. Neste caso, os investimentos são altos e também visa elevados lucros. São aplicados todos os conhecimentos zootécnicos visando aumento da produção, como: manejo reprodutivo, inseminação artificial, melhoramento genético do rebanho, manejo alimentar correto de acordo com a fase de vida do animal e manejo e controle sanitário.
Esse sistema pode ser empregado em todas as criações, como aves, suínos, bovinocultura de corte e de leite, ovinos, caprinos, piscicultura, etc. 
PRINCIPAIS ANIMAIS DOMÉSTICOS DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
BOVINOS DE CORTE
São originários da Europa e Ásia;
Subespécies: Bos taurus (taurino) e bos indicus (zebuíno).
 CURIOSIDADES/CARACTERÍSTICAS
São herbívoros ruminantes;
Foram domesticados há cerca de 5000 anos, eram requeridos para o transporte de cargas mais volumosas e/ou pesadas e fornecimento de leite; aproveitando a carne e couro após sua morte;
Além do leite, carne e couro de tais animais, são aproveitados os pêlos, para a fabricação de pincéis; ossos, para a confecção de rações, farinhas e sabões; o colágeno – extraído da pele, cartilagens e ossos – para a fabricação de produtos de beleza e alimentos, como geleias e doces; chifres, para confecção de artefatos, como berrantes; estrume, para ser utilizado como adubo, etc.
O Brasil é o responsável pelo segundo maior rebanho bovino do mundo, perdendo apenas para a Índia.
Tabela retirada do site: 
http://www.farmnews.com.br/mercado/produtores-de-carne-bovina/
O Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina.
O mundo consumiu, em 2016, cerca de 129,5 bilhões de libras de carne bovina. Isso representa um consumo em torno de 58,74 milhões de toneladas.
O Centro-Oeste é a região com a maior produção de bovinos. O maior rebanho é o do Mato Grosso, composto por 30,2 milhões bovinos, segundo dados do último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2016;
Desde 2010 a quantidade de cabeças do rebanho deste estado aumentou 5,4%, e a produção de carne subiu 17,8%, alcançando a marca de 1,2 mil toneladas. Esse número pode ser interpretado como resultado do investimento em intensificação da produção;
Nos outros estados do Centro-Oeste, o rebanho caiu 2,5% no Mato Grosso do Sul e aumentou 7,2% em Goiás. Goiás ultrapassou o Mato Grosso do Sul em quantidade de cabeças de bovinos.
Manejo de Gado de Corte
PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE
Nelore
Com origem indiana, o nelore é a raça de bovino de corte mais predominante no Brasil, responsável por 80% do rebanho nacional. 
 Muito procurada pelos
 produtores de carne,
 o nelore, apresenta 
 excelente adaptação 
 às regiões mais 
 quentes do país além 
 de resistência a 
 restrições alimentares.
PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE
Angus
Uma das raças mais famosas do país, o Angus tem origem europeia. Produz carnes com excelentes características de maciez e sabor. As principais vantagens 
 para a criação da raça é 
 a alta fertilidade e 
 precocidade, pois os 
 animais atingem a 
 puberdade e o estado 
 de abate mais cedo.
PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE
Brahman
De origem dos Estados Unidos, o Brahman, é o resultado do cruzamento entre as principais raças zebuínas. É de 
 fácil adaptação ao 
 Brasil e é uma 
 excelente raça 
 para cruzamento 
 industrial.
PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE
Brangus
A raça surgiu do cruzamento entre do Brahman e Angus. Suas principais características 
 são a habilidade materna,
 precocidade sexual, 
 excelente marmorização 
 e fácil adaptação. O 
 Brangus é muito 
 utilizado nos 
 confinamentos devido 
 ao seu elevado ganho 
 de peso.
PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS DE CORTE
Tabapuã
Considerado como “zebu brasileiro”, o Tabapuã surgiu
ao cruzar zebuínos, Nelore, Gir e Guzerá. Apesar de ser uma 
 raça nacional, é criada 
 também em outros 
 países da América do 
 Sul. Entre as principais 
 características da raça 
 estão à docilidade e 
 fácil fertilização. Ainda, 
 se forem criados no pasto 
 ou em confinamentos, 
 esses bovinos de corte 
 têm bom ganho de peso.
BOVINOS DE LEITE
PRINCIPAIS RAÇAS DE BOVINOS DE LEITE
Holandesa
A raça holandesa é universalmente conhecida como a de maior potencial para produção de leite. Apresenta pelagem branca e preta ou branca e vermelha. Seu úbere possui grande capacidade e boa conformação. As novilhas podem ter sua primeira cria por volta dos dois anos de idade. 
 Os bezerros 
 nascem com 
 38 kg em média.
Jersey
O úbere é quadrado, bem irrigado, volumoso, com tetas pequenas e espaçadas. Seu leite é o mais apreciado para a produção de manteiga. Produz em média 3.300 kg de leite com 5,0% de gordura. É a mais precoce das vacas leiteiras. 
 Nas regiões tropicais mostra elevada tolerância ao calor. É 
 popular em quase 
 todos os países 
 produtores de 
 lacticínios. No 
 Brasil, aclima-se 
 com facilidade na 
 maioria dos estados.
Gir
As qualidades leiteiras das vacas são bastante pronunciadas, tendo boa produtividade também. São animais mais rústicos, adaptados para 
 climas mais quentes.
Girolando
Responsável por 80% do leite produzido no Brasil, é evidente, a afinidade do Girolando com o tipo de exploração, propriedades, mercado e o produtor nacional. A docilidade de sua mãe juntamente com 
 outras qualidades 
 maternais, torna sua 
 raça a mais utilizada 
 como receptora de 
 embrião em nosso 
 país.
SUÍNOS
Foram os colonizadores portugueses e espanhóis que trouxeram para o Brasil os primeiros suínos da Península Ibérica, cujos descendentes ainda sobrevivem, mas sem maior importância, por todo o interior do Brasil, em algumas propriedades ou criados em fundos de quintais;
No período de 1985 a 2000 a produção de carne suína cresceu 151%, enquanto o rebanho no mesmo período foi reduzido de 32,2 milhões de cabeças para 31,6 milhões de cabeças;
As exportações brasileiras também cresceram com a abertura de novos mercados, como a Rússia, que a partir de 2000 passou a ser a maior compradora da carne suína brasileira, batendo Hong Kong e a Argentina.
CURIOSIDADES/CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS RAÇAS DE SUÍNOS
Duroc
Foi a 1º raça introduzida no país, portanto, a que iniciou o melhoramento e a tecnificação da suinocultura brasileira. É uma raça rústica, muito adaptada às nossas 
 condições tropicais. 
 Distingue-se pela 
 grande precocidade, 
 rusticidade e fecun-
 didade. Possuem boa 
 carcaça, boa velocidade 
 de ganho de peso e 
 excelente conversão 
 alimentar. 
(Problemas com as matrizes).
Large White
É o 1º lugar na composição dos rebanhos das granjas produtoras de animais PO. É uma raça excelente quanto à prolificidade, sendo suas fêmeas boas leiteiras 
 e excelentes mães; 
 possuem grande 
 desenvolvimento se 
 adaptando a qualquer 
 tipo de criação; tem 
 boa capacidade de 
 ganho de peso, rápido 
 crescimento e boa 
 conversão alimentar. 
Landrace
Trata-se de uma raça altamente prolífera, precoce e produtiva. Os animais dessa raça têm excelente conformação, as fêmeas com ótima produção 
 leiteira, boa conversão 
 alimentar, compri-
 mento de corpo 
 excelente e produção 
 de carcaças com pouca 
 porcentagem de 
 gordura. 
EQUINOS
Na Europa Ocidental, até a Idade Média, a posse e o uso do cavalo  (do latim caballus) eram exclusivos da casta aristocrática dos cavaleiros, que o empregava na guerra, no jogo e na ostentação social. Além de seu emprego militar (cavalaria), o cavalo foi usado como animal de carga e de sela, como animal de atrelamento (carroça, charrete, barco, trenó, máquina agrícola), para bater cereais ou para a movimentação de mecanismos destinados a moer (moinho de farinha, extrator de óleo, amassador de frutas), bater os grãos ou elevar a água (nora).
PRINCIPAIS RAÇAS DE EQUINOS
Mangalarga Marchador
ÁRABE
Quarto de Milha
CAPRINOS
Boer
(produção de carne)
Anglo-Nubiana
(produção de carne e leite)
Saanen 
(produção de leite)
OVINOS
Santa Inês
(produção de carne e pele)
Merino Australiano
(produção de lã)
Dorper
(produção de carne)
Búfalos;
Aves poedeiras;
Aves de corte;
Cães;
Gatos;
Entre outros.
MAS, COMO FAÇO PARA ENTRAR NA ZOOTECNIA?
ENEM;
Nota de corte para a Zootecnia no SISU;
As maiores notas de corte Sisu 2017 para Zootecnia:
 1º IFCE (Instituto Federal do Ceará): 734,82 pontos. Campus: Crato. Disputa: Ampla Concorrência;
 2º IFTM (Instituto Federal do Triângulo Mineiro): 730,41 pontos. Campus: Uberaba. Disputa: Ampla Concorrência;
 3º UFPR (Universidade Federal do Paraná): 717,62 pontos. Campus: Curitiba. Disputa: Ampla Concorrência;
 4º UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro): 688,1 pontos. Campus: Seropédica. Disputa: Ampla Concorrência;
 5º UFLA (Universidade Federal de Lavras): 686,17 pontos. Campus: Lavras. Disputa: Ampla Concorrência;
 Nota de corte na UFMT em 2017:
CASOS DE SUCESSO NA ZOOTECNIA
Temple Grandin
É uma mulher com autismo (de alto funcionamento) que revolucionou as práticas para o tratamento racional de animais vivos em fazendas e aba-tedouros.
Bacharel em Psicologia pelo Franklin Pierce College e com mestrado em Zootecnia na Universidade Estadual do Arizona, é Ph.D. em Zootecnia, desde 1989, pela Universidade de Illinois;
É a mais bem sucedida e célebre profissional norte-americana com autismo, altamente respeitada no segmento de manejo pecuário;
Na juventude ela criou a "máquina do abraço“;
Sua vida foi tema do filme Temple Grandin, em 2010, quando ela foi mencionada pela revista Time na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, na categoria dos "Heróis“;
Criação de currais redondos.
Laila Oliveira-LaCasse
Goiana, que mora no Havaí e trabalha em uma clínica de fertilização que atende casais com dificuldade para ter filhos, recebeu recentemente o prêmio de embriologista destaque do ano de 2017 dos Estados Unidos.
Se formou em Zootecnia em 2000, pela PUC Goiás;
Fez mestrado em Produção Animal na Universidade dos Açores, em Portugal.
“Com o tempo eu entendi que aqui nos EUA eles não tem distinção se você é da área animal, ou da biologia, e não pode trabalhar com reprodução humana. Pelo contrário, eles preferem que seja assim até, porque você já vem com uma bagagem, uma experiência, principalmente na área de pesquisa”.
Alexandre Rossi
É um especialista em comportamento animal, palestrante e apresentador de programas de TV e rádio brasileiros, que abordam dicas comportamentais para melhorar o relacionamento entre os pets e os seus donos.
Formado em Zootecnia pela Universidade de São Paulo (USP) e graduando de Medicina Veterinária, Alexandre Rossi possui especialização em Comportamento Animal e obteve o primeiro título de especialista na área na Universidade de Queensland, em 1997.
Começou a se interessar por comportamento animal aos seis anos, observando seus peixes no aquário. Ele os ensinou a passar por argolas e a tocar pequenos sinos na hora de comer. O treinamento se estendeu a coelhos, hamsters e a bichos de estimação dos amigos. Após se especializar na área, Rossi desenvolveu pesquisas em zoológicos da Irlanda, Portugal e África do Sul, adquirindo experiência no adestramento das mais variadas espécies, de elefantes a cangurus. Ao retornar ao Brasil, concluiu o mestrado em Psicologia, também pela USP.
Em 1998, Alexandre criou a Cão Cidadão, empresa especializada em adestramento em domicílio e consultas de comportamento, que também oferece cursos, palestras e workshops. A missão
da empresa é melhorar a integração do cão na família e na sociedade, por meio da educação.
MERCADO DE TRABALHO PARA ZOOTECNISTAS: DESAFIOS E TENDÊNCIAS
Na composição do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro o agronegócio é o setor que mais tem colaborado na evolução do índice e praticamente sustentado os resultados acumulados. Além de ser o setor que mais ocupa mão-de-obra, o agronegócio é o que mais rapidamente responde aos investimentos realizados e o que tem o maior multiplicador de geração de empregos por aumento da demanda final.
A construção civil, que é um setor importante na geração de empregos, consegue gerar apenas 197 empregos para cada milhão de reais investidos, enquanto que o agronegócio gera 325 empregos.
 O mercado exige um profissional que venha, basicamente, resolver problemas. Muitas vezes, os mesmos podem ser de natureza técnica, mas quase sempre envolvem relacionamentos entre pessoas. Para isso, é importante que os profissionais desenvolvam capacidade de liderança (no sentido de influenciar positivamente o desempenho das pessoas que estão ao seu redor) e que tenham habilidade em trabalhar em equipe. Estas características, aliadas à necessidade do desenvolvimento de um perfil proativo (que sabe e anseia buscar soluções) resumem o que de mais caro se busca no mercado de trabalho e na construção e manutenção de novas empresas.
O meio rural brasileiro vem sofrendo um processo de modernização e crescimento. Além de serviços de extensão rural a produtores e empresas agropecuárias, o Zootecnista atua no desenvolvimento de pesquisas a órgãos governamentais e privados, atua 
 nas fábricas de 
 rações e de 
 suplementos 
 indústrias da 
 carne e do leite.
O Zootecnista pode atuar em cooperativas, associações de criadores e empresas ligadas à inseminação artificial e transferência de embriões, direção de instituições de ensino e na regência de disciplinas ligadas à produção de animais de zoológico, reservas ecológicas e na produção de animais silvestres.
Atualmente
7.442 bilhões de pessoas no mundo (estimativa de 2016);
PIB MUNDIAL
US$ 87,3 trilhões (2013).
Estimativa Futura
A cada ano a população mundial aumenta, aproximadamente, em 80 milhões de pessoas;
Em 2028 estima-se que a população mundial estará em, aproximadamente, 7.486 bilhões de pessoas.
A ZOOTECNIA PRECISA DE MAIS PROFISSIONAIS!
VENHA FAZER PARTE DESSE GRANDE TIME!
pecafe.me@gmail.com
PERGUNTAS??!
QUEM EU SOU?
Boi;
Vaca;
Porco;
Ovelha;
Cabra;
Bezerro;
Galinha;
Galo;
Cavalo;
Coelho;
Cão;
Gato;
Inseminação;
Animal;
Raça;
Zootecnia;
Zootecnista;
Carne;
Frango;
Pato;
Fazenda;
Sítio;
Profissional;
Búfalo;
Touro;
Leite;
Queijo.

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