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revisão direito civil iii contratos

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CONTEUDO AV1 CIVIL III
Contratos (Arts.421 a 480)
Conceito:
• Classicamente, contrato é definido como um acordo de vontades com finalidade de produzir efeitos jurídicos.
"contrato é um espécie de negócio jurídico que depende, para a sua formação da participação de pelo menos duas partes. É, portanto negócio jurídico bilateral ou plurilateral.
• Contrato pode ser bilateral ou unilateral
Classificações dos contratos
Unilateral
• Gera obrigação para apenas uma parte.
Bilateral
• Gera obrigação para ambas as partes.
Podendo se comutativos ou pré-estimados
-As partes já sabem quais os prestações, exemplo: no contrato de compro e venda, o vendedor já sabe qual o preço a ser pago, e o comprador sabe qual é a coisa certa.
• Podendo ser aleatórios
-Aquele em que a prestação de uma das partes, não é conhecida com exatidão no momento da celebração do negócio pelo fato de depender da sorte, que é um fator desconhecido, exemplo: contrato de compra e venda de uma colheita futura.
Contratos onerosos:
• Ambos sofrem sacrifício patrimonial, e ambos tem vantagem, ex: Compra e Venda.
Contratos gratuitos ou benéficos:
• Somente uma das partes proporciona vantagens sem qualquer contra prestação, ex: Contrato de Doação.
Consensuais
• Se perfeiçoam o simples acordo de vontade. Ex: doação, locação, compra e venda.
Reais 
• O acordo de vontade não é o suficiente para a formação do contrato, oque só ocorre com a pratica de um ato posterior. Ex: a entrega(tradição) do bem objeto da prestação
Atípicos
• ou inominados são os que “afastam-se dos modelos legais, pois não são disciplinados ou regulados expressamente pelo Código Civil ou por lei extravagante, porém são permitidos juridicamente, desde que não contrariem a lei e os bons costumes” – art. 425, CC.
Contratos típicos
• ou nominados são “as espécies contratuais que têm nomen iuris e servem de base à fixação dos esquemas, modelos ou tipos de regulamentação específica da lei”. Ex: compra e venda, fiança, contrato de incorporação imobiliária etc..
Contrato principal 
• Não depende de nenhum contrato.
Contrato acessório
• Depende do contrato principal.
Comutativos
• são aqueles contratos em que não só as prestações apresentam uma relativa equivalência, como também as partes podem avaliar, desde logo, o montante das mesmas. As prestações são certas e determináveis, podendo qualquer dos contratantes antever o que receberá em troca da prestação que oferece”. Ex: contrato de compra e venda.
Aleatórios
• são os contratos em que o montante da prestação de uma ou de ambas as partes não pode ser desde logo previsto, por depender de um risco futuro, capaz de provocar sua variação”. Ex: contrato de seguro, aposta autorizada nos hipódromos etc..
Negócio Jurídico
• É o ato jurídico com finalidade negocial, ou seja, com o intuito de criar, modificar, conservar ou extinguir direitos. Para diferenciar o Ato jurídico do Negócio jurídico, observa-se que no primeiro a vontade é simples (realizar ou não o ato) e no segundo, por sua vez, a vontade é qualificada (realizar ou não o ato e escolher o conteúdo/efeito do ato), ou seja, no Ato jurídico os efeitos são previstos em lei, ao passo que no Negócio jurídico alguns efeitos decorrem das leis, podendo outros efeitos ser acordados entre as partes.
• Só há negócio jurídico se houver manifestação de vontade
• A manifestação de vontade pode ser expressa ou tácita(subentendida)
• O silêncio pode ser admitido como manifestação de vontade apenas em casos em que a lei admitir(Autorizar)Ex. Art539 do CC
• Você pode inserir elementos acidentais
• Todo contrato é um negócio jurídico, nem todo negócio jurídico é um contrato.
• Negócio jurídico pode ser bilateral ou unilateral
Unilateral
-Interesse único, não importando o número de pessoas.
Bilateral
-Os interesses são diferentes, mas todos tem a mesma finalidade.
Pressupostos de validade
• Agente capaz(art.3 e 4,CC)
• Objeto lícito(que não contraria a lei, a moral e os bons costumes)
• Possível(física e juridicamente)
• Determinado ou determinável
• Forma prescrita ou não defesa em lei
Princípios clássicos
Pacta Sunt Servanda "Os pactos devem ser cumpridos"
• É o princípio da força obrigatória. Segundo o qual o contrato obriga as partes nos limites da lei. É uma regra que versa sobre a vinculação da partes ao contrato, como se a norma legal fosse, tangenciando a imutalidade. 
Autonomia da Vontade e Autonomia Privada
• Conceitualmente distintas, a autonomia privada estão umbilicalmente ligadas. Com efeito, por autonomia da vontade tem-se entendido a liberdade de contratar, de sorte a se destinar à vontade do cidadão de vincular-se ou não por um negócio jurídico. Hodiernamente, tem-se admitido, em que pese à liberdade de contratar, a existência de certos contratos coativos: são assim denominados porque, no mundo moderno, torna-se praticamente impossível deixar de aderir a determinadas relações, como as de transporte coletivo, ou de fornecimento de energia elétrica, água, gás (e, secundariamente, telefonia e internet), por exemplo.
• Por outro lado, a chamada autonomia privada é a liberdade dada às partes contratantes para determinarem, livremente, o conteúdo da relação contratual, o que, também, nos dias atuais, é mitigado, pois não se pode ofender a boa-fé objetiva nem a função social do contrato. 
• Autonomia da vontade: liberdade de contratar, de sorte a se destinar à vontade do cidadão a decisão de vincular-se ou não por um negócio jurídico. 
• Autonomia privada: liberdade dada às partes contratantes para determinarem, livremente, o conteúdo da relação contratual. 
Função social(Art.421)
• Garantia de proteção á pessoa em detrimento da proteção ao patrimônio.
• Visa proteger não só o meio entre as partes, mais também economicamente e socialmente.
• Flavio Tartuce, conceitua função social do contrato como um regramento contratual de ordem pública(art.2035,Pa.Único do CC) pelo qual o contrato deve ser necessariamente analisado e interpretado de acordo com o fundamento constitucional deste preceito pois está intimamente ligado á dignidade da pessoa humana.
• O contrato não pode ser nocivo a uma das partes tão pouco á sociedade, pelo contrario deve ser instrumento de enriquecimento e desenvolvimento sustentável econômico.
• Dois são os desdobramentos da função social: na relação entre as partes contratantes(eficácia interna) e na relação dos contratantes com terceiro (eficácia externa)
• Eficácia interna: Na relação entre os contratantes o objetivo é a efetivação do equilíbrio e da conservação do contrato, se necessário com força judicial, afim de assegurar trocas econômicas úteis e justas, além da fidelidade do contrato aos seus propósitos.
• Eficácia externa: O contrato não pode ser mas entendido como mera relação individual que produz efeitos interpartes, devem-se considerar os seus efeitos sociais, econômicos e até mesmo culturais, seria a função do contrato frente á sociedade e, por isso a avença deve atender o bem comum e não pode ser fonte de prejuízopara a sociedade. 
• Consequências desrespeito a princípio da função social do contrato, se algum dano indevido á terceiro ou á coletividade dor detectado, a autonomia contratual terásido exercida de fora antijurídica, não poderá p resultado danoso prevalecer, o contrato será invalidado ou o contratante nocivo, pela razão prejuízos responderá.
Boa fé subjetiva
• Desrespeito ao conhecimento ou a ignorância em relação a certos fatos sendo levada em consideração pelo direito para os fins específicos da situação regulada.
Probidade
• Analisa o comportamento dos sujeitos em relação ao meio social em que eu o contrato foi firmado.
• Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. O princípio da boa-fé objetiva também está contido em uma cláusula geral e, como tal, se revela vinculante, sobretudo do ponto de vista axiológico, pois permite sejam permeados valores constitucionaisa orientar a autonomia contratual. Impõe deveres referentes a interesses extracontratuais socialmente relevantes.
Dirigismo Contratual
• Decorre da intervenção do estado nas relações privadas por meio de normas de ordem públicas de natureza cogente ou de interesse social.
Consensualismo(art.104.3)
• Esse princípio estabelece que os contratos aperfeiçoam-se com o simples consenso, não se exigindo solenidade ou forma.
Onerosidade excessiva
• Por este princípio, diante de determinadas circunstâncias, um dos contratantes, através do Poder Judiciário, tem a possibilidade de alterar o contrato independente da vontade do outro. Assim, podemos dizer que o princípio da onerosidade excessiva se contrapõe ao princípio da obrigatoriedade dos contratos.
A revisão ou onerosidade excessiva dos contratos tem por base a ideia de que ao se contratar, imagina-se que as condições básicas futuras durante o período de execução do contrato, permaneçam razoavelmente semelhantes às condições iniciais do momento da avença, de modo a não tornar sua execução excessivamente onerosa para uma das partes. Esta teoria é também conhecida como rebus sic stanibus, que presume nos contratos cumulativos, de trato sucessivo e de execução diferida, a existência implícita de uma cláusula, pela qual a obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação fática, a exemplo de uma catástrofe, guerra e outros motivos de força maior. No passado, embora cautelosamente, o Judiciário já aplicava esta teoria. Hoje o Código Civil reservou uma seção específica com três artigos tratando da revisão dos contratos por onerosidade excessiva. No artigo 478 tem-se a essência deste princípio. 
Relatividade dos efeitos contratuais 
• Quando se diz que o contrato somente produz efeito em relação as partes dele participaram apenas dentro dessa visão restringimos aos efeitos internos, pois é possível que em razão de um contrato celebrado entre duas partes outras pessoas se beneficiem ou prejudiquem. 
Da Promessa de Fato de Terceiro
• Trata-se do denominado contrato por outrem ou promessa de fato de terceiro. O único vinculado é o que promete, assumindo obrigação de fazer que, não sendo executada, resolve-se em perdas e danos. Isto porque ninguém pode vincular um terceiro a uma obrigação. As obrigações tem como fonte somente a própria manifestação da vontade do devedor, a lei ou eventual ato ilícito por ele praticado. EX: caso Ivete Sangalo.
Contrato com pessoa a declarar
• O contrato com pessoa a declarar é negócio jurídico por meio do qual um dos contratantes se compromete a indicar, no prazo assinado, com qual pessoa a outra parte se relacionará, exigindo-se a partir daí o cumprimento dos direitos e obrigações decorrentes. Assim, um terceiro ingressará na relação contratual que, por motivos quaisquer, não foi desde a conclusão do negócio identificado perante a outra parte. 
Estipulação em favor de terceiro
• A estipulação em favor de terceiro consiste numa das poucas exceções ao princípio da relatividade dos contratos. Por meio deste negócio jurídico, um terceiro, determinado ou determinável, pode exigir o cumprimento de estipulação em seu favor, mesmo não sendo parte do contrato, a não ser que haja convenção em sentido contrário. Ex: contrato de seguro de vida.
Boa fé objetiva(Art.422):
• É uma norma de conduta que determina relações de cooperação entre as partes contratantes, que devem se conduzir de forma leal, honesta, agindo com retidão.
• A boa-fé é uma cláusula geral que se subentende presente não só nas relações contratuais, mas em qualquer relação jurídica. Trata-se de um princípio que atua na verificação do comportamento dos agentes, considerando-o tanto sob o ponto de vista de um agir ciente de que a conduta é correta ou incorreta ou insciente sobre determinadas circunstâncias que, em tese, tornariam a ação inválida.
• Proíbe que uma pessoa faça contra outra o que não faria contra si mesmo , consistindo em aplicação do mesmo princípio inspirador da "exceptio adimplet contractus" (exceção do contrato não cumprido).
Exceptio doli "exceção do dolo"
• É o poder que uma pessoa tem de repelir a pretensão do autor por este ter incorrido em dolo.
Venire contra factum proprium "venha pra si mesmo"
• consiste na proibição de comportamentos contraditórios; verifica-se em situações nas quais uma pessoa, durante determinado período de tempo, se comporta de tal maneira que gera expectativas justificadas para outras pessoas que dependem deste seu comportamento, e em determinado momento, simplesmente, atua em sentido contrário à expectativa gerada pelo seu comportamento.
Supressio "supressão(impedir que apareça)"
• Um direito não exercido durante determinado lapso de tempo não poderá mais sê-lo por contrariar a boa fé.
Surrectio
• É a outra face do supressio, como acarreta o nascimento de um direito, em razão da continuada prática de certos atos.
Duty to mitigate the loss " dever de não agravar o próprio prejuízo"
• A conduta leal deve ser a de evitar que o devedor da indenização arque com prejuízos que o credor fosse diligente atento, efetivo, na proteção do próprio direito, não seriam de monta tão elevada.
Intertemporalidade do Direito Contratual(Art.2035,CC)
• Os pressupostos de existência e os requisito de validade, estão submetidos a norma jurídica do tempo da celebração do contrato. A eficácia por sua vez, submetesse a norma jurídica atualmente vigentes.
Quanto o aperfeiçoamento do contrato
Consensuais
• Se perfeiçoam o simples acordo de vontade. Ex: doação, locação, compra e venda.
Reais 
• O acordo de vontade não é o suficiente para a formação do contrato, oque só ocorre com a pratica de um ato posterior. Ex: a entrega(tradição) do bem objeto da prestação.
Contrato principal 
• Não depende de nenhum contrato.
Contrato acessório
• Depende do contrato principal.
Quanto á pessoalidade
• Pessoais, personalíssimos ou " intuito persona".
-São aqueles em que a pessoa do contratante é um elemento determinante de sua conclusão, ex: fiador.
• Contratos impessoais 
-São aqueles em que a pessoa do contratante não é juridicamente relevante para a conclusão do negócio, ex: Acompra e venda de um determinado bem hipótese está em que a cousa do contrato está relacionada com a transmissão de domínio. 
Vicio redibitório
• É o defeito oculto da coisa recebida que a torna inapropriada ao fim a que se destina ou que lhe diminui o valor. O adquirente poderá rejeitar a coisa ou requerer o abatimento do preço, devendo o alienante restituir-lhe o objeto adquirido com perdas e danos, caso tenha ciência do vício, ou somente o valor recebido, se não tiver conhecimento do defeito. Os prazos para requerer a redibição ou abatimento do preço são de 30 (trinta) dias, se a coisa for móvel, ou um ano, se imóvel. 
Os contratos paritários
• são aqueles em que os contraentes discutem os termos do ato negocial, estando assim em paridade de situação perante a formação do contrato. 
Os contratos de adesão
• são aqueles onde não há a liberdade de convenção, pois uma das partes se encontra em posição de apenas aceitar ou não as cláusulas e condições previamente redigidas e impressas pela outra parte. Não há debates e discussões entre os contraentes sobre as cláusulas. Ex: contrato de seguro; de fornecimento de água, eletricidade; de transporte etc.
Extinção dos contratos
A extinção normal dos contratos ocorre com o cumprimento das prestações avençadas, ou ainda, com o termo final nos contratos de trato sucessivo. Nesta situação não há dúvida quanto ao término do vínculo, já que, conforme explicita Orlando Gomes, temos nessa situação “a morte natural do contrato”.
• RESOLUÇÃO:
Surge de situações de inexecução das obrigações contratuais. (não cumprimento das obrigações; mora; cumprimento defeituoso.
A causa da resolução é a inexecução relevante das obrigações de uma das partes, seja ela culposa ou involuntária, ou derivada de considerável dificuldade na execução da prestação contratual em razão de onerosidadeexcessiva advinda das prestações.
• RESILIÇÃO:
Extinção dos contratos pela vontade de uma ou ambas as partes. Para que ocorra é necessário acordo das partes neste sentido, partindo a vontade de um ou ambos os contratantes.
B.1) Distrato:
É a resilição bilateral na qual as partes resolvem, de comum acordo, dissolver o negócio rompendo a relação jurídica. Conforme a expressão de Orlando Gomes, “é um contrato para extinguir outro”. Pode ocorrer através do distrato ou estar prevista no contrato a autorização para que uma das partes dissolva o negócio sem a necessidade da outra (resilição convencional).
O distrato deve tomar a mesma forma do contrato quando esta integra a substância do ato. Caso não integre a forma a substância do contrato, podem as partes seguir a forma que lhes aprouver.
Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.
B.2) Resilição unilateral:
Aceita-se a resilição unilateral não obstante o contrato derivar de um acordo de vontade. Tal resilição pode ser exercida: nos contratos por tempo indeterminado; nos contratos de execução continuada ou periódico; contratos onde não tenham se iniciado os atos de execução; contatos benéficos; contratos de atividade. Poder de resilir é um direito protestativo, exercido mediante declaração de vontade da parte a quem o contrato não mais interessa. Tal declaração recebe o nome de denúncia. A denúncia, a princípio, não precisa ser justificada, e tem efeito liberatório com repercussão “ex nunc”.
• RESCISÃO:
É a ruptura do contrato onde houver lesão e não seja possível restaurar o equilíbrio contratual. Aproxima-se tal hipótese da anulação, já que há necessidade de sentença judicial para sua declaração.
CONTRATO DE COMPRA E VENDA
A compra e venda é a modalidade de contrato na qual uma parte se obriga a transferir a outra a propriedade de uma coisa corpórea ou incorpórea, mediante o pagamento de um preço. Quanto à sua classificação, a compra e venda se classifica como um contrato consensual ou solene, bilateral, comutativo ou aleatório, oneroso, translativo do domínio e de execução instantânea ou diferida no tempo. A compra e venda é a modalidade de contrato na qual uma parte se obriga a transferir a outra a propriedade de uma coisa corpórea ou incorpórea, mediante o pagamento de um preço. Quanto à sua classificação, a compra e venda se classifica como um contrato consensual ou solene, bilateral, comutativo ou aleatório, oneroso, translativo do domínio e de execução instantânea ou diferida no tempo. Esta espécie contratual apresenta alguns elementos constitutivos. Tais como o acordo de vontades sobre a coisa (esta, deverá ter existência, ser individualizada e ser disponível) e o preço (que deverá apresentar pecuniariedade ) .A compra e venda será válida somente se houver a presença dos requisitos objetivos (o objeto da compra e venda deverá ser lícito, possível física ou juridicamente, determinado ou determinável e economicamente apreciável), subjetivos (existência de duas ou mais pessoas: o vendedor e o comprador e capacidade genérica dos mesmos para os atos da vida civil e capacidade negocial) e formais (regra geral apresenta forma livre, exceto naquelas situações referidas pelo artigo 108 do Código Civil). Alguns efeitos são gerados pelo contrato, tais como a obrigação do vendedor de entregar a coisa e do comprador de pagar o preço; obrigação de garantia imposta ao vendedor contra os vícios redibitórios e a evicção; responsabilidade pelos riscos e despesas; direito aos cômodos antes da tradição; responsabilidade do alienante por defeito oculto nas vendas de coisas conjuntas; direito do comprador de recusar a coisa vendida sob amostra; direito do adquirente de exigir, na venda ad mensuram (por medida), o complemento das áreas, ou de reclamar, se isso for impossível, a rescisão do negócio ou o abatimento do preço; exoneração do adquirente de imóvel, que exibir certidão negativa de débito fiscal;

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