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Relatório Consciência Sono e Distúrbio

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0 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA 
 
 
Isabella Viana Ruiz 
Jonas Araújo 
Júlia Rodrigues 
Larissa Del Rios 
Laura Almeida Quadrado 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO CONSCIÊNCIA 
SONO E DISTÚRBIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2017 
1 
 
Isabella Viana Ruiz 
Jonas Araújo 
Júlia Rodrigues 
Larissa Del Rios 
Laura Almeida Quadrado 
 
 
 
 
RELATÓRIO CONSCIÊNCIA 
SONO E DISTÚRBIO 
 
 
Relatório apresentado a Pontifícia 
Universidade Católica de Campinas como 
parte das exigências para aprovação na 
disciplina de Fenômenos e Processos 
Psicológicos A, no curso de Psicologia. 
Orientador: Prof. Dr. André Luiz Monezi 
Andrade 
 
 
 
PUC-CAMPINAS 
2017 
2 
 
1. Introdução 
O conceito de consciência é amplo e possuí algumas definições, 
sendo assim a consciência pode ser definida como um estado de plena 
percepção de si mesmo e do meio, apesar de possuir vários meios de definir 
este conceito (MENDES et al., 2012). Atkinson e Hilgard (2012) complementam 
a ideia anterior afirmando que este processo, além desta percepção de si mesmo 
e do ambiente, pode ser definido como o conhecimento imediato dos aspectos 
externos e internos do momento que o indivíduo está vivenciando, ou seja, 
eventos do ambiente e de sensações do corpo, memórias e pensamentos. 
Segundo Feldman (2015) a consciência pode ser definida como o 
conhecimento dos pensamentos, dos sentimentos e das sensações que os 
indivíduos experimentam, sendo a compreensão subjetiva tanto do ambiente 
quanto do âmbito particular e inobservável das pessoas. O autor afirma que a 
consciência desperta, em que o indivíduo se encontra desperto e consciente 
quanto aos seus pensamentos, emoções e percepções, é o único modo de 
consciência que não é considerada como um estado alterado de consciência, 
como o ato de dormir e sonhar, o uso de substancias e a hipnose. 
De acordo com Mendes et al. (2012), a consciência pode ser 
analisada em dois aspectos principais, sendo estes: nível de consciência, 
entendido como estado de vigília; e o conteúdo da consciência, no qual inclui as 
funções cognitivas, o processo de atenção e as respostas afetivas ao meio. 
Desta forma, pode-se entender que é por meio da consciência que os indivíduos 
são capazes de iniciar e findar atividades comportamentais e cognitivas 
(KIHLSTROM, 2007). 
No decorrer do processo da consciência, a atenção possuí um papel 
fundamental, sendo que, segundo Fiorelli (2004), esta é caracterizada pela 
seletividade e possibilidade de se fixar em alguns estímulos e descartar outros. 
Kastrup (2007) complementa afirmando que a atenção é um processo complexo 
que pode ter vários funcionamentos e possíveis combinações entre eles, sendo 
que os funcionamentos são: seletivo ou flutuante; focado ou desfocado; 
concentrado ou disperso. 
3 
 
 A consciência, assim como a atenção, exige um nível de 
concentração para perceber os estímulos e realizar a seleção de qual será 
dispensado, portanto, alguns estímulos e/ou eventos acabam por ter prioridade 
em relação a outros. Normalmente há prioridade, ou seja, um enfoque maior, nos 
estímulos/eventos que possuem importância para a sobrevivência e acaba por 
ter uma concentração e atenção maior em relação a estes, sendo difícil focar em 
outra coisa, por exemplo, quando o indivíduo se encontra em um estado de sede, 
de fome ou uma sensação intensa de dor, existe uma grande dificuldade no 
mesmo se concentrar em alguma outra coisa (ATKINSON; HILGARD, 2012). 
Segundo Kihlstrom (2007), a consciência desempenha outras 
funções, sendo estas relacionadas ao planejamento, orientação e iniciação das 
ações do indivíduo. Atkinson e Hilgard (2012) complementam afirmando que a 
consciência organiza as ações do indivíduo para que estas sejam harmônicas 
com os acontecimentos ao seu redor. Em relação à eventos futuros ocorre 
panoramas alternativos, no qual existe a representação de possibilidades 
futuras, sendo que também há o planejamento e a organização para estas 
possibilidades. Portanto, a consciência possui papel fundamental para o 
comportamento em curso, assim como para o controle e direcionamento deste 
comportamento, porém os eventos cotidianos também envolvem processos 
inconscientes, que podem “burlar” este planejamento, realizando ações 
completas, sem que exista qualquer tipo de consciência em relação à esta 
(ATKINSON; HILGARD, 2012). 
 Este relatório visa fazer um estudo mais aprofundado sobre um dos 
estados alterados de consciência, o sono. Este estado, segundo Atikinson e 
Hilgard (1976), é o mais oposto ao estado de vigília, pois se trata de um estado 
em que a consciência fica reduzida e com menor atividade, além disto, o estágio 
do sono é considerado como um estado de restauração. De acordo com os 
mesmos autores, este estágio não é inteiramente passivo, devido ao fato de que 
alguns indivíduos se deslocarem durante este período. Davidoff e Linda (2001) 
afirmam que no período do sono a consciência muda consideravelmente. 
Durante o período do sono os indivíduos se encontram, em sua 
maioria, imóveis, com reatividade a estímulos visuais, táteis e auditivos 
4 
 
reduzidos ou anulado quando comparado ao estado de vigília. (FERNANDES, 
2006). O período do sono passa por alguns estágios e acaba por oscilar entre 
eles, cada um dos estágios é caracterizado por tipos específicos de atividades 
cerebral, sendo seus padrões de onda cerebral: Alpha, em que o indivíduo se 
encontra relaxado, calmo e sem pensamento; Theta, em que o indivíduo se 
encontra em profundo relaxamento e que há produção de imagem mental, no 
qual ocorre o sonho; Delta, em que o indivíduo se encontra em um estágio 
profundo e não há sonho (DAVIDOFF; LINDA, 2001). 
Gazzaniga e Heatherton (2005) definem estes estágios do sono 
como: Estágio 1, momento do sono em que o indivíduo pode ser facilmente 
acordado, podendo ter visualizações e representações de imagens fantasiosas, 
este estágio é caracterizado por um misto de ondas cerebrais do estilo Alpha e 
Theta; Estágio 2, momento do sono em que há mais dificuldade para despertar 
o indivíduo e o mesmo possui uma respiração mais constante, pode ter “fusos 
do sono” e ondas de “complexo K”, que podem acordar o indivíduo, sendo estas 
provocadas por interferência do ambiente, este estágio é caracterizado por 
ondas cerebrais do estilo Theta; Estágio 3 e 4, momento do sono em que o 
indivíduo entra em sono profundo, neste momento é extremamente difícil acordar 
o individuo, este estágio é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais do 
estilo Delta. 
De acordo com Atkinson e Hilgard (2012), o sono também pode ser 
dividido em dois momentos, o REM, Rapid Eyes Moviment, e o não REM ou 
NREM. No período do sono NREM praticamente não há frequência cardíaca, os 
músculos se encontram relaxados, não há movimento dos olhos e o metabolismo 
do cérebro tem uma redução de 25 a 30%, em comparação com a vigília. No 
período de sono REM há a movimentação rápida dos olhos, sendo que esta 
possui uma duração de 10 a 15 segundos, ocorre um aumento da frequência 
cardíaca e do metabolismo cerebral, neste período há também a quase 
paralisação total do indivíduo, esta fase é caracterizada por ser paradoxal, pois 
apesar de haver um grande nível de atividade cortical, o corpo está em atonia 
muscular. 
5 
 
Quanto ao período de duração do sono, Atikinson e Hilgard (2012) 
afirmam que 90% dos adultos dormem de seis a nove horas por noite, sendo que 
a maioria dorme em um período de sete horas e meia a oito horas. Apesar da 
grandemaioria dos indivíduos seguir este padrão de tempo do sono, algumas 
pessoas dormem por seis a sete horas, sendo que a maioria destas apresenta 
sinais mensuráveis de sonolência no decorrer do dia, independente da sua 
percepção quanto a este fenômeno. A maioria dos adultos necessita de um 
período de sete a nove horas de sono. Há uma variedade de distúrbios do sono, 
incluindo privação do sono, insônia, narcolepsia e apneia, sendo que estes 
distúrbios, a dificuldade para ter um sono de qualidade e a escassez de tempo 
de sono acabam por comprometer as atividades diurnas, assim como causam 
sonolência excessiva. 
Gazzaniga e Heatherton (2005) complementam afirmando que a 
média do sono é de um período de oito horas, podendo variar em relação às 
diferenças particulares de cada indivíduo, por exemplo a idade, pois pessoas 
com mais idade podem necessitar de menos horas de sono, em relação a 
pessoas mais novas, para poder ter a sensação de descanso. 
 
 
6 
 
2. Objetivo 
Analisar os hábitos usuais de sono; 
Comparar os resultados dos participantes das duas faixas etárias; 
Comparar os resultados obtidos pelo experimento com a literatura. 
7 
 
3. Método 
3.1. Situação 
O experimento foi realizado em ambientes diferentes, por aplicadores 
diferentes, contudo, todos os ambientes estavam devidamente iluminados e 
possuíam poucas interferências sonoras e todas as entrevistas foram realizadas 
no município de Campinas, no estado de São Paulo. O Índice de Qualidade de 
Sono de Pittsburg foi realizado em modo de entrevista, seguindo instruções 
previamente dadas pelo professor responsável, contando com a participação de 
voluntários que se enquadrassem no público de 18 a 39 anos ou que tivesse 
mais que 40 anos. 
A entrevista com P1, P2, P12 e P13 foi realizada em um escritório de 
contabilidade, possuindo três mesas com computadores nos cantos da sala, 
janelas grandes, sendo bem iluminada e possuindo uma porta para a saída no 
canto superior esquerdo. Os participantes P3, P4, P5, P6, P7 e P8 foram 
entrevistados na sala 23A do Bloco C, localizada na instituição Pontifícia 
Universidade Católica de Campinas, no estado de São Paulo, este local era 
iluminado por seis luminárias, contendo computadores dispostos nas laterais da 
sala, uma mesa no centro da sala, três ventiladores que se encontravam 
desligados acima da mesa. 
O participante P9 foi entrevistado em um quarto, onde havia uma 
cama central, um guarda roupa e uma mesa de estudos, além de possuir uma 
janela. As entrevistas com os participantes P10, P11, P17 e P18 foram realizadas 
em uma sala que possuía onde nela havia uma mesa redonda de centro com 
quatro cadeiras, continha dois sofás, um do lado direito e outro lado esquerdo, 
além de três janelas localizadas com cortina. Os participantes P14, P15 e P16 
foram entrevistados em uma sala que continha um sofá, uma mesa no centro 
com três cadeiras dispostas ao redor, com doze luminárias no teto e uma janela. 
Os participantes P19 e P20 foram entrevistados em uma sala com dois sofás, 
uma televisão desligada na parede e uma mesa de centro de vindo, além de 
possuir uma janela. 
 
8 
 
3.2. Participantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Tabela 1 e na Tabela 2 são apresentados todos os participantes 
do experimento, contém as abreviações dos nomes dos participantes, a idade e 
o gênero respectivo de cada um, além do número de identificação de cada 
participante. 
3.3. Materiais 
Para a realização deste experimento foi utilizado o Índice de 
Qualidade de Sono de Pittsburg, PSQI-BR (Anexo A), que foi disponibilizado 
Tabela 1 – Participantes da Faixa Etária de 18 a 39 anos 
Participante Iniciais Idade Sexo
P1 R.T.Z. 21 Masculino
P2 T.R.N. 29 Feminino
P3 L.A.Q. 18 Masculino
P4 J.R.T.M. 18 Feminino
P5 N.N. 18 Masculino
P6 L.D.A.S. 18 Feminino
P7 J.A.M.A. 22 Masculino
P8 L.D.R. 18 Feminino
P9 V.S.C. 18 Feminino
P10 J.V.G. 21 Masculino
18 à 39 anos
Tabela 2 – Participantes da Faixa Etária acima dos 40 anos 
Participante Iniciais Idade Sexo
P11 D.L.G. 47 Masculino
P12 K.M.L.A. 42 Feminino
P13 M.K.L.A. 73 Masculino
P14 M.L.G.T. 91 Feminino
P15 S.C.R.T. 55 Feminino
P16 M.L. 44 Feminino
P17 S.M.M.A. 68 Feminino
P18 L.M.M.A. 42 Feminino
P19 A.C.D.R. 67 Masculino
P20 J.G.A. 46 Feminino
Acima de 40 anos
9 
 
para os alunos responsáveis por este relatório pelo professor responsável pela 
disciplina. 
4. Procedimento 
O procedimento realizado para este experimento se deu da seguinte 
forma: os alunos responsáveis por este relatório, nomeados de aplicadores, 
dividiram o número de entrevistados necessários de um modo que cada um ficou 
responsável por entrevistar quatro pessoas; os aplicadores realizaram as suas 
entrevistas utilizando o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg; os 
participantes receberam instruções de como iria ocorrer a entrevista, o que este 
visava mensurar e qual o intuito deste levantamento; após todas as orientações, 
os participantes respondiam às questões oralmente, sendo solicitado que estes 
fossem claros e sinceros em suas respostas, tendo se ater as lembranças dos 
seus hábitos no período do último mês. 
 
 
10 
 
5. Resultados 
 
 
 
 
 
Em relação a Tabela 3, na qual os participantes se encontram na faixa 
etária entre 18 e 39 anos, pode-se notar que o P8 se destaca negativamente 
quando comparado aos outros, principalmente por ser o único de sua faixa etária 
que faz uso de remédios para dormir. É possível observar também que P1 possui 
grandes dificuldade relacionadas ao sono, que acabam por prejudicar a 
qualidade do mesmo, pois dentre os entrevistados, P1 alegou ter mais 
complicações para respirar confortavelmente. Nota-se que P7 se diferencia por 
possuir uma qualidade relativamente elevada do sono, por conta de suas 
respostas. De modo geral, os participantes dessa faixa etária declararam sentir 
uma deficiência para se manter acordados e entusiasmados durante o mês, no 
que se refere a qualidade do sono, praticamente todos os participantes 
classificam seu sono de um modo insatisfatório. 
 
 
 
 
 
Em relação a Tabela 4, na qual os participantes se encontram na faixa 
etária acima dos 40 anos, pode-se observar que P15 se destaca em relação aos 
outros por ter uma deficiência em mais aspectos do que o restante dos 
integrantes, como, por exemplo, o fator da temperatura, onde o participante em 
Tabela 3 – Desempenho Quantitativo dos Participantes de 18 a 39 anos 
Questões P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
Adormecer em até 30 minutos 3 1 1 3 4 4 2 3 4 3
Acordar durante a noite 3 2 2 4 4 4 3 4 4 2
Levantar para ir ao banheiro 2 2 2 4 3 2 3 4 1 3
Não respirar confortavelmente 3 1 2 1 2 1 1 1 1 1
Tossir ou roncar forte 3 2 3 1 1 1 1 1 1 1
Sentir frio 2 2 3 3 2 3 1 2 2 1
Sentir calor 3 1 3 3 3 3 1 1 1 3
Ter sonhos ruins 3 2 4 1 1 2 3 2 4 3
Ter dor 2 2 4 3 2 1 1 3 4 1
Uso de medicamentos 3 1 4 1 1 1 1 4 1 1
Difícil ficar acordado 3 2 5 4 2 3 2 4 3 3
Difícil manter entusiasmo 4 3 3 2 2 3 3 4 4 3
Tabela 4 – Desempenho Quantitativo dos Participantes Acima de 40 anos 
Questões P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20
Adormecer em até 30 minutos 3 4 4 2 4 4 3 3 1 4
Acordar durante a noite 2 3 4 4 1 4 4 3 4 4
Levantar para ir ao banheiro 1 1 4 4 2 4 4 4 4 4
Não respirar confortavelmente 1 3 1 3 4 1 1 1 1 1
Tossir ou roncar forte 1 1 1 3 4 1 4 1 1 1
Sentir frio 1 1 1 3 4 1 1 1 1 1
Sentir calor 1 1 1 2 4 3 1 1 1 3
Ter sonhos ruins 3 2 4 1 1 2 3 2 1 4
Ter dor 1 1 3 2 3 1 1 1 3 2
Uso de medicamentos 1 4 1 1 1 2 1 2 1 2
Difícil ficar acordado 1 1 31 1 3 1 1 1 3
Difícil manter entusiasmo 1 2 1 1 2 2 3 3 1 4
11 
 
questão alegou ter problemas para dormir por sentir muito frio ou muito calor. 
Observa-se uma dificuldade de modo geral, principalmente no que diz respeito 
ao tempo para adormecer, segundo a classificação dada pelos participantes, 
quanto a qualidade de sono, a maior parte dos integrantes classificou declarou 
ser satisfatória, contudo dois participantes alegaram ter um sono sem qualidade, 
diferentemente do que era esperado por conta das demais informações dadas 
pelos mesmos. 
 
 
 
 
Ao comparar as Tabelas 3 e 4, percebe-se que a maior parte dos 
participantes, na faixa etária de 18 a 39 anos, adormecem em menos de 30 
minutos com mais frequência do que os entrevistados que possuem a faixa etária 
acima dos 40 anos. Em contrapartida, a faixa etária de 18 a 39 anos alega ter 
mais dificuldade para manter o entusiasmo e permanecer acordado realizando 
atividades cotidianas durante o mês. Podemos reparar também na Tabela 5 que 
os indivíduos acima de 40 anos, possuem uma qualidade maior de sono do que 
os que contem abaixo de 39 anos, diferentemente do que seria esperado para 
as idades. 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 5 – Porcentagem das Classificações dos Participantes quanto Qualidade de Sono 
Classificação 
Participantes
18 à 39 anos Acima de 40 anos
10%
70%
20%
0%
Muito Boa
Boa
Ruim
Muito Ruim
10%
40%
50%
0%
Tabela 6 – Média Apresentada em Hora do Horário de Dormir 
Hora de Dormir
Acima de 40 anos
23:35
Participantes Média
Geral
00:2718 a 39 anos
22:42
Tabela 7 - Média Apresentada em Hora do Horário de Acordar 
Acima de 40 anos 06:48
Hora de Acordar
Participantes Média
Geral 07:50
18 a 39 anos 08:53
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação às Tabelas 7 e 8 pode-se observar que a diferença do 
tempo para dormir dos participantes da faixa etária de 18 a 39 anos é mínima 
em relação aos do grupo da faixa etária acima de 40 anos. De modo geral, ambos 
os grupos se deitam em média às 23:35 e possuem 7 horas e 15 minutos de 
sono no total, sendo que os mesmos participantes relatam que o horário médio 
em que acordam é 7:50. 
 
 
 
Tabela 9 – Média em Minutos do Tempo para Dormir 
Tempo para Dormir
Acima de 40 anos
32' 5"
Participantes Média
Geral
30'18 a 39 anos
35'
Acima de 40 anos 7h
Horas de Sono
Participantes Média
Geral 7h 15'
18 a 39 anos 7h 30'
Tabela 8 - Média em Horas do Total de Horas de Sono por Noite 
13 
 
6. Discussão 
As entrevistas foram realizadas com o intuito de avaliar a qualidade 
do sono dos entrevistados, sendo das faixas etárias de 18 a 39 anos e acima de 
40 anos. Observa-se que, de modo geral, as duas faixas etárias alegaram ter 
mais dificuldade em manter o entusiasmo e de se manterem acordados durante 
as suas atividades cotidianas, porém o grupo mais jovem possui uma maior 
dificuldade geral nesse aspecto e isto pode ser entendido pelo fato de que os 
jovens possuem hábitos ruins de sono e a relação que estabelecem com a 
tecnologia, sendo estas as maiores causas que alteração do sono (AZEVEDO; 
AZEVEDO, 2016). Rocha et al. (2011) complementa a ideia ao afirmar que a 
sociedade atual possui muitas atividades diárias e estas acabam por ter 
prioridade sobre o sono, sendo que em estudantes universitários este fato acaba 
por se tornar mais evidente e esta privação de sono se relaciona diretamente 
com a diminuição do humor e com o rendimento acadêmico 
Pode-se observar também que há uma grande diferença em relação 
aos horários que as duas faixas etárias se levantam, isso deve ao fato de que as 
rotinas são diferentes, por exemplo, a maioria dos integrantes acima de 40 anos 
possuem um emprego, então há uma necessidade maior de despertar mais 
cedo, sendo que isto se deve ao fato de que a sociedade atual possui muitas 
atividades diárias que possuem uma importância maior do que o ato de dormir 
(ROCHA et al., 2011) 
Em relação a hora de dormir pode-se perceber que há uma 
controvérsia quanto a teoria, pois Gazzaniga e Heatherton (2005) afirmam que 
a média de horas de sono varia conforme a idade do indivíduo, sendo que quanto 
mais jovem, mais horas de sono são necessárias, contudo a faixa de 18 a 39 
anos apresenta um tempo total de sono menor em relação aos participantes da 
faixa etária acima de 40 anos. 
Averígua-se que a diferença entre o tempo total de sono entre os dois 
grupos é de apenas 30 minutos, porém o motivo para esta constatação é que os 
participantes da faixa etária de 18 a 39 anos demoram para adormecer, 
provavelmente por conta do uso de aparelhos eletrônicos, como smartphones, e 
14 
 
isso atrapalha a qualidade e quantidade do sono como Azevedo e Azevedo 
(2016) comentam, sendo assim, metade destes participantes classificam a 
qualidade do seu sono como ruim e possuem maior dificuldade de se manter 
acordado e entusiasmado durante o dia. 
Por fim, é necessário levar em consideração também que os 
resultados levantados através da entrevista deste relatório são oriundos de auto 
percepção do participante, podendo gerar resultados errôneos e sofrendo 
interferência pelo mesmo. 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
ATKINSON, R.; HILGARD, E. Introdução a Psicologia. São Paulo: Cengage 
Learning, ed.15, 2012. 
DAVIDOFF, Linda F. Introdução a Psicologia. São Paulo: Pearson Makron 
Books, ed.3, 2001. 
FELDMAN, R. S. Introdução a Psicologia. São Paulo: AMGH Editora, ed.15, 
2015. 
FERNANDES, R. M. F. O Sono Normal. Ribeirão Preto: USP, ed.39, v.2, p.157-
168, 2006. Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/372/373>. Acesso em: 21 nov 
2017. 
FIORELLI, J. O. Psicologia para Administradores: Integrando Teoria e Prática. 
São Paulo: Atlas, ed.4, 2004. 
GAZZANIGA, Michael S.; HEATHERTON, Todd F. Ciência Psicológica: Mente, 
Cérebro e Comportamento. Porto Alegre: Artned, 2005. 
KASTRUP, Virgínia. O Funcionamento da Atenção no Trabalho do Cartógrafo. 
Rio de Janeiro: Psicologia e Sociedade, ed.10, v.1, p.15-22, 2007. Disponível 
em: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v19n1/a03v19n1. Acesso em: 22 nov 2017. 
MENDES, P. D.; MACIEL, M. S.; BRANDÃO, M. V. T.; FERNANDES, P. C. R.; 
ANTONIO, V. E.; BATISTA, R. S. Distúrbios da Consciência Humana - Parte 1 
de 3: Bases Neurobiológicas. Rev. Neurociências, ed.20, v.3, p.437-443, 2012. 
Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/14041>. Acesso em: 20 
nov 2017. 
AZEVEDO, D; AZEVEDO,N. A Relação do Sono-Aprendizagem e as Novas 
Tecnologias de Informação e Comunicação: Um Desafio na Educação dos 
Adolescentes. XIII EVIDOSOL e X CILTEC, 2016. Disponível 
em:<http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologi
a/article/view/10488/9403>. Acesso em: 22 nov 2017 
ROCHA, D.; JESUS, A. C.; OLIVEIRA, R. F.; SEPP, A. Hábitos de Sono e 
Performance Académica: Estudo Comparativo entre Estónia e Portugal. VI 
Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúde, ESTeSL, 2011. 
Disponível em: 
<http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/1110/1/Hábitos%20de%20sono%20
e%20performance%20académica.pdf>. Acesso em: 20 nov 2017. 
16 
 
ANEXO A

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