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Ford Motor Company - Estratégia de Cadeia de Suprimentos

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UNIVERSIDA DE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de caso
Nome do Aluno: Sídnei Silva de Freitas
Trabalho da Disciplina: Cadeia de Suprimentos
Professor: Roberto Tarantino
Local e Ano: Rio de Janeiro Universidade Estácio de Sá - 2018.
Estudo de Caso: Ford Motor Company - Estratégia de Cadeia de Suprimentos
Reengenharia da Cadeia de Suprimentos – Ford Company
 
 Referência: Robert Austin
O texto aborda uma difícil, porém necessária mudança em toda a cadeia de suprimentos da Ford. Havia opiniões divergentes quanto as mudanças, contudo achavam que teria que ser uma mudança radical mexendo em todo processo tecnológico da Empresa e tornando-a mais ágil, com estoque mais enxuto, com menor mão de obra e consequentemente mais rentável ou seria deixada para traz por outras empresas que vinham crescendo no mercado, principalmente as japonesas.
A ideia defendida por muitos era remodelagem total da cadeia de suprimentos utilizando as tecnologias mais emergentes de empresas como a Dell, integrando virtualmente todos os seus fornecedores ganhando na diminuição da mão de obra, agilizando e trabalhando com um estoque justo à sua demanda.
“Outro grupo era mais cauteloso” e acreditava que as duas indústrias tinham diferenças muito grandes para conseguir redesenhar um novo sistema de suprimento, acompanhando assim uma Empresa relativamente nova em comparação a Ford (centenária). 
O CEO da companhia Ford Jack Nasser havia incumbido a Teri Takai, diretora de sistemas da cadeia de suprimentos a responder o que poderia ser feito para melhorar a rentabilidade junto aos acionistas e responder ao consumidor. Sabia-se que a Dell era uma Empresa com know-hall para ser seguida e acolhida, pois obtinha êxito em sua cadeia de suprimentos interagindo de forma total e rápida com seus fornecedores através de tecnologia avançada.
A Empresa estava envelhecida em seus processos, mesmo alcançando bons lucros e sentia a necessidade de uma modernização com intuito de diminuir gastos e torna-la mais ágil. Estava em curso o Ford 2000 (reengenharia com foco em diminuir custos), onde houve a fusão das operações automotivas da América do Norte, Europa e Internacionais e outros projetos. Assim iniciou-se projetos importantes de reengenharia com metas tais como, diminuir o prazo do pedido à entrega de mais de 45 dias para menos de 15. 
Próximo do final de 1998 a Ford acumulava lucros de 6,9 bilhões de dólares, os funcionários receberam um retorno à participação nos lucros sobre as vendas recorde de 3,9% em 1997 com tendência ao crescimento contínuo nos anos seguintes. 
A partir do início da década de 90 a empresa diminuiu seus fornecedores com escolhas nas suas capacidades de produção e qualificou-os com técnicas como just-in-time, TQM, etc. para poder acompanha-la nas inovações das relações entre o fornecedor e a Ford na nova cadeia de suprimentos interligadas.
A reengenharia Ford 2000 abrangeu toda companhia através de cinco relevantes projetos como o sistema de produção Ford (FPS) modelado com o sistema Toyota, tornando a Empresa mais ágil e enxuta em seus processos e revertendo a produção de fabricar para vender a vender para fabricar. O sistema acompanhava a demanda para se adquirir estoques e fabricar, porém, isso se dava de forma contínua e rápida devido à grande integração tecnológica entre a ford e seus fornecedores e através de estatísticas pode trabalhar melhor com os números de suas demandas através de informações das suas concessionárias. 
A Ford tornou-se mais competitiva no mercado através da aquisição de Empresas de distribuição ou parte de outras como a FRN para deixar de competir entre si e focar no concorrente maior que seria a Toyota e Honda.

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