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* Agentes antivirais capitulo 49 – Murray * Dificuldade em inibir a replicação viral sem causar toxicidade ao hospedeiro A maioria dos fármacos antivirais tem como alvo as enzimas codificadas pelos vírus ou estruturas virais que são importantes para a replicação Alguns antivirais atuam como estimuladores das respostas protetoras imunes inatas do hospedeiro A atividade da maioria dos fármacos antivirais é limitada a uma família de vírus específicos * A resistência ao fármacos antivirais está se tornando um grande problema devido ao alto índice de mutações dos vírus e do tratamento a longo prazo de alguns pacientes Vírus tratáveis com fármacos antivirais: Herpes simples Varicela-zoster Citomegalovirus HIV Influenza A e B Vírus sincicial respiratório Hepatite B e C Papilomavirus Picornavirus * * A maioria dos antivirais são análogos de nucleosídeos (são nucleosídeos com modificações da base, do açúcar os de ambos As DNA polimerases virais do vírus da herpes e as transcriptases reversas dos vírus HIV e da hepatite B são os alvos principais para a maioria dos fármacos antivirais pois são alvos essenciais a replicação dos vírus e diferentes das enzimas do hospedeiro A ligação de um análogo de nucleosídeos com modificações é centena de vezes melhor em enzimas virais do que em enzimas da célula do hospedeiro * * * A resistência aos Análogos de nucleosídeos que inibem as polimerases virais é normalmente causada por mutações da polimerase * * * Tamiflu Influenza A e B – inibidores da neuroaminidase: na ausência da ação da neuraminidase a hemaglutinina do vírus liga-se ao ácido siálico de outras partículas virais formando um aglomerado e impedindo a liberação viral. Imunomoduladores Interferon-α obtido por engenharia genética já foi aprovados para uso humano Atuam por ligação aos receptores da superfície das células iniciando uma resposta celular antiviral, além disso estimulam a resposta imune e promovem a eliminação da infecção viral pelo sistema imunológico * Ativo contra vírus hepatite A, B e C, HSV, papilomavirus e rinovirus. Aprovado para o tratamento de verrugas genitais AZT (Azidotimidina) inibe a transcriptase reversa do HIV. Efeito seletivo (sensibilidade cem vezes menor da polimerase celular do hospedeiro em comparação a transcriptase reversa do HIV) Tratmento oral: pacientes infectados com o HIV e contagem reduzida de T CD4 para evitar a progressão da doença * O tratamento de gestantes com AZT pode reduzir a probabilidade ou prevenir a transmissão do vírus ao bebê A alta taxa de erros da polimerase do HIV cria mutações extensas e promove o desenvolvimento de cepas resistentes ao fármaco, a solução é a administração da terapia com vários fármacos como tratamento inicial. É muito difícil para o HIV desenvolver resitência a vários fármacos com múltiplas enzimas –alvo * Inibidores de protease: A estrutura da protease do HIV e seu papel essencial na produção de um vírion funcional transformaram esta enzima em um bom alvo para os antivirais A combinação de um inibidor de protease com o AZT e um segundo análogo de nucleosídeo (terapia antirretroviral altamente ativa) pode reduzir os níveis de HIV no sangue para níveis não detectáveis. A resistência ao “ coquetel” de fármacos anti-HIV também é menos provável. Inibidores de proteases também estão sendo desenvolvidos para o vírus da hepatite C e outros.
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