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TI TRABALHO INDIVIDUAL LETRAS ESTUDOS DISCIPLINARES VII unip

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(TI)TRABALHO INDIVIDUAL UNIP INTERATIVA LETRAS PORT/INGLES 2018 2 SEMESTRE 
 ATIVIDADES DISCIPLINARES VII 
• 
Leia o trecho do texto “Variações fonéticas e sintáticas em narrativas do alms”, 
da pesquisadora Adriana Viana Postigo. 
“Há ainda evidências históricas de que os processos em questão atuaram em 
outro momento, tendo como resultado da mudança linguística a substituição 
de [l] por [r], como em igreja (ecclesia) e brando (blandus) [...] e, em 
determinado momento, deixou de ser um processo de mudança e passou à 
condição de variação estável, conforme registrado em textos do português 
arcaico [...] Sincronicamente, pode-se afirmar que a variação ocorre em 
qualquer dialeto urbano do português brasileiro [...] e é fortemente 
estigmatizada.” 
Disponível em <http://www.abralin.org/revista/RV6N1/07-Adriana-Viana.pdf>. Acesso em 06 
ago. 2016. 
Nesse trecho, a pesquisadora dá exemplos que equivalem ao metaplasmo de transformação, 
conhecido como: 
Resposta Selecionada: a. 
Rotacismo. 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Leia os dois textos a seguir. 
 
 
Texto I 
Antigamente 
Carlos Drummond de Andrade 
“Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de 
arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não 
devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir. Nada de bater na 
cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, 
aguava as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua, 
nem escapulia do mestre, mesmo que não entendesse patavina da instrução moral e 
cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer todo liró ao copo 
d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é 
que eram um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e 
caldo de galinha. O melhor era pôr as barbas de molho diante de um treteiro de topete, 
depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele 
abria o arco.” 
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983. Disponível 
em <http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-
sobre-variacoes-linguisticas.htm>. Acesso em 07 ago. 2016. 
 
Texto II 
 
 
Na leitura do fragmento do texto “Antigamente”, de Carlos Drummond de Andrade, 
constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos 
não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O léxico do português representa uma realidade 
linguística variável e diversificada. 
 
 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir. 
“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas 
em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa 
região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de 
uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada 
variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, 
dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a 
variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, 
gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões 
pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam 
em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua 
é ser ‘poliglota’ em sua própria língua. Saber português não é só 
aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela 
escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, 
deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as 
línguas são variáveis, elas mudam.” 
FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito 
à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 
2002. Disponível em <http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-
gramatica/exercicios-sobre-variacoes-lingua.htm>. Acesso em 07 ago. 2016. 
 
 
I - As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas 
intenções comunicacionais. 
II - A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de 
afirmação da identidade de alguns grupos sociais. 
III - O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras. 
IV - As variedades linguísticas trazem prejuízos à norma padrão da língua, por isso devem 
ser evitadas. 
Está correto o que se afirma apenas em: 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia a letra de música a seguir. 
 
 
 
Vem Ni Mim Que Eu Sou Facim, Facim 
Dado Dolabella 
 
“Quando eu vejo uma mulher, viro o diabo 
Não tem uma que eu não fique apaixonado 
Mas se ela tem namorado 
E pula a cerca mesmo assim 
Vem ni mim que eu sou facim, facim 
Com mulher do próximo eu sou diferente 
Quando o próximo tá próximo da gente 
Já mulher de amigo é homem 
Mas se o amigo for fraquim 
Vem ni mim que eu sou facim, facim 
Vem ni mim 
Vem ni mim 
Vem ni mim que eu sou facim, facim 
Bobo é quem não aproveita 
Sobra mais muié pra mim 
Vem ni mim que eu sou facim, facim 
Rejeitar muié é coisa que eu não faço 
Pode parecer que eu sou um beato 
Se ela for um estrupício 
Eu faço um sacrificiozim 
Rezo sim pra ter você pra mim 
Não tem uma que eu não veja qualidade 
Todas têm direito à felicidade 
Não existe muié feia 
Você que bebeu pouquim 
Vem ni mim que eu sou facim, facim 
Tem sujeito que não pega muié veia 
Moça muito nova é chave de cadeia 
Se ela faz xixi sentada 
E alcança o chão com pezim 
Vem ni mim que eu sou facim, facim 
Tem muié que faz doce, que joga duro 
Taí uma coisa que eu não aturo 
Se ela bem me diz um não 
Depois vem dizer que sim 
Vem ni mim” 
Disponível em <https://www.vagalume.com.br/dado-dolabella/vem-ni-mim-que-eu-
sou-facim-facim.html>. Acesso em 06 ago. 2016. 
Considerando as palavras “facim”, “fraquim”, “sacrificiozim”, “pouquim” e “pezim”, 
percebe-se que o sufixo “-inho”, marcador do diminutivo, sofre alterações. Que 
metaplasmo aparece nessas palavras? 
Resposta Selecionada: a. 
Apócope. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir, do cordelista Patativa do Assaré. 
 
 
“Iscute o que tô dizeno, 
Seu dotô, seu coroné: 
De fome tão padeceno 
Meus fio e minha muié. 
Sem briga, questão nem guerra, 
 
Meça desta grande terra 
Umas tarefa pra eu! 
Tenha pena do agregado 
Não me deixe deserdado 
Daquilo que Deus me deu.” 
Disponível em <http://brainly.com.br/tarefa/909406>. Acesso em 06 ago. 2016. 
 
As estruturas “dizeno” e “padeceno” têm o metaplasmo por transformação, classificado 
como: 
Resposta Selecionada: c. 
Desnasalização. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Foi sonho 
Mário de Andrade 
“- Antão, Frorinda, que é isso! Você tá loca... Será que você qué abandoná seu negro 
prucauso de outra muié? ...Inda que eu fosse um desses miserave que dêxum fartá inté 
pão em casa, mais eu, Frorinda! Que nunca te dexei sem surtimento! E inté trago tudo de 
sobra pá gente pudê sê filiz...Quando que na casa da sua mãi ocê usô argola nasorêia, feito 
deusa? Sô eu, que quero ocê bunita sempe, bunita pr’eu querê bem, e não bunita pâ gozá 
... Quando Romero comprô aquela brusa de seda pra muié dele, num comprei logo um 
vistido intêro pr’ocê? Dexa disso Frorinda, eu exprico tudo! Num vamo agora sê disgraça 
pr’uma coisinha denada! ...Eu onte caí na farra, tanta gente mascarado divirtino, você tava 
tão longe pr’eu í buscá ... Depois minha mulé num é pra farra não! Eu quis muléfoi pá tá 
im casa mi sirvindo cum duçura, intrei na premera venda e bibi. Antão me deu uma corage 
de sê o que num tenho sido, você bem que num tenho sido, mais quis caí na farra uma 
veiz. Inté tava bem triste pruque de repente me alembrei que dê-certo o Romero tava im 
casa cum a famia, im veiz de andá sozinho cumo eu tava feito sordado na vida... Porém já 
tinha bibido outra veiz, fiquei contente, pois num tenho que dá satisfação ninhuma pr’u 
Romero, eu sô eu! Fui dexá as ferramenta na premera venda que eu sô cunhicido lá,tava 
todo sujo do trabaio, mai justifiquei que pra caí na farra num caricia de mi trocá. Farra é 
vergonha, pra sujo de pensamento, sujo de corpo num faiz má.” 
Disponível em <https://pt.scribd.com/doc/60917803/ATIVIDADES-VARIACAO-
LINGUISTICA>. Acesso em 06 ago. 2016. 
 
No texto, Mário de Andrade utiliza vários recursos linguísticos para manifestar traços 
peculiares do personagem também pela “forma” da escrita. Dentre os recursos usados na 
elaboração do texto está: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Uso de uma linguagem coloquial caracterizada pela 
reprodução, na escrita, da pronúncia das palavras. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto. 
 
MOSTRE QUE SUA MEMÓRIA É MELHOR DO QUE A DE UM COMPUTADOR E GUARDE 
ESTA CONDIÇÃO: 12X SEM JUROS. 
Revista Época. N° 424, 03 jul. 2006. Disponível 
em <http://slideplayer.com.br/slide/1771165/>. Acesso em 07 ago. 2016. 
 
 
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo 
funções específicas, formais e de conteúdo. Considerando o contexto em que circula o 
texto publicitário, seu objetivo básico é: 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Influenciar o comportamento do leitor, por meio de 
apelos que visam à adesão ao consumo. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
 
Leia o texto abaixo. 
Internet e a importância da imprensa 
 
 
“Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de 
as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais 
festejados da internet: o empowerment (empoderamento, fortalecimento) do cidadão 
proporcionado pela grande rede. 
É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade 
de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada 
um pública está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável 
décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram 
em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede 
etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre. 
E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas 
tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver 
(e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso 
encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição. 
O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube e, por comodidade, quase sem 
perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou 
virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo. 
Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem 
sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente 
utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, 
mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é 
tão legítimo assim. 
A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o 
estabelecimento de uma base comum para o debate. 
Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo 
contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo 
democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador 
do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna 
possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade 
democrática, no qual o outro lado também é ouvido. 
A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, 
que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, 
temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí 
está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é 
publicado na rede. 
Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é 
benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a 
primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite 
anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será 
manchete no dia seguinte. 
O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu 
 
sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente 
quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, 
necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não 
tem por que se tornar um monopólio.” 
CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações. 
 
Pelas características da organização do discurso, a respeito do texto pode-se afirmar que 
se trata de uma: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Dissertação de caráter argumentativo, pois faz a defesa 
de uma tese com base em argumentos, em uma 
progressão lógica de ideias, com o objetivo de 
persuasão. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Leia a música a seguir. 
 
 
Esmola 
Samuel Rosa E Chico Amaral 
 
“Uma esmola pelo amor de Deus 
Uma esmola, meu, por caridade 
Uma esmola pro ceguinho, pro menino 
Em toda esquina, tem gente só pedindo 
Uma esmola pro desempregado 
Uma esmolinha pro preto pobre doente 
Uma esmola pro que resta do Brasil 
Pro mendigo, pro indigente 
Ele que pede, eu que dou, ele só pede 
O ano é mil, novecentos e noventa e tal 
Eu tô cansado de dar esmola 
Qualquer lugar que eu passe é isso agora 
Uma esmola pelo amor de Deus 
Uma esmola, meu, por caridade 
Uma esmola pro ceguinho, pro menino 
Em toda esquina, tem gente só pedindo 
Uma esmola pro desempregado 
Uma esmolinha pro preto pobre doente 
Uma esmola pro que resta do Brasil 
Pro mendigo, pro indigente 
Eu tô cansado, meu bem, de dar esmola 
Essa quota miserável da avareza 
Se o país não for pra cada um 
Pode estar certo 
Não vai ser pra nenhum 
Não vai não, não vai não, não vai não, não vai não 
Não vai não, não vai não, não vai não 
No hospital, no restaurante, 
No sinal, no Morumbi 
No Mário Filho, no Mineirão 
Menino me vê, começa logo a pedir 
Me dá, me dá, me dá um dinheiro aí 
Mas menino me vê, começa logo a pedir 
 
Me dá, me dá, me dá um dinheiro aí 
Uma esmola pelo amor de Deus 
Uma esmola, meu, por caridade 
Uma esmola pro ceguinho, pro menino 
Em toda esquina, tem gente só pedindo.” 
Disponível em <https://www.vagalume.com.br/skank/esmola.html>. Acesso em 06 ago. 
2016. 
 
 
 
 
A música registra um pedido de esmola, em que o sujeito poético utiliza uma linguagem: 
Resposta Selecionada: b. 
Coloquial, crítica, compreensiva e comunicável. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Analise os fragmentos a seguir e assinale a alternativa que indique as tipologias textuais 
às quais eles pertencem: 
 
Texto I 
 
“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, 
diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de umacasa. Por ela escorregando, 
sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou 
três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu 
os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de 
ataque [...].” (Dalton Trevisan – Uma vela para Dario). 
 
Texto 2 
 
“Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse 
fazer esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara 
de menino, que a expressão alegre acentuava ainda mais.” 
 
Texto 3 
 
Novas tecnologias 
 
“Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, 
principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes 
como ‘o futuro já chegou’, ‘maravilhas tecnológicas’ e ‘conexão total com o mundo’ 
‘fetichizam’ novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo 
obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o ‘futuro’ tão 
festejado. 
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, 
ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem 
sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência 
mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a 
cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento. 
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos 
aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas 
midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados. ” 
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível 
em <http://observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em 1 mar. 2013 (adaptado). 
 
Texto 4 
 
“Modo de preparo: 
1 - Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e 
bata por 5 minutos; 
2 - Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando 
tudo, menos o fermento; 
3 - Esse é misturado lentamente com uma colher; 
4 - Asse em forno preaquecido (180 °C) por 40 minutos.” 
Resposta Selecionada: a. 
Narração – descrição – dissertação – injunção.

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