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12/08/2017 Por : Luís Timóteo 1 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 2 Introdução Um motor passo-a-passo (ou motor de passo), é um motor eléctrico DC, sem escovas, que divide uma rotação total em várias etapas (passos) iguais. O nome “passo” é usado porque este motor roda através de um passo angular fixo, em resposta a cada impulso de corrente de entrada recebido pelo seu controlador. A sua popularidade é devido ao facto de eles poderem ser controlados directamente por computadores, microprocessadores e controladores programáveis (PLC’s). Para atingir o torque nominal completo, as bobinas de um motor passo-a-passo devem atingir a sua corrente nominal máxima durante cada passo. À medida que o motor acelera, menos tempo é gasto em plena corrente. À medida que a velocidades aumenta, a corrente não atingirá o valor nominal e, eventualmente, o motor deixará de produzir torque. Os motores de passo preenchem um nicho único no mundo dos motores controlados. Estes motores são usualmente empregados em aplicações de medição e de controle. Aplicações destes motores são encontradas em impressoras de jacto de tinta, máquinas com controle numérico (CNC) e bombas volumétricas 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 3 Passo 3Passo 2Passo 1 …. O Passo O que é um motor passo a passo? Uma versão digital de um motor eléctrico Cada passo, é definido por um ângulo de “passo”. • Uma vez que este motor se move de forma discreta, podemos dizer que um motor passo a passo é realmente um motor digital. Esta característica torna-o muito adequado para interfaces digitais, como com um microcontrolador. • Como o nome indica, o motor passo-a-passo move-se em etapas distintas durante a rotação (passos). Cada uma dessas etapas é definida por um ângulo de “passo”. No exemplo seguinte, você pode notar que existem 4 etapas distintas para que o rotor faça uma rotação completa de 360 graus. Isso define o ângulo do passo a 90 graus. Partida 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 4 …. O Passo O ângulo através do qual o eixo do motor gira para cada impulso de comando é chamado de ângulo de passo ou ângulo mecânico m. Os tamanhos de passo podem ser tão grandes como 90º ou tão pequenos como 0.72º , os passos mais comuns são 1.8º, 2.5º, 7.5º e 15º. O valor do ângulo do passo pode ser expresso em termos de pólos (ou dentes) do estator e do rotor Ns e Nr respectivamente ou em termos do número de fases do estator (m) e do número de dentes do rotor. 360º NrNs NrNs m . )( OU!... ro rotonºdentes d estatornºfases do 360º Nrm 360º m . ‒Por exemplo, se Ns= 8 e Nr=6, = (8-6) x 360/8x6= 15º Os motores de passo são projectados para operarem por longos períodos com o rotor mantido numa posição fixa e com a corrente nominal que fluir nos enrolamentos do estator. Se f é a frequência de passo (ou taxa de impulsos) em impulsos por segundo (pps) e m é o ângulo de passo, a velocidade do eixo do motor é dada por: ‒N= m × f/ 360 rps = pulse frequency resolution Em geral, se um estator tiver “m” fases, é necessário 2m impulsos por volta eléctrica nesse motor. Portanto, a relação entre a velocidade do motor em rotações por minuto e o número de pulsos por minuto torna-se: P m N 360 P RPM N f N )( Np - Número de passos por volta 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 5 …. O Passo ‒Exemplo: Um motor de híbrido passo VR tem 8 pólos principais que foram colocados em 5 dentes cada. Se o rotor tiver 50 dentes, calcule o ângulo de passo. Ns = 8 x 5 = 40: Nr 50 m= (50 —40)x 360/50 x40 = 1.8°. ‒Exemplo: Um motor passo a passo tem um ângulo de passo de 2,5º. Determine: (a) A resolução. (b) Número de passos necessários para que o eixo faça 25 rotações. (c) A velocidade do eixo, se a frequência de passo for 3600 pps. Resolução= 360° / m = 360º / 2.5° = NP =144 passos / rotação. 25 rotações= 144 x 25= 3600 passos. A velocidade do eixo: N=m x f/360° = 2.5º x3600/360° = 25rps Resolução = No. de passos / rotação = 360º / m 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 6 Parâmetros e Conceitos Referentes aos Motores de Passo Fase: Cada uma das bobinas, ou cada uma das metades de uma bobina no caso das que possuem derivação central, que compõem o enrolamento do motor. Torque de Retenção (“Holding Torque”): É o torque aplicado ao eixo do motor suficiente para deslocar o seu rotor da posição de equilíbrio (rotor parado e travado pelas forças magnéticas oriundas da interacção electromagnética entre os pólos do estator e rotor, quando pelo menos uma das fases do motor está alimentada). Torque Residual (“Detent Torque”): É o resultado do fluxo magnético permanente que age nos pólos do estator, no caso de motores de passo que possuem ímane permanente no rotor. Resposta de Passo: É o tempo de atraso para o motor dar um passo comandado. Esse tempo é função do quociente torque/inércia. Para o motor sem carga é da ordem de milissegundos. Ressonância: O motor de passo possui uma certa frequência natural característica, sendo que quando o motor atinge essa frequência, ocorre um aumento de ruído e vibração, e o motor pode ainda perder alguns passos ou até oscilar. O valor dessa frequência depende do motor, carga, e circuito driver. Sendo assim, podemos modificar esse valor através de projecto... 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 7 Resolução: O ângulo girado em cada passo é o factor mais importante de um motor passo- a-passo para uma dada aplicação. A operação a meio passo dobra o número de passos por revolução. Números graus/passo comuns são: 0.72, 1.8, 3.6, 7.5, 15 e, também, 90º. Parâmetros e Conceitos Referentes aos Motores de Passo Voltagem: Está directamente impressa sobre a unidade ou se especifica na sua folha de características. Ás vezes é necessário exceder a voltagem nominal para obter o par desejado, mas isso vai contribuir para um maior aquecimento, incluindo o encurtamento da vida do motor. Resistência: A resistência por bobina determina a corrente do estator e, por tanto, afecta a curva característica do par e a velocidade máxima. ‒ Os motores passo a passo são, na verdade, motores multifásicos. Quanto mais as bobinas, mais as fases. Quanto mais as fases, mais suave a operação do motor e maior o preço. O torque é irrelevante para o número de fases. O tipo mais comum de motor passo-a-passo é o de duas fases. Duas fases, é o número mínimo de fases necessárias para que um motor passo-a-passo funcione. ‒ O que você precisa deixar claro aqui, é que o número de fases não configura necessariamente o número de bobinas. Se, por exemplo, cada fase tiver 2 pares de bobinas e o motor for um motor de 2 fases, o número de bobinas será de 8… 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 8 Parâmetros e Conceitos Referentes aos Motores de Passo Ângulo de passo (Step angle): define-se como o avanço angular que se produz no motor por cada impulso de excitação. Mede-se em graus, sendo os passos mais comuns e importantes os seguintes: Ângulos de Passo Graus por impulso de excitação Nº de passos/volta 0,72º 500 1,8º 200 3,75º 96 7,5º 48 15º 24 Nº de passos / volta: É a quantidade de passos que o rotor tem que efectuar , para realizar uma rotação completa: m 360º Np ‒Sendo Np o número de passos e m, o ângulo mecânico de cada passo. Frequência de passo máxima (Maximum pull-in/out): Define-se como o número máximo de impulsos por segundo que pode receber um motor , funcionando adequadamente. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 9 Características!?... Inexistência de escovas – os motores de passo não possuem escovas. Os comutadores e escovas dos motores convencionais são os componentes que apresentam a maioria das falhas e ainda podem criar arcos que são indesejáveis e perigosos em algunsambientes. Independência da carga – os motores de passo giram com um uma dada velocidade independentemente da carga, desde que a carga não exceda o torque do motor. Posicionamento em malha aberta – Os motores de passo se movem com incrementos ou passos que podem ser quantificados. Desde que o motor funcione com o torque especificado, a posição do eixo é conhecida a todo tempo sem necessidade de um mecanismo de realimentação. Torque Estacionário – Os motores de passo são capazes de manter o eixo estacionário, desde que o seu torque seja respeitado Controle de velocidade - incrementos precisos de movimento também permitem um excelente controle da velocidade de rotação, para automação de processos e robótica. Binário a baixa velocidade - Os motores DC normais não têm muito torque a baixas velocidades. Um motor passo-a-passo tem torque máximo em baixas velocidades, por isso são uma boa escolha para aplicações que requerem baixa velocidade com alta precisão. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 10 Características!?... Posicionamento - aplicações que requerem posicionamento preciso, como impressoras 3D, braços robóticos, sistemas militares de seguimento e rastreio, plataformas de câmaras e Plotters X, Y. Algumas unidades de disco também usam motores passo-a-passo para posicionar a cabeça de leitura / gravação… Relativamente barato Mantém sua posição firmemente quando não gira. Elimina freios mecânicos. Produz um melhor torque do que os motores DC a velocidades mais baixas Excelente resposta: de arranque, paragem e a inversão de movimento. Modo unidireccional - o rotor é acelerado (aumentado) além da taxa bidireccional e não pode ser revertido instantaneamente. Em algumas das literaturas, este modo é chamado de “Slew mode”. Quatro estados de operação do motor de passo Rest mode (Modo de Repouso) - os enrolamentos do estator estão desalimentados e o motor não está funcionando, resistindo ao movimento até que um torque de arranque de carga exceda o torque de retensão. Modo Stall - os enrolamentos do estator estão alimentados mas o rotor não está rodando resistindo ao movimento até que um torque de arranque de carga exceda o torque de retensão. Modo bidireccional - o rotor gira continuamente e depois pára. Pode continuar na mesma direcção ou no sentido inverso. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 11 Se o ângulo de passo for menor, maior será o número de etapas por rotações e maior será a precisão da posição obtida. Os ângulos dos passos podem ser tão grandes como 90 graus e tão pequenos quanto 0,72 graus, no entanto, os ângulos dos passos mais usados são de 1,8 graus, 2,5 graus, 7,5 graus e 15 graus. Características!?... A direcção da rotação do eixo depende da sequência dos impulsos aplicados ao estator. A velocidade do eixo ou a velocidade média do motor é directamente proporcional à frequência dos impulsos de entrada sendo aplicados nos enrolamentos de excitação. Portanto, se a frequência for baixa, o motor de passo roda em passos e para alta frequência, ele gira continuamente como um motor DC devido à inércia. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 12 Sistema de motor Passo-a-passo Um sistema de motor de passo consiste de três elementos básicos: • Indexador (ou controlador), é um microprocessador capaz de gerar impulsos de passo e sinais de direcção para o driver. • Driver (ou amplificador), converte os sinais de comando do indexador, na potência necessária para energizar os enrolamentos do motor. • Motor passo-a-passo é um dispositivo electromagnético que converte impulsos digitais, em rotação mecânica do eixo. ‒Um motor passo-a-passo deve ser dimensionado de acordo com a curva de torque publicada, que é especificada pelo fabricante em tensões de transmissão específicas ou usando seus próprios circuitos de accionamento. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 13 Basicamente estes motores são constituídos normalmente por um rotor sobre no qual são aplicados imanes permanentes distintos, e por um certo número de bobines excitadoras bobinadas no seu estator. As bobinas são parte do estator e o rotor é um imane permanente. Toda a comutação (ou excitação das bobines) deve ser externamente manejada por um controlador. Constituição • Normalmente os passos podem ser de 1,8º a 90º por passo, dependendo do motor. Partes de um motor passo-a-passo Estator Bobinado Rotor Tampa traseira Tampas Tampa frontal Ligações 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 14 Tipos de motores Passo-a-passo ‒Os motores passo-a-passo podem ser divididos nas seguintes 3 categorias básicas: • Motor passo-a-passo de ímanes permanentes, • Motor passo-a-passo de relutância variável, • Motor passo-a-passo Híbrido. Os motores passo-a-passo de ímanes permanentes usam ímanes permanente (PM) no rotor e operam na atracção ou repulsão entre o rotor e os electroímanes do estator. Criam pólos de polaridade opostos em comparação com os pólos do estator que impulsionam o rotor. Os motores passo-a-passo de relutância variável (VR) têm um rotor de ferro macio não magnetizável e operam com base no princípio de que a relutância mínima ocorre com o espaço mínimo, portanto, os pontos do rotor são atraídos para os pólos magnéticos do estator. Os motores passo-a-passo híbridos (HB), são assim chamados porque usam uma combinação de técnicas de PM e VR para alcançar a potência máxima com um invólucro de tamanho reduzido. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 15 Tipos de motores Passo-a-passo Por construção, existem 3 tipos diferentes de motores passo-a-passo : Ímanes Permanentes (PM) Relutância variável (VR) Híbrido (HB) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 16 Características: Motor de Ímanes Permanentes (PM) ‒ Oferece como principal vantagem, o facto do seu posicionamento não variar ainda que sem excitação e em regímen de carga. ‒ Este tipo de motor tem um ímane permanente num eixo liso, gerando uma mecânica mais simples e barata. ‒ A desvantagem desse tipo de motor é o facto deles terem um passo maior, com menor precisão. ‒ Dependendo da construção do motor, é tipicamente possível obter passos angulares de 7.5, 11.25, 15, 18, 45 ou 90°. O ângulo de rotação se determina pelo número de polos do estator ‒ O rotor é um ímane permanente com um número de dentes limitado pela sua estrutura física. ‒ A vantagem desse tipo de motor é o facto dele ter um campo magnético permanente que se soma ao campo magnético das bobinas, dando uma potência, ou torque, maior no arranque. ‒ Devido ás técnicas de manufactura usadas na construção do estator, os mesmos são por vezes conhecidos como motores de “polos de unhas” “claw pole” em Inglês. ‒ Na sua forma mas simples, o motor consiste de um rotor de ímane permanentemente magnetizado radialmente, e de um certo número de bobinas excitadoras bobinadas no seu estator. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 17 S N Funcionamento: Quando uma bobina do estator é activada, o eixo se alinha com o campo magnético até o estator ser desligado e o estator seguinte ligado. ‒O fluxo magnético começa a fluir. Motor de Ímanes Permanentes (PM) ‒ Neste exemplo, se aplicarmos uma tensão nos enrolamentos em torno de um estator, a corrente fluirá através do enrolamento. ‒ Se você se lembra de ter discutido a regra da mão direita. Se você tomar a mão direita e posicionar os dedos sobre um enrolamento na direcção do fluxo da corrente, o polegar irá apontar na direcção do fluxo magnético. Aqui podemos ver que cada extremidade do estator é magnetizada para pólos opostos. ‒ O fluxo magnético fluirá de Norte para Sul, continuando assim através do rotor magnético até o pólo oposto do estator. O fluxo desejará percorrer o caminho de menor resistência ou o caminho de menor relutância . ‒ O rotor gira para minimizar o fluxo(ou relutância). 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 18 A A’ B’ B Funcionamento: Motor de Ímanes Permanentes (PM) ‒Uma vez que o rotor gira, ele se posicionará para minimizar essa relutância. Como você pode ver, adicionando mais estatores e fases, podemos carregar um enrolamento atraindo os pólos do rotor em conformidade, em seguida, retirar a tensão aplicada, permitindo que outros estatores atraiam os pólos do rotor. ‒O motor de passo de ímanes permanentes, caracteriza-se por ter um Rotor magnetizado. Cada enrolamento, embora uma entidade, está subdividido. ‒Em cima, o enrolamento A, por exemplo, como A e A’ e Enrolamento B como B e B'. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 19 A A’ B’ BN S Funcionamento: O Rotor gira ao se energizar cada enrolamento - O fluxo de corrente gera polaridades magnéticas em cada estator, e o rotor segue-as. Motor de Ímanes Permanentes (PM) ‒ Para girar o rotor, a tensão é aplicada a cada fase sequencialmente, novamente a corrente começa a fluir criando uma polaridade em cada pólo desse estator. ‒ Para segurar o rotor numa posição particular, puxe-o para esse ângulo e, em seguida, pare a sequência mantendo a tensão na fase apropriada. Mais uma vez, subsequentemente você entenderá que este não é o fim da história. O limite de corrente precisará de ser implementado em determinadas aplicações. No entanto, por enquanto, estas são as características operacionais fundamentais deste tipo de motor. ‒ Como se pode ver, a rotação numa direcção particular é realizada aplicando tensão nas fases individuais numa sequência particular. Isto significa que, para girar o rotor na direcção oposta, basta simplesmente inverter essa sequência. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 20 A A’ B’ B Funcionamento: Maior resolução ?..... Mais pares de pólos! Motor de Ímanes Permanentes (PM) OU!... Fases adicionais ‒ Também podemos aumentar a resolução adicionando mais fases ao estator. Como veremos mais tarde, também podemos aumentar a resolução de uma terceira maneira usando técnicas de passo diferentes. A A’ B B’ CC’ D D’ ‒ Bem, podemos melhorar a resolução da rotação do rotor do motor de ímanes permanentes ou diminuir o ângulo de passo, quer aumentando o número de pares de pólos no próprio rotor… OU!... ‒ Mais enrolamentos por fase… 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 21 Construção: Motor de Ímanes Permanentes (PM) Estator (com núcleo laminado e pólos salientes. Rotor Interno (com ímanes permanentes). N S S 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 22 Rotor Estator Cup A Estator Cup B Veio de saída Bobina A Bobina B Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” ‒ O motor de Ímanes permanentes, com pólos de garra (claw poles) e construção “Can stack”, é uma variante híbrida do motor de passo de ímanes permanentes (PM). ‒ Os motores desse tipo geralmente são extremamente pequenos, pois são feitos com materiais compósitos magnéticos macios (SMC). ‒ Não foi prestada muita atenção a este tipo de motor, quando foi introduzido pela primeira vez. No entanto, começou a entrar em uso mais difundido no final da década de 1970, quando a precisão de posicionamento foi reforçada pelo avanço das tecnologias de processamento de chapas de metal. ‒ Esta máquina de ímanes permanentes de fluxo transversal tem actualmente uma atenção crescente, especialmente em aplicações de propulsão eléctrica e híbrida, devido ao maior torque de saída em relação ao volume unitário em comparação com as máquinas eléctricas convencionais. ‒ A tecnologia de movimento “Can stack” é focada na simplicidade. Este motor de passo de ímanes permanentes, usa as mais simples técnicas e designs para criar uma solução eficaz para muitas aplicações, onde são necessárias precisões razoáveis e torque moderado. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 23 1. Casquilho de fixação. 2. Anilha 3. Placa de ligações 4. Tampa traseira 5. Bobine (fase A) 6. Exterior do estator 7. Interior do estator 8. Carcaça 9. Rotor 10. Ímanes 11. Eixo 12. Bobine (fase B) 13.Tampa frontal 14. Rolamento sinterizado Motor de Ímanes Permanentes (PM) 11 12 13 14 14 12 Carcaça Eixo Estator rolamentos Circuito Magnético Construção: Estrututra “Can stack” com “claw poles” 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 24 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” Falange Bobina A Bobina B Claw pole (indutor) ‒ A porção de garra da placa, é chamada de garra de pó (claw poles), dente de garra ou indutor. ‒ As camadas de garras superior e inferior , alojam as bobinas, e estão dispostas para encaixar uma na outra. ‒ Um ímane de ferrite ou um ímane de terras raras magnetizado no mesmo passo que o dos indutores, é usado para o rotor. ‒ Um típico motor “Claw poles” típico tem 24 indutores (garras) em cada uma das fases A e B. O enrolamento bifilar é geralmente utilizado para as bobinas. ‒ Este motor oferece as vantagens de sua robustez, baixo custo, alta velocidade e simplicidade do controlador. Tudo isto tornam este motor muito atraente para sistemas de transmissão de velocidade variável de baixa potência. O motor possui uma geometria 3D bastante complicada e o seu design tem alguns problemas difíceis. ‒ Embora seja difícil reduzir o ângulo de passo desse tipo de motor, eles agora são usados em vários sectores, incluindo PCs, impressoras e electrodomésticos, graças aos seus baixos custos de produção. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 25 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” Falange Bobina A Bobina B Claw pole (indutor) ‒ Quando a bobina é energizada, o indutor (claw pole), é magnetizado para o pólo N, depois para o pólo S, depois para o pólo N e depois para o pólo S… ‒ Se os ímanes estiverem alinhados directamente nas duas fases A e B, as fases A e B são deslocadas uma da outras por um passo de 1/4 de dente. ‒ Ao ângulos dos passos para os motores “Can stack” podem ser de 3,6 graus a 18 graus (100 a 20 passos por rotação). ‒ Os pólos em cada copo do estator são construídos para estarem separados um meio passo de pólo (garra). Com duas bobinas, isso significa que pode haver 4 posições discretas por passo de pólo. Um motor de 2 fases, por exemplo, com 12 pares de pólos em cada copo do estator / bobina terá, portanto, 48 passos por rotação ou 7,5 graus por passo. ‒ Os motores “Can Stack” normalmente por construção são de 2 fases Eles consistem em dois copos de estator com pólos em forma de garra (claw poles) em torno de um enrolamento criando cada metade do motor. O rotor tem o mesmo número de pares de pólos que o estator. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 26 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” Partes: 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 27 Motor de passo de imanes permanente , 24-polos construção “can-stack” . Rotor cerâmico de imanes permanentes Bobine 1 Bobine 2 Polo Sul Polo Norte Bobine 2 Rotor Bobine 1 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 28 ‒ Realiza um elevado número de passos com apenas duas bobinas cilíndricas nos enrolamentos do estator. NNNNN S S S S S SSSS S N N N N N fase A fase B NNNNN S S S S S SSSS S N N N N N fase A fase B NNNNN S S S SS S S S SS NNNNN fase A fase B t/2 t/2 Nucleo do Estator Polos do Estator Entreferro bobina fase A bobina fase B Ímane permanente sul Rotor t/2 t ‒ Elevado fluxo de dispersãoque salta de um dente para os adjacentes. Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 29 Motor “Can stack” Detalhe Característica Vantagens Rotor de ímane permanente radialmente magnetizado Proporção elevada de torque /tamanho Redução geral do tamanho da máquina Design da bobinagem da bobina Os enrolamentos Unipolar / Bipolar podem ser projectados para o melhor desempenho Optimizando a saída do motor para a entrada de energia. Design de rolamento de bronze sinterizado - Opção de rolamentos de esferas Lubrificação de longa duração Aumento da vida útil da máquina Variação do ângulo de passo- 3.6 º a 20 graus Capacidade de design para uma resolução mecânica mais fina Resolução mais fina do movimento Construção simples do motor Construção mecânica simples com características de designs comprovados Solução económica de movimento Motor de Ímanes Permanentes (PM) Tecnologia de movimento “Can stack” com “claw poles” 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 30 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Motores “PM” com Rotor em forma de disco ‒ Um desenvolvimento mais recente na tecnologia dos motores passo-a-passo de ímanes permanentes, é o motor de rotor de disco fino. ‒ Este tipo de motor passo a passo, de fluxo magnético axial, dissipa muito menos energia em perdas como o calor, do que o de rotor cilíndrico e, como resultado, é consideravelmente mais eficiente. A eficiência é uma preocupação primária nos circuitos industriais, como a robótica, porque um motor altamente eficiente irá funcionar mais frio e produzir mais torque ou velocidade para o seu tamanho. ‒ Os motores passo a passo de rotor de disco fino também são capazes de produzir quase o dobro dos passos por segundo do que um motor de passo convencional. ‒ Os Motores passo-a-passo de disco, são motores de ímanes permanente que apresentam desempenho comparável ao dos motores híbridos. Os rotores nos motores de disco são discos finos (tipicamente menos de 1 mm), ao contrário dos rotores cilíndricos nos motores híbridos e de motores convencionais, de ímanes permanentes. ‒ Os motores eléctricos de rotor em forma de disco foram projectadas, construídas e melhoradas por várias décadas. Praticamente só existe um grupo de máquinas eléctricas, onde o “air-gap” é vertical ao eixo da rotação , com fluxo magnético na direcção axial, isto é, paralelo ao eixo do rotor. Estes motores também, são conhecidos como máquinas com fluxo magnético axial. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 31 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Motores “PM” com Rotor em forma de disco ‒ A figura seguinte mostra a construção básica de um motor PM de disco fino. Ímane permanente samário-cobalto (Rotor) Fase 1 Fase 2 Pólo estacionário de ferro macio em forma de C (Estator) Pólo estacionário de ferro macio em forma de C (Estator) Veio ‒ O rotor do motor passo-a-passo mostrado na Figura, consiste essencialmente de um disco fino de samário-cobalto. ‒ Uma técnica especial de magnetização axial fornece um grande número de pólos magnéticos de polaridade alternada, dispostos uniformemente sobre o disco. Este último é colocado no espaço entre as duas metades do estator. ‒ A armadura de cada fase inclui dois enrolamentos independentes, que podem ser ligados em série ou em paralelo e também permitem a utilização de um controlo unipolar. Não há nenhuma indutância mútua entre as duas fases. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 32 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Motores “PM” com Rotor em forma de disco ‒ Quando um pólo está dentro do “air-gap”, o ponto de trabalho do ímane na curva BH é muito alto e a indução magnética está no máximo. Quando um pólo está fora do “air gap”, o ímane está no ar e o ponto de trabalho é então muito baixo. ‒ Isso significa que é necessário um ímane muito linear no segundo quadrante da curva BH. Isto é possível com ímanes permanentes de terras raras. Adicione a isto alguma corrente no enrolamento e você tem o ponto de trabalho do ímane cobrindo uma ampla área na curva BH. Air-gap 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 33 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Motores “PM” com Rotor em forma de disco ‒ Um grande número de pólos magnéticos de polaridade alternada, dispostas uniformemente sobre o disco. Este último é colocado no espaço entre as duas metades do estator (air-gap). Uma posição estável, porque a corrente nos enrolamentos de fase 1 produz um fluxo alinhado com os ímanes. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 34 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Motores “PM” com Rotor em forma de disco 1. Casquilho de fixação. 2. Placa de ligações (PCB). 3. Placa traseira (estator) 4. Bobina 5. Carcaça 6. Manga 7. Disco de ímanes (Rotor) 8. Veio 9. Tampa frontal 10. Rolamento sinterizado 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 35 Motor de Ímanes Permanentes (PM) Motores “PM” com Rotor em forma de disco ‒ Os motores de disco são geralmente um pouco mais da metade do que os motores híbridos de potência igual, e pesam 60% menos. Os motores de disco ainda são frequentemente usados pela sua baixa inércia e alto torque. As melhorias recentes incluem ímanes de neodímio e potências até 250 W para motores de nível industrial. ‒ O motor de rotor em forma de disco tem um binário de retenção devido a variações nas permeabilidades próprias e mútuas, vistas pelos ímanes (circuito magnético do estator). Graças às técnicas de fabricação, é possível reduzir o binário de retenção a um nível muito baixo. .. Aplicações: diagnósticos clínicos, motores para pipetas médicas, scanners de código de barras, cortadores a laser. Características: →Preciso, bem adaptado para microstepping. →A aceleração mais rápida e a velocidade máxima mais alta. →Baixo torque de retenção e altamente personalizável. →Mais passos por volta do que motores de passo de diâmetro semelhante. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 36 Motor de Relutância Variável (VR) • Você pode entender facilmente o que é este torque, se você tentar girar um motor passo-a-passo PM manualmente (NÃO um motor VR). Você sentirá os "cliques" distintivos de cada passo do motor. Na verdade, o que você sente é o torque de retenção que puxa os ímanes contra a armadura do estator. • O motor VR não possui um ímane permanente no rotor. Em vez disso, o rotor é multipolar feito de ferro macio, e um estator laminado que aloja os enrolamentos. • A falta de um ímane permanente tem um efeito negativo no torque que diminui significativamente. Mas tem uma óptima vantagem… • A inércia do Rotor é pequena e a resposta muito rápida, mas a inércia permitida pela carga é pequena. Aqui está uma animação de um motor VR em operação: • Roda quando os dentes do Rotor são atraídos , pelos pólos do estator, quando energizados. • Quando os enrolamentos dos Estator estão energizados, o par estático deste tipo de motores é zero. Geralmente o passo deste tipo de motores é de 15º. Características: 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 37 Motor de Relutância Variável (RV) ‒ Os motores de Relutância Variável eliminam os ímanes permanentes (PMs), as escovas, e os comutadores. O estator consiste de umas laminações de aço que formam polos salientes. ‒ Uma série de bobinas, conectadas independentemente aos pares, em cada fase, envolvem os polos do estator. ‒ Sem bobinas, o rotor, é basicamente um pedaço de aço formado para formar pólos salientes. ‒ A corrente é comutada entre as bobinas de cada fase do estator num padrão sequencial, num circuito de controlo externo, para desenvolver um campo magnético que gira. ‒ A Relutância refere-se á característicade resistência de um circuito magnético, também chamada resistência magnética. Quando um par de bobinas dos polos do estator é energizado, o rotor move-se para alinhar-se com os polos do estator. Construção: 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 38 Motor de Relutância Variável (VR) Construção: ‒O Rotor que pode ser sólido ou laminado, tem quatro dentes salientes da mesma largura que os dentes do estator. Como visto. Existem três circuitos de estator independentes ou fases A. B e C e cada um pode ser energizado por um impulso de corrente directa de um Circuito de accionamento (não mostrado na figura). ‒Um Motor de relutância variável, mostrado na Figura, é construído a partir de materiais ferromagnéticos de pólos salientes … A A’ B’ B C C’ ‒O Estator é feito a partir de uma pilha de laminagens de aço e tem polos (ou dentes) salientes igualmente espaçados cada um com uma bobina de excitação. A A’ B’ B C C’ 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 39 Motor de Relutância Variável (RV) • Corte transversal da máquina de relutância comutada com 6 pólos no estator e 4 no rotor. Observe os enrolamentos concentrados nos pólos do estator. Construção: 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 40 Motor de Relutância Variável (RV) Construção: 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 41 Construção: A A’ B’ B C C’ Motor de Relutância Variável (RV) ‒ A extremidade oposta de cada enrolamento é mantida separada dos outros enrolamentos. Para aumentar a resolução neste tipo de motor, geralmente mais dentes são adicionados ao rotor . Então, como é que este tipo de motor roda? ‒ Este motor utiliza um rotor de ferro macio, não magnetizado. O rotor aqui realmente tem dentes que são cuidadosamente deslocados dos pólos do estator para realizar a rotação. ‒ Observe também que os enrolamentos individuais do estator estão configurados de forma diferente do que discutimos até agora. Todos os enrolamentos têm um terminal comum que será conectado a uma fonte de tensão. Ferro macio 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 42 Funcionamento: Rotor não magnético - Feito de ferro macio ‒ Maior resolução à medida que mais dentes são adicionados. A A’ B’ B C C’ Motor de Relutância Variável (RV) ‒ A extremidade oposta de cada enrolamento é mantida separada dos outros enrolamentos. Para aumentar a resolução neste tipo de motor, geralmente mais dentes são adicionados ao rotor . Então, como é que este tipo de motor roda? ‒ Este motor utiliza um rotor de ferro macio, não magnetizado. O rotor aqui realmente tem dentes que são cuidadosamente deslocados dos pólos do estator para realizar a rotação. ‒ Observe também que os enrolamentos individuais do estator estão configurados de forma diferente do que discutimos até agora. Todos os enrolamentos têm um terminal comum que será conectado a uma fonte de tensão. Ferro macio 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 43 Funcionamento: - Como é que este tipo de motor roda? ‒Normalmente tem três ou cinco enrolamentos no estator. A A’ B’ B C C’ Motor de Relutância Variável (RV) Energizando cada enrolamento de uma vez para girar o rotor. N S ‒ Além disso, note que o ângulo de passo destes motores é na verdade metade do que é com um motor de íman permanente com o mesmo número enrolamentos no estator. N SN S ‒ Observe que, para girar o motor numa direcção particular, a sequência de activação do pólo/rotor do estator é invertida comparada com a usada num motor de ímanes permanentes. ‒ Cada enrolamento é energizado um a um para criar uma polaridade adequada nos pólos do estator . O rotor gira para minimizar a relutância do caminho do fluxo magnético. O que acontece depois diferencia o motor de relutância variável da maioria dos outros tipos de motores passo-a-passo. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 44 • A resolução do motor de passo de relutância variável pode ser aumentada através do aumento dos dentes no rotor e através do aumento do número de fases … Motor de Relutância Variável (VR) Resolução: Aumento do nº de dentes do Rotor Aumento do nº de Fases Aumento do nº de enrolamentos por Fase 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 45 • Os circuitos magnéticos do rotor e do estator estão montados a partir de espelhos magnéticos de alta permeabilidade (ferrossilício ou mesmo ferro-cobalto). Certas máquinas, em aplicações de posicionamento ou de uma rotação muito lenta, podem ter um rotor ou / e um estator em ferro maciço. Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: • Diversas geometrias do rotor e do estator têm sido assim imaginadas pelos construtores para cumprir especificações particulares. Distinguem-se três geometrias base, saber: • Existe um grande número de designs de construção para aumentar o número de passos por volta, como por exemplo as estruturas bifilares. Para minimizar a força magnetomotriz e aumentar a potência mássica, o entreferro dos motores passo-a- passo de relutância variável deve ser tão pequeno quanto possível. Os motores de passo de relutância variável sem dentes no estator (só polos magnéticos). Os motores de passo de relutância variável com estator dentados. Os motores de passo de relutância variável de pólos magnéticos dentados desfasados. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 46 • Nos motores de relutância variável de estator não dentados , o passo dos pólos do estator é diferente do passo dos dentes do rotor. A Figura ilustra um exemplo clássico deste tipo de motor. ‒ A sequência da alimentação das bobinas do estator é que define o sentido da rotação do motor. Por conseguinte, o rotor leva 3 (= m) passos ,para fazer um quarto de volta, admitindo que só um grupo de bobinas é alimentado simultaneamente. A Figura mostra a sequência dos passos num período eléctrico (sequência das 3 fases – (3x30=90º).. Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: Motores VR de Estator não dentado (visto já anteriormente) ‒ Este motor tem três fases, m = 3, 6 pólos no estator, Ns = 6 e quatro dentes no rotor, Nr = 4 ‒ O equilíbrio das posições do rotor são obtidos em locais onde a relutância vista pelas bobinas energizadas tem um mínimo. Apenas as bobinas colocadas em pontos (pólos) com 180 ° de desfasamento do estator é que ficarão alinhadas com dois dentes do rotor o que corresponde ás bobinas do estator percorridas por corrente, cuja direcção é de menor importância, uma vez que o rotor, passivo, não pode distinguir a direcção do campo magnético. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 47 Np =m.Nrm =nº fases Nr= nº dentes do Rotor Ns= nº Pólos do Estator m= ângulo mecânico t r e ts= ângulo dente Rotor / Estator m= tr-ts m= (Ns-Nr)/(Np.Ns)x360º m ts tr (Nr /Ns ) = K m (Nr /Ns ) = K m Motor de Relutância Variável (VR) r m Nm 360º . Outras Variantes: Motores VR de Estator não dentado (visto já anteriormente) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 48 • O passo de dente do rotor é tal modo que, os dentes dos pólos opostos do estator alinham com os dentes do rotor, e os dentes dos outros pólos estão desfasados de k / m⋅tr (1 ≤K ≤m-1) para o mesma posição relativa do rotor-estator. Motor de Relutância Variável (VR) • O rotor é uniformemente dentado e os polos salientes do estator têm um certo número de dentes, cujo passo de dente é o mesmo do rotor. • Os pólos do estator são distribuídos simetricamente e o número de dentes na superfície depende da vitalidade das massas polares. • A Figura mostra a estrutura deste tipo de motor. tr 1/3tr2/3tr Outras Variantes: Motores VR de Estator dentado 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 49 Motor de Relutância Variável (VR) • Tal comomostrado na Figura a comutação de fase (1 → 2, por exemplo) provoca uma rotação do campo magnético por um ângulo mecânico m. r m Nm 360º . Ns= Número de pólos do Estator = 6 Nr= Número de dentes do Rotor =16 m = Ângulo mecânico =7,5º Outras Variantes: Motores VR de Estator dentado • A construção dentada do estator e o rotor de um motor passo a passo tem muitas vantagens. 1. Melhora a resolução do movimento (ângulo de passo), que agora depende do passo do dente. Pequenos ângulos podem ser alcançados como resultado. 2. Ele aumenta a concentração do campo magnético, o que gera o torque do motor. Isto significa características de torque melhoradas. 3. As características de torque e movimento tornam-se mais suaves (ondulações menores e menor jitter) como resultado da construção distribuída dos dentes. ‒ No caso mostrado na figura acima, os dentes do estator são igualmente espaçados, mas o passo (espaçamento angular) não é idêntico ao passo dos dentes do rotor. Na construção do estator dentado, Ns representa o número de dentes em vez do número de pólos no estator. O número de dentes do rotor deve ser aumentado em proporção. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 50 Nº Passos/V Nº Fases Ângulo Passo Nº Dentes Rotor Nº Pólos Estator Np K1/m m m=360/Np Nr=Np/m Ns=m.Nr/(m.K1) 6 1-1/3 3 60 2 3 12 1-1/3 3 30 4 6 18 1-1/3 3 20 6 9 24 1-1/3 3 15 8 12 24 1-1/4 4 15 6 8 24 1+1/3 3 15 8 6 30 1-1/3 3 12 10 15 36 1-1/3 3 10 12 18 36 1-1/4 4 10 9 12 36 1+1/3 3 10 12 9 48 1-1/3 3 7.5 16 24 48 1-1/4 4 7.5 12 16 Motor de Relutância Variável (VR) Combinações possíveis: Motores VR de Estator dentado 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 51 Nº Passos/V Nº Fases Ângulo Passo Nº Dentes Rotor Nº Pólos Estator Np K1/m m m=360/Np Nr=Np/m Ns=m.Nr/(m.K1) 48 1+1/3 3 7.5 16 12 72 1-1/3 3 5 24 36 72 1-1/4 4 5 18 24 72 1+1/3 3 5 24 18 100 1-1/5 5 3.6 20 25 100 1+1/4 4 3.6 25 20 180 1-1/3 3 2 60 90 180 1-1/4 4 2 45 60 180 1+1/3 3 2 60 45 180 1+1/4 4 2 45 36 Motor de Relutância Variável (VR) Combinações possíveis: Motores VR de Estator dentado 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 52 º6 . r m Nm 360º • A Figura mostra um caso que não é realizável na prática, ou seja, os dentes do rotor e do estator são rectangulares e têm o mesmo passo. Na verdade, as dimensões dos dentes e as formas são escolhidos de acordo com regras especiais… Motor de Relutância Variável (VR) • Para aumentar o espaço para os enrolamentos (aumento da força magnetomotriz), por vezes renuncia a possibilidade de alimentar simultaneamente dois blocos opostos, criando uma estrutura escalonada pólos salientes dentados desfasados. • Para um motor de passo deste tipo, cada pólo do estator tem um enrolamento de uma fase ou seja Ns = m, mas apenas um grupo de dentes do rotor alinha com dentes estator (anteriormente alinhavam dois grupos N/S). Outras Variantes: Motores VR de Estator c/ dentes desfasados 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 53 Motor de Relutância Variável (VR) • Para um motor de rotação lenta (10 ÷ 50 r/min), os encaixes rectangulares no rotor e no estator apresentam as mesmas performances, estáticas e dinâmicas que os encaixes mais complexos. Nesse caso temos: 2 1 árioPasso dent m denteLargura duLL dr dr ds ds tt • Para máquinas de rotação mais rápida, as formas de encaixes dependem do sentido de rotação. Se alguém deseja manter em movimento em ambos os sentidos, o melhor compromisso é fazer ranhuras rectangulares na parte estacionária e encaixes semicirculares na parte móvel. Outras Variantes: Motores VR de Estator c/ dentes desfasados 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 54 Motor de Relutância Variável (VR) ‒ Na imagem, por exemplo, o motor possui três pilhas e três fases, mas motores podem ter até sete pilhas e fases... ‒ O motor passo a passo de “multistacks” (pilhas múltiplas) é dividido ao longo do seu comprimento axial em seções isoladas magneticamente ('pilhas ou stacks'), cada uma das quais pode ser excitada por um enrolamento separado ('fase'). Ângulo de dentes do Rotor Rotor Pólo do Estator Enrolamento do Estator Ferro exterior Ferro exterior Stack C Estator Stack C Rotor Veio Enrolamento Stack C Outras Variantes: Motores VR “Multi – stacks” ‒ Para aumentar o torque das máquinas de relutância variável, mantendo uma frequência mecânica de funcionamento (algumas dezenas de passos por segundo), propôs-se a construção de circuitos magnéticos múltiplos (vários stacks), sendo vários motores simples acoplados a um único eixo. ‒ Um motor de passo de relutância variável multistack (ou m- stack) pode ser considerado constituído por motores de relutância variável de pilha única iguais, com os seus rotores montados num único eixo. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 55 Estator Estator A B C Eixo Construção Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: Motores VR “Multi – stacks” A B C A B C ‒ Os estatores e os rotores têm o mesmo número de pólos (ou dentes) e, portanto, o mesmo passo do pólo (dente). Para um motor de m- stacks, os pólos (ou dentes) do Rotor em todas as pilhas (stacks) estão alinhados, mas os pólos do Estator (dentes) estão deslocados por um ângulo de 1 / m do passo de pólo, de um para o outro. ‒ Todos os enrolamentos do pólo do estator numa determinada pilha, são excitados simultaneamente e, portanto, o enrolamento do estator de cada pilha forma uma fase. Assim, o motor tem o mesmo número de fases que o número de pilhas. m dr m t m p a 360º N 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 56 Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: Motores VR “Multi – stacks” IA A A B C ‒ A posição do rotor em relação ao estator numa pilha particular, é definida com precisão sempre que o enrolamento da fase é excitado. A precisão de posicionamento é conseguida por meio do número igual de dentes no estator e no rotor, que tendem a alinhar de modo a reduzir a relutância do circuito magnético da pilha. Na posição em que os dentes do estator e do rotor estão totalmente alinhados, a relutância do circuito é minimizada e o fluxo magnético na pilha está no seu valor máximo. Funcionamento 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 57 ‒ Os pólos (ou dentes) do Estator em todas as pilhas (stacks) estão alinhados (fixos), mas os pólos do Rotor (dentes) estão deslocados por um ângulo de 1 / m ( 1/3 neste caso m=3 fases) do passo de pólo, de um para o outro. Funcionamento Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: Motores VR “Multi – stacks” ‒ Para um rotor de 12 pólos (dentes), o passo tdr é de 30° e, portanto, os pólos do rotor (dentes) estão deslocados uns dos outros em 1/3 do passo do pólo ou 10°. Os dentes do estator em cada pilha estão alinhados. ‒ Quando o enrolamento de fase A é excitado, os dentes do rotor da pilha A alinham com os dentes do estator num sentido (horário/anti-horário dependendo da orientação das bobinas do estator e da polaridade da tensão aplicada). ‒ Quando a fase A é desligada e a fase B é excitada, os dentes do rotor da pilha B alinham com os dentes do estator. O novo alinhamento é feito pelo movimento do rotor de 10° no sentido anti-horário. Assim, o motor move-se um passo (igual ao ⅓ passo pólo) devido á mudança de excitação da pilha A para pilha B. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 58 Funcionamento Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: Motores VR “Multi – stacks” ‒ A próxima fase B é desalimentada e a fase C é excitada. O rotor move-se outro passo de 1/3 do passo do pólo no sentido anti-horário. ‒ Outra mudança de excitação da pilhaC para a pilha A irá mais uma vez alinhar os dentes do estator e do rotor na pilha A. No entanto, durante este processo (A → B → C → A), o rotor moveu um passo do dente do rotor (30º). A CB Alinhado 1/3 tdr 2/3 tdr A B C 30º 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 59 ‒ Embora o uso do número de pilhas mais elevado seja uma grande conveniência para os fabricantes, é preciso lembrar que mais enrolamentos de fase, exigem mais circuitos de controlo, de modo que o utilizador deve pagar isso em termos de custo, além dum do circuito de comando mais complexo. Além disso, pode-se demonstrar que os motores com número de pilhas mais alto, não possuem vantagens de desempenho reais sobre um motor de três pilhas… ‒ Portanto, neste motor de três pilhas, três mudanças de excitação causam um movimento do rotor de três passos ou um passo do dente do rotor. A rotação contínua no sentido anti- horário pode ser produzida repetindo a sequência de excitação: A, B, C, A, B, C, A, .... Conclusões Motor de Relutância Variável (VR) Outras Variantes: Motores VR “Multi – stacks” ‒ .... Alternativamente, a rotação no sentido horário resulta da sequência: A, C, B, A, C, B, A, .... Se a operação bidireccional for necessária num motor multi-stack, ele deve ter pelo menos três “stacks” para que as duas sequências de excitação distintas estejam disponíveis. Construção Cada fase possui uma secção separada do estator e do rotor chamada pilha ou “stack”. A pilha estator consiste de enrolamentos de pólos salientes. Todas as bobinas do estator estão ligadas em série. O circuito magnético de cada pilha é independente do de outros. O rotor não tem bobinas é de ferro macio e tem dentes salientes. ‒ O motor de passo VR Multistack tem maior relação torque / volume. ‒ Mais eficiência comparativa com o motor de passo VR simples. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 60 http://www.profelectro.info/Uploads/luisj/motorPassoAPasso.swf Motor de Relutância Variável (VR) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 61 Motor Híbrido (HB) Introdução: ‒ É uma combinação dos dois tipos anteriores; O rotor é constituído por anéis dentados de aço macio, em número ligeiramente distinto dos do estator, estando os ditos anéis dentados montados sobre um ímane permanente, disposto axialmente, tendo uma anel polaridade N e o outro S. ‒ Na verdade, existem 2 anéis separados, cada um com um numero determinado de dentes. O núcleo é um ímane permanente cilíndrico. Os anéis são soldados um no Norte e um no pólo Sul do ímã permanente. Assim, um anel tem só pólos norte nos dentes e o outro só tem pólos sul. O truque é que os discos são colocados de forma a que, se você olhasse por cima, você veria um anel com o dobro dos dentes! As colunas do primeiro disco, estão alinhadas com os vales do outro disco…. ‒ O motor de passo Híbrido : caracteriza-se por ter vários dentes no estator e no rotor. O rotor com um ímane concêntrico magnetizado axialmente á volta do seu eixo. Pode-se ver que esta configuração é una mistura dos tipos de relutância variável e de ímanes permanentes. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 62 NS NS ‒O motor de passo híbrido opera sob os princípios combinados dos motores de ímane permanente e de relutância variável. No motor híbrido de quatro fases acima, a estrutura do núcleo do estator é muito próxima da de um motor VR de pilha simples, mas as duas bobinas num pólo são enroladas no esquema bifilar, de modo que produzem diferentes polaridades magnéticas na excitação… Motor Híbrido (HB) Princípio de funcionamento: Núcleo do Estator Enrolamentos Núcleo do Rotor Ímane permanente Enrolamentos do Estator 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 63 Motor Híbrido (HB) Princípio de funcionamento: Ímane Permanente Ferro laminado dentado ‒ Um ímane cilíndrico, que fica no núcleo do rotor, é magnetizado longitudinalmente para produzir um campo unipolar. Cada pólo do ímane é coberto com um anel de aço macio com dentes distribuídos de maneira uniforme. ‒ Os dentes nas duas secções estão desalinhados um do outro, por meio do dente. Em alguns motores, os dentes do rotor estão alinhados uns com os outros, mas o núcleo do estator tem um desalinhamento. ‒ Os campos magnéticos num motor híbrido: (a) o fluxo unipolar gerado pelo ímane e (b) o fluxo heteropolar gerado pelo enrolamento do estator. (a) (b) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 64 Ímane Permanente N N Ímane Permanente S N Motor Híbrido (HB) Princípio de funcionamento: ‒Modelo dividido e desenrolado de um motor de passo híbrido de quatro fases; A parte superior e a inferior são as secções transversais dos pólos sul e norte, respectivamente. Reforçam-se Anulam-se Reforçam-se Anulam-se 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 65 Motor de Híbrido (HB) Construção: ‒ O estator deste motor é idêntico ao do motor de ímanes permanentes ou de relutância variável. As bobinas do estator são enroladas em pólos alternados. Neste caso, as bobinas de diferentes fases são enroladas em cada pólo, geralmente duas bobinas num pólo, o que é referido como uma ligação bifilar. ‒ O rotor consiste em um ímane permanente que é magnetizado na direcção axial para criar um par de pólos magnéticos (pólos N e S). Cada pólo é coberto com dentes uniformemente espaçados. Os dentes são feitos de aço macio e em duas secções, das quais, cada pólo os dentes estão desalinhadas entre si por um passo de meio dente. Ímane Permanente N S 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 66 Motor de Híbrido (HB) Ímane Permanente N S Construção: Esquemática …se você olhasse por cima, você veria um anel com o dobro dos dentes! 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 67 Pólos Norte Pólos Sul A alternância entre pólos NORTE e SUL dos imanes no eixo do rotor do motor Construção: Pormenor do Rotor Ímane Permanente Motor de Híbrido (HB) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 68 Pólos Norte Pólos Sul Rotor Desfasamento de meio passo entre dentes N S Ímane Permanente Construção: Pormenor do Rotor Motor de Híbrido (HB) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 69 Construção: Partes Motor de Híbrido (HB) Peças dentadas do Rotor Ímane Permanente Magnetização axial Estator (Com dentes) Enrolamentos (Estator) Veio (Não magnetizado) 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 70 Motor de Híbrido (HB) Partes do Motor Híbrido Placa traseira de alumínio Conjunto do Rotor com rolamentos Conjunto do Estator com Enrolamentos Placa frontal de alumínio Mola de retensão 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 71 Motor Híbrido (HB) Partes do Motor Híbrido Tampa frontal Tampa inferior Rolamento Núcleo do Estator Veio Rolamento Anilha Anilha Núcleo do Rotor Núcleo do Rotor Ímane permanente Forro isolante Rotor 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 72 Motor de Híbrido (HB) Funcionamento: - Motor híbrido do tipo ímane Permanente e Relutância Variável A A’ B B’ A B A’ B’ ‒Em relação ao diagrama dos enrolamentos, nesta configuração, podemos ver que cada enrolamento realmente energiza quatro pólos do estator ao mesmo tempo. ‒Este slide mostra o motor de passo híbrido, numa vista frontal. Secção de pólos Norte a vermelho. Secção de pólos Sul a Verde. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 73 Motor de Híbrido (HB) Funcionamento: - Motor híbrido do tipo ímane Permanente e Relutância Variável ‒ Observe que os pólos do estator A e A’ estão alinhados perfeitamente com um dos dentes da secção do rotor. Por outro lado, os pólos de estator B e B’ estão na verdade a meio caminho, com a metade do pólo atraindo o dente de um anel enquanto repelindo o outro. ‒Vamos olhar mais de perto sobre como este motor realmente roda.‒ Aplicando uma tensão a cada um dos enrolamentos, controlaremos a direcção do fluxo da corrente, controlando assim a polaridade de cada pólo do estator. A A’ B B’ A B A’ B’ N N N N S S S S 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 74 Motor de Híbrido (HB) Funcionamento: - Motor híbrido do tipo ímane Permanente e Relutância Variável ‒Vamos olhar mais de perto sobre como este motor realmente roda. A A’ B B’ A B A’ B’ N N N N S S S S ‒ Veja como isto afecta a posição do rotor. Observe agora que os pólos do estator A e A 'são agora metade em cada secção de rotor, enquanto os pólos de estator B e B se alinham perfeitamente com cada um da secção. O rotor girou uma quantidade muito pequena graças à construção dos componentes do motor híbrido. ‒ O próximo passo na sequência muda a direcção da corrente no enrolamento A , ao reverter a tensão aplicada. O enrolamento B mantém a direcção da corrente do estado anterior. ‒ Este motor tem um ângulo de passo de 1,8 graus por passo. Esta é uma melhoria significativa em relação ao motor de ímane permanente básico que nós vimos antes. Esta resolução de passo pode ser melhorada através do uso de Técnicas de passo diferentes… 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 75 Motor de Híbrido (HB) Funcionamento: - Motor híbrido do tipo ímane Permanente e Relutância Variável ‒Vamos olhar mais de perto sobre como este motor realmente roda. A A’ B B’ A B A’ B’ ‒ O próximo passo na sequência…. ‒ O próximo passo na sequência…. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 76 (Ângulo do passo=7.2°) NR=50; m=2; Np=200 Motor Híbrido (HB) ‒ O motor híbrido é, de longe, o motor de passo mais utilizado em aplicações industriais A maioria dos motores híbridos é de 2 fases, embora sejam utilizadas versões de 3 e 5 fases. ‒ Um outro desenvolvimento é o motor “híbrido aperfeiçoado” (“enhanced hybrid”), que emprega ímanes para focagem do fluxo que propiciam um aumento significativo no desempenho, muito embora a um custo maior. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 77 Motor Híbrido (HB) Conclusões: ‒A capacidade de produção de torque para um determinado tamanho de motor, é maior no motor híbrido do que no motor de relutância variável, de modo que o híbrido é uma escolha natural para aplicações que requerem um pequeno passo e alto torque, mas o motor passo-a-passo híbrido é mais caro do que o motor de relutância variável… ‒Este tipo de motor tem uma alta precisão e alto torque, e pode-se configurar para ministrar um passo angular tão pequeno quanto 1.8°. ‒O tipo de motor Híbrido é provavelmente o mais usado de todos os motores de passos. Originalmente desenvolvido como um motor PM sincrónico de baixa velocidade , a sua construção é uma combinação dos desenhos RV e PM. ‒O motor híbrido mais popular é o motor de quatro fases de 200 passos, sendo o ângulo de passo de 1,8º 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 78 Motor de passo Híbrido Linear … Motores lineares: ‒Os Motores lineares podem ser definidos como transdutores que transformam sinais eléctricos em movimentos de translação. São projectados para executar movimento linear directamente, sem a necessidade de acoplamentos mecânicos. ‒A força actua ao longo do deslocamento da componente estacionária, a qual é denominada de estator ou padrão (platen em Inglês), enquanto que o elemento móvel é referenciado como translator ou cursor (forcer). ‒Ao contrário dos motores rotativos, onde os parâmetros de referência são velocidade angular e torque, nos motores lineares as componentes do movimento são referenciadas como força e velocidade de translação. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 79 Motor de passo Híbrido Linear … ‒Limitações de velocidade e aceleração inerentes aos sistemas de conversão rotativa em movimento linear. Por exemplo, em um sistema de rosca, a inércia do torniquete excede frequentemente a inércia da carga. A tentativa de um movimento de alta velocidade com uma carga útil de baixa massa, resulta na maioria do torque do motor aplicado para superar a inércia do torniquete. À medida que o comprimento do parafuso aumenta, a inércia do parafuso aumenta e a velocidade crítica máxima é reduzida. Com motores lineares, toda a força gerada pelo motor é aplicada de forma eficiente directamente à carga e o comprimento não tem efeito sobre a inércia do sistema. Motores lineares: 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 80 Motor de passo Híbrido Linear … Construção: Processo "imaginário" de obtenção de um motor linear ‒Uma analogia clássica é que um motor de passo híbrido linear, se assemelha a um motor de passo híbrido giratório desenrolado e solto. Estes motores usam relutância electromagnética para gerar força linear, mas incluem ímanes permanentes para ampliar o impulso binário máximo. ‒Um motor linear pode ser mais bem descrito como um motor rotativo tradicional que é aberto e realiza um movimento em linha. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 81 ‒ O forçador tem ímanes permanentes, bobinas de fase em torno de pilhas magnéticas em forma de U e um garfo magnético. Cada pilha tem dois grupos de dentes agindo como pólos do forçador. As bobinas serpenteiam entre os dentes. Cada grupo do dentes pode ter um ou mais dentes. Um pequeno espaço separa o “forcer “ do “Platen” : o air-gap (entre-ferro). Motor de passo Híbrido Linear … Construção: Processo "imaginário" de obtenção de um motor linear ‒ O estator ou “platen” é uma barra de aço dentada passiva que se estende ao longo como um guia pelo comprimento desejado. Todos os ímanes permanentes, electroímanes e rolamentos são incorporados na armadura ou forçador. ‒ O forçador move-se no plano horizontal com sentido bidireccional ao longo do “platen”, assegurando locais discretos em resposta ao estado das correntes nos enrolamentos de campo. ‒ O elemento móvel é chamado de forçador (forcer). A parte estacionária é chamada (platen) .A trilha estacionária é assim em um stepper linear de relutância variável. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 82 ‒ Quando a corrente é aplicada a uma bobina de comando, o fluxo magnético resultante tende a reforçar o fluxo do ímane permanente num pólo desse electroímane e a cancelá-lo no outro. Ao aplicar selectivamente impulsos de corrente às duas bobinas de comando, é possível concentrar o fluxo em qualquer dos pólos. O pólo que recebe a concentração de fluxo mais alta tentará alinhar os dentes com os dentes do “platen”, gerando uma força tangencial, de e forma a limitar a energia magnética no air-gap. Quatro passos resultam no movimento de um intervalo de dente. Motor de passo Híbrido Linear … Funcionamento: ‒ O motor de passo linear híbrido opera sob os princípios combinados de relutância variável e de motores de ímanes permanentes. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 83 ‒Os motores passo híbridos lineares, têm um torque de retenção alto e podem operar a altas velocidades. Eles conduzem eixos lineares na automação, periféricos de computadores e robôs porque são precisos e aceleram rapidamente. Eles também são mecanicamente simples e fiáveis - geralmente com baixa inércia também. Os motores lineares híbridos geralmente funcionam sob o controlo de duas fases em circuito aberto. Motor de passo Híbrido Linear … Características e aplicações: ‒Sua principal desvantagem em comparação com outros tipos de motores é um preço mais alto. ‒Os motores de passo lineares são uma excelente solução para aplicações de posicionamento que exigem aceleração rápida e movimentos de alta velocidade com baixas cargas. A simplicidade mecânica e a operação precisa em anel aberto são características adicionais dos sistemas de motores lineares de micropassos…12/08/2017 Por : Luís Timóteo 84 ‒ Movimento múltiplo - Mais de um forçador pode operar no mesmo “platen” com trajectórias sobrepostas. Motor de passo Híbrido Linear … Benefícios adicionais de motores de passo linear ‒ Alta Produção - Os motores são capazes de velocidades de 100 ips e o forçador de baixa massa permite alta aceleração. ‒ Simplicidade mecânica - É eliminada a necessidade de parafusos ou cintas e polias. O projecto mecânico é de pré-engenharia. ‒ Alta fiabilidade - Menos peças móveis e um projecto de rolamento de ar sem fricção resultam numa vida mais longa e sem manutenção. ‒ Percurso longo - O tempo do percurso é limitado apenas pelo comprimento da guia (platen); O aumento do comprimento não causa degradação no desempenho. ‒ Operação precisa do Loop aberto - Repetibilidade bidireccional para 2,5 mícrons sem a despesa adicional de dispositivos de feedback. ‒ Reduzidas dimensões - Um motor linear geralmente é menor em todas as três dimensões do que sistemas comparáveis em que o movimento rotativo é convertido em linear. ‒ Movimento X-Y facilmente alcançado - A montagem de sistemas de pórtico X-Y é rapidamente realizada. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 85 Motores Bipolares: 1a 2a 1b 2b • Os motores bipolares são constituídos por bobinas sem derivação central (figura). Quanto ao modo de operação, os motores de passo ser Bipolares ou unipolares. Modos de Operação ... • Estes motores têm geralmente quatro fios de alimentação. • As bobinas devem ser energizadas de forma que a corrente flua na direcção inversa a cada dois passos para permitir o movimento contínuo do rotor, ou seja, a polaridade deve ser invertida durante o funcionamento do motor o que torna o circuito de controlo mais complexo e caro. • Os motores de passo bipolares são conhecidos pela sua excelente relação tamanho/torque: eles proporcionam um torque cerca de 40% maior em comparação a um motor unipolar do mesmo tamanho. Isto se deve ao facto de que quando se energiza uma fase, ambos os polos em que a fase (ou bobina) está instalada são magnetizados. Assim, o rotor sofre a acção de forças magnéticas de ambos os polos, ao invés de apenas um, como acontece no motor unipolar. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 86 Motores Unipolares: • A figura mostra uma representação de um motor de passo unipolar de 4 fases (1a, 2a, 1b e 2b). A fase 1a vai da derivação central até à extremidade a na bobina 1, e a fase 1b, da derivação central à extremidade b, nesta mesma bobina. As fases na bobina 2 são análogas à bobina 1. • Os motores de passo unipolares são reconhecidos pela derivação central (centre tap) em cada uma das bobinas. O número de fases é duas vezes o número de bobinas, uma vez que cada bobina se encontra dividida em duas. • Normalmente, a derivação central das bobinas é ligada ao positivo da fonte de alimentação e os extremos de cada bobina são ligados sequencialmente á terra por um circuito apropriado (controlador + driver), conforme o modo de accionamento adoptado, para assim produzir o movimento de rotação contínuo numa direcção. Motor de Ímanes Permanentes 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 87 Modos de Operação … Motores Unipolares: • Podemos ver o corte transversal do motor com um passo de 30 graus. A bobina 1 encontra- se distribuída entre o pólo superior e pólo inferior do estator do motor, enquanto que a bobina 2 encontra-se distribuída entre o pólo esquerdo e o pólo direito do estator. O rotor, neste caso, é um ímã permanente com seis pólos (3 pólos sul e 3 pólos norte), dispostos ao longo da circunferência do rotor. Para uma resolução angular maior, o rotor deverá conter proporcionalmente mais pólos. • Um motor como o esquema mostrado na figura teria seis fios, quatro para as bobinas e dois para as derivações, mas também são comuns motores onde as duas derivações são conectadas internamente, então externamente apresentam apenas cinco fios. Um diferencial para os motores unipolares é que os circuitos de accionamento são de construção muito mais simples e tem um custo muito menor do que os circuitos dos motores bipolares. • Na figura, vamos considerar que as fases do motor estejam distribuídas da seguinte forma: 1a no pólo superior, 1b no pólo inferior, 2a no pólo direito e 2b no pólo esquerdo. A corrente ao fluir da derivação central da bobina 1 para o terminal a (fase 1a) faz com que o pólo superior do estator seja um pólo norte, atraindo o pólo sul do rotor que esteja mais próximo. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 88 Modos de Operação … Unipolar vs Bipolar 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 89 Motores Unipolares: Ligações Motores Unipolares… • Os motores passo-a-passo unipolares podem ter 8, 6, ou 5, fios de ligações, dependendo das suas ligações internas. 5 terminais: ‒ Nesta configuração , com um fio comum, os pólos magnéticos podem ser facilmente alterados. Suponhamos, por exemplo, que liguemos o fio comum á terra. Ao alimentar mos uma vez a primeira extremidade da bobina e na outra vez a outra extremidade, os pólos magnéticos são alterados. Isso significa que o circuito para uma aplicação bidireccional do motor é muito simples, geralmente com apenas dois transistores por fase. Ponto Comum ‒ A grande desvantagem é que, a cada vez, apenas metade dos enrolamentos das bobinas disponíveis são usados. Isto é como se o motor fosse conduzido com excitação de bobina única. ‒ Portanto, o torque gerado é sempre cerca de metade do torque que teria sido gerado se ambas as bobinas fossem alimentadas. Por outras palavras, os motores unipolares precisam dobrar o tamanho de um motor bipolar, para fornecer o mesmo torque. O motor unipolar pode ser usado como um motor bipolar, simplesmente deixando o fio comum desconectado. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 90 Motores Unipolares: Ligações 6 terminais: ‒ Os Motores unipolares podem ter 5 ou 6 fios terminais. O desenho ao lado monstra um motor unipolar com 6 fios. 8 terminais: ‒ Este é o motor passo-a-passo mais flexível em termos de modos de conexão. Todas as bobinas têm fios terminais para ambos os lados. ‒ Este motor pode ser conectado com qualquer conexão possível. Pode ser conectado como um 5 ou 6 fios unipolar, como bipolar com enrolamentos de série, como bipolar com enrolamentos paralelos, ou como bipolar com bobina simples por fase para aplicações de menor corrente. Motores Unipolares… ‒ Há situações, porém, que os dois fios comuns estão conectados internamente. Neste caso, o motor terá apenas 5 fios terminais. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 91 8 terminais: Ligações Motores Unipolares… 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 92 Motores Unipolares: Ligações Motores Unipolares… 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 93 Ligações Motores Passo-a-passo 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 94 Controlo Nº de Passo Posição do Passo Bobina 1 Bobina 2 Bobina 3 Bobina 4 1 0 OFF OFF OFF ON 2 1 OFF OFF ON OFF 3 2 OFF ON OFF OFF 4 3 ON OFF OFF OFF 1 2 3 4 Modos de comando e controlo… ‒ Os motores de passo podem ser accionados de vários modos, dependendo do objectivo a ser alcançado. “Wave drive” ou Passo completo simples: Este modo de controlo é o mais simples de todos os modos em que apenas um enrolamento é alimentado de cada vez. Cada bobina de fase é ligada alternadamente á fonte de alimentação, o que provoca que o eixo do motor se oriente na direcção da bobina activa. ‒ Neste modo, o motor fornece o ângulo de passo máximo, em comparação com todos os outros modos. É o modo mais simples e dos mais usados; Menor consumo de energia mas menor torque ou binário… ‒ A tabela abaixo mostra a ordem através da qual asbobinas são alimentadas num motor passo-a-passo unipolar de 4 fases. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 95 Controlo Nº de Passo Posição do Passo Bobina 1 Bobina 2 Bobina 3 Bobina 4 1 0 ON ON OFF OFF 2 2 OFF ON ON OFF 3 4 OFF OFF ON ON 4 6 ON OFF OFF ON 1 2 3 4 Modos de comando e controlo… “Full drive” ou Passo completo duplo: Este modo de controlo consiste em ter activas duas bobinas ao mesmo tempo, ambas consecutivas, de modo que o eixo do motor se orienta para o ponto médio entre ambas as bobinas. Esta é a sequência mais utilizada e a que é recomendada pelo fabricante. Neste modo, o motor avança um passo de cada vez e, devido a que há, sempre duas bobinas activas, se obtém um alto binário de passo e de retensão. ‒ A tabela abaixo mostra a ordem através da qual as bobinas são alimentadas num motor passo-a-passo unipolar de 4 fases. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 96 Controlo Nº de Passo Posição do Passo Bobina 1 Bobina 2 Bobina 3 Bobina 4 1 0.0 ON OFF OFF OFF 2 0.5 ON ON OFF OFF 3 1.0 OFF ON OFF OFF 4 1.5 OFF ON ON OFF 5 2.0 OFF OFF ON 6 2.5 OFF OFF ON ON 7 3.0 OFF OFF OFF ON 8 3.5 ON OFF OFF ON 1 2 3 4 Modos de comando e controlo… “Half drive” ou Meio Passo: Combinam-se as sequências anteriores; o resultado que se obtém é um passo mais curto (é metade do passo gerado nos modos anteriores) e o eixo do motor alinha-se nas mesmas posições que nos dois modos anteriores. Para isso, se activam primeiro 2 bobinas e depois só 1, e assim sucessivamente… ‒ A tabela abaixo mostra a ordem através da qual as bobinas são alimentadas num motor passo-a-passo unipolar de 4 fases. A sequência completa consta de 8 movimentos em vez de 4. ‒ Neste método, o consumo de energia se 3 vezes maior que o método de passo normal, mas a precisão do motor pode ser duplicada… 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 97 Modos de comando e controlo… “MicroStep drive” ou Micropassos: Neste modo, cada passo do motor é subdividido em vários pequenos passos, mesmo em centenas de posições fixas, portanto, uma maior resolução de posicionamento é obtida. Neste modo, as correntes através dos enrolamentos são continuamente variadas para dar passos muito pequenos. As duas fases são excitadas simultaneamente, mas com as correntes desiguais em cada fase. ‒ O consumo de energia neste método é o mais alto entre todos os métodos e o circuito de controle necessário para controlar o motor é o mais complicado, mas a maior vantagem é o movimento suave e silicioso… ‒ Por exemplo, a corrente através da fase -1 é mantida constante, enquanto a corrente através da fase 2 é incrementada em etapas até o valor máximo da corrente, seja negativa ou positiva. A corrente na fase 1 é então diminuída ou aumentada em etapas até zero. Assim, o motor produzirá um pequeno passo. ‒ Microstep é uma tecnologia de motor passo-a-passo relativamente nova que controla a corrente no enrolamento do motor até um grau que subdivide o número de posições entre os pólos. Algumas drives são capazes de dividir um passo completo (1.8 °) em 256 microsteps, resultando em 51.200 passos por volta (.007 ° / passo). O uso do microsteps é tipicamente usado em aplicações que requerem um posicionamento preciso e um movimento mais suave numa ampla gama de velocidades. Como o modo de meio passo, o microstepping fornece aproximadamente 30% menos torque do que o modo de passo completo. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 98 Modos de comando e controlo… ‒ Neste modo, cada passo do motor é subdividido em vários pequenos passos, mesmo em centenas de posições fixas, portanto, uma maior resolução de posicionamento é obtida. Neste modo, as correntes através dos enrolamentos são continuamente variadas para dar passos muito pequenos. As duas fases são excitadas simultaneamente, mas com as correntes desiguais em cada fase. ‒ O consumo de energia neste método é o mais alto entre todos os métodos e o circuito de controle necessário para controlar o motor é o mais complicado, mas a maior vantagem é o movimento suave e o torque mais alto. ‒ Todos estes modos de controlo, que consideramos, podem ser obtidos para cada tipo de motor passo-a-passo. No entanto, a direcção da corrente em cada enrolamento durante estas etapas pode variar dependendo do tipo de motor e seja unipolar ou bipolar. Microstep é uma tecnologia de motor passo-a-passo relativamente nova que controla a corrente no enrolamento do motor até um grau que subdivide o número de posições entre os pólos. Algumas drives são capazes de dividir um passo completo (1.8 °) em 256 microsteps, resultando em 51.200 passos por volta (.007 ° / passo). O uso do microsteps é tipicamente usado em aplicações que requerem um posicionamento preciso e um movimento mais suave numa ampla gama de velocidades. Como o modo de meio passo, o microstepping fornece aproximadamente 30% menos torque do que o modo de passo completo. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 99 Modos de comando e controlo… “MicroStep drive” ou Micropassos: A A’ B B’ ‒ Quando a potência máxima está na fase A, a fase B está em zero. O rotor se alinhará com a fase A. À medida que a corrente para a fase A diminui, ela está aumentando para a fase B. O rotor levará pequenos passos em direcção à fase B até que a fase B esteja no máximo e a fase A está em zero. O processo continua em torno das duas fases e temos micropassos. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 100 Controlo Nº de Passo Posição do Passo Bobina B BobinaA 1 0.0 0% 100% 2 1/8 19,5% 98,1% 3 1/4 38,2% 92,4% 4 3/8 55,5% 83,1% 5 1/2 70,7% 70,7% 6 5/8 83.1% 55,5% 7 3/4 92,4% 38,2% 8 7/8 98,1% 19,5% 9 1 100% 0% Modos de comando e controlo… “MicroStep drive” ou Micropassos: A A’ B B’ 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 101 Modos de comando e controlo… “MicroStep drive” ou Micropassos: ‒ Micro-passos envolvem uma interpolação entre as posições de passo completo (full step) e meio passo (half step). ‒ Proporcionam grande precisão e operação suave em baixas velocidades e diminuem as possibilidades de ressonância. Requerem accionamentos lineares complexos com conversores digitais-analógicos para determinação das correntes nos enrolamentos. ‒ Micro-passos exigem correntes sinusoidais e cossenoidais nos enrolamentos dos estatores A e B que são dadas por: Sinii 0a Cosii 0b …onde ao se variar de 0 a /2 move a posição do rotor de um passo. ‒ Em princípio não há limites para o número de micro-passos, no entanto em termos práticos não se utiliza mais que 256 micro-passos por passo completo. ‒ A precisão aparente dos micro-passos acontece na prática quando não há fricção de Coulomb e torque de carga. A forma real da curva do torque não é exactamente sinusoidal, resultando na necessidade de micro- passos não uniformemente espaçados. ‒ A quantização do conversor digital-analógico também resulta em espaçamentos não uniformes dos micro- passos. São necessários razões de passos muito altas para obter uma velocidade de rotação normal. 12/08/2017 Por : Luís Timóteo 102 Modos de comando e controlo… “MicroStep drive” ou Micropassos: ‒ A atracção do Microstepping de um motor passo–a-passo de duas fases é atraente. Pensar que um motor de 1,8º de passo, subdividido em 256 microteps, pode dar voltas á cabeça a muita gente…. A resolução de 51.200 microsteps por revolução é muito atraente…. Ainda bem que não sou dono de nenhuma empresa de encoders de resolução!... ‒ O problema é que, à medida que você aumenta o número de microsteps por etapa completa, o torque incremental por microstep cai drasticamente. A resolução aumenta. No entanto, a precisão sofrerá. ‒ Poucos motores de passo têm um torque puramente
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