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Efeitos Térmicos Eletrotermofoterapia Os conceitos de calor e temperatura são rigorosamente diferenciados na física, e a diferença deve ser similarmente mantida na teoria da eletroterapia. Se supormos que uma mesma quantidade de calor esta distribuída por uma grande quantidade, e por uma pequena quantidade, do mesmo material, o material em maior quantidade terá temperatura mais baixa que o em menor quantidade. CALOR E TEMPERATURA Assim, embora a quantidade de calor seja uma forma de energia, a temperatura de um objeto é uma medida da energia cinética média das moléculas constituíntes. Visto estar relacionada ao movimento “médio”das moléculas, o conceito de temperatura pode ser aplicado apenas aos corpos constituídos por um grande número de moléculas. Além disso, esta relação simples não se aplica em situações de temperaturas muito baixas. O único termo para temperatura que permite uma expressão consistente de todos os estados da matéria (sólido, líquido, gasoso) de acordo com as leis da termodinâmica, é a temperatura termodinâmica, cuja unidade básica é o Kelvin (K). Definição: energia liberada pelo aumento da cinética molecular. Leva a um aumento da temperatura Regulação da temperatura: 36 graus (normal) Hipotálamo – centro termorregulador – controle por feedback Aumento temperatura nos tecidos – estimulação dos termorreceptores subcutâneos – medula - HIPOTÁLAMO Calor HIPOTÁLAMO – RESPOSTA PARA PERDA OU PRODUÇÃO DE CALOR REAÇÕES GERAIS: VASODILATAÇÃO (p/ diminuir a temperatura quando esta muito quente): inibição do tônus vasoconstritor=vasoconstrição em outros locais. (hipotálamo anterior) Sudorese: aumenta produção das glândulas sudoríparas = eliminação por evaporação. Hipotálamo Posterior = aumenta temperatura quando muito frio Se eu inibo hipotálamo anterior: faz vasoconstrição Se eu inibo hipotálamo posterior: faz vasodilatação Vasoconstrição Diminuição da adrenalina e tiroxina Tiroxina – tireóide – aumenta metabolismo todo corpo = aumento produção de calor Redução da termogênese Efeito catalizador sobre os processos químicos – acelera uma resposta química ↑do metabolismo celular - ↑gasto energético ↑do transporte através das membranas ↑das reações enzimáticas →isto tudo sem ser elevada demais (faixa terapêutica ↑temperatura tecidual entre 40 a 45,5 graus celsius Reações locais do calor ↓metabolismo Degeneração enzimática e protéica ↑liberação histamínica Reação inflamatória vasoconstrição Em aumentos exagerados de temperatura 1. ativação do metabolismo 2. viscosidades: ↓viscosidade dos líquidos ↓viscosidade do sangue pela vasodilatação 3. Alteração do tecido colágeno: ↑da elasticidade e lubrificação dos tecidos + ou – 50% ↓viscosidade no núcleo colágeno. →tecidos fibrosos – ricos em colágenos-cedem mais ao alongamento quando aquecidos. CALOR +ALONGAMENTO Efeitos/ação do calor 4. TECIDO CELULAR: ↑velocidade de filtração e de difusão através das membranas biológicas ↑metabolismo →reações semelhantes a inflamação 5. Tecido muscular: ↓da sensibilidade do fuso muscular ao alongamento →relaxamento ↑frequência de descarga dos órgãos tendinosos de golgi – inibição Espasmo - fenômeno reflexo – redução para ↓fuso ↓de golgi 6. Superfícies articulares: ↑líquido sinovial ↑distensibilidade dos tecidos 7. Tecido nervoso: ↑limiar de dor; sem comprometimento motor ↑ limiar de dor!!! 8. estimulação da cicatrização: →fase hemorrágica: vasoconstrição(-coagulação) →fase inflamatória Inflamação neurógena: SN papel intermediário na reação inflamatória. As características inflamatórias são do SN. S.N.A – liberaçào histamina e bradicinina Liberação Bradicinina e histamina→↑permeabilidade - passagem de macromoléculas→líquidos eliminados do sangue→exsudato→infiltração de anticorpos/quimiotaxia→exsudato não volta p/ o sangue – atuação da linfa→sistema imunológico ↑metabolismo - ↑combustão dos açucares ↓pH – acidose = ↓viscosidade colágeno = fragilidade do tecido Fase de proliferação do reparo ↑atividade dos fibroblastos→tecido de granulação – não estruturado – Formação de novos vasos Provocar ligeira sensação térmica →atuação do SNC→↑fluxo sanguíneo →↑de substâncias nutritivas, oxigênio, etc… Cuidado vasos sensíveis Fase de produção: colágeno!!! Essencial além do O2: vit. C e B6; ferro, cobre, magnésio e zinco. Calor: aumenta essas substâncias sangue Aumenta o metabolismo No geral + - 4 dias após a lesão a carga térmica pode ser administrada paulatinamente. Leve sensação de calor. Fase de remodelamento: Tensão para ferida Equilíbrio na síntese e lise Influência do calor no colágeno gera organização das fibras Calor – exercícios – claramente percebido 9. Controle de infecções: ↑fluxo sanguíneo ↑metabolismo global ↑fagocitose 10. Alívio da dor Redução dos espasmos Síndromes de tensão a dor é relacionada com isquemia Contra irritante – teoria das comportas – Aumenta o limiar de dor do nervo periférico – efeito sedativo 11. espasmo muscular: ↓estimulação do fuso muscular ↑descarga de golgi – ↑fluxo sanguíneo – isquemia 12. Aumento ADM Aumento na produção do líquido sinovial Maior distensibilidade dos tecidos Mais alongamento 13. Edema: ↑permeabilidade das membranas ↑fluxo sanguíneo ↑da filtração e difusão ↑eliminação da linfa (↑ capacidade reabsorção dos tecidos). 14. Liquidos e sangue ↑fluxo sanguineo – vasodilatação – diminui viscosidade leucocitose ↑fagocitose ↓tempo de coagulação Espasmos musculares Adm diminuida Aumento do fluxo sanguineo Dor Processo cicatricial Indicações do calor Déficit circulatório – Déficit de sensibilidade Fase hemorrágica e inflamatória Implantes metálicos Neoplasias Infecçòes Placa de crescimento Queimadura Cuidados: Condução: molécula à molécula = Vibração molecular = Proporcional ao tempo do fluxo do calor Conversão: energia – radiante (luminosa) – elétrica Infravermelho, O.C., microondas e alguns tipos de laser produz calor sem tocar o corpo. Convecção: grande área submetida Os mecanismos usados para diminuir calor – vasodilatação acabam gerando mais calor. Hidroterapia/sauna/banho de contraste Calor – formas de condução Condução: compressas/banho de parafina/bolsas quentes Convecção: fluidoterapia/hidroterapia/sauna úmida CALOR SUPERFICIAL Conversão: IV/microondas/ultrasom/ondas curtas Calor profundo Elevação na temperatura Mudança no estado físico Aceleraçào das reaçòes químicas Produção de uma diferença de potencial elétrico Produçào de ondas eletromagnéticas Emissão térmo-iônica Redução na viscosidade dos fluidos Efeitos físicos do calor A aplicação de frio aos tecidos envolve a transferência de energia térmica para fora dos tecidos, sendo portanto considerada apenas num sentido negativo, como parte da eletroterapia. Indicações mais comuns: espasmos musculares/dor decorrente de lesão/redução de sangramento e de edema. Efeitos fisiológicos do frio Lenta inativação dos processos químicos/ As membranas perdem sua permeabilidade seletiva nas condiçòes de frio. Fluxo sanguineo: o resfriamento provoca uma vasoconstrição imediata que diminui a perda de calor do corpo. A força muscular fica diminuida pelo resfriamento, em decorrencia do aumento da viscosidade dos fluidos e da reduçào do metabolismo, mas há evidências de que a força aumenta 1 hora depois do refriamento. Frequentemente o frio é usado em espasmos e espasticidade. Efeitos locais Vasoconstrição generalizada Efeitos sistêmicos do frio
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