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GESTÃO-DE-ESTOQUE-ARMAZENAGEM-E-DEMANDA

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ESPIRITO SANTO 
GESTÃO DE ESTOQUE, ARMAZENAGEM E DEMANDA 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI 
 
 
 
 
O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES?1 
 
Gestão de estoques, no contexto de uma indústria, normalmente se refere 
à gestão dos recursos materiais que podem ajudar a organização a gerar receita 
no futuro. O responsável por esta parte da gestão é o Gerente de operações. 
 
 
http://logisticagestaodeestoque.blogspot.com.br/ 
 
Por exemplo, uma loja de varejo que vende vários itens, como um supermercado 
ou loja de departamentos (com por exemplo alimentos embalados, mantimentos, 
roupas, bens eletrônicos, etc.) não costuma armazenar todos os produtos na 
loja. Parte do estoque de produtos é mantido em um armazém ou depósito. 
Chamamos de inventário a soma dos produtos na loja e no armazém. 
Por que a gestão de estoques é tão importante? 
Empresas que atuam como fabricantes ou montadoras, voltadas para a 
produção de bens, dependem fortemente de um estoque bem gerenciado por 
uma série de razões. No final das contas, uma empresa que dependa de 
 
1 Texto original extraído do link: http://www.logisticadescomplicada.com/o-que-e-gestao-de-
estoques/ 
 
 
 
 
produção não pode sobreviver sem um bom sistema de gerenciamento de 
estoques. 
Vejamos então algumas razões para ter um bom sistema de gestão de estoques: 
Atender às demandas de forma constante 
A demanda por bens e serviços específicos não será a mesmo durante todo o 
ano. Por exemplo, a venda de condicionadores de ar tem picos durante o verão 
e vai para baixo durante o inverno. Roupas também tem uma demanda muito 
sazonal, curtas no verão e longas e quentes no inverno. 
Um estoque bem planejado permitirá que uma empresa cumpra as exigências – 
e todos sabemos que a chave para aumentar a receita é o atendimento integral 
da demanda. 
 
 
 
http://www.imam.com.br/logistica/noticias/tecnologia-da-informacao/1814-ciclo-de-vida-na-
gestao-de-estoques 
 
Continuidade das operações 
A gestão cautelosa dos estoques permitirá a uma empresa executar suas 
operações sem problemas, com continuidade. Por exemplo, se uma organização 
 
 
 
fabrica produtos que dependem de matérias-primas, é evidente que a empresa 
precisa de um bom estoque de matérias-primas para que as operações sigam 
sem contratempos. 
 
Economia nas operações 
 
Um sistema de gerenciamento de estoques bem administrado permite que uma 
empresa possa cortar custos. Por exemplo, quando a época das festas chega e 
a empresa prevê um aumento na demanda por alguns produtos (como chocolate 
na páscoa ou brinquedos no Natal), ela pode adquirir mercadorias em 
quantidade com antecedência, negociar preços e armazená-las para a 
temporada. Os principais benefícios deste exercício são que a empresa pode 
atender toda a demanda e quando ele compra em quantidade e de maneira 
planejada, obtém descontos. 
 
http://blog.cargobr.com/wms/ 
Quais são os princípios da gestão de estoques? 
As práticas a seguir podem ajudar uma empresa a ter um estoque bem 
gerenciado: 
 
 
 
Previsão da demanda: 
Esta é uma habilidade especializada. Uma empresa deve ser capaz de prever 
demandas de bens e produtos específicos em um momento específico do ano. 
A empresa deve criar e manter o seu sistema de inventário com base nas 
demandas, reais e previstas. Conheça mais sobre previsão de demanda. 
Monitoramento do sistema: 
Um inventário deve ter um mecanismo de monitoramento da quantidade em 
estoque, a todo momento. A empresa deve saber com exatidão a quantidade de 
estoque em qualquer ponto específico no tempo. 
Qualidade de armazém: 
 
 
http://www.imam.com.br/cursos/ 
 
 
O armazém deve ser capaz de manter o estoque em boas condições. Materiais 
desperdiçados geram perdas de oportunidades e receitas. 
A Gestão de Estoques é, portanto, um desafio para a maioria das empresas. Na 
verdade, mesmo antes que uma empresa comece suas vendas, seu lucro ou 
 
 
 
prejuízo pode ser parcialmente explicado por quão bem a empresa é capaz de 
gerenciar seus estoques. 
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES2 
Atualmente, muito se fala sobre custos logísticos, gerenciamento da cadeia de 
suprimentos, bem como gestão de estoques. 
 
http://setelagoas.com.br/sete-lagoas/colunistas/vivianepimenta/27906-coluna-logistica-gestao-
de-estoque-um-enfoque-estrategico 
Muitas empresas buscam manter estoques mínimos para tentarem obter 
vantagem competitiva no mercado. Com os baixos valores agregados aos 
estoques, elas conseguem ter a oportunidade de investir o capital ao invés de 
deixá-lo ocioso em forma de estoques. Mas, será que essa é a melhor solução? 
Outros pontos devem ser analisados, como por exemplo, a variação da 
demanda. Se a empresa não possui o estoque para atendimento imediato ao 
seu cliente, ela gera a oportunidade para que o mesmo busque seus 
concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou então, se ela não cumpre os 
prazos, seja por falta de matéria-prima devido à um atraso do fornecedor, a 
empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir 
restabelecê-la acarretará em grandes custos. Daí a necessidade de se estudar 
uma melhor forma para manter um estoque de segurança. 
 
2 http://www.ietec.com.br/imprensa/a-importancia-da-gestao-de-estoques/ 
 
 
 
Estes dois pontos devem ser ponderados (manter ou não manter estoques). 
Esse artigo tem como objetivo demonstrar algumas vantagens e custos para 
manutenção dos estoques, além de descrever brevemente suas funções, tipos 
e como fazer um planejamento adequado. 
 
Definição e Tipos de Estoques 
 
 
 
http://setelagoas.com.br/sete-lagoas/colunistas/vivianepimenta/33539-coluna-logistica-gestao-
de-estoque-em-tempos-de-crise 
 
Pode-se considerar estoque tendo matérias-primas, produtos semiacabados, 
componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais 
administrativos e suprimentos variados, que podem ser para utilização posterior, 
permitindo o atendimento regular das necessidades dos usuários para 
continuidade das atividades da empresa considerando que este estoque foi 
gerando pela impossibilidade de prever-se a demanda exata, ou então como 
uma reserva para ser utilizada em tempo oportuno. 
Porém, os estoques representam boa parte dos ativos da empresa, em alguns 
casos podendo representar aproximadamente 46% dos ativos totais. Então 
pode-se considerar que “os estoques são recursos ociosos que possuem valor 
 
 
 
econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as 
atividades de produção e servir aos clientes” (VIANA, 2000, p.144). 
Alguns autores classificam os tipos de estoques conforme quadro abaixo: 
 
 
 
Importância e os Custos de Manutenção dos Estoques 
A maioria das empresas tem como objetivo o atendimento aos seus clientes na 
hora certa e com a quantidade certa. 
Para obter uma vantagem competitiva duradoura é necessário a rapidez e 
presteza na distribuição das mercadorias. Nesse sentido, a maioria dos estoques 
gera algumas vantagens e são importantes para: melhorar o serviço do cliente – 
dando suporte à área de marketing, que ao criar demanda precisa de material 
disponível para concretizar vendas; economia de escala – os custos são 
tipicamente menores quando o produto é fabricado continuamente e em 
quantidade constantes; proteção de mudanças de preços em tempo de inflação 
alta – um alto volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços 
pelos fornecedores; proteçãocontra incertezas na demanda e no tempo de 
entrega – considera o problema que advém dos sistemas logísticos quando, 
 
 
 
tanto o comportamento da demanda dos clientes, quanto o tempo de entrega 
dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os 
clientes são necessários estoques de segurança e; proteção contra 
contingências – proteger a empresa contra greves, incêndios, 
inundações, instabilidade política e outras variáveis exógenas que podem criar 
problemas. O risco diminuiria com a manutenção de estoques. 
 
https://ead.sestsenat.org.br/ 
Ideal, seria a inexistência de estoques, à medida que fosse possível atender ao 
usuário no momento em que ocorressem as demandas. As primeiras causas que 
exigem estoques permanentes para atendimento imediato do consumo interno e 
das vendas são as necessidades de continuidade operacional, incerteza da 
demanda futura ou sua variação ao longo do período de planejamento e, 
disponibilidade imediata do material nos fornecedores e cumprimento dos prazos 
de entrega. 
Outras razões para existência dos estoques, segundo Viana (2000), são a 
impossibilidade de se ter os materiais em mãos, na ocasião em que as 
demandas ocorrem; o benefício obtido em função das variações dos custos 
unitários (esta razão torna-se altamente significativa em economias 
inflacionárias, quando a manutenção de elevados estoques de materiais 
estratégicos poderá, até determinado limite, beneficiar os detentores), a redução 
da frequência dos contatos com o mercado externo, que muitas vezes é 
 
 
 
prejudicial à atuação formal do órgão comprador e a segurança contra os riscos 
de produção do mercado fornecedor. 
“O custo de manutenção de estoque é o custo incorrido para manter o estoque 
disponível”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p. 232) 
Pozo (2002), considera os três custos abaixo como os mais importantes na 
formação dos estoques: 
1- Custo do pedido: A cada pedido ou requisição emitida, incorrem custos fixos 
(salário do pessoal envolvido no processo) e variáveis (recursos necessários 
para concluir o pedido) referentes a esse processo. Esse custo está diretamente 
determinado com base no volume destes pedidos e requisições. 
 
http://blog.sistemahiper.com.br/tag/gestao-de-estoque/ 
2- Custo de manutenção de estoque: Incluem custos de armazenamento como 
altos volumes, demasiados controles, enormes espaços físicos, sistema de 
armazenamento e movimentação de pessoal alocado, equipamentos e sistemas 
de informação específicos; custos associados aos impostos e seguros de 
incêndio e roubo de material alocado; custos sujeitos a perdas, roubos e 
obsolescência; custo ao capital imobilizado em materiais e bens. 
 
 
 
3- Custo por falta de estoque: Esse custo ocorre quando as empresas buscam 
reduzir ao máximo seus estoques, podendo acarretar no não-cumprimento do 
prazo de entrega, proporcionando uma multa por atraso ou cancelamento do 
pedido do cliente. Além disso, a imagem da empresa se desgasta e isso acarreta 
um custo elevado e difícil de medir. 
 
Fundamentos da Gestão de Estoques e Classificação ABC 
O controle de estoque deve ser um procedimento rotineiro, a fim de cumprir uma 
política de estoques abrangendo as quantidades disponíveis em um local e o 
acompanhamento de suas variações ao longo do tempo. 
 
http://www.acomsistemas.com.br/blog/controle-de-estoque-armazenagem-e-dinheiro/ 
Viana (2000) afirma que a gestão dos estoques é um conjunto de atividades que 
visa atender as necessidades da empresa, com o máximo de eficiência e ao 
menor custo, através do maior giro possível para o capital investido em materiais, 
tendo como objetivo fundamental a busca do equilíbrio entre estoques e 
consumo. 
A classificação ABC tem como fundamento principal a diferenciação dos 
produtos em categorias, onde determinados produtos necessitam de maior (ou 
menor) controle devido a seu impacto quanto ao preço, demanda (para produção 
e venda), facilidade de reposição ou competitividade. 
 
 
 
Classe A: São os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de atenção 
do gestor de materiais, pois são materiais com maior valor devido à sua 
importância econômica. Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem 
a 80% do valor em estoque. 
 
https://www.cdlshopping.com/loja/acip-cdl-ponte-nova/produto/005/gestao-de-estoque-no-
varejo 
Classe B: Compreendem os itens que ainda são considerados economicamente 
preciosos, logo após os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. 
Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em 
estoque. 
Classe C: Não deixam de ser importantes também, pois sua falta pode 
inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critério estabelece que seu 
impacto econômico não é dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-
se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. 
 
Termos frequentes relacionados a estoques 
Política de estoques: “normas sobre o que comprar ou produzir, quando atirar e 
quais as quantidades”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.228) 
 
 
 
Estoque médio (EM): “quantidade máxima de materiais, componentes, estoque 
em processo e produtos acabados normalmente mantida em estoque”. 
(BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.229) 
Estoque em trânsito: ”estoque que se encontra em viagem ou aguardando 
transporte já sobre veículos”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.229) 
Estoque real (ER): “quantidade de material existente em estoque no 
almoxarifado da empresa” (VIANA, 2000, p.151). 
 
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-790441492-lote-elian-60-pecas-roupa-infantil-no-atacado-sacoleira-_JM 
 
Estoque virtual (EV): estoque real acrescido das quantidades de encomendas 
em andamento. 
Estoque de cobertura (EC): relação entre estoques e consumo, indicando por 
quanto tempo o estoque suportará o consumo sem que haja reposição. 
Planejamento de Estoque (Estoque de segurança, determinação do ponto de 
ressuprimento e lote de compra) 
Segundo Viana (2000) o estoque de segurança é “a quantidade minimizada 
possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado 
ou um consumo desproporcional” (VIANA, 2000, p.150). 
 
 
 
Os estoques de segurança “diminuem os riscos do não atendimento das 
solicitações dos clientes internos e externos”. (MARTINS; ALT, 2000, p.201) 
Sua quantidade é calculada em função do nível de atendimento fixado pela 
empresa, em função da importância operacional e do valor do material, além dos 
desvios entre os consumos estimados e os realizados e o prazo médio de 
reposição. Seu cálculo é feito conforme fórmula abaixo: 
ES = K x TR x CMM 
ES – Estoque de segurança. 
 K – Fator de segurança.TR – Tempo de ressuprimento. CMM – Consumo 
médio mensal. 
 
http://www.cpt.com.br/cursos-gestaoempresarial/artigos/como-administrar-pequenas-e-medias-
industrias-armazenagem-de-produto 
O ponto de ressuprimento determina “quando devem ser iniciadas as atividades 
de ressuprimento” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.235), podendo ser estipulado 
em unidades que ou em dias de suprimento. 
Os autores afirmam que essa explicação “concentra-se na determinação de 
pontos de ressuprimento sob condições de certeza de demanda e de ciclo de 
atividades” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.235). 
 
 
 
A fórmula básica para o cálculo do ponto de ressuprimento é: 
PR = D x T 
D – Demanda diária média. 
T – Duração média do ciclo de atividades. 
Para os casos em que o estoque de segurança é necessário, em vista de 
condições de incertezas a fórmula passa a ser: 
PR = D x T + ES, onde ES é estoque de segurança. 
 
http://www.integralog.com.br/A quantidade a ser comprada (QC) é definida quando é atingido o nível de 
reposição e a partir da quantidade prevista para o consumo durante o intervalo 
de cobertura. 
Viana (2000) considera a fórmula abaixo como a fórmula clássica da quantidade 
a comprar, mas afirma que nem sempre atende, pois existem quatro situações 
distintas: 
QC = EM – EV 
 
 
 
- Pedido inicial: “primeira aquisição para materiais recém incluídos no estoque” 
(VIANA, 2000, p.157): 
QC = CMM x TR x 2ES 
- Saldo em estoque for ao nível de reposição: 
QC = NR x IC. CM – EV 
NR – Nível de reposição. 
IC – Intervalo de cobertura. 
EV – Estoque virtual. 
 
http://blog.byteabyte.com.br/dicas-de-estoque-para-pequenas-e-medias-lojas-virtuais/ 
 
- Saldo em estoque for abaixo do nível de reposição: 
* Fórmula anterior acrescida da quantidade que ultrapassar o nível de 
ressuprimento. 
 
 
 
- LEC – Lote econômico de compra. 
O lote econômico de compra é a “quantidade do pedido de ressuprimento que 
minimiza a soma dos custos de manutenção de estoques e de emissão e 
colocação de pedidos”. (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.236). 
A fórmula utilizada para o cálculo do LEC é: 
2 x CA x CCLEC = CPA x PV 
CA – Consumo anual em quantidades 
CC – Custo unitário do pedido de compra 
CPA – Custo do material armazenado 
PV – Preço unitário do material. 
 
https://blogmpe.algartelecom.com.br/negocios/gestao-de-estoque-para-pequenos-comercios/ 
 
“Os problemas mais frequentes são relativos aos ajustes necessários para tirar 
vantagem de situações específicas de compra e de consolidação das cargas”. 
(BOWERSOX; CLOSS, 2001, p.237) 
 
 
 
Os autores afirmam que os três ajustes mais comuns são: descontos de taxas 
de frete por quantidade transportada, descontos por quantidade na compra e 
ajustes especiais. 
 
GESTÃO DE ESTOQUE 
 O fato da importância da gestão de estoque no processo de 
planejamento do controle do estoque. Para bem mostrarmos a importância do 
mesmo, começamos definindo o estoque, que apesar de ser uma definição bem 
ampla, simplificamos trazendo o pensamento e definição de autores para o seu 
esclarecimento. Os resultados positivos de uma empresa estão relacionados à 
gestão de estoque eficiente. Por isso os estoques sempre foram alvos da 
atenção dos grandes gerentes. 
 
 
http://www.revistaespacios.com/a16v37n02/16370209.html 
 
 Com a alta competitividade e a maior exigência do consumidor as 
empresas necessitam se adaptarem rapidamente à tendência, melhorar suas 
performances e agregar valores aos seus serviços e produtos. E a gestão de 
estoque entra com a função de deixar as empresas no nível em que se exige o 
mercado, garantindo maior disponibilidade de produto ao consumidor, com o 
menor nível de estoque possível. Estoques excessivos significam gastar dinheiro 
à toa, é assumir custo que não retorna benefício algum. 
 
 
 
 Hoje as empresas procuram a obtenção de uma vantagem competitiva em 
relação a seus concorrentes, e a oportunidade de atendê-los prontamente, no 
momento e na quantidade desejada, é grandemente facilitada com a 
administração eficaz dos estoques. 
 Definições de estoque 
 O alcance do termo estoque é muito amplo. Tradicionalmente falando 
podemos considera-lo como representativo de matérias-primas, produtos 
semiacabados, 2 componentes para montagem, sobressalentes, produtos 
acabados, materiais administrativos e suprimentos variados. 
 
http://blog.seton.com.br/lean-manufatura-enxuta.html 
 
 E em meias palavras, dizemos que seria tudo o que a empresa possui 
“guardado”, para suprir as suas necessidades. Ou por muitas vezes, materiais 
em estoque que não planejados, não analisados ou acompanhados com uma 
boa gestão, acabam não sendo suficiente para suprir tal necessidade da mesma. 
“O estoque e definido como acumulação de recursos materiais em um sistema 
de transformação. Algumas vezes estoque também e usado para descrever 
qualquer recurso armazenado. Não importa o que está sendo armazenado como 
estoque, ou onde ele está posicionado na operação, ele existira porque existe 
 
 
 
uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e demanda. ” (Slack e et 
al,1997) 
 Conforme dito pelo autor, estoque é definido por tudo aquilo que precisa 
ser armazenado ou estocado em determinados locais de uma organização, pois 
assim complementa a rotatividade da organização, tornando-a rápida e eficaz. 
Em organizações mais atípicas poderá adquirir outros significados, como 
estoque de livros, de dinheiro em banco, de professores, de consultores e assim 
por diante. Sobre este prisma pode-se definir estoque assim: 
 a. Materiais, mercadorias ou produtos acumulados para utilização posterior, de 
modo a permitir o atendimento regular das necessidades dos usuários para a 
continuidade das atividades da empresa, sendo o estoque gerado, 
consequentemente, pela impossibilidade de prever-se a demanda com exatidão; 
 
 
 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAUsMAD/gestao-estoques 
 
b. Reserva para ser utilizada em tempo oportuno. As principais funções do 
estoque são: 
a. Garantir o abastecimento de materiais a empresa, neutralizando os efeitos de: 
 
 
 
 - Demora ou atraso no fornecimento de materiais: Estando sempre atento a 
quantidade qualidade dos materiais em estoque. 
 - Sazonalidade no suprimento: Verificar o tempo que está acontecendo, as 
transformações nas matérias. 
- Riscos de dificuldade no fornecimento: Analisando o tipo de dificuldade 
encontrada. 
 b. Proporcionar economias de escala: 
 - Através Da compra ou produção em lotes econômicos; 
 - pela flexibilidade do processo produtivo; 
- pela rapidez e eficiência no atendimento ás necessidades. 
Controle de estoques 
O Controle de estoques é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e 
gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos numa, seja numa indústria ou 
no comércio. O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima, 
mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. 
 
 
http://www.sankhya.com.br/gestao-e-estrategia/5-erros-na-gestao-de-compras-e-estoque-que-
voce-precisa-evitar/ 
 
 O Controle de estoques exerce influência muito grande na rentabilidade da 
empresa. Os estoques absorvem capital que poderia estar sendo investido de 
 
 
 
outras maneiras, desviam fundos de outros usos potenciais e tem o mesmo custo 
de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa. Sendo um 
importante papel na fase administrativa, pois através desse estoque e que é 
possível saber o quanto se pode comprar o que comprar para não chegar ao 
desperdício de matérias ou até mesmo da falta de material em estoque. 
 
 
http://www.andregugliotti.com.br/ecommerce-estrategia/trabalhando-gestao-dos-estoques/ 
 
 O objetivo do controle de estoque é também financeiro, pois a manutenção 
de estoques é cara e o gerenciamento do estoque deve permitir que o capital 
investido seja minimizado. Ao mesmo tempo, não é possível para uma empresa 
trabalhar sem estoque. Portanto, um bom controle de estoque passa 
primeiramente pelo planejamento desse estoque. De forma semelhante, os 
níveis dos estoques estão sujeitos a velocidade da demanda. Se a constância 
da procura sobre o material for maior que o tempo de ressuprimento, ou estas 
providências não forem tomadas em tempo oportuno, a fim de evitar a 
interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a situação de ruptura ou de 
esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para a produção, 
manutenção, vendas etc.Hoje em dia o fornecedor ao oferecer sua mercadoria ao cliente, se 
preocupa em perguntar a quantidade X, de tal produto que está sendo 
 
 
 
comercializado. E o cliente por sua vez, afirmou que a maioria das vezes não 
informa ao fornecedor, prejudicando o próprio que acabaria recebendo uma força 
do fornecedor em relação ao controle de seu próprio estoque. 
 
 Para Viana (2002) as principais causas que exigem estoque permanente 
para o imediato atendimento do consumo interno e das vendas nas empresas 
são: 
 
 
http://www.sistemadearmazenagem.com.br/gestaoestrategicadeestoques/ 
 
a. Necessidade de continuidade operacional; 
 b. Incerteza da demanda futura ou sua variação ao longo do período de 
planejamento; 
 c. Disponibilidade imediata do material nos fornecedores e cumprimento dos 
prazos de entrega. 
 Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem 
sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na 
distribuição das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante 
na obtenção de uma vantagem competitiva duradoura. 
 
 
 
 
 
Custos 
 
 A necessidade de manter estoques acarreta uma série de custos às 
empresas. Por isso é normal ouvirmos “Estoque custa dinheiro”. Podemos 
classificar os custos de manter estoque em três categorias: custos diretamente 
proporcionais, inversamente proporcionais e independentes. O custo direto 
ocorre quando os custos crescem com o aumento da quantidade média 
estocada. O custo inverso são os custos ou fatores de custos que diminuem com 
aumento do estoque médio, isto é, quanto mais elevados os estoques médios, 
menores serão tais custos. 
 O custo independente são os que independem do estoque médio mantido 
pela empresa. Independe da quantidade estocada. 
 
 
 
http://www.aecweb.com.br/tematico/img_figuras/gerenciamento-estoque$$7587.jpg 
 
 Consumo 
 
Viana (2002) diz que consumo é a quantidade de material necessária requerida 
para o atendimento das necessidades de produção e de comercialização, 
relacionada a determinada unidade de tempo. Assim, conforme o ritmo em que 
 
 
 
se processa a utilização pode-se classificar o consumo como regular ou irregular. 
Como diz o autor, consumo é o material necessário para o atendimento das 
necessidades de produção e comercialização. 
 
 Demanda 
 
Para Viana (2002) a demanda caracteriza a intenção de consumo e tem o 
objetivo básico de fazer previsões, levando em consideração dois aspectos 
relevantes, quais sejam sua evolução histórica e seus afastamentos, que podem 
ser identificados analisando-se tipos de funções da própria demanda. Conforme 
o autor demanda e consumo andam juntos, pois, depende de a quantidade do 
consumo para poder analisar a demanda. 
 
Fundamentos da Gestão 
 
 
http://setelagoas.com.br/sete-lagoas/colunistas/vivianepimenta/21652-coluna-logistica-os-
desafios-da-gestao-de-estoques 
 
 Segundo Viana (2002) seu objetivo consiste essencialmente na busca pelo 
equilíbrio entre estoque e consumo, o que será obtido mediante as seguintes 
atribuições, regras e critérios: 
 
 
 
 a. Impedir entrada de materiais desnecessários; 
 b. Centralizar as informações para que se tenha um melhor acompanhamento 
e planejamento; 
c. Definir parâmetros de cada material; 
d. Determinar a quantidade de compra para cada material; e. Analisar e 
acompanhar a evolução do estoque na empresa; 
 f. Desenvolver e implantar uma padronização de materiais; 
g. Ativar o setor de compras; 
h. Decidir sobre a regularização de materiais 
 i. Realizar estudos frequentes para que materiais obsoletos e inservíveis sejam 
retirados do estoque. 
 
http://www.wreducacional.com.br/cursos/logistica/gestao-de-estoque 
 
Estoque é a quantidade de um determinado item para atender determinado nível 
de demanda. Motivadores da gestão de estoque: 
 a. Número crescente de SKU; 
 b. Elevado custo de oportunidade do capital, ou seja, quando se coloca dinheiro 
em determinado estoque, perde-se a oportunidade de empregar o mesmo capital 
em outro tipo de mercadoria ou situação; 
 c. Se a empresa estimula a produção acima da demanda, ela tenta empurrar 
para os setores seguintes da cadeia de suprimentos. 
 
 
 
 
SKU significa “Stock Keeping Unit”, é o item de estoque, cada tipo de mercadoria 
(caneta, celular, biscoito, etc.). Razões para manter o estoque: 
 a. Melhorar o nível de serviço; 
b. Incentivar economias na produção; 
 c. Permitir economias de escala nas compras e no transporte; 
d. Agir como proteção contra aumento de mercado; 
e. Proteger a empresa de incertezas na demanda; 
 f. Ter o que servir em situação de emergências; 
 
 
https://lehavreadministra.wordpress.com/category/compras-suprimentos/ 
 
 As vezes para baratear o insumo/produto é necessário fazer estoques 
maiores, baratear custos com transportes e produção. Há três tipos de estoques: 
a. Básico: O que há em estoque para a demanda; 
 b. Segurança: Além do básico para atender uma eventualidade; 
c. Trânsito: O conjunto de itens já comprados, mas que até chegar ao 
estabelecimento já é considerado estoque em trânsito. 
 
 
 
 Conceito de Gestão de estoque 
 Segundo Martins e Alt (quinta tiragem, 2003) ambos mestres em engenharia de 
Produção afirmam que a gestão de estoques constitui em ações que permitem 
o administrador analisar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem 
localizados, bem 7 manuseados e controlados. 
 A gestão de estoque busca garantir a máxima disponibilidade de produto, 
com o menor de estoque possível. A gestão de estoques entende que 
quantidade de estoque parada é capital parado. Ou seja, não está tendo nenhum 
retorno do investimento efetuado e, por outro lado, este capital investido poderia 
estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo qual o 
gerenciamento deve projetar níveis adequados, objetivando manter o equilíbrio 
entre estoque e consumo. 
 
https://www.emaze.com 
 
 Os níveis devem ser atualizados periodicamente para evitar problemas 
provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos 
de reposição. Baseando no que autor disse, a gestão do estoque é estritamente 
necessária em uma organização, pois ele juntamente com os demais 
departamentos é todo o funcionamento desta empresa. 
 
 
 
Através da racionalização do estoque, garantindo a máxima disponibilidade do 
produto, com o menor estoque possível. 
 Sendo a finalidade da gestão de estoque, a facilitação do seu uso diário, 
disponibilizando as informações necessárias para cada departamento e suas 
reais necessidades das mercadorias. Pois se a empresa detém um volume alto 
de estoques e não realiza esta prévia análise, as economias geradas pelas 
compras de lotes maiores podem ser coberta por custos maiores na manutenção 
destes estoques. Por fim, entendemos que a gestão de estoques é o 
planejamento do estoque, seu controle e sua retroalimentação sobre o 
planejamento. O mesmo, consiste na determinação dos valores que o estoque 
terá com o correr do tempo, bem como na determinação das datas de entrada e 
saída dos materiais do estoque e na determinação dos pontos de pedido de 
material. 
 
http://www.artsoftsistemas.com.br/blog/o-impacto-de-um-erp-no-sistema-de-gerenciamento-de-
estoque 
 
 Avaliação de estoque 
 A maioria das empresas chegam à falência por imobilizar elevadas somas de 
capital em estoques, faltando-lhes recursos financeiros para capital de giro. Uma 
 
 
 
atividade importante dentrodo conjunto da gestão de estoque é prever o valor 
do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo, comparando-o com 
o planejado, e tomar as devidas ações quando houver desvios de rota. 
Os fatores que justificam a avaliação de estoque são: 
 a) assegurar que o capital imobilizado em estoques seja o mínimo possível; 
b) assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; 
 c) garantir que a valorização do estoque reflita exatamente seu conteúdo; 
 d) o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; 
e) evitar desperdícios como obsolescência, roubos, extravios etc., portanto, 
torna-se imperiosa uma perfeita avaliação financeira do estoque para 
proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias-primas e produtos 
em estoques sob responsabilidade da empresa. 
Função da Gestão de Estoques 
 
 
https://www.linkedin.com/pulse/giro-de-estoque-curva-abc-e-sua-import%C3%A2ncia-
na-gest%C3%A3o-flavio-duarte 
 
 Uma má gestão no estoque acarretaria em inúmeros prejuízos à empresa. 
Dentre eles elevação do cancelamento de pedidos, parada de produção por falta 
de matérias, falta de espaço para armazenamento, quantidades maiores de 
estoque enquanto a produção permanece constante, e assim vai. Portanto, sua 
 
 
 
existência em meio ao planejamento do controle de estoque torna-se essencial. 
A gestão age como protetora do aumento dos preços é quem incentiva as 
economias na produção e mais, é a gestão quem protege as empresas das 
incertezas na demanda e no tempo de reabastecimento do estoque. Sendo suas 
principais funções: 
- Determinar “o que” manter em estoque; 
- Determinar quando reabastecer; 
- Determinar quanto requisitar; 
- Acionar o processo de reabastecimento; 
 - Receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos usuários; 
- Realizar saneamento do estoque. 
 
 
http://www.joaoflavio.com.br/cursos/producao/pcp/gestao-de-estoque 
 
 As possíveis variáveis da Gestão de Estoque podem direta ou 
indiretamente afetar a uma Organização. É necessário gerir as tarefas do dia-a-
dia, ou seja, o responsável dentro desta organização fica encarregado de 
controlar as possíveis necessidades dos clientes, a reposição do estoque e 
assim a saída deste determinado produto. 
 
 
 
 Para estabelecer os níveis desejados de estoques, é imprescindível ter uma 
noção em relação à previsão das vendas. Dependendo do montante que a 
empresa programa vender em um determinado período, serão determinados os 
níveis de estoque, ou seja, o que é necessário manter na empresa para 
assegurar as vendas programadas. 
 
ARMAZENAGEM 
 
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/ 
 
Armazenagem, controle e manuseio de mercadorias são componentes 
essenciais da logística. Seus custos são elevados. A seleção dos locais onde 
esse processo será feito está intimamente associada aos custos desse 
processo. 
É conveniente para as organizações alocarem grandes espaços físicos para 
armazenagem e estocagem? Sabemos que é muito difícil especificar a demanda 
com precisão, por isso, em muitos casos são necessários à utilização de grande 
espaço físico. Podemos minimizar esse espaço, fazendo com que nosso estoque 
seja o mínimo possível, reduzindo-se assim os custos totais em armazenagem. 
Os estoques podem servir como redutor dos custos de transportes, pois permite 
o uso de quantidades econômicas de transportes, ou seja, utilizando-se o 
 
 
 
máximo que o responsável pelo frete consegue lhe trazer você estaria 
economizando custos com esse serviço. 
Muitas empresas, porém, nos dias atuais, estão evitando as necessidades de 
estoques, aplicando a filosofia JUST-IN-TIME. Entretanto é muito importante que 
a demanda por produtos acabados seja conhecida com alto grau de precisão e 
com fornecedores confiáveis a fim de obter um suprimento adequado à 
demanda, caso contrário tal método não funciona. 
Caso exista a necessidade de armazenar matérias é muito importante e até 
preocupante controlar esses estoques. Os custos com armazenagem e 
manuseio de mercadorias podem absorver de 10 a 40% das despesas logísticas 
de uma firma. 
NECESSIDADES DE ESPAÇO FÍSICO 
 
 
http://www.pautapronta.com.br/2011/?p=15970 
 
As empresas necessitam de espaço físico para estocagem? Quais os motivos 
que levam as firmas a ter enormes armazéns para estocagem? Esses são 
pontos importantes a serem respondidos antes de ser feito qualquer ato 
concreto. Se as demandas forem todas conhecidas com exatidão, e as 
mercadorias puderem ser fornecidas instantaneamente, não há necessidade 
para manter espaço físico para estoque. Porém isso não costuma ocorrer com 
 
 
 
frequência por diversos motivos: demanda variável, atraso nos fornecimentos, 
marketing, etc. 
Podemos reduzir os custos de armazenagem utilizando como base quatro 
razões básicas: 
1 – REDUZIR CUSTOS DE TRANSPORTE E PRODUÇÃO – A estocagem de 
produtos, tende a reduzir custos de transporte pela compensação nos custos de 
produção e estocagem. 
 
http://www.pastobras.com.br/armazenamento.php 
2 – COORDENAÇÃO DE SUPRIMENTO E DEMANDA – Caso trabalhe-se com 
produto sazonal (ou seja, que não se pode encontrar em qualquer época do ano 
com facilidade), deve-se estocar esses produtos para venda fora da safra/época, 
com isso terá um aumento na receita considerável. 
3 – AUXILIAR PROCESSO DE PRODUÇÃO – A manufatura de certos produtos, 
como queijos e bebidas alcoólicas, precisa de um período de tempo para 
maturação. No caso de produtos taxados, segurar a mercadoria até a sua venda 
evita o pagamento de impostos antecipado. 
4 – AUXILIAR MARKETING – Para a área do marketing somos importantes à 
disponibilidade do produto para o mercado. Pela estocagem do produto próximo 
ao consumidor se tem uma entrega mais rápida e melhoria no nível de serviço, 
com isso o processo de marketing será um sucesso. 
 
 
 
LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITOS 
Estabelecido que temos necessidade por área de armazenagem devemos definir 
a localização desse espaço. Primeiro definiremos a melhor localização 
geográfica, levando-se em conta se é um local de fácil acesso, tanto para o 
fornecedor quanto para o fornecimento, se o local é ideal para ser um centro de 
distribuição, o custo para preparar o terreno, custo de produção, se essa área 
possui um potencial para expansão caso seja necessárias futuras ampliações 
das instalados, disponibilidade de mão-de-obra local para que não seja preciso 
trazer trabalhadores de outros locais, valor do local e sistema viário, verificando 
as condições das estradas, se tem muito pedágio até seu destino final. 
 
http://www.cesa.com.br/gestao.php 
Localizado o depósito, deve-se determinar o tamanho do edifício. Verificar se é 
preferível ter custos com construção ou utilizar um local alugado. Após 
construção feita levar em consideração a segurança do local e de seus estoques, 
verificar e avaliar qual tipo de produto será estocado, para assim saber quais são 
os cuidados específicos e necessários de cada material do local. 
Uma vez montado o depósito e o mesmo funcionando, utilizar sempre que 
possível à aplicação do importante princípio logístico de despachar tão longe 
quanto possível com o maior volume viável, pois, a estrutura dos fretes é tal que 
 
 
 
grandes lotes de entrega têm fretes unitários significativamente mais baixos do 
que entregas menos volumosa. 
AVALIAÇÃO DE ESTOQUE 
 
http://www.unilogica.com/wp-content/uploads/2014/03/controle-de-estoque.jpg 
 
A gestão de estoque tem como preocupação a busca constante da redução dos 
valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-loso mais baixo 
possível e dentro dos níveis de segurança financeiro e dos volumes para atender 
à demanda. Essa atividade é uma das mais importantes de uma empresa de 
manufatura, algumas chegam à falência por imobilizar elevadas somas de capital 
em estoques. Alguns fatores que justificam a avaliação de estoque são: 
assegurar que o capital imobilizado seja o mínimo possível; assegurar que 
estejam de acordo com a política da empresa; garantir que a valorização do 
estoque reflita seu conteúdo; o valor desse capital seja uma ferramenta de 
tomada de decisão; evitar desperdícios como roubos, extravio, etc. 
Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para 
proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e produtos 
 
 
 
em estoque sob responsabilidade da empresa. O valor real de estoque que 
dispomos é feito por dois processos; um por meio das fichas de controle de cada 
item de estoque, e o segundo por meio de inventário físico. No primeiro processo 
podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio, Fifo (peps) e Lifo 
(ueps). 
FIFO – O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito para ordem de 
entrada de material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que sairá, 
e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque. 
LIFO – Considera que o primeiro a sair deve ser o último que entrou em estoque, 
sempre teremos uma valorização do saldo baseada nos últimos preços. 
CUSTO MÉDIO – A avaliação por este método é muito frequente, pois seu 
procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de preços, 
eliminando as flutuações que possam ocorrer. Tem por metodologia a fixação de 
preço médio entre todas as entradas e saídas. O procedimento de baixa dos 
itens é feito normalmente pela quantidade da própria ordem de fabricação e os 
valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos. 
CURVA ABC – A Curva ABC tornou-se utilidade ampla nos mais diversos 
setores em que se necessita tomar decisões envolvendo grande volume de 
dados e a ação torna-se urgente. A Curva ABC é usada para avaliação de 
estoques, produção, vendas, salários e outros. 
Sua grande eficácia está na diferenciação dos itens de estoque com vistas a seu 
controle e, principalmente, a seu custo. A Curva ABC classifica os itens da 
empresa por grau de importância, sendo os materiais necessários para seu 
funcionamento classificados como A, os estoque e itens que são necessários, 
mas não atrapalham seu funcionamento caso faltem por um determinado 
período é considerado como B e os matérias administrativos como canetas, 
papeis, lápis entre outros são considerados como C. 
 
GESTÃO DE ESTOQUES E DE ARMAZENAGEM 
Com base na administração dos fluxos, enquanto função base da Logística, as 
atividades desta área de gestão, em seu conjunto, estão presentes em toda a 
 
 
 
cadeia de abastecimentos, da origem ao destino. Deste modo, a Administração 
Logística deve contemplar, além dos procedimentos relacionados à produção, 
armazenamento, distribuição, transporte e manutenção de estoques, a forma 
como as mesmas interferem nos demais procedimentos da empresa, garantindo 
assim o devido funcionamento da organização em todas as suas ações. 
 
 
http://brasaosistemas.com.br/blog/importancia-do-controle-eficiente-do-inventario/ 
 
O tratamento dado a cada procedimento no processo de produção exige da ação 
logística diversas considerações a respeito dos problemas que podem surgir, 
bem como das soluções que se fazem possíveis de realizar. A Logística 
Integrada busca desenvolver a concepção de que todo obstáculo à produção, 
armazenamento e distribuição pode contar com a resolução oferecida pela 
Administração Logística em algum aspecto, e que a mesma beneficia a empresa 
como um todo, fazendo com que o sucesso interno possa se refletir no âmbito 
externo, principalmente na imagem que o consumidor faz da empresa, ao 
analisar sua competência e presteza na entrega de produtos e satisfação das 
necessidades de seus clientes. Esta integração das partes interna e externa de 
uma empresa faz com que a Logística Integrada, enquanto parte da 
Administração Logística, integre a chamada Gestão Empresarial. 
 
A sincronia existente entre a demanda do consumidor e a competência da 
 
 
 
empresa em atendê-la, contando ainda com diversas realizações entre estas 
duas partes, que envolvem, por sua vez, procedimentos referentes à 
Administração Logística, sobretudo no que se refere à produção e gestão de 
materiais. Tal processo justifica ainda o uso de estoques por diversas empresas, 
visto que o Just in Time, por exemplo, dificulta o atendimento imediato de uma 
demanda crescente por parte dos consumidores, gerando ainda economias no 
transporte dos materiais necessários para a devida fabricação. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Qnk89DmFlnw 
 
Analisando-se de forma detalhada a função relacionada à gestão de estoques, 
pertencente à Administração Logística, verifica-se que sua continuidade nas 
empresas também se deve a um incentivo à economia na linha de produção 
(visto que a quantidade de materiais se relaciona diretamente com quantidade 
de produtos), à possibilidade de redução de escala nas compras e no transporte 
(visto que o estoque não precisa ser reposto constantemente), à proteção 
voltada à organização para com os aumentos de preços (no caso da elevação 
de custos, os materiais de estoque já estão adquiridos previamente) e servem 
de segurança contra contingências (falta imprevista de recursos para a 
produção). 
 
 
 
 
A gestão de estoques mantém a empresa informada de modo constante acerca 
dos materiais utilizados na produção, devido a uma associação direta do 
armazenamento com o ciclo de operações da organização. Pode-se também 
avaliar os valores dos itens mantidos em estoque, como função importante no 
contexto logístico. Os níveis de estoques, tal qual a lucratividade da empresa, 
dependem diretamente das vendas e dos níveis atingidos com as mesmas, e por 
isso há a necessidade do controle acerca dos valores, tanto os que são gastos 
com os recursos em estocagem, como os que são acumulados com o lucro 
obtido com os produtos comercializados. 
 
 
http://www.logisticananuvem.com.br/ 
 
Cabe destacar que a gestão de estoque, diante desta dinâmica relacionada à 
linha de produção, torna-se uma difícil tarefa, visto que não há como se ter 
certeza da previsão das vendas antes do estabelecimento dos níveis desejados 
de estoque. Os erros realizados em caráter de previsão podem levar à perda de 
vendas (caso os estoques sejam reduzidos) ou a custos excessivos de 
estocagem (caso sejam superestimados). 
 
Quanto à classificação dos estoques pode ser feita em relação a três tipos: 
estoque de matérias-primas, de produtos em processo de produção e de 
produtos acabados. Podem ser colocados como benefícios do estoque de 
 
 
 
matérias-primas as facilidades ao se planejar o processo produtivo, a tendência 
a se manter o melhor preço deste produto, a garantia de não escassez de 
materiais e a obtenção de descontos, no que se refere à aquisição de grandes 
quantidades com os fornecedores. 
 
No que se referem aos estoques de produtos em processo de produção e 
produtos acabados, destaca-se a flexibilidade que ambos possuem em relação 
ao processo produtivo, visto que se ocorrer qualquer interrupção nas linhas de 
produção, o procedimento necessário para a finalização dos mesmos é reduzido, 
ou praticamente nulo. Mesmo assim, para se garantir a devida eficiência na linha 
de produção, devem ser adotadas ações que garantam maior confiabilidade,para que a espera não seja uma opção em meio às atividades da empresa. O 
estoque de produtos acabados também garante a realização de atendimento 
para as vendas efetivadas, bem como os custos que diminuem em função da 
adoção na produção de procedimentos simplificados. 
 
 
https://pt.slideshare.net/muriloket/curva-abc-26949269 
 
No que se refere à denominada “Curva ABC”, a partir do gráfico apresentado 
acima, podem ser analisadas as divisões de estoques em três grupos, 
 
 
 
demonstrados graficamente com eixos de valores (que aumentam conforme o 
produto é finalizado na linha de produção) e quantidades (considerando-se a 
maioria dos casos de produção, em que a matéria-prima dá origem a volumes 
maiores de produtos acabados). 
 Os níveis relacionados à "classe A" representam a minoria de produtos 
acabados e a maioria relacionada ao material disponível; a "classe C" aponta a 
maioria da quantidade total relacionada a produtos acabados e a minoria de 
material; já a "classe B" aponta para valores e quantidades intermediários, tanto 
de produtos como de matéria-prima, relacionando-se com os períodos de 
funcionamento da linha de produção. 
 
 
http://nextecommerce.com.br/ 
 
A fim de que sejam controlados tais índices e períodos do processo de produção, 
são empregados na gestão de estoques os chamados sistemas básicos, 
relacionados a programas específicos de computador, que executam comandos 
relacionados a procedimentos logísticos. Como exemplo, tem-se o Flexible 
Manufacturing System (FMS – Sistema Flexível de Manufaturação), que coloca 
sob supervisão computadorizada as operações das máquinas de produção, 
inclusive a substituição de recursos de procedimentos voltados ao manuseio de 
matérias-primas, acessórios e os próprios estoques “classe A”. 
 
Podem ainda ser incluídas no software específico do FMS modalidades com 
 
 
 
base na estatística, voltadas ao monitoramento do controle da qualidade. 
Este sistema também é utilizado em empresas com grande variedade de peças 
de produtos acabados, com montagem em lote. Como vantagens em um 
monitoramento de estoque “classe C”, destacam-se a maior produtividade das 
máquinas, que passam a empregar 90% do tempo disponível em operações 
voltadas ao controle e manutenção dos estoques “classe A”, proporcionando 
também uma atenção maior aos consumidores, devido à flexibilidade de tempo, 
bem como a diminuição das etapas de fabricação e a consequente oferta 
diversificada de produtos. 
 
Como outro exemplo de sistema, pode ser analisado o Material Requirement 
Planning (MRP – Planejamento do Requerimento de Materiais), definido como 
um sistema que administra de forma efetiva a realização de comandos de 
produção, compras de materiais, além de ser um recurso eficaz para se 
administrar estoques, bem como a carteira de demanda dos consumidores. 
 
 
https://pt.slideshare.net/myrmonica/obteno-e-recebimento 
 
A partir da carteira de consumidores, as vendas podem ser realizadas 
semanalmente, permitindo à empresa, neste período, a emissão de novas 
ordens de produção. O sistema MRP lida com o cálculo dos lotes de compras, 
fabricação e montagem, a partir da realização de fórmulas complexas, o que 
 
 
 
possibilita a operação com diversos estoques, dentro da Curva ABC. 
 
A maior vantagem do sistema MRP é a utilização de softwares complexos, sendo 
que os mesmos permitem a obtenção de um cumprimento efetivo dos prazos de 
entrega, a partir de estoques mantidos em baixas quantidades, mesmo com a 
fabricação massiva de produtos. Os funcionários são obrigados a interagir com 
o sistema MRP de forma minuciosa, com rigorosa disciplina, porque a 
manipulação dos dados é transmitida para os computadores responsáveis 
diretamente pelo estoque e produção. Neste caso, a ausência de disciplina pode 
implicar no registro de erros na memória do sistema, prejudicando a 
administração dos saldos em estoques e das quantidades necessárias de 
produtos. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=9BCO_4o6jLs 
 
Normalmente, as fábricas são divididas em diversos setores, que administram o 
processamento sucessivo de produtos similares, a partir do uso destes sistemas 
computadorizados, recebendo os mesmos um conjunto de ordens de fabricação 
para serem cumpridas em período também pré-programado. A ideia é que, com 
o auxílio dos sistemas, todos os setores cumpram sua carga de trabalho, para 
que não haja materiais em aberto no fim do período relacionado à produção. A 
partir destas questões, verifica-se que cada setor pode ser efetivamente 
responsabilizado por uma parte do processo, confirmando-se ainda a eficácia do 
 
 
 
sistema com período fixo, que não se torna obsoleto em comparação aos 
sistemas modernos, devido às suas características, como a adoção de etapas 
curtas na linha de produção, que dinamizam a obtenção de produtos acabados. 
O sistema Optimized Production Technology (OPT – Tecnologia de Produção 
Otimizada), por sua vez, possui um desenvolvimento voltado às operações 
relacionadas ao fluxo de materiais, que pode ser aplicado a partir dos diversos 
setores da empresa. O sistema possui pressupostos básicos originados de 
formulações matemáticas, visto que dentre suas características em meio às 
ações de produção é efetivar uma ordem racional e sistematizada das 
realizações da linha de produção. Mesmo que os comandos vindos dos vários 
setores da empresa formem filas, o OPT se utiliza de coeficientes gerenciais 
para apontar o lote ótimo para cada procedimento a ser realizado para cada 
setor, incluindo aqueles em que acúmulo de processos é gerado. 
 
 
https://blog.bluesoft.com.br/2015/04/enderecamento-logistico/ 
 
Já em relação ao sistema denominado Kanban-JIT pode-se destacar o seu 
desenvolvimento em relação à otimização do transporte, enquanto procedimento 
diretamente ligado à dinamicidade com que os produtos são conduzidos aos 
consumidores, garantindo rapidez no processo de produção como um todo, 
possibilitando uma liberdade de ação no ambiente de trabalho, para que os 
colaboradores possam focar também em ações paralelas às necessidades de 
produção e estoque. 
 
 
 
 
Isto significa que o Kanban-JIT possibilita que ações afins aos procedimentos 
logísticos sejam adotadas pelos colaboradores da empresa, como criar 
diferenciais (de custo, de qualidade) para o produto no nível de compras, como 
forma de criar atrativos para a etapa final de consumo. Afinal, produção e 
distribuição são fundamentais para que o produto chegue ao consumidor, mas 
fomentar a imagem que ele possui da organização – não somente como 
competitiva no mercado contemporâneo, mas apresentando mais vantagens que 
a concorrência – pode garantir a sua fidelização. 
 
ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM: ENTENDA AS DIFERENÇAS DE UMA 
VEZ POR TODAS 
 
 
http://www.bertoliniarmazenagem.com.br 
 
Entendendo o conceito de armazenagem 
Armazenagem é um termo que deve ser aplicado para definir, em especial, o 
armazenamento de produtos prontos. Ela é fundamental nos processos 
 
 
 
logísticos que envolvem a cadeia de suprimentos. Para realizar a distribuição 
dos produtos e atender as demandas e as exigências do mercado, é preciso ter 
muita velocidade e flexibilidade nas operações. 
Os fluxos das mercadorias entre diferentes postos durante os processos 
logísticos exigem que os produtos sejam guardados por certo período. Para isso, 
então, serve a armazenagem. 
A armazenagem de produtos implica na elaboração de inventários e dos custos 
relacionados, pois certamente uma parte do capital de giro será utilizada para 
implantar e manter o sistema. Os funcionáriosenvolvidos nesse sistema devem 
ter conhecimentos sobre movimentação e transporte de mercadorias. 
 
Entendendo o conceito de estocagem 
 
 
 
https://pt.slideshare.net/homeroalvesdelima/08-aula-armazenagem-ii 
 
Os especialistas costumam definir estocagem como a guarda de matérias-
primas. Contudo, esse conceito não é suficiente para a definição de estoque: a 
verdade é que podem existir estoques de matérias-primas, produtos 
semiacabados e produtos acabados. 
 
 
 
É nessa grande possibilidade de estoques em uma mesma empresa que está o 
segredo para diferenciar os dois conceitos. 
 
Comparando armazenagem e estocagem 
 
Como se vê, há uma semelhança muito grande entre os dois conceitos, mas é 
possível encontrar algumas diferenças. Considere que armazenagem está 
relacionada à guarda dos muitos estoques de uma empresa. Portanto, para fazer 
armazenagem é preciso contar com uma estrutura física apropriada: um depósito 
— armazém — que possua paredes, divisórias, paletes, cobertura, prateleiras, 
empilhadeiras, carrinhos, computadores, scanners e outros elementos de 
informática. Veja, agora, a síntese da diferença entre os dois conceitos: 
 
Armazenagem 
 
 
https://www.linkedin.com/topic/armazenagem 
 
 Conceito mais amplo que envolve o de estocagem; 
 Dinamismo (cálculo de custos, movimentação e transporte dos itens, 
inventários); 
 Guarda temporária dos produtos até sua distribuição; 
 Relação direta com almoxarifados, centros de distribuição, ciclo operacional; 
 
 
 
 Conceito mais objetivo, relacionado principalmente com a estrutura física, ou 
seja, o armazém. 
 
Estocagem 
 
 Menor dinamismo; 
 Guarda permanente de matérias-primas e produtos; 
 Relação direta com fluxo de caixa, fornecedores, estratégias de vendas e 
marketing; 
 Conceito mais subjetivo, relacionado principalmente com os itens que são 
depositados dentro do armazém. 
 
 
http://www.starpel.com.br/armazenagem.html 
 
Sistema de armazenagem: funções e vantagens 
 
O sistema de armazenagem, devido ao seu dinamismo, é importantíssimo para 
o negócio. Ele é responsável pelo controle de diversos processos: 
 Recebimento, identificação, conferência e separação dos itens, bem como o 
seu endereçamento para o (s) estoque (s); 
 
 
 
 Estocagem; 
 Retirada dos itens do estoque (para atender pedidos); 
 Acumulação e embalagem dos itens; 
 Expedição dos pedidos; 
 Registro das operações. 
Quando bem efetuado, o sistema de armazenagem proporciona muitos 
benefícios à empresa, como a redução de custos por meio do controle de 
estoque e a distribuição dos produtos em tempo hábil. A armazenagem permite, 
entre outras coisas, separar lotes pequenos de lotes maiores, o que pode trazer 
vantagens para a sua empresa: 
 
 
http://www.pintattoos.com/2 
 
 
 Utilização do espaço; 
 Uso da mão de obra, dos equipamentos, da energia; 
 Rotatividade do (s) estoque (s); 
 Acesso e proteção dos itens; 
 Controle de perdas; 
 
 
 
 Produtividade; 
 Atendimento e serviços aos consumidores. 
 
 
http://www.canstockphoto.com/3d-removal-men-1678282.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BIBLIOGRAFIA 
 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. 3. ed. São 
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