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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE DEPARTAMENTO DE FÍSICA IEF – 102 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL B FT12 - Engenharia Química Turma: 02 Horário: 16h às 18h Gabriel Rodrigues Magalhães – 21751530 Data do experimento: 27/04/2018 UNIDADE IV CALIBRAÇÃO DE UM TERMOPAR Grupo: Lucas Lima dos Santos; Marcyelle Lima Sarquis; Júlia Nathaly Melo Maciel. Professor: Oleg Grigorievich Balev. MANAUS-AM 04/05/2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 2 2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 4 2.1. Objetivo geral: ................................................................................................................... 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 4 3.1. Materiais ............................................................................................................................ 4 3.2. Métodos ............................................................................................................................. 5 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 5 5. QUESTÕES .......................................................................................................................... 5 6. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 6 7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 8 2 1. INTRODUÇÃO Termopares são termômetros bastante utilizados, na indústria e em laboratórios de pesquisa, para medição de um a ampla faixa de temperatura de, aproximadamente, 250ºC a 1500ºC. por se basear em uma diferença de potencial, um termopar apresenta facilidade de leitura e de monitoramento de temperatura à distância e é de fácil adaptação em sistemas de controle e automação. Neste experimento, foram discutidos os princípios de funcionamento de termopares e o modo como eles são construídos e calibrados. Sabe-se que um campo elétrico pode produzir uma corrente elétrica em sólidos. Da mesma forma, variações de temperaturas também podem produzir correntes elétricas. Considere, por exemplo, um metal cujas extremidades são mantidas em temperaturas diferentes por meio de contato térmico com reservatórios de calor. Nessa situação, a densidade de elétrons livres nas duas extremidades, o que dá origem a um campo elétrico no metal; um outro campo elétrico é produzido pelo gradiente de temperatura no metal (variações de temperatura ao longo do metal); e, juntos, dão origem a uma corrente elétrica. Os efeitos causados pela interação entre correntes elétricas e as térmicas no material são chamadas de efeitos termoelétricos. O funcionamento de um termopar baseia-se em um deles, conhecido como efeito Seebeck. Para mostrar o Efeito Seebeck e o modo como medi-lo, considere dos fios metálicos (A e B), de materiais diferentes, ligados um ao outro, como representado na Figura 1. As duas junções dos fios são colocadas em contato térmico com dois reservatórios de calor, cujas temperaturas são T1 e T2. Um voltímetro é ligado entre dois pontos de um dos fios, ambos, nele à temperatura T0. Como o circuito formado pelos fios está aberto, a corrente elétrica, nele, é nula. Nessa situação, surge uma força eletromotriz nas extremidades livres, que depende do material dos fios e da variação de temperatura entre as junções. Esse fenômeno é conhecido como efeito Seebeck cuja a descrição está detalhada no apêndice F. 3 Para pequenas diferenças de temperatura entre as junções, a força eletromotriz é proporcional a essa diferença, ou seja, é dada por: ε = α (T2 − T1), (1) sendo α chamado de coeficiente Seebeck, depende do material dos fios e da temperatura. O dispositivo esquematizado na Figura 1 é a base de um termopar utilizado como termômetro. Para isso, uma das junções é colocada em contato térmico com o objeto cuja temperatura se deseja determinar, enquanto a outra é mantida em uma temperatura constante, chamada de temperatura de referência, como representado na Figura 2. Usualmente, utiliza-se a temperatura do gelo em fusão como referência. Conhecido o coeficiente de Seebeck, a temperatura do objeto pode ser determinada por meio da medição da força eletromotriz que é gerada. Figura 1: Dois fios (A e B) de materiais diferentes, ligados um ao outro para formar as junções 2 e 3. Quando as temperaturas dessas junções são diferentes, uma força eletromotriz é produzida nas extremidades 1 e 4, que estão a uma mesma temperatura T0. Figura 2: Diagrama esquemático de um termopar. 4 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral: Estudar o funcionamento da balança de corrente, determinando os parâmetros que influenciam na força sobre o balanço da balança. Aplicar os conceitos envolvidos na Força de Lorentz para calcular a indução magnética. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais • 2 pedaços de fio Constantan; • 1 pedaço de fio de cobre; • 1 ebulidor de imersão; • 1 termômetro; • 1 voltímetro; • 1 haste; • 2 grampos com isoladores; • 2 fios de conexão; • 1 recipiente com água. Figura 3: Sistema da balança de corrente, montado. 5 3.2. Métodos • Foi feito a montagem do sistema de acordo com a figura 3, a junção de referência, foi mantida a temperatura ambiente; • Mergulhou-se a junção de medida do termopar na água à temperatura ambiente. Feito isso, mediu-se, com o voltímetro, a diferença de potencial e, com o termômetro de mercúrio, a temperatura da água (T0 = 24,5ºC). • Mediu-se, logo em seguida, a diferença de potencial no termopar para diversos valores de temperatura da água. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO As mediadas experimentais foram organizadas de acordo com a tabela 1, abaixo. Tabela 1: Medidas de Temperatura e Diferença de potencial Temperatura (ºC) Diferença de Potencial (mV) (T0 + 0) = 24,5 0,0 (T0 + 5) = 29,5 0,6 (T0 + 10) = 34,5 0,7 (T0 + 15) = 39,5 0,8 (T0 + 20) = 44,5 0,9 (T0 + 25) = 49,5 1,0 (T0 + 30) = 54,5 1,1 Obs 1: Note que T0 = 24,5°C. 6 Afim de verificar se o coeficiente Seebeck para esse termopar se comporta de forma constante, construiu-se o Gráfico, abaixo. Pelo gráfico, tem-se que o coeficiente é dado por m = 0,02 e, pela tabela verifica-se que a variação de temperatura é ∆T = 5ºC. Então pela Eq. 1, pode-se verificar se é constante o coeficiente Seebeck, dado por: α = 0,02 Assim pode-se determinar a equação de calibração do termopar como sendo: ε = 0,02.(T – T0), (2) ε = 0,02.(∆T), (3)Após as manipulações algébricas, chegou-se na equação de calibração do termopar dada por ε = 0,02.(∆T). 30 40 50 60 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 T( 0 C) V (V ) Gráfico 1: Diferença de potencial em função da temperatura. 7 5. CONCLUSÃO Devido à grande utilização de termopares na indústria, faz-se necessário o conhecimento de seu funcionamento e suas propriedades. A partir dos dados analisados, obteve-se resultados, didáticos, satisfatório, os quais permitiram uma visão geral do funcionamento desse dispositivo. Pelo experimento observou-se a simplicidade das propriedades do termopar, o que permite a sua utilização em sistemas adaptados para a transformação de energia. Um ponto positivo nesse tipo de aplicação é que se trata de energia limpa, aquela que não agride o meio ambiente. 8 6. REFERÊNCIAS YOUNG, Hugh. Sears and Zemansky´s university physic. Física III / Young e Freedman; tradução Sonia Midori Yamamoto; revisão técnica Adir Moysés Luiz. – 12. ed. – São Paulo: Addison Wesley, 2008. YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz; SHIGEKIYO, Carlos. Os Alicerces da Física. Física III. – 13ª. ed. – São Paulo: Saraiva, 1999 MANUAL DE LABORATÓRIO. Física III. 3ª ed. – Manaus: UFAM, 2013, pg.13.
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