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UNIRP CUIDADO PERIODONTAL NO IDOSO Determinantes Microbiológicos • Composição da placa supragengival • Composição do biofilme subgengival Fatores predisponente locais: o Bolsas periodontais o Restaurações o Anatomia dentária o Posição dentária e apinhamento Fatores modificadores sistêmicos: o Resposta imune o Saúde sistêmica o Genética Determinantes do ambiente • Tabagismo • Medicações • Estresse • Nutrição **Amlodipino associada a crescimento gengival em um homem de 47 anos de idade com hipertensão. UNIRP Conduta Clínica 1ª Consulta • Avaliação Geral do Paciente • História Médica • História Dental • Avaliação Radiográfica Intraoral • Técnica do Paralelismo Distância de 2mm entre Crista óssea e a JCE ** Cuidado para não subestimar Padrão de Destruição óssea: Perda óssea horizontal, perda óssea angular/vertical A perda óssea interdental pode continuar vestibular e/ou lingualmente para formar um defeito circunferencial que poderia ser difícil de ser visualizado radiograficamente. CUIDADO • O exame radiográfico periapical deveria fazer parte da avaliação periodontal de cada paciente e ser acompanhado pelo registro detalhado das profundidades de bolsa, da localização da margem gengival e do sangramento à sondagem. • As radiografias periapicais frequentemente subestimam a quantidade de perda óssea periodontal e alterações precoces não são usualmente detectadas. 2ª Consulta • Higiene Oral • Sangramento à sondagem (IG - SS) • Profundidade da bolsa à sondagem (PS) • Nível Gengival (NG) • Nível de inserção clíncia (NI) • Envolvimento de furca (Furca) • Mobilidade dentária (Mob.) Sangramento à Sondagem A sonda periodontal é inserida no fundo da bolsa gengival/periodontal aplicando-se uma força leve e movendo-a suavemente ao redor da superfície do dente (raiz). Se o sangramento à sondagem é “positivo” por essa instrumentação, o sítio examinado é considerado inflamado. ***A avaliação do sangramento é a melhor documentação para o monitoramento de saúde ou inflamação dos tecidos gengivais Profundidade de Sondagem Distância em milímetros da margem gengival ao fundo do sulco/bolsa gingival. A sonda deve ser inserida paralelamente ao eixo vertical do dente e “caminhar” circunferencialmente em torno de cada superfície do dente para detectar áreas depenetração mais profundas. Nível Gengival A distância em milímetros da junção cemento–esmalte até a margem gengival. UNIRP Nível de Inserção Clínica A distância em milímetros da junção cemento–esmalte até o fundo da bolsa ou sulco gengival. Envolvimento de Furca Classe I: perda horizontal do tecido de suporte menor que 3mm; Classe II: perda horizontal do tecido de suporte maior ou igual a 3mm; Classe III: perda horizontal dos tecidos de um lado a outro da furca. Grau de Mobilidade Grau 1: mobilidade aumentada da coroa de, no máximo, 1 mm na direção horizontal; Grau 2: aumento visível da mobilidade da coroa excedendo 1 mm na direção horizontal; Grau 3: intensa mobilidade da coroa do dente, nas direções horizontal e vertical. CLASSIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES E DOENÇAS PERIODONTAIS Gengivite induzida por placa Localizada <30% Generalizada >30% UNIRP Periodontite Classificação 1999 PS≥4mm + Sangramento a sondagem Classificação de 2018 Nível de inserção detectável em >2 dentes não adjacentes Perda de inserção ≥ 3mm com PS ≥3mm é detectada em > 2 dentes não adjacentes PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL Terapia da Fase I • Controle de placa e educação do paciente: • Controle da dieta (em pacientes com cáries rampantes) • Remoção de cálculo e alisamento radicular • Correção de fatores irritantes restauradores e protéticos • Remoção de cáries e restauração (temporária ou final, dependendo se foi determinado um prognóstico definitivo para o dente e da localização da cárie) • Terapia antimicrobiana (local ou sistêmica) • Terapia de oclusão • Esplintagem e prótese provisória Avaliação da Resposta à Fase Não Cirúrgica Nova checagem: • Profundidade de sondagem e inflamação gengival • Placa e cálculo, cáries Terapia Fase II (Fase cirúrgica) • Terapia periodontal, incluindo a colocação de implantes • Terapia endodôntica Terapia Fase III (Fase restauradora) • Restaurações finais • Dispositivos protéticos fixos e removíveis • Avaliação da resposta aos procedimentos restauradores • Exame periodontal Terapia Fase IV (Fase de Manutenção) Nova checagem periódica: • Placa e cálculo • Condição gengival (bolsas, inflamação) • Oclusão, mobilidade dentária • Outras alterações patológicas IDOSOS • Em geral, a doença periodontal em idosos não é uma doença de progressão rápida, mas em muitos casos se apresenta como uma doença crônica de longa duração; UNIRP • A cura periodontal e a recidiva da doença não são influenciadas pela idade; • Os fatores a se considerar no paciente idoso são o estado de saúde clínica e mental, medicações, estado funcional e comportamentos do estilo de vida que influenciam o tratamento periodontal, o resultado ou a progressão da doença. • Pacientes mais velhos saudáveis podem ser tratados com todos os tipos de tratamento periodontal com sucesso, incluindo procedimentos cirúrgicos, e implantes dentários podem ser bem sucedidos neste grupo de pacientes.