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Aula Parto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
INTERVENÇÃO 
FISIOTERAPÊUTICA NO 
PARTO 
Profª Drª Vanessa S. Pereira Baldon
2015
 
Técnicas Intra-parto
Quando é possível acompanhar a paturiente durante o parto vaginal 
o fisioterapeuta é capaz de:
 Aliviar tensões e a dor
 Incentivar o relaxamento dos músculos do 
assoalho pélvico, minimizando ou impedindo o 
trauma perineal
 Oferecer maior conforto à parturiente
(Baracho, 2007)
 
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novela da Globo”!!!
 
Posturas Verticais
O mais conveniente 
para a equipe
E para a parturiente?
 
Posturas Verticais
Estímulo a deambulação e adoção de posturas verticais e 
confortáveis 
Ação da gravidade
Maior retorno 
venoso
Maior irrigação 
uterina
Melhor 
contratilidade 
uterina
Facilita o 
“encaixe” do bebê 
à pelve materna
 
Posturas Verticais
6
Estímulo a deambulação e adoção de posturas verticais e 
confortáveis 
(Bim et al, 2002)
 
Posturas Verticais
Estímulo a deambulação e adoção de posturas verticais e 
confortáveis 
Cócoras
Promove o aumento do canal 
do parto
É essencial o treinamento das possíveis posições 
durante o período gestacional
 
Posturas Verticais
Banqueta de Parto
 
Posturas Verticais
Bola Suíça
Melhora a percepção da tensão e 
relaxamento da musculatura do 
assoalho pélvico
 
Posturas Verticais
Participação do companheiro(a)
 
Posturas Verticais
- Mulheres em posições verticais tiveram:
 Menor tempo de trabalho de parto
 Menor necessidade de cesárea
 Menor necessidade de analgesia farmacológica
 
- Os bebês de mulheres que mantiveram posições verticais tiveram 
menor índice de internação em UTI neonatal
- 25 artigos (5218 mulheres)
 
Técnicas Respiratórias
A maioria dos estudos sugere que não existe técnica 
respiratória ideal a ser recomendada durante o trabalho de 
parto
Estímulo, desde o período gestacional, a respiração espontânea, 
diafragmática, natural e leve
Sem respiração “cachorrinho”!
 
Durante o período expulsivo: 
Puxos: esforços expulsivos
Em conjunto com a vontade de empurrar 
deve-se respirar profundamente e empurrar 
com força constante
Técnicas Respiratórias
Puxo espontâneo
Puxo dirigido
Realizado em momento inoportuno. Leva a 
realização de Manobra de Valsalva 
prolongada
Risco de fadiga precoce e 
desaceleração cardíaca fetal
 
Técnicas Respiratórias
Puxos dirigido Não permite a distensão gradual da 
musculatura do assoalho pélvico
Maior risco de laceração perineal
 
TENS
 Promove o alívio da dor pela passagem da corrente elétrica
Estímulo das fibras de grosso calibre inibe a transmissão 
de fibras responsáveis pela experiência dolorosa
(Dowswell et al, 2009)
Liberação de opioides endógenos
 
 Dois eletrodos na região de: 
 
 T8 e L1 
TENS
Inervação da região 
uterina
S1 a S4
Inervação do canal do 
parto
 Largura de pulso: 75 a 200 microsegundos
 Frequência: 50 a 150Hz
 
TENS
- Existe apenas uma evidência limitada de que o TENS auxilia na 
redução da dor durante o parto
- 17 artigos (1466 mulheres) – 13 estudos com TENS 
aplicado na região lombar
- A maioria das mulheres voltaria a utilizar esse recurso em um próximo 
parto
 
Massagem
- 4 artigos (326 mulheres) envolvendo massagem
- Mulheres que receberam massagem relataram menor 
sensação de dor durante o parto
- Mulheres relataram redução da ansiedade e 
maior satisfação com o parto
 
Efeitos da água
A água morna promove relaxamento muscular e alívio da dor
Pode ser realizado com utilização do chuveiro ou imersão
 
Efeitos da água
Parturientes que realizaram a imersão em água 
tiveram redução do 1º estágio do parto, 
percepção reduzida da dor e menor 
necessidade de anestésicos
Não foram observados malefícios ao neonato
12 estudos (3243 mulheres)
 
União de todos os profissionais
Protagonismo da Mulher
Apesar do estímulo ao protagonismo da mulher
Atualmente a decisão por uma assistência adequada ao 
parto não está nas mãos das mulheres
pela redução do número de traumas 
perineais e pela promoção do 
bem-estar da mulher e do neonato
 
Muito Obrigada!
“Tudo compensa...”
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