Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anemia Sideroblástica Prof. Karla Ribeiro Anemia Sideroblástica Falha na incorporação do Fe+2 na protoporfirina Síntese de Hb Acúmulo de Fe+2 nas mitocôndrias dos eritroblastos Sideroblastos em anel MUTAÇÃO CROMOSSOMO X Anemia Sideroblástica Estimulo à absorção intestinal de ferro: Ferro acumula-se no organismo ( hemocromatose eritopoietica) Anemia Sideroblástica Os sideroblastos em anel aparecem no aspirado de MO (> 15% de eritroblastos) Anemia Sideroblástica Corpúsculos de Pappenheimer no sangue periférico Dimorfismo eritrocitário: hipocromia/microcitose e outra macrocítica Quando suspeitar da anemia sideroblástica? • Ferro sérico • Capacidade total de ligação ao ferro (TIBC) Normal • Porcentagem de saturação da transferrina, • Ferritina sérica • Reticulocitose? Não há! Anemia Sideroblástica DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Anemias microcíticas e hipocrômicas Anemias Hemolíticas Adquiridas Não Imunes Prof. Karla Ribeiro Hemoglobinúria Paroxística Noturna • Anemia hemolítica adquirida e rara Hemólise intravascular Insuficiência medular Tendência à trombose Âncora de proteínas de membrana Mutações no gene PIG-A Biossíntese de GPI Expressão de Proteínas GPI Hemoglobinúria Paroxística Noturna • Defeito na síntese do GPI: defeito na âncora de vários antígenos de membrana, como CD55 (DAF) e CD59 (MIRL). Fator Acelerador da Degradação de Convertases do Complemento Inibidor da Lise de Membrana Proteínas anormais Células susceptíveis a LISE do Sistema Complemento X X Hemoglobinúria Paroxística Noturna Eritrócitos dos pacientes com HPN não tem expressão de CD59 Sem CD59, eritrócitos são destruídos pelo Complemento Os eritrócitos são destruídos Hemoglobinúria Paroxística Noturna • Hemoglobinúria noturna: Urina "achocolatada" • Hemossudenúria permanente Hemoglobinúria Paroxística Noturna • Teste de HAM Eritrócitos com HPN são susceptíveis a LISE pelo complemento: 37°C, pH 6,2 Células HPN sofrem LISE Células normais NÃO Explicação da ocorrência de hemoglobinúria a noite: - Durante o sono, o centro respiratório encontra-se deprimido e CO2 é retido, acidificando o meio e induzindo hemólise. ESPECIFICIDADE SENSIBILIDADE Casos de pequeno nº de células HPN Hemoglobinúria Paroxística Noturna • Citometria de Fluxo: Células CD55 e CD59 positivas Anemia Hemolítica Microangiopática • Traumatismos mecânicos nos capilares sanguíneos FRAGMENTAÇÃO DAS HEMÁCIAS • ESQUIZÓCITOS no S.P. • Aumento de: - DHL - Bilirrubina Indireta - Reticulócitos Anemia Hemolítica Microangiopática Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: SÍNDROME HELLP HELLP significa: • H- hemólise • EL- elevação das enzimas hepáticas • LP- baixa contagem de plaquetas Pacientes gestantes Hipertensão gestacional Hemólise Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA Petéquias Equimoses Epistaxe Gengivorragia Metrorragia Enzima ADMST-13 X Fator von Willebrand Não é clivado! Acúmulo de Fator vW nos capilares Ativação e agregação plaquetária Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: CIVD (Coagulação Intravascular Disseminada) DOENÇA DE BASE CITOCINAS ATIVAÇÃO DA COAGULAÇÃO FIBRINÓLISE INIBIDORES TROMBOSE MICROVASCULAR REMOÇÃO FIBRINA FORMAÇÃO DE FIBRINA Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: CIVD (Coagulação Intravascular Disseminada) Anemia Hemolítica Microangiopática • Etiologia: HIPERTENSÃO MALIGNA NECROSE FIBROIDE nas arteríolas HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA Prótese Valvar - Implante de próteses valvares: não promove cura definitiva e complicações com o componente hemodinâmico; - Turbilhonamento de sangue: Hemólise intravascular, Haptoglobina, Hemossidenúria, Reticulocitose e Anormalidades de membrana das hemácias. Prótese Valvar • Hemácias se chocam com a superfície da prótese: Presença de esquizócitos e policromasia Malária • Também conhecida por impaludismo, febre palustre, maleita, sezão; • Causada por hemoprotozoários do gênero Plasmodium; • Transmitida pela picada de mosquitos fêmeas do gênero Anopheles. • Classificação Clínica: Malária aguda – doença febril de início repentino. Malária crônica – forma mais grave resultante do parasitismo de repetição. Sem febre, anemia importante baixa parasitemia. Malária Malária • Multiplicação dos trofozoítos e rompimento das hemácias resulta em anemia hemolítica Malária Malária
Compartilhar